quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O Putin e o Netanyahu!

 


Esses passaram para segundo plano, enquanto houver incêndios para entreter os tele-espectadores! Tanto incêndio, em Portugal, neste fim de verão, fez esquecer aquilo que, há muitos meses, dava de comer às nossas televisões. Até a Guerra Fria do Nuno Rogeiro e Zé Milhazes - eles já não encontravam o que dizer - ficou esquecida na SIC, ou então sou eu que ando distraído. Andei toda a noite no zapping e não os encontrei, muito embora a culpa possa ser do Sporting, pois perdi algum tempo a ver o jogo deles com os mancos de Lille.

Mas, eu acredito, que mesmo sem falar neles, os dois continuam a fazer misérias e a matar gente todos os dias. Um com alguma razão, o outro sem razão nenhuma. Todo o mundo aguarda para saber quem vai governar a América e, por consequência, regular o que se passa no planeta Terra. Uns preferem o Trump, outros sentem-se mais seguros com a Madame Kamala, enquanto que eu não torço por nenhum dos dois e pesa-me que os americanos não tenham um candidato melhor para propor.

O Trump jura que acabará com a guerra em 24 horas. Até pode, mas a que custo? O Zelensky anda meio perdido e já não sabe em quem acreditar. Os americanos têm que esperar pelo novo presidente e os europeus estão cheios de medo de uma recessão que pode vir da Alemanha, o motor da nossa economia. A guerra terá que esperar.

Parece que não, mas o corte de relações com a Rússia estragou muitos negócios com o gigante europeu. Com o petróleo e gás vindos da Rússia a Alemanha tinha o seu problema de energia resolvido, agora até já pensam em reabrir as minas de carvão que foram encerradas em favor da ecologia, mas também em função de uma vida mais limpa, mais moderna e mais fácil, daquela que se vivia nos velhos tempos.

Eu vivo num lugar sossegado, nem a subida do mar, nem os incêndios me chegam aqui. A minha mulher nunca aprendeu a nadar, um dia, pouco depois de casar, tive que ir buscá-la a meio do rio, se demorasse uns minutos mais tinha ficado viúvo. Por vezes questiona-me sobre as notícias que falam no aquecimento global e na subida do mar. Achas que o mar pode chegar até aqui, pergunta ela, pois bem se lembra de num dos últimos temporais, o mar ter chegado até às portas da Câmara Municipal. Da porta de minha casa até à da Câmara são menos de 500 metros, mas com um desnível de 3 ou 4 metros, por isso digo-lhe para ficar sossegada, pois antes de nós meia Póvoa ficaria debaixo de água.

E como tenho o quintal cheio de árvores pergunta-me se correm o risco de pegar fogo. Não, respondo eu, só ardem pinheiros e eucaliptos e disso não temos por cá. Muitos dos fogos são devidos a actos do foro criminal, há interesses instalados que lucram com isso. Sejam as celuloses ou quem vive de apagar fogos que lucra com o negócio vai continuar a chegar fogo a tudo o que arda, portanto a polícia que abra os olhos, não é só pedir aumento!

Ah, e o Putin que se cuide, pois a Justiça pode tardar, mas não falha!

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