sábado, 3 de junho de 2017

A culpa é do Zé Teixeira!

Descobrir a paragem de 800 filhos da escola, ao fim de quase 30 anos de terem abandonado as fileiras da Marinha, não deve ter sido tarefa fácil. Mas a isso meteram ombros os 3 valentes (Amável + Ramos + Morujo) que se mantiveram ao leme da organização dos nossos convívios até 2012.
Nesse último convívio de 2012, acharam que era altura de passar a pasta e elegeram 3 novos elementos para dar continuidade à coisa. O líder desse "triunvirato" era o Zé Teixeira, mas nem ele nem os seus dois acólitos foram capazes de organizar o convívio de 2013. No jogo do empurra vieram ter comigo e lá me convenceram a tomar as rédeas do evento.
E foi assim que, no dia 9 de Junho de 2013, fomos parar à Quinta Nova, em Pernes, Santarém. No que toca ao convívio propriamente dito acho que ninguém se pode queixar, já no que toca às contas foi uma encrenca de todo o tamanho. Os organizadores e ajudantes - nem uns nem outros tinham feito a ponta de um corno - achavam que deviam ficar isentos do pagamento e se eu concordasse com isso tinha que pôr dinheiro do meu bolso  De modo que tive que obrigá-los a pagar a sua quota parte nos comes e bebes e ficaram putos da vida, nunca mais me falaram.
E o Zé Teixeira de lado a gozar o panorama. Ele tinha deixado tudo nas mãos dos outros, não fez absolutamente nada, mas na hora de pagar foi o primeiro a fazê-lo e não alinhou no grupo dos contestatários. Passados quatro anos, em que não houve qualquer convívio, este filho da escola deve ter sentido remorsos pelo desfecho que teve a comissão nomeada em 2012 e que levou ao fim dos convívios e ... resolveu reactivar as coisas.
De mansinho, veio ter comigo a ver o que se podia fazer, se podia contar com a minha ajuda, etc. e tal, mas que tinha que cumprir a tarefa para que foi nomeado, há 5 anos atrás. Disse-lhe que não podia contar comigo para nada, zangas já me chegaram as acontecidas em Pernes, onde no fim de todo o trabalho que tive ainda levei uma roda de ladrão.
Sinceramente, eu não acreditava que ele fosse capaz de levar por diante a sua ideia, entregando a organização do evento a uma agência de viagens que, por acaso, pertence a uma filha sua, mas o facto é que conseguiu e cá vamos nós a caminho do Camelo, em A dos Cunhados, Torres Vedras para saborear os petiscos que terá preparado para nós metermos o dente. Gabo-lhe a coragem de ter conseguido desenterrar o morto, ao fim de quatro anos. Parece que ainda conseguiu convencer cerca de 120 velhotes, tão empenados como eu, a deixar as suas casas e pôr-se a caminho de Torres Vedras para trocar uns abraços, o que de tão barrigudos (falo por mim) não é coisa fácil de conseguir.
Ah, grande Teixeira! Se ao fim do dia acabar tudo em bem, dou-te os meus parabéns!

4 comentários:

  1. Que seja um dia para ficar na memória pelas melhores razões amigo.
    Um abraço e bom fim-de-semana

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  2. Saíste tu do Norte a caminho do Sul. Para em A dos Cunhados, lá para as bandas de Torres Vedras, no Camelo encheres a barriga. Mas que rica vida é a tua. Não falhas a nenhuma com amor à camisola. Que a tua viagem seja maravilhosa. Neste pais à beira do mar. Para comeres um bom peixe grelado nem precisas do pescar?
    Tenhas um bom dia de convívio, sem reclamações do almoço!

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  3. Se encontrares por aí a minha prima Patrícia Querido, dá-lhe um abraço por mim e bom apetite.

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  4. Votos de um caloroso convívio... acho que o camarada Sequeira vive por aí.

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