«Era muito previsível que numa fase imediatamente anterior à primeira volta das eleições presidenciais, a 27 de dezembro, houvesse um aumento da tensão e, eventualmente, alguma conflitualidade», explicou o ministro. As forças portuguesas, «naturalmente, estavam prontas».
Entretanto, chegaram à RCA trezentos militares ruandeses, e vários media internacionais falam na presença de centenas de tropas e armamento pesado vindo da Rússia - há uns anos, o Kremlin assinou um acordo militar bilateral com Bangui, a troco de acesso a recursos minerais.
O apoio não podia chegar em melhor altura. Os rebeldes já tomaram a quarta maior cidade do país, Bambari, esta sexta-feira, avançou a AFP. Saquearam esquadras, quartéis e casas, além de impedirem a passagem de uma caravana da ONU destinada à capital.
Hoje, pode ser um dia triste na RCA e na sua capital Bangui. Os rebeldes e os apoiantes de cada um dos candidatos estão prontos para dar ao gatilho e transformar aquilo num inferno. À força militar da ONU cabe manter a paz e evitar que a população sofra às mãos dos terroristas, mas não é tarefa fácil. Ao fim do dia veremos como correram as coisas e esperemos que tudo corra o melhor possível para os 180 militares portugueses envolvidos na operação.
Terra de ouro e diamantes, não falta quem queira lá mandar. Entre motivos religiosos, interesses obscuros e ódios raciais venha o diabo e escolha o menor deles para incendiar os ânimos do povo em dia de eleições O antigo presidente, François Bozizé, cuja candidatura foi recusada, será um dos que estarão prontos para lanças mais lenha para a fogueira.
Oxalá não lhes aconteça nada. Acabamos com a guerra colonial e acabamos por ir para outros guerras. Bem sei que não se compara com os muitos milhares que iam para as colónias, mas enfim.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Quanto aos 180 mercenários tugas na RCA.... sem mais comentários!!!
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