Boas Entradas, minha gente!

Adeus a 2019!

O ano de 2018 foi mau. Ao mudar de ano pedi para 2019 ser melhor que o anterior. E tive sorte, foi, de facto, melhor. A nível financeiro talvez não tenha sido, mas começo a dar pouca importância a isso. Está na altura de pedir ao ANO NOVO que venha com vontade de ser melhor que os que o antecederam. Até a nível financeiro, se não for pedir muito. Estar a pagar aos bancos para tomarem conta do nosso dinheiro, em vez de nos recompensarem com umas migalhas daquilo que ganham ao investi-lo, não me agrada muito. A Era do juro negativo devia ficar por aqui, esquecida no Ano Velho.

A maior mudança na minha vida, neste ano que está a dar as últimas, foi na saúde. Não é que me sinta pior, nada disso, mas a médica de família, cansada de não conseguir fazer regredir a minha diabetes, entregou-me aos cuidados do Hospital Central de Matosinhos que é quem superintende a Saúde da minha área residencial. E a médica do hospital aconselhou-me a consultar um nutricionista para dar uma ajuda aos remédios químicos que trago da farmácia.

Eu já sabia que um dos meus problemas era - e continua a ser - o excesso de peso. Por conta disso tenho as articulações dos joelhos e tornozelos feitas num 8 e não paro de me queixar com dores. Fui ao nutricionista e disse-lhe que precisava de encolher 30 Kgs. Não por querer ficar elegante, mas para poupar as cartilagens que ainda me restam nas pernas. Disse-me logo que tinha de pôr de lado 3 coisas, carnes vermelhas, batatas e pão. Essas 3 coisas teriam que ser esquecidas definitivamente e o resto seria fácil.

Como se pode ver na balança que aqui vos mostro, já vim dos habituais 112 Kgs até 100 Kgs. E isto foi por causa do Natal, pois na semana passada cheguei aos 97.500 Kgs. Lá para o Carnaval, espero estar nos 95 e no verão terei que rebentar com os 90 Kgs que era o meu peso de referência quando me casei. Quem fica a perder são os bichinhos, quando morrer e me enterrarem só terão ossos para lamber.

A médica do hospital disse-me que os órgãos vitais estão todos em boa forma e prontos para durar mais uns anos. E o resto? O resto há-de arranjar-se!

A título de despedida do 2019, eu tenho um desejo, preciso de trocar a minha carrinha Ford Mondeo por um carro que tenha o assento do condutor um pouco mais alto para me facilitar a entrada e saída de trás do volante. Tenho 5 mil euros de reserva para ajudar à troca, acham que chega? Se estiverem interessados, ou souberem de alguém que esteja ... que venham ter comigo !  

Estão mexendo no meu bolso!

«Os associados da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) reúnem-se esta segunda-feira para deliberar sobre o programa de ação e orçamento de 2020, na primeira assembleia-geral após a saída de Tomás Correia da presidência da mutualista. 

A Associação Mutualista Montepio Geral tem cerca de 600 mil associados e é o topo do grupo Montepio, tendo como sua principal empresa, o Banco Montepio. 

A assembleia-geral de hoje acontece na sede da mutualista, na Rua do Ouro, em Lisboa, pelas 21:00»

Virgílio Lima, o novo manda-chuva

Começo por dizer que sou sócio (dono) do Montepio e não fui convocado para esta Assembleia Geral. A menos que as regras tenham mudado, o costume era ser convocado por carta, sempre que havia assembleias ou eleições.

E continuo, dizendo que estou satisfeito por, finalmente, ver o "trafulha" do Tomás Correia pelas costas. Foram muitos casos, muitas desconfianças, muitos processos na Justiça e, como diz o povo, não há fumo sem fogo. Há apenas um pequeno senão que me deixa algumas dúvidas, é que o Virgílio era unha com carne com o Tomás Correia. Será que o homem vai continuar a influenciar a vida do Montepio através do antigo "afilhado"?

Espero bem que não, pois o Montepio tem sido o meu banco desde sempre. Cada filho meu que nasceu teve logo um mealheiro Montepio (e a respectiva conta), a empresa onde trabalhei foi das primeiras a adoptar o pagamento de salários com depósito bancário (no Montepio, claro, pois era o único que tinha uma espécie de caixa multibanco, a famosa Chave 24), fiz com eles 2 créditos à habitação, tinha lá o meu PPR e ainda tenho lá parte das minhas poupanças.

As contas da Associação não estão muito católicas, resta-me desejar que o Ano Novo traga melhorias e que o novo chefe tenha habilidade para pôr o comboio nos carris, de modo a salvaguardar as minhas parcas economias.

Venha o 2020 depressa !!!

Exageros!

Não devo ser o único a discordar do modo como se presta assistência em caso de acidente, mas não tenho encontrado nada nos jornais, televisões ou redes sociais. Na imagem acima, um homem foi atropelado e projectado contra outro carro que lhe deu o golpe fatal. O mais provável era já estar morto, ou quase, quando se imobilizou no solo.

Vejam o aparato criado para cuidar de um "morto". Autoestrada fechada durante horas, 3 veículos de socorro médico e o resto que não se vê. Havia alguma necessidade de obstruir a estrada toda e complicar a vida aos condutores que nem marcha-atrás conseguem fazer? Não. A GNR devia preocupar-se em manter o trânsito a fluir, em primeiro lugar. O INEM chegava para tratar do assunto? Claro que sim. O amontoado de ambulâncias e outros meios é só para dar visibilidade àqueles que vivem a gastar o nosso dinheiro e não fazem nada de útil. É como ver um magote de bombeiros a conversar na borda da estrada, enquanto a floresta arde em frente aos seus olhos

«No local, estiveram 23 operacionais e oito veículos dos Sapadores de Coimbra, dos bombeiros da Pampilhosa, da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica, entre os quais duas ambulâncias e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Coimbra.»

Este é um mau exemplo de como se gasta o dinheiro dos contribuintes, mas tenho visto piores ainda. A A28 passa aqui mesmo ao lado da minha casa. De um lado estão os bombeiros da Póvoa, do outro os de Vila do Conde. Quando há uma batida nos rails, mesmo sem haver feridos, avançam logo duas ambulância, de cada uma das corporações que acabam por embaraçar mais que ajudar.

O segundo caso é um pouco mais prosaico, pois acredito que nunca virá a ter qualquer uso, mas é assim que se gastam os milhões de quem pouco tem para viver. Alguém conhece a realidade do povo da Rússia que vive nas zonas mais afastadas de Moscovo? Por exemplo, aqueles que vivem na Sibéria criando renas? Escolas, hospitais, transportes públicos, isso é que era bom!

O Putin apresentou, recentemente, o Avantgard, míssil balístico que atinge a velocidade de Mach 27, qualquer coisa nunca vista, e preparado para iludir qualquer sistema de protecção anti-míssil do "inimigo". Eu só pergunto uma coisa, quantas bocas conseguiria alimentar o dinheiro gasto neste projecto que não serve para nada nem para ninguém?

O Avantgard serve apenas para avisar os norte-americanos que não devem meter-se com a Rússia, senão ... apanham !!!

Assim vai o mundo a caminho do Novo Ano de 2020 !!!

Está quase!

Faltam apenas 3 dias e cerca de 7 horas para terminar este ano de 2019. Está na altura de pensar no balanço a fazer do que aconteceu, do que foi bom, do que foi mau e do que foi irrelevante. Mas, antes disso, prefiro pensar no que aí vem, no senhor que se segue, e pedir que entre a modinho, de modo a não ficar mal na fotografia. Que daqui a 1 ano, eu não esteja aqui a reclamar que foi pior, ou muito pior, que o ano que agora está a dar as últimas.

Isto de fazer um balanço no fim de um certo ciclo, é um hábito que traz algumas vantagens, lembrar os bons momentos, mas também desvantagens, escarafunchar na ferida daquilo que correu mal. E quanto maior a desgraça, pior é a lembrança. Mas é um hábito que custa largar e amanhã ou depois farei a minha parte para manter a tradição.

O ano de 2020 será o 76º da minha conta pessoal e espero que não seja o último. O meu pai dizia que tinha saúde para chegar aos 100, nunca tomou vacina, nem comprimido e nem injecção. Era daqueles que mijava nas feridas para as desinfectar. Nunca se queixava do trabalho a mais, nem do dinheiro a menos, só lhe fazia confusão as mulheres não estarem sempre ávidas de sexo como ele estava. Aos 90 deu-lhe o abafa e entregou a alma ao criador. Talvez eu chegue a essa idade também, ou até viva mais que isso. Só não sei se isso me trará muita felicidade.

Para já, quero enfrentar o 2020 e o resto logo se verá !!!

Perdi-me na Crimeia!

Ainda estou na Crimeia, indeciso sobre qual o caminho a tomar para regressar a casa. S. Petersburgo é uma cidade linda e com uma longa história, por isso estou tentado a apanhar o comboio que sai de Sebastopol e vai até lá. Fica.me uma viagem mais comprida do que inicialmente previsto, mas posso não ter outra oportunidade na vida.

A ponte que o Putin mandou construir sai em direcção a leste (a caminho da Geórgia e Azerbeijão e está totalmente descartada, para esse lado não quero ir. Vou para norte e se calhar nem paro em Moscovo, pois do Lenine e seus amigos não tenho quaisquer saudades. De S. Petersburgo vou apanhar um voo até Copenhagen e depois venho no Sud-Express até Lisboa (para recordar os velhos tempos da emigração).

Desejem-me boa viagem !!!

Isto é Lisboa!

Eu que tenho a mania de conhecer Lisboa não fui capaz de identificar o lugar representado nesta imagem. E depois de me dizerem que é no Chiado, fiquei mais baralhado ainda. Chiado com tanta larguesa e tantos carris de eléctricos? Para mim é novidade!

A caminho de Sebastopol!

A nova ponte que liga a Rússia à Crimeia,

no estreito de Kerch, vista por baixo.

À direita, carros e à esquerda, comboio.

Vista nocturna.

Por baixo dos arcos fica

o canal para tráfego marítimo

O Sr. Putin apresentou-se na inauguração

ao volante de um camião.

Ele há cada maluco !!!

Fui de viagem!

Hoje é um dia meio esquisito em que todo o mundo está cansado das festas, ou dos excessos cometidos durante os últimos dois dias, e sem saber muito bem o que fazer para passar o tempo. Os british vão ao futebol, pois dizem que hoje é de futebol que se trata e ninguém pode pensar em mais nada. E os que não se regulam por essas regras fazem o quê? Fácil é a resposta, cada um faz o que lhe der na real gana.

Por isso mesmo, eu decidi ir de viagem. Li, em qualquer lado, que o Putin mandou construir uma ponte ferroviária a ligar a Rússia à Crimeia - a Ucrânia já reclamou, mas ele não lhes passa cartão, diz que quem manda é ele e ponto final - e resolvi ir até lá ver a obra. Devido ao isolamento da península é bom ter uma ligação moderna e rápida, o povo agradece, mas a Crimeia pertence à Ucrânia e o Putin anda a abusar. A NATO e a ONU já se quiseram meter ao meio desta contenda, mas com o Putin nada adianta. Com ele só se for a mal e aí todos se encolhem, o medo de uma guerra de consequências imprevisíveis tira a vontade a qualquer um.

Como turista, espero que não me apoquentem, é só dar uma vista de olhos e voltar para casa, pois também eu me quero ver longe desse conflito. Eles que tiveram a sorte ou azar de nascer naquele canto do mundo que se entendam. Aquilo já pertenceu aos gregos, depois aos romanos, mais recentemente aos Otomanos e até o Hitler mandou ocupar aquilo durante a II Guerra Mundial. É um sítio abrigado para marinheiros e navios e talvez encontre por lá alguém que se trate por «filho da escola» e me dê um alô.

Sebastopol, cidade autónoma, foi o destino que escolhi. Não sei se a linha férrea que desce da Rússia chega até ali, porque gostaria de regressar a casa via Moscovo e Berlim, de comboio, e só aí apanhar o avião de regresso a Portugal. Daria assim para apreciar a obra da nova ponte que de outro modo nunca conseguirei ver. Não sei quanto tempo restará ao Putin à frente dos destinos da Rússia, mas um dia virá em que terá que passar a pasta a outro. Outro que eu espero seja mais diplomata e respeitador dos direitos de países terceiros. A Ucrânia é um país independente e como tal deve ser respeitado.

Bem, deixa-me pôr a mexer antes que me prendam e mandem para a Sibéria trabalhar nas minas!

O Natal da minha infância!

A primeira grande atracção do Natal era o presépio. Barcelos é terra de olaria e, portanto, não havia dificuldade em arranjar todo o tipo de bonecada para o enfeitar condignamente. Os mais endinheirados compravam o que de melhor se fazia, os mais pobres o que podiam e iam guardando de uns anos para os outros, mesmo que faltasse um braço, uma perna, o corno da vaca, a orelha do burro, ou qualquer parte em qualquer dos bonecos.

Tinha que haver a Sagrada Família, os Reis Magos, os pastores e o rebanho de ovelhas, tudo o resto era facultativo. Ter uma banda de música, com todos os instrumentos, já era algum luxo. E um moinho, ou azenha, ou um serrador de madeira, já eram raridades.

Mas a primeira tarefa que começava antes do início da «Novena do Menino» (cerca de 10 dias antes do Natal), era correr as bouças (matas de pinheiros e eucaliptos) das redondezas e roubar um pinheirinho para enfeitar o presépio. Era preciso tomar cuidado com os lavradores que andavam sempre à coca, pois não apreciavam muito ver os pinheiritos mais bonitos desaparecerem de repente.

E de caminho trazer um cesto cheio de musgo e fetos para fazer o arranjo. Eu era o filho mais velho da casa e a mim couberam essas tarefas, desde os meus 7 anos de idade. Carregava também cestos de pedras que apanhava pelos caminhos para me ajudar a construir a "montanha", em que se inseria a gruta e pastavam as ovelhas do meu rebanho, onde não faltava o pastor de cajado em punho e o cão de guarda.

A cabana que servia de refúgio à Sagrada Família era formada à medida das imagens que me lembro de terem sido substituídas várias vezes. Quando sobravam uns tostões a minha mãe lá investia numa Nossa Senhora e num S. José novos para termos um Natal diferente. E mais dois ou três anjinhos para pendurar no pinheiro, pois não havia ainda luzinhas (vindas da China) nem bolinhas coloridas.

E era ao redor do presépio que se punham os sapatos, chinelos, ou o que cada um usasse para receber as prendas que o Menino Jesus haveria de lá deixar, durante a noite.

Era uma pobreza franciscana, mas era uma grande alegria também !!!

Feios, porcos e maus!

A obra está licenciada. Tanto quanto me foi explicado, foi licenciada com todos os pareceres positivos. Não posso deixar de achar estranho que, num local como aquele, tenha havido esses pareceres positivos. Por isso determinei um processo de averiguações”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, no Porto, quando questionado pelos jornalistas sobre a edificação contestada no concelho de Matosinhos.

Não é a minha primeira publicação com este título, mas ao olhar para a cara deste "senhor" ministro não me contive. A política está mesmo de rastos, em Portugal. Ministros com cara de badalhocos, deputados gagos e sei lá mais o quê. Assim não dá, vou mudar de nacionalidade. Há tanto lugar bonito onde posso morar e algum deve haver que não tenha no governo gente com este aspecto miserável. Será que não ganha o suficiente para comprar uma máquina de barbear? Se lhe tirassem a gravata ele passaria bem por um "sem-abrigo".

Sobre a obra que fala, é a maior vergonha que já vi na minha vida. Há ordens para demolir tudo o que está construido sobre as dunas, nomeadamente aqui na Costa Verde, onde eu moro. Como é possível a Câmara Municipal de Matosinhos ter autorizado a construção de um hotel em plena praia (a menos de 100 metros da rebentação).

Isto é que vai pr'aqui um socialismo !!!

Boas Festas!

A todos os amigos, seguidores e visitantes deste blog,

desejo aquilo que também quero para mim,

nem mais nem menos !!!

Uma coisa muito séria!

A água que bebemos, o ar que respiramos e o fogo que nos aquece são bens absolutamente necessários à sobrevivência da espécie humana e que devemos tratar com mãos de veludo e, acima de tudo, com muita inteligência.

A água falta em muitos lugares da terra e cria problemas enormes quando é demasiada, em muitos outros lugares. O fogo, uma das mais importantes descobertas dos nossos antepassados, anda fora de controlo e faz arder vastas áreas pelo mundo fora. Veja-se o caso dos incêndios da Califórnia e da Austrália. O ar que respiramos está totalmente irrespirável, em muitos lugares por esse mundo fora. Quanto maior a concentração de pessoas (e os seus automóveis) maior é o problema. Atente-se naquilo que se passa na China e na Índia, já nem com as máscaras conseguem respirar.

Nem vale a pena repetir que muitos destes problemas teriam solução se a população do mundo quisesse adoptar as medidas certas e prescindir de muitos modernismos e luxos que nos conduziram a esta situação. O petróleo e o carvão teriam que passar à história. As indústrias poluentes teriam que ser modernizadas para eliminar ou, pelo menos, reduzir muito a emissão de gases. Os transportes teriam que ser reorganizados, menos carros (de preferência nenhuns) mais cavalos e bicicletas.

Tudo isso teria um brutal impacto na vida das pessoas, a perda de muitos empregos e o regresso ao cultivo da terra como meio de subsistência. E, por tabela, o esvaziamento das cidades e o regresso ao mundo rural. Já se imaginaram a viver numa pequena casa e ter uma carroça como meio de transporte para ir até à vila mais próxima trocar batatas e cebolas por arroz e massa? Se isso for a alternativa a morrer intoxicado, talvez valha a pena.

Mas, entretanto, há coisas mais simples que podíamos ir fazendo. Já existem oleodutos e gasodutos que atravessam mares e continentes, está na hora de começar a construir «aquadutos» para levar a água dos lugares de onde sobra para onde falta. Vendo as notícias de ontem, sobre o rio Mondego e as enormes cheias que afectam toda a gente que vive entre Coimbra e a Figueira, dei comigo a pensar no tamanho da «Barragem da Aguieira» e na sua localização, quase no centro do país. Ontem estava a descarregar 2.200 metros cúbicos de água por segundo, provocando cheias de meter medo, desde Coimbra até à foz.

Se não se fizer nada para mudar o rumo das alterações climáticas, talvez não haja solução para esse problema. Mas poderíamos minorá-lo e, ao mesmo tempo, resolver o problema da falta de água no sul do país. Como? Construindo um «aquaduto» a ligar a Aguieira ao Algarve, passando pelo meio do Baixo Alentejo. É difícil? Não. Custa dinheiro? Muito.

Mas se essa for a única solução é melhor começar a reservar dinheiro para isso. Uns milhõezitos em cada ano para ir começando a obra e na próxima vez que chover muito talvez já se possa aproveitar alguma água para dar a quem faz falta. Gasta-se tanto dinheiro mal gasto (dos muitos impostos - reparem bem no significado desta palavra - que nos tiram do bolso que melhor serviria para esse propósito.

Segundo os entendidos na matéria, o Costa e o Centeno já elevaram a cobrança de impostos até aos 35% de toda a riqueza criada em Portugal. Antes da Troika - tempos do Zé Pinóquio - já era de 33% e, por muitos, considerada exagerada. Em vez de pedirmos ao governo que reduza e regresse aos 33% do PIB, vamos pedir-lhe que cative esse enorme capital para a construção desse aquaduto de que vos falei. Boa ideia? Porreiro, pá, vamos a isso que amanhã será tarde !!!

Para mais tarde recordar!

Alguns lugares vocês vão reconhecer, outros talvez não, mas em todos há água com fartura. Até se vêem cavaleiros romanos a atravessar o rio (Ponte de Lima) e laranjeiras aquáticas. Se fosse possível transportar toda esta água para onde ela faz mais falta, teríamos o Portugal ideal. Assim vivem os do norte com problemas de água a mais e os do sul com água a menos. Lá diz o velho ditado - ninguém está bem com aquilo que tem!

A Elsa e as cheias!

Rezamos a S. Pedro para que nos mande a chuva, pois Portugal está a sofrer com a estiagem prolongada. Na metade sul de Portugal só se vêem grilos a sair pelas gretas abertas pela seca nos leitos de rios, lagoas e albufeiras. De repente, o santo manda a Elsa para nos salvar e todo mundo desata a reclamar que não pode com tanta água. Porra, somos difíceis de contentar!

Há cheias, um pouco por todo o lado, mais no norte que no sul, as albufeiras começam a ficar cheias e até os espanhóis já abrem as comportas das barragens, pois tanta água também lhes causa problemas. Os nuestros hermanos são do piorio, quando a água é boa ficam com ela, quando os chateia mandam-na para Portugal, independentemente do problema que isso arrasta consigo, quer num caso quer no outro.

Quando há cheias, costumo dar um pulinho aos sítios mais próprios para gozar as vistas. Por vezes, não tenho que andar muito, pois até o rio Ave costuma pôr Vila do Conde debaixo de água. O meu rio Cávado, próximo da foz, quando há maré cheia, costuma ser um espectáculo. No rio Minho é preciso ir até Monção para ver o espectáculo das águas a arrastar tudo que lhe aparece pela frente. No rio Lima basta visitar a famosa vila que lhe roubou o nome e (com alguma sorte) ver o rio ocupar o espaço que, normalmente, é dos carros e dos peões. No Tâmega só em Chaves se vive o verdadeiro espectáculo, mas é longe demais para mim, por isso contento-me com o que vejo na TV. No Douro há cheias para todos os gostos, mas é na Régua que a coisa se torna mais emocionante.

Além de chuva, a Elsa também trouxe muito vento e nos lugares onde há muitas e velhas árvores é natural que algumas venham abaixo. A imagem acima ilustra uma notícia que fala do plano de emergência que a Câmara da Mealhada accionou para protecção da população do concelho. A mata do Buçaco é um sítio propenso à queda de árvores, porque tem muitas e velhíssimas, além de estar num ponto bastante alto e sujeito aos ventos que sopram do Atlântico.

Há uns anos atrás, levei os meus netos até à Cruz Alta (que se vê na placa de trânsito) e para os obrigar a cuidar da forma física obriguei-os a descer a pé pelo carreiro que vem até ao Buçaco. A minha mulher e deu descemos de carro e viemos preparar a mesa do almoço para quando eles chegassem. Chegaram cansados, suados e cheios de fome e quando se preparavam para meter o dente no primeiro petisco escolhido, entre os muitos que a avó lhes preparou, fomos atacados por um enxame de vespas que queriam disputar o nosso almoço. Como o meu neto mais velho é alérgico a esses bichinhos (já foi parar ao hospital várias vezes por causa deles), fomos obrigados a arrumar o farnel e continuar o picnic fechados dentro do carro.

Memórias trazidas, até mim, pelos ventos da Elsa !!! 

A caminho de Moçambique!

Dois dias depois de zarparmos de Luanda, numa manhã de Outubro de 1965, quando subimos ao convés do Niassa, notamos que o navio estava parado, em frente a este fim de mundo de areia na costa da Namíbia. Estranhamos a situação, pois deveríamos estar a navegar ao largo e não parados naquele lugar que é conhecido pela costa dos esqueletos. Imagino que o nome lhe advenha dos naufrágios que por ali acontecem e das ossadas dos náufragos que acabam por dar à praia. Perguntando aqui e ali não conseguimos qualquer informação, ninguém sabia do que se passava.

Quando não é conhecida a verdade, logo começam a aparecer teorias de todos os lados e para todos os gostos. A primeira versão que ouvi foi que tinha morrido um soldado do contingente que seguia para Moçambique e quiseram deixá-lo ali para ser enterrado, uma vez que o Niassa não tinha condições para o transportar até Lourenço Marques sem o corpo entrar em decomposição. A segunda versão contava que agentes da PIDE estavam a ser largados ali para irem investigar a possível ajuda transfronteiriça que estava a ser dada aos turras que combatiam em Angola. E a terceira falava de presos políticos que o Salazar mandara abandonar naquela costa para se ver livre deles.

Por volta do meio dia, o navio pôs as máquinas em movimento e retomámos o caminho em direcção ao Cabo da Boa Esperança e ao nosso destino final. Até hoje nunca soube o porquê daquela paragem nocturna nem ouvi ninguém referir-se a ela. É certo que as preocupações que enchiam a cabeça de cada um tinham mais a ver com a guerra que iríamos enfrentar e a possibilidade de deixar o esqueleto em África, do que entender estas questões laterais que aconteciam durante a viagem.

Ao fim de tantos anos, a cena emergiu de novo do recanto mais profundo da minha memória. Vá lá saber-se porquê !!!

O fiel amigo!

Se ainda não compraram o bacalhau para a consoada, atentem nestes pormenores que vos podem ajudar a escolher o melhor. O «Asa Branca» - sem aquelas peles pretas na barriga - tem uma melhor apresentação e é mais caro, mas no fundo é exactamente o mesmo peixe, com o mesmo sabor.

As barrigas, partes laterais mais fininhas, devem ser separadas e reservadas para outros pratos culinários, antes de pôr o bacalhau de molho, pois ao estar três dias dentro de água perde todo o sabor. E é uma pena, pois essa parte do bacalhau frita e com um molho de cebolada é um verdadeiro manjar dos deuses. 

Este é o verdadeiro bacalhau. Conhece-se pela forma do rabo - com corte a direito - e pela largura da boca, ou seja, a parte mais larga do peixe. Neste caso é um "Asa Branca", por lhe ter sido retirada a pele da barriga na altura da salga.

Este parece bacalhau, mas é apenas um primo do dito cujo. O nome por que é conhecido é "escamudo" e conhece-se pelo corte dado rabo, em V e também por não lascar como o verdadeiro bacalhau.

Este é o segundo primo do nosso querido e fiel amigo, chama-se "lingue" e muita gente o compra (e paga) como verdadeiro bacalhau que não é. Reconhece-se pela forma esguia, a largura da boca é muito menor, e pela altura dos lombos. Há quem o prefira para assar na brasa por ter mais lombo que barriga.

Remédio bom de tomar!

Se o que dizem aqui for verdade, vou transformar-me num comedor de nozes insaciável. O artigo onde fui copiar isto diz que que são 7 os benefícios de comer 7 nozes por dia e parte deles interessam-me sobremaneira. Farto-me de tomar comprimidos (e alguns bem caros, como é o caso de um anti-coagulante) para prevenir doenças que poderia tratar só a comer nozes. Ontem já comprei um saco de nozes, por 6€ que tem mais de 1 Kg, deve dar e sobrar para 15 dias de tratamento.

Vão por mim, mais vale comer nozes que engolir comprimidos !!!

1 – Prevenção do cancro da mama

Um estudo realizado na Universidade Marshall, também nos Estados Unidos, revelou que as nozes podem ajudar a prevenir o cancro da mama. Os investigadores realizaram uma experiência com roedores, na qual um grupo recebeu o equivalente a 56 gramas de nozes e o outro não consumiu uma grama sequer do alimento.

O resultado apurou que aqueles que consumiram as nozes diminuíram os riscos de desenvolvimento da doença em cerca de 50%. E mesmo os membros desse grupo de ratos que tiveram a doença, apresentaram tumores de tamanho mais reduzido, comparativamente aos bichos que não haviam consumido o fruto seco. 

2 - Perda de peso

O seu elevado teor de proteínas e fibras promove a saciedade ao organismo. Adicionalmente, os compostos anti-inflamatórios das nozes, como o ómega 3, combatem a inflamação. Problema esse que propicia o desenvolvimento da obesidade e até de doenças mentais, como a depressão.

3- Saúde dos ossos

Comer nozes diminui as taxas sanguíneas de componentes do colágenio que servem como indicativo do volume do osso. Quando os seus níveis estão baixos, tal é sinal de estabilidade e de menor perda de mineral nos ossos.

4 - Saúde cardiovascular

Os benefícios das nozes também se aplicam à saúde cardiovascular. O fruto seco contribui para a diminuição dos níveis do colesterol mau, o LDL, melhorando igualmente a qualidade do sangue, na medida em que reduz o risco de coagulação e de inflamação excessiva e melhora a função das células endoteliais, que estão presentes no interior dos vasos sanguíneos. 

5 - Ajuda na prevenção o cancro da próstata

Estudos também já comprovaram que o consumo de sete nozes por dia representa uma redução significativa do risco de desenvolvimento de cancro da próstata. 

6 - Saúde do cérebro

A noz tem propriedades nutricionais positivas para o cérebro. Por ser fonte de folato, uma vitamina do complexo B que é essencial para que o cérebro funcione adequadamente, além de atuar na capacidade cognitiva, mental e emocional. Pesquisas realizadas no Instituto de Medicina Funcional, na Flórida, nos Estados Unidos, revelaram que mais de 40% dos diagnósticos de depressão surgem pela deficiência de folato.

7- Ajuda na prevenção da diabetes

Um estudo publicado no periódico científico Journal of Nutrition concluiu que mulheres que consumiram 28 gramas de nozes duas vezes por semana diminuíram o risco de desenvolver a doença em 24%.

Barragem de Foz-Tua !

Há muito que não falo da famosa barragem que tanto deu que falar. Demorou anos, muita bronca, mas acabou por ficar pronta e já por lá passei, depois de ter enchido a albufeira. Fiquei um pouco desiludido, pois da estrada não se vê, praticamente, nada e a albufeira que esperei seria um lago enorme, nem se dá por ela. Talvez uma vista aérea dê para matar a curiosidade, mas ainda não vi nenhuma.

Lembrei-me disto, quando vi o que chovia esta manhã, aqui na Póvoa. A água era tanta que as caleiras dos telhados não a seguravam lá dentro e escorria por todos os lados. Junto à minha porta das traseiras caía uma bica que despejava litros por segundo. Espero ouvir nas notícias que as nossas barragens, pelo menos aqui no norte, já estão a 100%. Em caso de maior aflição sempre podemos mandar alguma para o sul. Quem construiu um gasoduto para trazer gás da Argélia até ao Minho, também pode fazer o mesmo para levar água do Minho até ao Algarve.

Nem sempre o que parece é !!!

Fake news, parece a Greta, mas não é!

O que está a dar é a Greta, o Boris e o Trump. O resto tem relativa importância. As 10 horas que o Costa, ontem, levou a convencer todos os ministros a aprovarem o Orçamento de Estado para 2020 são uma migalha insignificante no mundo globalizado.

O esforço dos americanos para correrem com o seu presidente (bem ou mal eleito) é que interessa ao mundo. É que por trás disso há um comércio mundial que vale triliões de dólares e que a gigantesca China quer abocanhar. Dizem os entendidos que é uma questão de tempo, mas já não demorará muito a acontecer.

A eleição do Boris, com maioria absoluta, já rendeu +/- 40 mil milhões de libras às empresas britânicas, em valorização bolsista, pela expectativa das mudanças que ele prometeu implementar. Os milionários do Reino Unido celebraram com champanhe a vitória dos conservadores, pois esperam ver a sua riqueza crescer mais um pouco. É o mundo real, os ricos a verem a sua riqueza crescer, na proporção da miséria que cresce também na casa dos pobres.

E a luta da Greta? Teve o condão de pôr a juventude a pensar em algo mais que o seu telemóvel, o Facebook, Twitter e Instagram, mas pouco mais. A cimeira realizada em Madrid não chegou a lado nenhum. Quando é preciso prescindir de algo importante para a sua economia, qualquer país vira as costas e espera que o tempo ofereça outras soluções. Talvez nunca apareçam, ou venham tarde de mais, mas quem toma as decisões já está para lá dos 50 e espera morrer antes que algo de muito grave aconteça. Por isso é importante chamar a atenção da juventude e isso a Greta conseguiu.

Soma e segue!

Mais uma jornada, mais uma vitória gorda. Goleada não se pode dizer, pois isso só a partir da meia dúzia para cima. Mas ganhar por 4 a 0 a uma equipa como o Famalicão que tanta celeuma tem dado desde a primeira jornada, é uma vitória bem saborosa. Os adversários que se arranhem e esfarrapem na perseguição ao Glorioso.

O treinador começa a ganhar confiança na equipa-base em que tem apostado e ela tem correspondido. O ataque, com Chiquinho e Vinícius, funciona bem. O meio campo com Tarabt e Gabriel também. A defesa sem o André Almeida já está estabilizada e tem funcionado bem. Quando os lesionados regressarem, talvez volte a abanar tudo, mas cá estaremos para ver e o treinador tem que aprender a lidar com isso.

De forma geral gostei do jogo, não houve grandes casos que pudessem vir estragar o espectáculo. Não gostei muito da arbitragem, mas como o resultado do jogo foi sendo favorável ao Benfica, desde cedo, deito isso para trás das costas.

O famodo RDT foi para a bancada, parece confirmar-se que foram 20 notas das grandes deitadas ao lixo, mas isso são contas de outro rosário. Parece que há um clube espanhol interessado em levá-lo, por empréstimo, já em Janeiro. Se fosse eu a decidir deixava-o ir e rezava para que a vida lhe corresse bem, de modo a possibilitar uma venda no verão.

Para terminar, um elogio para o Pizzi que tem jogado como um desalmado. Hoje foram mais dois golos e uma exibição de se lhe tirar o chapéu. Quando se diz que, estando o Pizzi bem o Benfica está bem, é a mais pura verdade e isso está à vista de todos. Que Deus o guarde assim por muito tempo!

Dar o pito ao namorado!

Manda a tradição que, nestas ocasiões, as raparigas ofereçam o pito aos rapazes seus eleitos, para que no dia 3 de Fevereiro, dedicado a S. Brás, estes retribuam a oferta com a gancha – rebuçados em forma de báculo (cajado) dos bispos.

A Língua Portuguesa é muito traiçoeira! Creio que metade da mulheres portuguesas não saberão o que é o pito e para elas a mensagem, que transcrevo acima, não terá qualquer sentido. Mas há muitas que sabem e alinham na brincadeira, fazendo com que o negócio do pito continue em alta. Ontem, dia de Santa Luzia, fez-se a festa, em Vila Real, e houve milhares de pitos que fizeram a alegria de quem os vendeu, de quem os comprou e de quem os comeu.

Gostei de saber que o pito ainda não caiu no esquecimento total !!!

Um dia especial!

Para começar, lembro que hoje é sexta-feira 13.

Há quem só veja azar neste dia, mas também há quem defenda que traz sorte a quem acredita nela. Eu sou neutro, acho que é um dia igualzinho aos outros e quem faz (atrai) a sorte ou o azar somos nós mesmos. Por isso, nada de pessimismos, levantem a cabeça e vão à luta com espírito ganhador.

O Reino Unido está em festa com o sucesso das eleições de ontem que deu uma maioria absoluta ao maluco e despenteado Boris Johnson. Let´s get brexit done, diz ele para quem o quer ouvir e, pelo que parece, a coisa vai mesmo andar para a frente. Até o Trump, do outro lado do Atlântico, deita foguetes, com o olho nos bons negócios que espera vir a fazer com o Reino Unido. Com alguma paciência, vamos esperar que tudo isso acabe e que corra pelo melhor. E se o Brexit acabar por desunir o Reino Unido, coisa que os escoceses muito festejariam, isso é lá com eles. O nosso velho tratado foi feito com a Inglaterra e assim continuará, galeses, escoceses e irlandeses não contam.

Pelo meio, os caretos de Podence - acredito que metade dos portugueses nem sabem onde fica essa terra - viraram património da humanidade, coisa de que amanhã já ninguém se lembrará mais. Com tanta coisa importante por esse mundo fora, o mar a subir e o planeta a afundar-se é caricato perder tempo a falar de caretos e caretas que há em Trás-os-Montes. Bem, eles é que sabem.

Espero que o "Tiquinho" Soares vá mesmo para a China, pois já estou farto dele e da sua maneira de jogar à bola. Ele faz-me lembrar os jagunços brasileiros que são contratados para fazer mal, seja a quem for, recebem a paga e seguem a sua vida sem quererem saber do que fica para trás. O golo que ele fez, ontem, e deu a vitória ao FCP, é objecto de falta grosseira, jogo perigosíssimo que poderia ter lesionado gravemente o guarda-redes ou o defesa, ambos embrulhados com a bola, em cima da linha de golo. Gosto que os clubes portugueses ganhem, mas que joguem bem, como fez o Braga e o Guimarães. Com este tipo de entradas, sem respeito pela integridade física dos adversários, não gosto mesmo nada.

Bom dia e divirtam-se que amanhã é sábado !!!

Ou sim ou sopas!

Chegou o grande dia! Ou talvez não! Sabe-se lá quem sairá vencedor das eleições de hoje. Pode acontecer que fique tudo na mesma ou ainda pior. O Boris fez os possíveis por convencer o povo a votar nele, até andou de porta em porta a apelar ao voto para permitir que cumpra a promessa de levar por diante o tão discutido Brexit.

Desde as 7 horas que estão a votar e diz quem viu que nunca houve tão compridas filas em frente dos locais de voto. Ainda era escuro, quando os eleitores começaram a chegar, pois do emprego ninguém está desobrigado, é votar a correr e correr para o trabalho para não ver o salário encolher no fim do mês. Não é como aqui que se vota ao domingo e, mesmo assim, metade da população fica na cama e não quer saber de votos, nem de quem ganha ou perde. Eles estão motivados, perceberam, enfim, que o assunto é de suma importância para todos e não querem que outros decidam por si.

O resultado destas eleições pode ser uma completa surpresa, pois há eleitores que pertencendo ao partido do Boris, não são a favor do Brexit. E o mesmo se passa com os trabalhistas, a começar pelo seu chefe que não é 100% contra o Brexit, eu diria até que ele também é a favor, mas por estratégia de oposição no Parlamento vota ao contrário do que pensa. E depois há os escoceses e irlandeses que, esses sim, serão muito mais afectados pela saída da União Europeia.

Só amanhã, por esta hora, se saberá quem ganhou e que seguimento terá o Brexit, do meu lado estou a torcer para que o Boris se estenda ao comprido e não consiga os 356 lugares na Câmara dos Comuns que lhe darão direito a fazer o que quer. Eu sou um fervoroso adepto de «A união faz a força» e não gostaria de ver o Reino Unido abandonar o clube. Sem ele a Europa fica mais pobre e com a vida mais difícil. E os súbditos de Sua Majestade ficam também a perder ao isolar-se na sua ilha.

Ai que fome!

Continuo fiel à dieta que o meu nutricionista estipulou. Como tantas saladas e vegetais que qualquer dia acordo a cantar à grilo. A fome é um estado de alma, não tem nada de físico, portanto basta não pensar nela que a vontade de comer vai p'ró brejo. Pelo menos é o que dizem.

Há dias, quando abordei este assunto, enumerei uma série de pratos que fazem parte das minhas preferências, mas acho que me esqueci do bacalhau. Ora não há quem dispense uma boa posta de bacalhau se cozinhada a preceito. Esta que vêem na imagem é a minha receita preferida, «Bacalhau à Narcisa» que era uma senhora de Braga que ficou famosa à custa deste prato.

A segunda receita de bacalhau que consta da minha curta lista é assado na brasa e lascado sobre uma cama de batata cozida, cebola e ovo. Alguma vez se pode comparar isto ao fast-food com que os americanos estão a encharcar o mundo inteiro? O que eles querem é vender os bois que criam naquelas imensas pradarias, onde, antigamente, pastavam os bisontes dos índios peles-vermelhas. Pobres índios que levaram com uma bala no corpo e nós somos condenados a comer hamburgers para o resto da vida. É mais uma fonte de poluição de que raramente se fala. Morte aos hamburgers, já!

Outra receita, mais portuguesa que qualquer outra, é a do bacalhau com grão. Havia um restaurante, em Lisboa, na zona da Praça da Figueira, que se chamava «João do Grão». Fui lá algumas vezes saborear este petisco. Também há quem não goste, preferem-no à Lagareiro, ou à Zé do Pipo, mas cada coisa no seu lugar. Eu ponho este prato de bacalhau em terceiro na minha lista.

E por hoje, já chega, está quase a chegar a hora do jantar e basta-me fechar os olhos e sonhar com isto, enquanto mastigo a sande de peru feita com pão integral !!!

Hoje, estou chateado!

Vejo meio mundo preocupado com os funcionários públicos. É o salário, é a reforma, são as férias, o horário de trabalho e não sei quantas coisas mais que infestam as notícias e as conversas de toda a gente. Com a apresentação do Orçamento de Estado para 2020 já perguntam se há dotação suficiente para cobrir não sei quantos milhares de funcionários que pensam (planeiam) entrar na pré-reforma, a partir dos 55 anos de idade.

E os desgraçados dos trabalhadores por conta de outrem, do sector privado, com eles ninguém se aflige? Se calhar estou enganado, preocupam-se é demais. Não deixando aumentar o salário, nem os dias de férias, nem reduzir o horário de trabalho, mas aumentar a idade para pedir a reforma.

Há algo de errado nisto, não há?

Porquê tanta preocupação com uns e tanto desprezo com os outros? De vez em quando vêm à baila os sem-abrigo, os antigos combatentes, os analfabetos que ainda vivem no Portugal profundo, sem Correios, sem Bancos, sem Centro de Saúde, mas é sol de pouca dura. Logo regressam à conversa do costume, aos milhões que são distribuídos a esmo, das cativações do ministro Centeno, ou o dinheiro gasto com os enfeites de Natal.

Isto é um autêntico circo e nós somos os palhaços !!!

Tarde piaste!

É assim a vida! Ora se começa bem e acaba mal, ou se começa aos trambolhões e acaba com um sorriso rasgado de orelha a orelha. Sem ter sido apurado na Liga dos Campeões, cumpriu os serviços mínimos e ficou na Liga Europa. O treinador do Benfica meteu água nos primeiros jogos e salvou a face, hoje, ao bater os russos por 3 a 0. Jogar na Liga Europa é mau, mas melhor que nada. Seria uma vergonha de todo o tamanho ficar de fora por completo. E há boas equipas nesta prova. Esperem só para ver o que o sorteio dita. O Ajax ou o Inter, entre outros, são equipas com história e que nos vão fazer sofrer na próxima fase da prova.

O Cervi foi, outra vez, o jogador que fez a diferença. E para não haver dúvidas foi ele que marcou o primeiro golo e abriu o caminho à nossa vitória folgada. E depois, contámos com aquela pontinha de sorte que sempre ajuda muito. O segundo golo é fruto de um penalty e o terceiro um autogolo. E jogar quase meia hora contra dez também ajudou. Mas não se pode dizer que o Benfica não tenha feito todos os possíveis para virar o jogo a seu favor.

Comparar o jogo de hoje com qualquer dos outros jogados nesta prova é impossível. Os outros foram um verdadeiro desastre, o de hoje foi um jogo à Benfica. Só faltou um golo do Vinícius para o confirmar como jogador-chave da equipa.

Todos jogaram muito bem, assim dá gosto ver!

Corno de rinoceronte!

Dez rinocerontes brancos foram assassinados por caçadores furtivos, na reserva queniana de Lewa, no condado de Neru, de acordo com uma nota partilhada pelo parque. 

O caso ocorreu na noite de sábado. Além de matarem os animais, os caçadores levaram também os seus cornos. Apesar dos esforços dos guardas, os homens acabaram por escapar.

A Greta Thunberg levantou-se para defender o Planeta Terra. Eu vou levantar-me também para defender a Língua Portuguesa que tão mal tratada é, nos dias que correm.

Rinocerontes assassinados é a última coisa que esperava ler nas notícias de hoje. Pergunto-me se será aselhice de quem redigiu a notícia, ou influência do PAN, o tal partido que defende que pessoas e animais têm que ser tratados da mesma maneira. Tratados com respeito, garantir-lhes o seu espaço, etc. e tal, eu estou de acordo, mas usar termos que só se destinam aos humanos, nem pensar.

Uma fêmea de rinoceronte fica prenha e não grávida, na hora de parir não se diz que deu à luz e se um bandido qualquer lhe deu um tiro na cabeça, para lhe serrar os cornos (que valem muito dinheiro) diz-se que foi morta, ou abatida, mas nunca assassinada.

Que Deus me livre destes assassinos da minha Língua-Mãe !!!

Por onde anda a Ana?

Cada vez que vejo a Catarina Martins aparecer na televisão, lembro-me da Ana Drago. Ela era a voz mais conhecida, se bem me lembro a única feminina, do Bloco de Esquerda de Francisco Louçã. Foi-se o Louçã, foi-se ela, morreu o Semedo e ficamos entregues à Catarina e às irmãs Mortágua. Parece-me pouco!

E a Ana, pelo que me é dado perceber, juntou-se ao Livre de Rui Soares, mas em vez de ser ela a botar faladura no Parlamento, deram à gaga Joacine esse privilégio. Cambada de trengos! Assim não vão a lado nenhum e eu fiquei privado da minha política de eleição. Tenho que escrever ao Rui e apresentar a minha reclamação, quero a Ana de volta!

Toma e embrulha!

Candeia que vai à frente alumia duas vezes !!!
E mai nada !

Quase verdade ou quase mentira!

Um copo com a metade preenchida com água diz-se:

1 - Um copo meio cheio.

2 - Um copo meio vazio

Tanto vale, assim ou assado, vai dar no mesmo.

Uma verdade distorcida passa a ser uma mentira, ou uma mentira bem disfarçada passa a ser uma verdade? Não, nem pensar!

Vem isto a propósito da notícia que eu, há alguns dias, ajudei a espalhar pela net, garantindo que há um carro que anda com água salgada, não polui e não sei quantas mais coisas boas. Hoje, há outra notícia que vem "tentar" esclarecer a situação, dizendo que não é bem assim, mas quase. Que o carro existe, que é eléctrico e usa electricidade produzida a partir de água, que essa água é saturada de sais, são verdades confirmadas. Mas ..., o eterno mas que põe tudo em dúvida nas nossas vidas, o sal não é um sal comum, mas sim um sal metálico próprio para armazenar energia.

Assim, o termo «água salgada» tende a enganar as pessoas que pensavam ser suficiente trazer um balde de água do mar, cada vez que vão à praia e teriam milhares de quilómetros garantidos só com esse pequeno esforço. Mas isso faz com que a notícia seja falsa? Não, falsa não é, mas também não é verdade. E aqui, como na história do copo maio cheio, cada um pode inclinar-se para o lado que lhe der mais jeito.

A verdade, verdadinha, é que os estudos continuam e os resultados conseguidos até agora são animadores. As pilhas construídas nesta base são mais eficientes e menos poluentes que as de iões de lítio, mas o estudo ainda está longe do fim. Podem surgir inconvenientes de outra natureza e há sempre que contar com os interesses instalados que podem fazer abortar este projecto, como aconteceu com os motores Pachancho, em meados do século passado.

Haja esperança, o futuro só pode ser melhor que o presente!

O pitrol é rei incontestado!

Bem pode a Greta esfarrapar-se a lutar pelo clima, porque o negócio do petróleo dá de comer a milhões de pessoas pelo mundo fora e só em face de monumentais desastres as pessoas concordarão em abandonar a sua exploração e comercialização. Já para não falar dos muitos milhões de automóveis que precisam dele para continuar a mexer-se. E das fábricas que os produzem, aos milhares por dia, que são a única fonte de rendimento de muitas famílias.

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A Saudi-Aramco, primeira da lista acima, foi a maior entrada em Bolsa de todos os tempos. Como por acaso, esta é a mesma empresa que está a construir um empório de gás e petróleo, no norte de Moçambique. Com a miséria que grassa nesta antiga colónia portuguesa, haverá alguém capaz de lá ir e obrigá-los a parar a exploração? Não acredito. Só dentro de dois ou três anos vão ver a cor do dinheiro que a Aramco lhes vai pagar pela licença de exploração, mas já estão a viver a crédito, à conta desse negócio.

A lista acima refere-se às mais valiosas entradas em Bolsa. Vejam bem quem são os donos da riqueza no mundo. A primeira empresa europeia a aparecer na lista, a italiana ENEL,é a última desta lista de 10. Com o rei do petróleo em primeiro lugar e a Alibaba em segundo, até parece piada!

Pois é, cada um vive com o que tem e a Greta nunca encontrará um meio de alterar essa realidade. Os americanos são quem mais lucra com o negócio, compram em bruto, refinam e vendem ao preço que querem. Mas há países pobres, como Angola, Venezuela, Nigéria e, agora, também Moçambique que não têm outra riqueza para além dos combustíveis fósseis, petróleo, gás e carvão. Se lhes tirarem isso vão viver de quê?

Perguntem à Greta !!!