quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Exéquias fúnebres!


Uma Companhia de Fuzileiros com clarim e requinta formou para prestar a última homenagem a um marinheiro que vai a enterrar.
Não foi em Sines, nem foi em honra do Valter, mas podia ter sido.
Coitado do meu amigo Valter, a vida foi madrasta com ele nos últimos anos. Ainda bem que morreu, assim acabaram os seus sofrimentos. Sozinho, doente  e dependente da ajuda de terceiros é uma situação que não desejo a ninguém. Com a chegada da morte o Valter livrou-se dessa triste situação.
Cumpriu-se o destino!

2 comentários:

  1. Verdade amigo. Quando ficamos dependentes dos outros a vida torna-se um martírio.
    Abraço

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  2. Adivinhar o destino é algo impossível e o camarada Valter não foi execepção… Quantos ricaços não dariam para terem tido uma vida cheia de mulheres-boas como parece ter sido o caso do Valter, em vez de perderem tempo a fazer dinheiro. Afinal de contas morrer em lençois de linho ou num campo de batalha a morte é sempre lixada.

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