... há nesta vida!
É assim que começa uma canção de que já não recordo o título nem o autor, mas pouco importa, porque não vim aqui falar de música.
As duas coisas que vou mencionar aqui, hoje, são importantes para mim, para os que são benfiquistas, como eu, e para quem ainda acredita na «Lei e Ordem» deste país.
A primeira dessas duas coisas é a vitória que o Benfica conseguiu, ontem, frente às panteras negras da Boavista. No ano passado bem nos lixaram, logo na primeira jornada, com um 3 a 0 de que as tácticas do Mister Roger Schmidt nunca recuperaram até à última jornada, entregando o título ao vizinho de Alvalade.
Pois, ontem, devolvemos-lhe a prenda mimando-os com um 3 a 0 que, espero eu, no,s ajude a voltar ao lugar que ambicionamos, o primeiro. Mas até lá chegar ainda temos muito que pedalar, mesmo que ganhemos todos os nossos jogos, ainda temos que esperar que o líder SCP caia pelo caminho umas duas vezes. E isso não vai ser pera doce, pois as lagartixas vão entusiasmadas, na frente, e já se vêem campeãs pelo segundo ano consecutivo. Logo veremos, depois do Carnaval, quem se aguentou melhor nas canetas.
A segunda coisa que me faz alguma confusão é nunca mais ter ouvido nada a respeito dos 5 fujões do Vale de Judeus. Contrariamente ao que é habitual, não temos nenhum repórter entusiasmado a investigar por conta própria o que aconteceu aos 5 habilidosos que fugiram nas ventas da guarda prisional e nem as câmaras de vigilância os denunciaram.
O normal seria que a Tânia Laranjo do CMTV, ou a Sandra Felgueiras da CNN, já estivessem em campo, já tivessem ido a Espanha, Argentina e até à Geórgia para entrevistar a família dos ditos cujos e, quiçá, conseguido uma entrevista, gravada com câmara escondida, para provar que são mais espertas que toda a PJ a quem pagamos o ordenado todos os meses, mas não justificam o que ganham.
Isso dar-lhes-ia umas boas horas de share para ajudarem a pagar as contas do patrão que andam pelas ruas da amargura. Não fossem os incêndios e as guerras de Israel e Ucrânia, talvez tivessem que pensar em licenciar alguns profissionais que estão em sub-rendimento. As greves, os professores e enfermeiros, mais as discussões do Montenegro e Pedro Nuno Xuxalista não chegam para entreter os milhares, perdão, os milhões de reformados que ligam a televisão, mal acordam e não gostam do que vêem. Ir atrás dos fugitivos dá mais pica! Lembram-se da Tânia Laranjo correr para a Murtosa, 6 meses a fio, para deslindar o caso da grávida desaparecida?
É disso que o meu povo gosta, gritava o Perestrelo nas tardes de domingo, relatando os jogos de futebol. Mal os russos meteram os pés a caminho de Kiev, já lá tínhamos o Pedro Mourinho e outros do mesmo metier para filmarem tudo que ali se passava. Acção pura e dura que cria adrenalina e faz acelerar o músculo cardíaco, é isso que vale dinheiro em televisão. Matar 500 libaneses de uma assentada já não é coisa que nos entusiasme, queremos os condenados de Vale de Judeus de regresso ao lugar a que pertencem.
Além da Tânia e da Sandra, talvez seja melhor envolver também o Hernâni da SIC que ele "pesca" mais que toda a PJ junta e enviá-los para o terreno à procura dos maus da fita!
Bom dia amigo
ResponderEliminarSó me lembro de uma canção que dizia :
Três coisas há nesta vida, saúde , dinheiro e amor
Quem tiver estas três coisas, tem que dar graças a Deus.
Já em relação aos foragidos , os repórteres não vão atrás deles com medo de levar com alguma bala e passam a ser eles a noticia.
JR
Mencionar os foragidos põe a ministra nervosa. Não convém ao sistema.
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