Não vos vou cansar com a história de Golias, o gigante filisteu, nem a de David, o pobre pastor que com uma pedrada na testa derrubou o inimigo. Isso já vocês devem conhecer e, em caso contrário, podem procurar na Wikipédia, a enciclopédia que tem respostas para tudo. Não quero armar-me em professor de História, nem vocês me pagam para isso.
Na actualidade, há um gigante, o Irão, que tenta por todos os meios complicar a vida ao Povo de Deus, os judeus. E há um pigmeu, Israel, que tenta, como pode e com a ajuda dos seus amigos, opôr-se a esta situação.
Olhando para a mapa acima, percebe-se a insignificância de Israel perante a enormidade do país que é o Irão. Mas tamanho nem sempre é sinónimo de poder e neste caso temos Israel que domina a alta finança ocidental, enquanto que o Irão tem apenas o petróleo que se esconde por baixo dos pés que pisam aquele enorme país. E com o petróleo condenado à extinção ou redução de consumo, para não dizer abandono a médio prazo, os países árabes já se vêem de volta ao passado e a uma vida nómada vivendo em função dos camelos, cabras e ovelhas que consigam reunir na família.
Ao ouvir Netanyahu dizer que ninguém o fará parar e só quando o último inimigo de Israel for morto ele terá sossego, fico a pensar quem será o David que poderá abater o gigante xiita e que lhe dá essa confiança. Imagino que seja um David que muda a cada 4 anos e é eleito pelo povo americano. Sem um amigo desse tamanho, talvez não tivesse coragem de abrir a boca.
Do mesmo modo, os países árabes que rodeiam Israel por todos os lados já o teriam abafado, há muito, se não fosse o medo que têm do poderio militar americano. Esta situação deverá manter-se ainda por alguns anos, enquanto o dólar americano e quem o tem em maior quantidade não encontrar um substituto. A China é uma boa hipótese, mas, de momento, depende ainda e muito do mercado e da economia americana para ter sucesso.
Uma nova ordem mundial - mas qual será, pergunta o Zé Milhazes na SIC, todas as terças e sextas feiras - irá dominar o mundo. Mas não será pelas armas, penso eu, e sim pela Economia que crie a riqueza necessária para dar esse poder ao povo, seja ele americano, russo, chinês ou indiano. O tamanho do país contará, mas também os recursos naturais que possuir e a capacidade de gerir esses valores, sem fomentar guerras com os vizinhos.
Diz-se que o mundo só acabará quando na Terra houver um só rebanho e um só pastor (palavra de Deus) o que me leva a pensar que serão precisos ainda alguns séculos para que isso seja possível. Ou seja, a minha vida, assim como a dos filhos e netos, está garantida e não preciso preocupar-me com tal assunto. O fim do mundo é todos os dias ... para quem morre!
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