segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Boas Entradas!


O velho já não conta, esqueçam-no!
Daqui a 2 horas e alguns minutos já teremos o pessoal das terras mais a oriente e deitar foguetes e a festejar a chegada do ANO NOVO. Preparem-se também, pois o temlpo voa e o relógio não pára.
Entrem com o pé direito, ou esquerdo, ou aquele que vos der mais jeito, mas entrem decididos a fazer aquilo que não puderam ou não tiveram coragem de fazer em 2018. Dos fracos não reza a História!
Boas Entradas!!!

domingo, 30 de dezembro de 2018

Prioridades!


Cada um tem as suas.
As pessoas procuram sempre melhorar a sua vida. Para as pessoas comuns, 2 ou 3% de aumento no salário ou na pensão é o melhor que podem esperar e contentam-se com isso.
Os políticos têm como prioridade ganhar mais votos, manter-se no poder e orientar a sua vida particular a partir daí (a vida pública só lhes interessa na medida em que ajude a outra a melhorar).
Os países também têm as suas prioridades, senão veja-se o esforço que faz o Putin para provar que a sua Rússia está na frente, em questão de armamento, e que não tem medo de ninguém. E a China? Essa que é dona das dívidas dos outros países, tem muitos milhares de milhões de habitantes e muito terreno por onde crescer, está convencida que ninguém pode com ela.
E os Estados Unidos? Oh, esses são os maiores, têm a máquina de imprimir notas de dólar, a economia mais bem oleada do mundo e lutam para não ceder o su lugar aos chineses, coisa que está quase a acontecer.
E os outros, países, homens, mulheres, novos e velhos que têm eles como prioridade? Todos têm uma, embora poucos tenham possibilidades de a ver concretizada. E morrer, será prioridade para alguém? Infelizmente sim, senão não estaria em cima da mesa o assunto eutanásia.
Estes pensamentos atravessaram a minha mente, quando ouvi dizer (a um comentador político qualquer) que a prioridade do recém-eleito presidente do Brasil era garantir o uso e porte de arma a todos os brasileiros que não tenham antecedentes criminais.
Tenho ouvido muitos governantes afirmar que querem para os seus governados melhor saúde, melhor educação, melhores condições de vida ou de trabalho, mas por ter o direito de andar com uma pistola a incomodar debaixo do sovaco é coisa nova para mim. Todos os bandalhos do Brasil - e são muitos - já têm arma, ao darem uma ao resto da população vão dar início a um tiroteio que vai ouvir-se nos quatro cantos do mundo.
Nos Estados Unidos é defendido com unhas e dentes o direito à posse de armas por uma questão de economia. O fabrico e comercialização de armas é uma boa fonte de rendimento e a perda eventual de umas centenas de vidas humanas por ano é coisa de pouca monta. Pelo menos assim parece, senão já teriam legislado para alterar esse estado de coisas.
Bom dia! E venha o Ano Novo que este está a cair de podre!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Efeitos do Krakatoa!


O vulcão que na Indonésia atira cinzas para o alto parece afectar a qualidade do jogo do Benfica que, hoje, na Vila das Aves não podia ser mais cinzento. Depois de uma vitória retumbante sobre o Braga, os adeptos esperariam muito mais do que aquilo que viram no jogo de hoje. A sorte do jogo fez com que o resultado ficasse em 1 a 1, mas podia ser diferente e considerando a aselhice do Benfica bem podiam ter perdido o jogo, pois as oportunidades para os rapazes do norte foram mais que muitas.
Por agora, interessa apenas referir que conseguimos garantir o acesso às meias-finais da Taça da Liga e para não bater muito em mim próprio prefiro ficar por aqui e não acrescentar mais nada, esperando que o azar não dure para sempre. Melhores dias virão, tenho que acreditar nisso.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cidadão Nº 02.665.887 !

Quis saber porque me calhou este número e não outro qualquer. Quando obtive o meu primeiro «Bilhete de Identidade», em 1955, foi para poder apresentar-me a exame da 4ª Classe. Até aí o meu documento de identidade - rabiscado pelo merceeiro da freguesia onde nasci - era a «Cédula Pessoal», onde constava a minha filiação, local de nascimento e até a conta devidamente descriminada do custo do registo do meu nascimento.
Como a renovação do "Bilhete" era obrigatória, devo tê-lo feito em 1960, ano em que me apresentei a exame do então 5º Ano do Liceu. Não sei se foi nessa altura, mas desconfio que só mais tarde, em 1970, quando o dito Bilhete passou a ter a forma que lhe conhecemos (plastificado com frente e verso) é que a numeração passou a ter âmbito nacional e me foi atribuído o nº 02.665.887.
Deram-me esse número como podiam dar-me outro qualquer, pois nessa altura havia 12 milhões de habitantes, só na Metrópole, e houve, portanto, uma outra razão para ser esse e não outro o número de cidadão que me calhou.
Algum de vós já tinha pensado nisso? Então olhem para o vosso número de cidadão e contem-me o resultado. Sou obrigado a concluir que a partir de uma certa altura foi feito um balanço, estipularam qual o número de cidadãos que possuía Bilhete de Identidade - nos Arquivos de Lisboa, Porto e Coimbra - somaram tudo e começaram daí a nova numeração. Partindo do princípio que nunca chegaríamos a 100 milhões de habitantes, fixaram o primeiro dígito como um "0" e partiram á desfilada por ali fora. Mas tão boa é esta teoria como outra qualquer. Se souberem algo sobre o assunto, expliquem-se, pois tenho a maior curiosidade em saber.



Em 1919 é instituída a figura do bilhete de identidade. O decreto-lei n.º 5266, de 16 de Março que estipulava a obrigatoriedade de um bilhete de identidade para "todas as pessoas (…) que fossem nomeadas para algum cargo público civil em Lisboa".
Para as restantes, de ambos os sexos, era facultativo. O documento tinha quatro páginas, nas quais eram inscritos o nome, filiação, naturalidade, data de nascimento e profissão do requerente, bem como quaisquer sinais físicos particulares, uma fotografia, a impressão digital e a assinatura (se soubesse escrever).
O decreto n.º 12202, de 21 de Agosto de 1926, reorganizou os serviços do Arquivo de Identificação, regulou a emissão do bilhete de identidade, alargando o leque de situações em que este era exigido, passando a ser obrigatório para o exercício de qualquer emprego público, com excepção do de juiz, funcionário dos distritos de paz, regedor de freguesia e funcionário que exercesse gratuitamente funções junto das tutorias, para a concessão de passaportes (excepto os diplomáticos), de licenças de caça e de uso e porte de armas, para os mancebos em idade militar e para os nubentes.
Em 1927 o bilhete de identidade passou a ser obrigatório para o exercício de qualquer profissão e para a matrícula em qualquer liceu ou universidade. Neste ano os serviços de identificação civil foram distribuídos por três arquivos, com sede em Lisboa, Porto e Coimbra.
Em 1957 o bilhete de identidade é a duas páginas e impressos exclusivamente em língua portuguesa. Em 1970 passa a ter apenas uma página e são plastificados. A partir de 1986 passa ser obrigatório usar fotografias a cores nos bilhetes de identidade. Em 1992 foi introduzido o plástico à volta do cartão e uma faixa de segurança por cima da fotografia, que se encontra do lado direito.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Noite Feliz!

Bom apetite!

Ontem, à noite, foi a "Consoada" que consta do tradicional bacalhau com batatas e hortaliça, tudo bem regado com molho de azeite e cebola bem fervido. É todos os anos a mesma receita e nunca cansa! Hoje ao almoço há um cabritinho que veio de Mondim de Basto que vai ser uma delícia para quem lhe meter o dente, como eu costumo fazer. Para os que não vão à bola com o cabrito haverá rojões com batatas e castanhas assadas no forno e viva o velho. E Deus queira que o nosso deputado do PAN não leia isto, pois já já dois animais sacrificados à minha gula (e de quem me acompanhar à mesa) e não sei o que me poderia acontecer.



Instruções de preparação

  1. Cortar o cabrito em bocados não muito pequenos e cobrir com as cebolas e os alhos picados e temperar com sal, pimenta, colorau, louro e o vinho branco.
  2. Deixar marinar cerca de 4 horas. Terminado o tempo da marinada, colocar a carne num tabuleiro, juntamente com a marinada.
  3. Adicionar metade do azeite e levar ao forno, a 200 ºC cerca de 35 a 40 minutos.
  4. Descascar as batatas e as restantes cebolas em gomos. Temperar com sal, pimenta, colorau e o restante azeite e levar ao forno a 200º por mais 40 minutos

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

A César o que é de César!



Finalizada a 14ª Jornada
esta é a classificação
da Liga NOS.
O Benfica só tem um adversário
na sua frente.
Se jogarem sempre
como jogaram hoje
em breve estaremos
no topo.
Benfica sempre!!!!!

domingo, 23 de dezembro de 2018

Nunca falha!

Há sempre um ditado popular para cada situação do nosso dia a dia. Desta vez o ditado que se aplica, depois de ver o jogo do Benfica que acabou agora mesmo, é:
- Não há fome que não dê em fartura!
Depois de uma série de jogos a ganhar "apenas" por 1 a 0, hoje é com grande surpresa que vemos um resultado de 6 a 2. E logo contra o Braga que estava à frente do Benfica na classificação geral.
Foi uma boa prenda de Natal que recebi inesperadamente!
Viva o Benfica!!!!!!

Boas Festas!


A todos os seguidores deste blog, desejo que passem o Natal mais Feliz da sua vida. Amem-se uns aos outros, comam bem e bebam melhor. Sobre o Ano Novo falaremos mais tarde, mas aqueles que aqui não voltarem tenham um ano cheio de coisas boas.
Aos benfiquistas um desejo especial, que o Jesus fique lá pelas Arábias que aqui não faz falta nenhuma!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Está quase, quase a chegar!

Cliquem na imagem para não esforçar os olhos

Para o caso de alguém estar interessado, aqui fica a informação detalhada sobre este dia 21 de Dezembro, em que dizemos "adeus até ao teu regresso" ao Outono - cada vez gosto mais de ver a serra pintar-se daquelas cores acobreadas ou alaranjadas - e olá ao inverno, tempo de chuva, vento e frio que, antes de chegar já ansiamos que se vá embora.
E não se esqueçam, o dia de amanhã tem mais um segundo que o de hoje, aproveitem-no ao máximo!

Eu vos declaro ... marido e marido!


Que Janeiro venha depressa, pois estou farto de ver o Goucha repartir o programa com outro p#&#l30 como ele! Foi-se embora a "Barregona da Malveira", venha a nova fera do Porto canal que vai enfeitar a TVI, logo que entre Janeiro. É preciso é que haja um cheiro a mulher naquele canal, senão, juro, nunca mais passo por lá!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Não percebo nada disto!

Como é que o Sporting dá 5 ao Rio Ave sem pestanejar?
E como é que o Benfica não consegue dar mais que um ao Montalegre?
Ao Montalegre? Quem sabe onde fica Montalegre? Alguma vez ouviram falar num clube de futebol daquelas partes perdidas de Portugal? De onde raio saíram aqueles jogadores, quais Lusitanos de Sertório dispostos a desbaratar as tropas benfiqustas?
Eu nunca vi tal coisa?
E quanto a treinadores? Será que aquele Keizer vindo da Flandres é assim tão especial, quando comparado com o nosso ribatejano que se acha capaz de pegar um toiro pelos cornos e não põe a jogar meia dúzia de trastes comprados a preço de ouro?
Muito sinceramente, tudo isto ultrapassa os meus parcos saberes na arte do esférico futebolístico. Julguei que de Montalegre vinham ricos presuntos e chouriços saborosos e bem fumados e quase de lá recebíamos um desgosto que nunca mais seria esquecido!
Haja outro que tome conta do meu lugar que eu vou para a reforma!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Coisas lindas, coisas feias!


Hoje encontrei esta imagem nas notícias e achei-a linda e digna de figurar no meu blog. Nem parce a velhinha ponte Salazar, a que alguns, por azia, mudaram o nome e que dizem estar a cair aos pedaços. Cá para mim que não sou parte interessada na coisa, o que procuram, os tais que dizem que ela está toda arruinada, é uns milhõezitos para a dita reparação, de onde consigam cortar uma fatia para eles próprios. Quem não os conhece que os compre.
Outra notícia que me pôs os cabelos em pé foi o "mal-ajambrado" aeroporto da OTA, Alcochete, Montijo e, de novo, OTA. As Câmaras Municipais da região Oeste juntaram-se para reclamar a ida do aeroporto para a Ota. Que em todos os lugares aventados como hipótese há prós e contras, mas é na Ota que os contras são menos que os prós. Eles lá sabem, mas a mim cheira-me a esturro. Depois de milhões e mais milhões de euros gastos em estudos de toda a espécie, chegou-se à conclusão que a Ota não servia. É preciso ter muita lata para vir alhuém, agora, dizer que afinal sempre serve.
Bem me lembro de, no governo de Sócrates, alguém ter desenhado uma autoestrada com 6 pistas de rodagem e mais duas para o TGV, a ligar o aeroporto da Portela ao novo da Ota. Aquilo era um luxo, qualquer coisa a imitar Hong-Kong e Macau e todos esses exageros orientais, onde há mais pessoas que terrenos livres para se circular e se torna necessário andar pelo ar. Gastador como era esse nosso Primeiro Ministro e sempre de olho na comissão que cada obra lhe deixaria na conta da Suíça, foram milhares de milhóes de euros orçamentados para essa obra que nunca viria a realizar-se.
Nunca não posso dizer, pois parece que já há quem a queira desenterrar com a desculpa que as cegonhas, os patos e outros passarecos precisam dos pântanos do Samouco para aterrar e levantar voo e não podem ser despejados do seu habitat pelos aviões da Azul, Ryan Air, Easyjet e outros que nem sequer a TAP está já em questão. Ainda não ouvi o deputado do PAN pronunciar-se sobre o assunto, mas não deve faltar muito para alguém lhe chamar a atenção para tão grave atentado à saúde dos seus representados volantes.
A mim o que mais me preocupa é o custo destas idas e vindas, dos sims e dos nãos, assim como dos caríssimos estudos encomendados aos amigos dos governantes, mesmo que haja um par deles iguaizinhos arrumados na gaveta da Secretaria de Estado das Obras Públicas. Dinheiro que não temos, que somos obrigados a pedir emprestado (é boa altura, os juros estão baixos, dizem eles) para enfiar nos bolsos desses enganadores do Povo.
Volta, Troika, antes que seja tarde demais!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Os anos passam ...!


... sem a gente dar por isso!
Há alguns anos, não sei precisar quantos, o Valdemar (Marinheiro) convidou-me para ir com ele a Condeixa, porque:
1º - Tinha lá um Centro de Recuperação de Vítimas do Alcoolismo que ele queria visitar.
2º - Morava lá um certo Zé Luís que tinha um projecto em Moçambique, mais precisamente no Niassa, que ele, por razões que não cheguei a compreender, queria encontrar.
Com o Valdemar era tudo assim, uma espécie de nebulosa através da qual não se conseguia enxergar a realidade com clareza. O Zé Luís pareceu-me um bon-vivant sem dinheiro que lhe permitisse ser altruísta e ajudar os necessitados em Moçambique. Vivia sozinho e gostava de cozinhar as suas próprias refeições, com um certo lirismo que só ele devia compreender. Mas lá fomos, eu e o Valdemar, visitámos o Museu de Conimbriga, onde o Zé Luís, pelo que me pareceu, era pessoa conhecida e com alguma influência e acabámos em casa do nosso hospedeiro a comer o almoço que, por artes mágicas, o seu fogão cozinhou, enquanto andávamos às voltas no Museu.
Em Agosto de 2012, o Valdemar morria, vítima de um cancro no esófago que lhe apareceu de surpresa e o levou da nossa companhia em três tempos. Ontem, no Facebook, perguntaram-me há quantos anos tinha o Zé Luís estado em Moçambique, por causa do tal projecto. Não soube responder, mas arrisquei dizer, "há cerca de 6 anos". Vejo agora que me devo ter enganado em cerca de 2 anos, pois a nossa visita a Condeixa foi mais de um ano antes de o Valdemar morrer e o Zé Luís tinha chegado de Moçambique uns meses antes.
Quem andar pelo Facebook e for membro do grupo «Amigos de Metangula» e, principalmente, se foi amigo do Valdemar e se lembrar de quanto ele gostava do Niassa, vai perceber a razão de eu ter vindo para aqui relembrar estas coisas. Há oito (8) anos que a «Associação Niassa Portugal Amizade» foi criada e os seus frutos lá estão, na pequena povoação de Nkolongué, para provar que valeu a pena.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Vou esperando!

Hoje, não tive oportunidade de ver o jogo do Benfica, quando me sentei em frente do televisor faltavam apenas 10 minutos para a coisa acabar. E digo a coisa, porque, pelo que ouvi dizer, não foi um espectáculo que valesse a pena ver. Os 10 minutos que vi não valeram grande coisa, o Benfica rezava para que o jogo acabasse depressa, antes que alguma coisa pudesse correr mal. No fim trouxemos os 3 pontos, para não ficarmos para trás na classificação, e isso é o mais importante nesta fase.
Entretanto, vou esperando que o Rui Vitória - ou outro treinador que vier para substituí-lo - ponha a equipa a jogar um futebol melhor ou mais bonito do que este que agora jogam. O Porto está a jogar menos mal e tem marcadores de golos que não falham. O Sporting está a jogar bem e isso viu-se no jogo desta noite. O Braga também não está mal de todo e na próxima jornada vai haver um tira-teimas entre nós para ver quem fica na frente da classificação. Se o Benfica não conseguir ganhar esse jogo, estará feito ao bife, como se costuma dizer.
E é assim a vida. Bem gostaria de estar todo entusiasmado com a nossa equipa, mas estou muito longe disso. Por uma ou outra razão, os jogadores não conseguem encontrar o caminho certo e o treinador fala, fala e cada vez se enterra mais. Há jogadores que parecem bons e ficam sempre de fora e há outros que jogam mal que se fartam e estão sempre em campo. Não sei se estou a ver mal o filme, ou há outra coisa qualquer que me escapa.
Vamos deixar passar o Natal e ver se o Ano Novo traz alguma mudança.
Benfica forever!!!

sábado, 15 de dezembro de 2018

Os lanifícios!

Creio que todos os portugueses, ou quase, sabem o significado desta palavra, tecidos feitos de/com lã. E lã é o nome comum dado ao pelo de vários animais, nem todos da mesma raça. O mais comum de todos eles é a ovelha, tal como a conhecemos no nosso país.


As ovelhas são mais comuns nas zonas em que há serras e terrenos baldios, onde podem pastar à vontade. Onde eu nasci, no Baixo Minho, não havia (nem há) serras, mas havia ovelhas, poucas, mas havia. E as ovelhas eram tosquiadas, antes da chegada do verão, e a lã fiada pelas mulheres da casa, à hora do serão. A minha avó fiava muito, a minha mãe não tinha tempo para isso - era costureira e trabalhava a deshoras para servir as suas muitas clientes - e as minhas irmãs não tiveram tempo de aprender, pois mudámos-nos para a cidade antes disso.


Ele há cada ovelha (ou carneiro) por esse mundo fora que até assusta um homem. Este que se cruzou comigo, hoje, dizem que é alemão. Tem mesmo cara disso!


Das ovelhas de raça Merino tosquia-se uma das lãs mais finas e apreciadas que existem. Os pastores da Austrália especializaram-se na criação e aperfeiçoamento desta raça e têm ganhado bom dinheiro à custa disso. Quem já se queixou deles foi o nosso partido político "PAN" que os acusa de práticas lesivas do bem estar dos animais.



Estoutro animal que uns dizem ser ovelha e outros dizem ser cabra é conhecido pela designação de Angorá e o seu pelo usado para fabricar tecidos de grande valor. E tem ainda uma particularidade que nem toda a gente conhece e que consiste no seguinte: a primeira tosquia dos cabritinhos (vou assumir que a mãe é uma cabra) é aproveitada para fazer um fio especial a que se chama Mohair e que é caríssimo. Depois da primeira tosquia passa para a categoria de lã-angorá.


Esta tem mesmo cara, ou focinho, de cabra e dela se tosquia um pêlo que usa para fazer roupa para aqueles que nadam em dinheiro, como o Cristiano Ronaldo. É a Caxemira e se o CR7 não tiver ainda um bom sobretudo feito de tecido vindo deste animal é porque não tem um conselheiro de moda que o saiba orientar. Casacos, lenços e cachecóis de senhora feitos em caxemira são um verdadeiro prazer para quem lhe passa a mão por cima.


E o que dizer desta simpática ovelhinha de pescoço esticado que dá pelo nome de Alpaca? Não há casaco, casacão ou samarra mais quente do que aquele que é feito com o pelo deste animal. Ele vive nas grandes altitudes do continente sul-americano e o seu pêlo é térmico para o manter abrigado do frio.




E, para além destes, há ainda outros animais a quem se vai ao pêlo para nos vestirmos, como o Lama, a Vicunha ou o Guanaco (que vêem nas imagens acima) e até o camelo que dá o seu pêlo para fazer óptimos sobretudos. E paga-se bom dinheiro por eles.
E por aqui me fico com a minha lição sobre têxteis e lanifícios que foi aquilo com que me ocupei em metade da minha vida útil. Espero que tenham aprendido alguma coisa que ainda desconheciam.
E tenham um bom dia de sábado e um ainda melhor fim de semana!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O Natal está aí à porta!

Já preparou o seu orçamento para esta quadra festiva?
Quanto pensa gastar em prendas para familiares e amigos?
Eu também faço parte dessa lista?
É do género de comprar uma prenda igual para todos?
Ou escolhe uma diferente para cada um, de acordo com o amor ou estima que tem pela pessoa que vai receber a prenda?
Se faço parte da sua lista, não perca muito tempo a pensar naquilo que há-de oferecer-me. Eu dou uma ajuda, isto serve-me perfeitamente:


E se a embalagem for uma caixa de sapatos que seja do tamanho 46. E tem que vir bem cheia, por causa do pessoal que tem a mania de abanar os embrulhos para ver se descobre o que lá vem dentro.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Talvez haja contágio!

Mercadona acaba de firmar con los representantes de UGT y CCOO su el nuevo convenio y el plan de igualdad, que regirán los próximos cinco años.
El convenio establece un sueldo base mínimo de 1.300 euros brutos al mes. A esto se suman los complementos propios de la política retributiva de la compañía, que suponen incrementos de un 11% anual hasta el quinto año, y un incremento progresivo del salario base vinculado al IPC; además de introducir mejoras en los pluses de nocturnidad y frío, según explica Mercadona en un comunicado.
Se introducen otras medidas, como la ampliación del permiso de paternidad hasta las siete semanas, frente a las cinco semanas que actualmente recoge la ley; y el cobro del 100% del salario estando de baja por incapacidad temporal hasta los 18 meses.


Qualquer português que se preze é capaz de perceber aquilo que, em espanhol, acima transcrevo e, por isso, me abstenho de traduzi-lo.
A MERCADONA é uma rede de lojas espanhola que, muito em breve, vai abrir algumas lojas no norte de Portugal. O seu centro de operações está a ser construido no Parque Industrial de Laundos, cerca de 10 Kms a norte da Póvoa e prevê-se que a primeira loja abra no primeiro semestre de 2019.
Bem gostaria que o acordo salarial firmado com as centrais sindicais espanholas fosse extensivo aos trabalhadores portugueses que já começaram a ser contratados, mas receio bem que isso não passe de um sonho. Um salário base de 1.300€ e um aumento de 11% anual, durante os primeiros 5 anos, seria uma boa notícia para os meus conterrâneos que já se inscreveram na lista de candidatos a seguir brevemente para Espanha fazer a formação necessária para operar o centro de operações de Laundos e preencher os quadros das lojas que abrirão em breve.
Que pensam do assunto? Será que vai haver contágio?

Sem rede!

Trabalhar sem rede (no circo) é proibido pelo risco que se corre!
Viver em Portugal sem rede (no interior) é permitido, porque ninguém está interessado em investir na resolução desse problema. O princípio é simples, se o investimento garante o "pay back", ok avança, caso contrário, stop que o dinheiro está caro.
Tenho um amigo, camarada dos fuzileiros, que mora na margem esquerda do Douro, junto à linha férrea e perto da última estação antes de chegar ao Pocinho, um verdadeiro fim de mundo no que respeita às telecomunicações. Ali não há telemóvel que funcione, nem cabo de fibra óptica que ofereça à população uma oportunidade de se ligar à internet.


Portanto, quando leio coisas como a notícia que acompanhava esta foto que vos trouxe para aqui, onde se afirma que todos os islandeses estão ligados à internet, enquanto que só um terço dos portugueses está, fico com vontade de rir. Na Islândia não há buracos como aquele onde mora o meu amigo. Para lá ir de carro é quase necessário usar um carro com tracção às 4 rodas, pois as subidas são tão íngremes que só em primeira se consegue sair do buraco. E quanto ao acesso a redes de comunicações estamos falados, zero.
Uma vez fui lá visitá-lo, sem aviso prévio, e não o encontrei em casa. Tentei ligar-lhe pelo telemóvel e não me atendia. Achei aquilo estranho e fui até ao Café da aldeia perguntar se sabiam por onde ele andava e comentei o facto de ele não atender o telemóvel. Sabem o que me respondeu o dono do café?
- Como quer que ele atenda se a sua chamada não sai aqui da aldeia? Se quiser que ele receba a chamada tem que subir àquele penedo, ali à saída da povoação, e só se o seu telemóvel for da TMN, senão nada feito!
É assim, na Islândia é que é bom! E há lá bom bacalhau e tudo! Dava jeito, agora, para a consoada!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mais uma que devemos ...!

... à dupla PSD e CDS. Ás pressas decidiram a privatização dos CTT e agora, quase falidos, vamos ser obrigados a comprá-los para salvar o serviço e salvar a empresa que os explora da falência. Só espero que o negócio seja feito como deve ser, ou seja, que comprem uma boa fatia do capital (qualquer coisa perto de 50%) por metade do dinheiro que receberam pela concessão. Nos negócios é assim, tem que aproveitar-se o momento de fraqueza do parceiro para se fazer um bom negócio. Se não for assim, será um roubo aos portugueses que entrará a débito na conta deste governo.

Com este carteiro o seu correio chega sempre a tempo!

Um grupo de trabalhadores dos CTT lançou, este domingo, uma petição a pedir a participação do Estado no capital social da empresa privada, com o objetivo de defender o Serviço Universal Público. A recolha de assinaturas decorre até 31 de dezembro. 
Samuel Vieira, funcionário dos CTT, adiantou à Lusa que o objetivo da ação é recolher o máximo de assinaturas, manuais e através da Internet, até ao final deste ano, para depois entregar o documento no início de 2019 na Assembleia da República. 
A petição visa requerer que sejam “desenvolvidas todas as diligências necessárias ao imprescindível e urgente processo de participação qualificada do Estado Português no capital social dos CTT — Correios de Portugal, que permita uma intervenção estratégica do Estado num serviço de interesse público essencial, para garantir uma gestão focada no caminho da modernização da marca do Grupo CTT e da sua sustentabilidade responsável”

domingo, 9 de dezembro de 2018

Tudo como dantes ...!

... na Câmara Municipal de Abrantes!
É assim que se costuma dizer quando as coisas não mudam por mais que se espere. Nesta jornada futebolística também assim se passou, os 4 primeiros classificados ganharam e a classificação ficou como estava.
Com muita pena minha, claro, pois assim o Benfica não sai do 4º lugar.
O jogo do Benfica em Setúbal não foi muito do meu agrado, muito físico e pouca habilidade. Quando assim acontece é normal que a equipa que tem jogadores mais habilidosos sofra com os atropelos daqueles que lhe querem roubar a bola. Não gosto nada desse tipo de jogo, pois a melhor equipa fica sempre prejudicada e arrisca-se a sair de campo com atletas lesionados. E chega-se a um ponto que o árbitro não sabe muito bem o que fazer, se apita de mais é criticado por dar um concerto de apito, mas se apita de menos deixa o jogo transformar-se numa autêntica tourada.
Vamos andando e vendo se as coisas melhoram. Está o ano quase a acabar e pode ser que em Janeiro, com a abertura do mercado de transferências, alguma coisa mude. Uns precisam de comprar, outros precisam de vender e com a mudança de jogadores poder gerar-se desequilíbrios que ajudem a resolver isto. E nem falo na dança de treinadores que pode também acontecer.
Bem ou mal, animado ou desanimado, Benfica sempre! 

As opções de cada um!


Os detidos em campos de concentração, durante a II Grande Guerra, não tinham qualquer outra opção. Ou talvez sim, suicidando-se. Pelo contrário, os presos (e são muitos) que enchem as nossas cadeias foram lá para dentro porque quiseram, optaram por levar uma vida à margem da lei e estão a sofrer as consequências da opção que tomaram.
Toda a semana li e ouvi montes de queixas a respeito das nossas prisões. Que não têm as condições mínimas, que falta tudo, que há o dobro de presos daquilo que deveria haver, etc., etc.. Boa ou má têm uma cama onde dormir, abrigados do frio e da chuva, refeições a horas certas, assistência médica, visitas de familiares e não sei quantas mais mordomias. A pergunta que me sobe pela garganta acima e não consigo conter é:
- Quantos milhares de portugueses não têm metade disto?
E, olhando ao excessivo número de presos, sou obrigado a concluir que eles se sentem bem lá dentro e vão para lá porque querem. Se eles tivessem que trabalhar para pagar as suas despesas todas e, para além disso, levassem uma ração diária de chicote para pagar pelos crimes cometidos, não haveria, de certeza absoluta, tantos candidatos a ocupara as vagas que nem existem. Para evitar que a população das prisões cresça só há uma solução, agravar as condições de vida lá dentro, inventar castigos, físicos e psicológicos, de modo que os putativos candidatos pensem duas vezes antes de pôr o pé em ramo verde.
Há quem não pense assim, quem goste de pôr paninhos quentes no problema, mas eu penso e ninguém me faz mudar de opinião. Quem pensar diferente que vá aguentando com as consequências e pagando mais impostos para criar as tais condições que os presos exigem.
Só os presos de Auschwitz não tinham direito a nada, a não ser a morte. Olhem bem para a cara e o corpo deles, na imagem acima!

sábado, 8 de dezembro de 2018

Die Neue Cheffin!

Angela Merkel é passado, o futuro é Annegret Kramp-Karrenbauer. As mulheres no comando, como parece que, agora, está na moda!
Num momento difícil, como a Europa atravessa, espero que ela tenha mãos firmes para segurar o leme dos nossos destinos, senão vai ser o bom e o bonito. Com a Itália a armar barraca, o Macron super contestado e o Reino Unido de saída, só nos faltava que a Alemanha não aguentasse firme. Ela, no seu original, acho que é ruiva e as ruivas são fogo, por isso talvez nos salvemos.


The CDU Federal Congress chose the 55-Year-old citizen of Saarland in the second ballot for the successor to the 63-year-old Angela Merkel. Kramp-Karrenbauer prevailed in the decisive vote with 517 482 votes against Friedrich Merz.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Grande verdade!


Um dos manifestantes dos «Coletes amarelos contra Macron» disse uma coisa que não podia estar mais certa e que tanto se aplica em França como aqui no nosso Portugal.
- Há os ricos e os pobres e além desses há os muito ricos e os que nada têm.
Não pode haver verdade maior. Há ricos que têm tanto dinheiro que nem sabem o que fazer com ele. Assim como há pobres que quando acordam não sabem com que hão-de matar a fome, durante o dia.
- Temos que fazer alguma coisa para corrigir isso, acrescentou o manifestante francês.
E eu digo o mesmo, alguém tem que fazer alguma coisa para reverter esta situação. Parece que vão começar hoje as negociações, entre governo e parceiros sociais, para estabelecer o salário mínimo para 2019. Mete-me uma certa impressão ouvir sempre as mesmas desculpas do lado das associações patronais - as nossas empresas não aguentam pagar mais de 600€ - já parecem um relógio com a corda partida. Como é que eles sabem isso se ainda não passaram pela experiência. Como é que os espanhóis podem, e os gregos, e os irlandeses? Sou da opinião que a economia se adapta rapidamente a qualquer salário que as empresas paguem aos seus trabalhadores. O problema não está aí, mas sim na inflação que o aumento provoca.
Ao aumentar os salários tudo aumenta e o que interessa é a relação entre o aumento dos salários e o aumento do custo de vida. Se nesses aumentos o trabalhador não ficar a ganhar uns 5% (pelo menos), então não faz qualquer sentido haver aumentos. E é o governo que tem que regular essas coisas. Do género de aumentar os salários 2,5% se a inflação for 1,5%. E fiscalizar a evolução dos mercados para não permitir que as empresas dêem a volta ao assunto com aumentos de preços nos seus produtos, sem justificação.
Mas entendo que é uma guerra complicada, pois até o governo faz a mesma coisa com os impostos. Veja-se, por exemplo, o aumento do preço do petróleo contra o aumento dos combustíveis. O governo que devia defender os nossos interesses é o primeiro a meter-nos a mão no bolso.
Oh, vida madrasta!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Exéquias fúnebres!


Uma Companhia de Fuzileiros com clarim e requinta formou para prestar a última homenagem a um marinheiro que vai a enterrar.
Não foi em Sines, nem foi em honra do Valter, mas podia ter sido.
Coitado do meu amigo Valter, a vida foi madrasta com ele nos últimos anos. Ainda bem que morreu, assim acabaram os seus sofrimentos. Sozinho, doente  e dependente da ajuda de terceiros é uma situação que não desejo a ninguém. Com a chegada da morte o Valter livrou-se dessa triste situação.
Cumpriu-se o destino!

Passei por aqui!

O Benfica jogou, hoje, para a Taça da Liga com o Paços de Ferreira que agora pertence à II Liga e ganhou por 2 a 0.
Uma equipa com muitas alterações e algum sangue novo que jogou o suficiente para não deixar mal o nome do Glorioso.
Alguns comentadores dizem que um jogo sem faltas mostra que os jogadores não se aplicaram, não lutaram pela vitória da sua equipa. Pois, muito bem, hoje houve faltas em barda.
Há sempre quem se queixe e veja mal em tudo, mas eu acho que a vitória do meu clube, hoje, não oferece qualquer dúvida.
E é tudo por hoje. Boa noite e saúde da boa!

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Tristeza!

Estou de luto.
Morreu o meu amigo Valter.
Amigo e companheiro de muitas aventuras.
Havia segredos partilhados entre nós os dois que ficaram agora só comigo.
Nem sempre teve uma vida fácil. Gostava demais de mulheres, queria-as todas, mas nenhuma em particular. Se optasse por uma apenas perdia as outras todas, era assim que pensava, foi assim que viveu. Teve 6 filhos de 5 mulheres diferentes (que eu saiba) e a sua última mulher, aquela a quem aceitou ligar-se e esquecer todas as outras, era mais nova que ele 30 anos. Não podia dar certo! E não deu
Já com ele apanhado por grave doença do foro oncológico abandonou-o, trocando-o por um homem da sua idade e levando com ela o filho adolescente que ambos tinham gerado. O seu filho mais novo que nunca teve o pai em grande conta. Influência da mãe, ou talvez não, isso amargou os últimos tempos da vida do meu amigo.
Hoje terminou tudo. Ficaram-lhe os 6 filhos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, para dividir - sabe Deus como - os poucos haveres que o Valter deixa para trás ao abandonar este mundo.
Que tenha agora a paz que lhe faltou ao longo dos seus 72 anos de vida!

Estamos assim!


Ao fim de 11 jornadas estamos em quarto lugar com 23 pontos, a 4 do primeiro.
Ontem, o Porto por muito pouco não escorregou e deixava 2 pontos no Estádio do Bessa. Temos que manter a esperança de que isso venha a acontecer em breve. Só assim poderemos ultrapassá-los.
Continuamos na luta!

domingo, 2 de dezembro de 2018

Imperdoável!


Entretido com a festa dos 50 anos de casado, as famosas Bodas de Ouro, não prestei grande atenção ao Benfica. Aliás, o jogo ao fim da tarde complica-me a minha rotina diária e, por vezes, tenho que prescindir dele. Neste caso, mantive um olho no burro e outro no cigano, como se costuma dizer, e a segunda parte já vi quase toda.
Para além da entrada do Zico (Zivkovic) não vi mais diferenças no plantel, os mesmos defesas, o Pizzi e Feijsa no miolo e uns quantos mais à frente, incluindo o Rafa e o Jonas. Na primeira parte cozinharam o Feirense em lume brando, nada de golos marcados, e deixaram tudo para a segunda parte, em que marcaram 4 sem resposta.
Parece que a maior parte dos benfiquistas acredita no regresso de Jesus, em Janeiro, o que faz uns quantos felizes e muitos infelizes. Espero bem que sejam só bocas e isso não se concretize, pois divisão entre a massa adepta não é nada bom. E nas próximas eleições vai haver enorme sururu se o Vieira se candidatar, como ele já prometeu. Eu não votarei nele, prefiro a mudança.
E não tenho muito mais a dizer. O Jonas continua a marcar golos - foi para isso que ele ficou cá e recebeu um aumento - e espero que continue a marcar. Com a ajuda do "Esferovite" e do Rafa que parece o Speedy Gonzalez, corre que se farta, mas não acerta com a baliza. E também espero que o Grimaldo e o André Almeida sejam chamados à atenção, porque são defesas e cada vez que vão lá à frente ajudar no ataque se esquecem de regressar ao seu posto a tempo de ajudar na defesa, sendo esse um dos pontos fracos da equipa benfiquista.
A meio da semana haverá lugar a mais um jogo da Champions, o último, e se não for por outra razão que seja pelos quase 3 milhões que vale a vitória, que se esfarrapem todos e ganhem aos gregos.
Benfica até à morte!

sábado, 1 de dezembro de 2018

Enforcamento!

Vais-te enforcar, pá? És mesmo maluco! Ainda nem fizeste 25 anos, tens muito tempo para isso!
Estas foram as palavras dos meus amigos mais chegados, camaradas da Marinha, com quem tinha feito uma aposta de que seria o último de todos a casar.
Não adiantou nada tudo o que eles disseram, a decisão estava tomada e eu não sou de voltar atrás. Só havia um pequeno pormenor que ainda faltava resolver, arranjar emprego, pois já lá iam seis meses, desde a saída da Marinha, também já tinha batido a todas as portas e sem resultado. À noiva prometi que casaria logo que tivesse recebido o primeiro salário, pois as minhas reservas monetárias não durariam muito e não queria ficar dependente de ninguém.
E assim se resolveu o problema, no dia 31 de Outubro recebi o meu primeiro envelope, contendo 900 Escudos, como funcionário da firma Quintas & Quintas da Póvoa de Varzim e fui a correr falar com o padre da freguesia para marcar o casamento para o dia 1 de Dezembro.
E já lá vão 50 anos!