Da Justiça Portuguesa, claro!
Eles jogaram uma espécie de Monopólio, em que os Kartos eram os milhões do Povo Português e, na hora da verdade, arranjaram um grande advogado de defesa que para o fazer a preceito, despiu a toga de juiz. O Zé Pinóquio era um Zé Ninguém, antes de ser Primeiro Ministro, e possívelmente vai continuar a sê-lo depois de passar a tempestade. Pelo meio ficam prejuizos de muitos milhares de milhões de euros que foram provocados em empresas, como a CGD, o BPN, o BES, a Portugal Telecom e milhares de particulares que ficaram sem dinheiro, sem casa e com uma monumental dívida pública de que não são responsáveis, mas que serão chamados a pagar.
Todos encontraram em Ivo Rosa o melhor dos advogados de defesa que nos deu a impressão de ter sido escolhido (a dedo) para desmontar a acusação preparada com tanto esforço (e dispêndio de meios) pelos procuradores da república. No princípio havia apenas o juiz Carlos Alexandre no Tribunal de Instrução Criminal e, como o trabalho aumentou muito e esse juiz não era muito querido dos arguidos e seus advogados, foi necessário nomear mais um. E a escolha recaiu em Ivo Rosa, o juiz que acabou por ficar com o processo da Operação Marquês, facto que fez o Pinóquio exultar de alegria, tendo afirmado, nessa altura, que finalmente tinha um juiz a sério para tratar do seu caso.
Durante os próximos dias vai ouvir-se falar de leis que deviam ser alteradas, de enriquecimento ilícito, de prescrição de responsabilidades e toda a treta do costume que os advogados/deputados nunca deixarão passar no Parlamento. Depois voltará a calma e tudo esquecerá, como se nunca tivesse acontecido. E mais 600 milhões serão injectados no Novo Banco para tapar o buraco deixado por um dos senhores que aparece na imagem acima, sem haver quem o consiga responsabilizar por isso. O Vara e outros de que se fala menos, fizeram o mesmo na Caixa Geral de Depósitos, mas como esse banco é uma espécie de saco azul de quem está no governo, não se passa nada.
Não me vou alongar mais, pois não há jornal nem jornalista, canal de TV ou comentador que deixe de vos encher os ouvidos, durante os próximos dias e, por conseguinte, calo-me aqui e agora. Cada um que entenda o que quiser de acordo com a sua própria consciência.
A leitura do julgamento foi um filme de terror. Nunca assiti a nada parecido e o silêncio de Bruxelas deixou-me preocupado. Portugal parece que entrou num Twiligth Zone - 'a camorra socialista' tomou conta da mente dos portugueses... nunca pensei ver a minha terra/os meus compatriotas chegarem a este estado.
ResponderEliminarA festa começou na noite da detenção de Sócrates, proveniente de Paris, à chegada ao aeroporto de Lisboa. A qual foi uma decisão política, algo precipitada, que mais não foi do que um espetáculo para os jornalistas que ocorreram ao local assistitem e encherem as paginas dos jornais com a natícia.
ResponderEliminarPenso, mas sem provas não o posso confirmar de que Sócrates em troca dos favores que terá feito aos amigos da onça. Terá rebido uns largos milhões euros.
A festa ainda não acabou. Aqueles que o mandaram prender. Penso que tenha sido por vingança? Continuam à espera para poderem lançar os foquetes!
Dizem que as cadelas apressadas parem cachorros cegos.
Da Justiça Portuguesa, é o titulo do seu post.
ResponderEliminarMas que Justiça, Carlos? Aquela coisa ontem é Justiça? Uma fábula diria eu.
Abraço e saúde