segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mais uma que devemos ...!

... à dupla PSD e CDS. Ás pressas decidiram a privatização dos CTT e agora, quase falidos, vamos ser obrigados a comprá-los para salvar o serviço e salvar a empresa que os explora da falência. Só espero que o negócio seja feito como deve ser, ou seja, que comprem uma boa fatia do capital (qualquer coisa perto de 50%) por metade do dinheiro que receberam pela concessão. Nos negócios é assim, tem que aproveitar-se o momento de fraqueza do parceiro para se fazer um bom negócio. Se não for assim, será um roubo aos portugueses que entrará a débito na conta deste governo.

Com este carteiro o seu correio chega sempre a tempo!

Um grupo de trabalhadores dos CTT lançou, este domingo, uma petição a pedir a participação do Estado no capital social da empresa privada, com o objetivo de defender o Serviço Universal Público. A recolha de assinaturas decorre até 31 de dezembro. 
Samuel Vieira, funcionário dos CTT, adiantou à Lusa que o objetivo da ação é recolher o máximo de assinaturas, manuais e através da Internet, até ao final deste ano, para depois entregar o documento no início de 2019 na Assembleia da República. 
A petição visa requerer que sejam “desenvolvidas todas as diligências necessárias ao imprescindível e urgente processo de participação qualificada do Estado Português no capital social dos CTT — Correios de Portugal, que permita uma intervenção estratégica do Estado num serviço de interesse público essencial, para garantir uma gestão focada no caminho da modernização da marca do Grupo CTT e da sua sustentabilidade responsável”

1 comentário:

  1. É assim meu amigo ... Como várias vezes tenho afirmado, não me identifico com esta rapaziada que compõem cúpulas partidárias ou que gravitam à sua volta para conseguir o bem-bom e, ainda, os que acreditam em teorias de mal-feitores . Ser-se apartidário e pensar pela nossa cabeça é um estado de alma e de consciência que tranquiliza e permite observar/optar desapaixonadamente ou, pelo menos, contribuir para o mal menor . Quando vejo manifestações verbais e outras, como saudosistas do passado se tratasse, a defender quem não se recomenda e a cilindrar outros que parecem menos maus, fico estupefacto e a pensar na sorte da canalha que só pensa no empobrecimento e destruição do bem comum, tudo em nome do progresso atribuído à iniciativa privada, quando se sabe que é pura e simplesmente a pensarem em si e nos seus, sem esquecer autênticos assaltos às economias de quem trabalha ou trabalhou honestamente ! Na realidade, também sou dos que acredita e defende a iniciativa privada, uma vez que a ela se deve muito do desenvolvimento e engrandecimento do País, isto sem descorar o que é indispensável e estratégico para a comunidade em geral . Os Correios de Portugal são um dos exemplos do mal que estes vendedores da Pátria têm consumado, veja-se o que fizeram recentemente com a distribuição de dividendos pelos seus accionistas, autêntica descapitalização e que tanta polémica causou, mas também podíamos falar de grandes empresas lucrativas, vendidas à pressa e ao desbarato, isto para não mencionar outras estratégicas e de interesse público que escaparam por pouco, não fosse a corrida que levaram tais autores . Curiosamente, quanto às empresas problemáticas, sob o ponto de vista económico, não se preocuparam em recuperá-las, deixaram-nas à sua sorte, dado não haver interessados na respectiva aquisição ; pois é, o que lhes interessa é a ganância do lucro e nada mais . Estes ultra-liberais incompetentes e desonestos, onde se acoitaram caciques mal formados, alguns ricos e os que pensam que o são, corruptos e outros vigaristas, não desarmam e tentam a todo o custo fazer das suas ; lamentavelmente, vão contando/beneficiando da santa compreensão e ideologia barata de bem intencionados que, provavelmente, muitos deles, se esqueceram do seu passado e daquele de quem descenderam ! Ainda, sobre o destino dos Correios, possivelmente, vão seguir passos idênticos aos que se verificaram com alguns bancos da nossa praça, dado que fiés servidores, na sua grande maioria, pertencentes ao PSD e CDS se encarregaram das ruínas económicas que se conhecem e que se reflectiram em sacrifícios impostos àqueles que em nada contribuíram para tal . Bom, com isto não estou a dizer que a " esquerda " que temos merece total confiança, uma vez que também se torna necessário analisar as suas práticas e promessas irrealistas ; contudo, muito sinceramente, com a esta " direita " não se chega a conforto desejado, pelo menos para os mais carenciados . Um abraço .

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