O CEO interino da TAP Ramiro Sequeira viu a Comissão de Vencimentos da TAP aprovar a subida do seu salário mensal para 35 mil euros brutos por mês, que é quase o dobro do valor que auferia antes como COO a empresa, indica o Eco. A alteração tem mesmo efeitos retroativos desde meados de setembro, quando assumiu o novo papel na empresa que está em reestruturação profunda.
A aprovação acontece ao mesmo tempo que é desenhado o plano de reestruturação com despedimentos e redução de salários e o Governo terá dado mesmo aval aos novos ordenados na liderança da empresa.
Quem também teve um aumento foi o presidente do conselho de administração, Miguel Frasquilho, que subiu dos 12 mil para os 13,5 mil euros brutos mensais, e Alexandra Vieira Reis, uma nova entrada para a comissão executiva que lhe permitiu passar dos 14 mil para os 25 mil euros de salário bruto. Ramiro Sequeira fica, ainda assim, a ganhar menos do que o antecessor (não interino), já que Antonoaldo Neves recebia 45 mil euros brutos de rendimentos fixos, acrescendo ainda 14 mil euros para casa e a educação de filhos.
Só na minha família, pais filhos e netos são mais de 80 pessoas, ou seja 120 milhôezitos vinham para este lado. Cada um poderia comprar a sua casa e o seu carrito, fazer um seguro de vida (para prevenir o pior) e ficar um ano sem receber ordenado. As empresas empregadoras teriam um ano inteirinho para se remodelarem, usando o trabalho grátis dos seus empregados e o dinheiro recebido (em seu nome próprio) por conta da tal bazuca.
Seria um país diferente, a nadar em dinheiro, em que o comércio floresceria como nunca se tinha visto antes. Com uma excepção que não daria para resolver, não sobraria nada para acudir à TAP nem ao Novo Banco e a outros enforcados (empresas) que só sabem perder dinheiro. Aí, os gerentes tiram o dinheiro que não há para as suas próprias contas e deixam o buraco para ser tapado pelos pagadores de impostos. Com a desculpa que são eles quem garante o emprego, que criam a riqueza e contribuem para a subida do PIB e das exportações, continuam a fazer o mesmo, desde que o Salazar bateu as botas.
Pois é, entregar 1.500.000 euros a cada português não resolveria nada e deixaria à míngua os mamões do costume que só sobrevivem à custa da teta pública, a começar nos governantes e acabar nos autarcas que todos nós bem conhecemos. Quem pagaria a dívida e os juros da mesma que ascendem a muitos milhares de milhões?
A notícia que podem ler no topo desta publicação (que foi copiada das notícias de hoje) mostra bem o comportamento dos gestores públicos, quando cheira a dinheiro fresco. Um plano de reestruturação da TAP que prevê despedimentos de muita gente e redução de salários do «Povo Trabalhador» consegue, mesmo assim, encaixar um aumento para o dobro do salário do seu CEO (Chefe Executivo).
Se houvesse Justiça ... a bazuca devia rebentar-lhes no focinho!
Não se entende a redução dos salários para uns e o aumento para outros. Onde está a moralidade disto?
ResponderEliminarAbraço e saúde
Trabalham uns para outros terem tudo de bom. porque a mim não me faz falta vendam a TAP, façam o mesmo ao Novo Banco. Não prendam os ladrões, obriguem-nos a trabalhar, sustentados, a pão e água.
ResponderEliminarEssa da "bazuca",ainda vai dar pano para mangas...(pela negativa)!
ResponderEliminarOs abutres já se reservaram lugares cativos...e depois vai ser um fartar vilanagem !!!!!
Os Repugnantes do Norte podem injectar o dinheiro que quizerem. Enquanto durar este criminoso e corrupto regime socialista de antonio costa irá continuar tudo na mesma... Excepto o número de empregados bancários nas Ilhas Cayman.
ResponderEliminarO "Camarada" Valdemar Alves, é ganda lírico!
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