Propuseram-me que o assunto de hoje fosse o «Caso de Tancos», mas não sei o suficiente sobre o assunto para escrever algo que preste. As declarações prestadas pelos envolvidos no caso são pouco credíveis, uns dizem aquilo que acham que os pode beneficiar no julgamento, enquanto outros se escondem e apontam o dedo ao parceiro do lado. O João Paulino, ex-fuzileiro, como escrevem os jornalistas (eles não conhecem o nosso lema que diz "fuzileiro uma vez, fuzileiro para sempre", ou seja, não há ex-fuzileiros), terá sido o chefe de equipa dos assaltantes, mas suspeita-se que haja algum "cão-grande" por trás dele.
Ele vai ser ouvido, de novo, esta tarde e pode acontecer que haja novidades nesta história que, por enquanto parece muito enrolada. Ele é natural de Albufeira, geria um bar em Ansião, na altura do assalto aos paióis e levou o material roubado para casa da avó que suponho que mora no Ribatejo, uma vez que o material roubado apareceu num descampado, perto da Chamusca, depois de retirado de casa da avó do fuzo para apagar a pista que levava até ele.
O material roubado consta mais de explosivos que de armas, o que me faz pensar que talvez tenha sido um roubo por encomenda. Talvez houvesse alguém interessado neste tipo de material que lhes tivesse dado a ideia de ganhar uns euritos sem precisarem de suar muito a camisola. Mas, por outro lado, quem estaria interessado em granadas de gás lacrimogénio?
Outra coisa que me intriga é estar a dar-se mais importância ao teatro encenado para a recuperação do material roubado, e a implicação do Ex-Ministro da Defesa, do que ao roubo em si. O presidente Marcelo e o nosso primeiro Costa também são testemunhas no processo e eu não acredito que eles vão enterrar o seu ex-ministro. Bem podiam dizer ao juiz para deixarem o homem em paz, esquecer o teatro organizado pelas Polícias Judiciárias (Civil e Militar), em conluio com os ladrões (ou os mandantes destes) e concentrar-se no roubo em si, pois esse é o crime que interessa julgar.
De qualquer modo, o assunto importante deste dia 3 de Novembro é a reeleição do presidente Trump ou a sua substituição pelo velho e caquético Biden. As televisões de todo o mundo, incluindo a portuguesa, deslocaram para os Estados Unidos grandes equipas capazes de reportarem tudo que por lá possa acontecer de bom ou de mau. Ninguém parece capaz de adivinhar o que se vai passar, na terra do Tio Sam, de modo que o remédio é esperar por amanhã para ver se ficamos esclarecidos. Como diz o povo, o futuro a Deus pertence e eu espero que ele guie a mão dos americanos para escolherem o melhor presidente.
Grato pela atenção.
ResponderEliminarValeu,e muito,pela chamada de atenção, para o facto de não existirem EX.
Saúde e PATRIÓTICAS SAUDAÇÕES.
Uma estupida manobra política mal conduzido, como um barco no mar à deriva sem conseguir remar a bom porto. Alguém terá dito ao Paulino, para às tantas horas ir ao paiol e levar o material que viria a ser encontrado, alguns dias depois na zona da Chamusca. Cuja a ensenação do aparecimento do suposto material roubado dos paióis de Tancos. Teria como finalidade a demissão do Ministro da Defesa Nacional.Foi isso que acomteceu. Tem sido uma autentica trapalhada o julgamento dos que se deixaram envolver no suposto assalto. Porque os mais espertos, para o evitar, à hora certa não estavam no local.
ResponderEliminarCorrijo. A palavra encenação!
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