terça-feira, 10 de julho de 2018

Não há duas sem três!

Nos últimos dois dias, eu não estava motivado para a escrita e por isso usei duas imagens de mulher para ilustrar a minha "muito pobre" publicação que não quis deixar de vos oferecer para provar que ainda ando nesta vida de blogger, muito embora haja cada vez mais gente a afirmar que isto tem os dias contados. Há cada vez mais redes sociais, onde cada um mostra as suas habilidades. O Bruno de Carvalho optou pelo Facebook, enquanto que o presidente Trump escolheu o Twitter. Há ainda quem prefira o Instagram, pois permite publicar fotografias sem acrescentar muito texto e denunciar o pouco á-vontade que está, com a Língua de Camões, quem a usa. E há outras ainda especializadas em assuntos diversos.
O meu filho, representante da geração que se segue, já me disse para não me admirar com isso, pois ainda há pouco mais de 100 anos os índios comunicavam por sinais de fumo e hoje metade da população mundial nem sabe o que isso é. Até os jornais, tal como os conhecemos, impressos em folhas de papel que depois de lidos serviam para os mais diversos fins, estão a desaparecer deixando uma versão digital para quem quiser continuar a ler as notícias por esse meio. Esta semana foi o Diário de Notícias, meu jornal de referência, que desapareceu de circulação.
Pois, aconteça o que acontecer, eu não estou inclinado a entregar os pontos e fechar o «Cantinho do Tintinaine» (embora agora ande disfarçado sob o pseudónimo NMA 16429), onde digo o que quero, quando quero e como quero e quem não gostar que dê a volta e se vá rifar.


E cá está a minha figura feminina de hoje que acho linda de morrer e é mal aplicada a servir à mesa num restaurante qualquer, a troco de um salário que mal paga as contas do cabeleireiro e manicure. Hoje em dia, seja quem for e tenha as habilitações que tiver e em qualquer emprego não pode aspirar a ganhar mais que 500 ou 600 euros. Dizem que a lei o permite e que assim não se veda o acesso dos académicos ao mercado de trabalho. Boa desculpa para ter um doutor a fazer o trabalho de um aprendiz e com isso economizar uns patacos, ou aumentar os lucros, ou bater a concorrência.
Por um salário desses talvez eu possa contratar uma "menina bonita", como esta que a foto nos mostra, para me ajudar, no dia-a-dia, as fazer aquelas coisas que já não sou capaz de fazer sozinho. Vou fazer contas à vida, ver se me posso permitir esse luxo e oferecer à «miúda gira» um emprego mais decente que carregar pratos de comida por entre as mesas de um qualquer restaurante. E se as minhas economias não forem suficientes para isso, talvez um de vós queira partilhar comigo o serviço e o salário da menina.
Que tal a minha ideia?

4 comentários:

  1. Nem mais nem ontem. Assim mesmo é que fala quem não é gago. Quem não gosta que ponha no bordo do prato!
    Quanto à menina com os pratos na mão. A tua ideia até é boa. Mas só não sei se irás encontrar alguma a altura das tuas exigências. Por a penas 500 ou 600 paus modernos por mês, para fazer o que tu já não consegues fazer?
    Quanto às redes sociais não me preocupo com elas. Não tenciono por enquanto abandonar o meu Alentejo. Sempre tenho ouvido dizer, cada uma sabe de si. Deus todos protege...

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  2. Há momentos na vida que temos outras prioridades, neste momento tenho que dar prioridade às minhas batatas!
    Quanto às novas tecnologias, ao cruzar-me com alguém no passeio já vejo as pessoas a falar para o relógio de pulso, ou a conversarem com alguém sem algum aparelho à vista, eu não lhe chamo malucos porque se os têm é porque lhe os ofereceram ou tiveram dinheiro para os comprarem, não têm três cartas à frente dos olhos como eu tenho, uma para pagar o condomínio, outra para pagar o IMI e outra para pagar o seguro da casa, tudo este mês.

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  3. Bom dia
    os bons costumes vão se manter por muitos anos .
    continuação de uma boa semana !!
    JAFR

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  4. Gostei de ler amigo.
    Pela minha parte, e enquanto tenha leitores, não tenciono abandonar os blogues. E as redes sociais não me seduzem, quase não vou ao Instagram, vou pouco ao FB, embora ultimamente tenha começado a partilhar lá o link do Sexta, nunca entrei no Twitter, no Linkedin ou em quaisquer outro.
    Este mês e o próximo, há muita gente de férias, há muito menos comentários, e as minhas visualizações que andavam entre as 400/500, andam agora entre as 300/350.
    Não acredito no fim dos blogues. Conheço várias pessoas que os abandonaram pelo FB e estão de volta.
    Abraço

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