Tanto vale falar do PAIGC da Guiné, como da FRELIMO de Moçambique, ou do MPLA de Angola. Enquanto não esquecerem esses nomes e a razão por que apareceram nas antigas colónias portuguesas, não serão capazes de encontrar o rumo certo para um futuro melhor.
Querem ter um partido comunista? Pois que tenham, mas não se esqueçam que há que ter, pelo menos, mais um partido que perfilhe outras ideias e lhe faça oposição. E a ideia de ter, nas bandeiras nacionais, imagens de Kalashnikov's, de catanas, enxadas ou estrelas vermelhas, também não me parece uma grande ideia. Já é tempo de se livrarem dessa tralha toda que lhes serviu de imagem durante a Guerra Colonial.
Na era da globalização e da modernização das comunicações, a primeira coisa a fazer é romper com o passado e e partir para o futuro de coração aberto. Gente velha que ainda não esqueceu os tempos do colonialismo não será capaz de endireitar o país e melhor será que comecem a pôr gente nova à frente dos destinos da Guiné. E que contem com os portugueses para os ajudar, pois ninguém está mais bem preparado para o fazer.
Entre hoje e sábado, 600 delegados do partido vão debater temas que incluem os princípios e fundamentos ideológicos do PAIGC, os estatutos do partido, o papel dos jovens e das mulheres, a corrupção no país e o melhor regime político para a Guiné-Bissau.
Esses países hoje independentes! Que antes foram colonizados por Portugal, sofrem de doença crónica. A qual não se sabe quando terá fim?
ResponderEliminarOs países em foco, após a sua independência, ficaram entregues a um poder de decisão que se mantém, que tende perpetuar-se e que, sem dúvida, desconhece o que é democracia e defesa/direitos humanos ! Tal poder derivou dos que chefiaram ou comandaram a guerrilha que se implantou e desenvolveu em acções de carácter militar, sem esquecer práticas de crueldades e terror contra inocentes que nada faziam para que fossem vítimas de crueldade irracional, movido por interesses de diversas facções que, sob influência e ajuda internacional, também puseram em prática tudo quanto é arbitrário e longe de princípios de coerência mínima . Não está em causa o direito à sua libertação e independência, que se julga justa, apenas fazer um ponto de situação vivida, mas que agora pouco importa pormenorizar . Tais independências tiveram como resultado o que consta ... e, infelizmente, para a maioria das suas populações, resultou no que se sabe - muitíssima miséria e extrema pobreza a vários níveis ; no entanto, para os tais senhores, que se apoderaram do poder, surgiu a riqueza desmedida e injustificada . Logo, bem vistas as coisas, os mesmos pretendem apoiar-se nas suas bandeiras e respectivos símbolos para justificarem a sua continuidade e razão de reinar, pelo que não surpreende o poder discricionário e sem limite, bem como a corrupção generalizada . Mesmo assim, há muito boa gente a apoiar e falar em democracia praticada nestes países, como tal se pudesse concretizar sem democratas e gente séria . Um abraço .
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