Ontem, falei-vos de Meda, terra da Beira Alta onde não passa ninguém a não ser por acidente. Hoje vou falar-vos de Meca (apenas uma letrinha as faz diferentes), onde passam milhões de crentes no profeta Maomé. Os católicos riem-se da história de Maomé, os muçulmanos fazem exactamente o mesmo a respeito de Jesus Cristo. Quando eu morrer, porque vou morrer como toda a gente, e chegar lá acima, onde apenas cabe um dos dois, vou tirar isso a limpo.
Quem escreveu o Corão devia ser saudita e prever que o turismo seria o negócio do futuro, pois ao determinar que todo o muçulmano é obrigado a peregrinar a Meca, pelo menos uma vez na vida, estava a lançar as bases do maior negócio alguma vez imaginado.
Se nós, os portugueses, nos admiramos com a afluência de peregrinos a Fátima, o que diríamos se a coisa tomasse as proporções de Meca. Lá os visitantes medem-se aos milhões, uma loucura que transforma Meca num pandemónio, por altura das peregrinações. Basta olhar para a imagem acima para perceber isso.
Resolvi abordar este assunto por causa da notícia que acabei de ler (em vários jornais) sobre a nova lei que autoriza as mulheres sauditas a conduzir automóvel. Parece que algumas já o faziam ás escondidas, mas a partir do próximo ano, vão poder fazê-lo às claras. Não é grande coisa, mas já é um sinalzinho de que aquelas cabeças não têm só areia lá dentro. Como na Arábia Saudita só há petróleo, areia e camelos, não admira que os homens se portem assim. Mas um dia hão-de mudar!
De Meda viajaste para Meca,
ResponderEliminarneste mundo tudo muda
não adianta ter pressa
porque, ninguém morre?
Neste mundo tudo se transforma
acontece, sempre, a qualque hora.
Não chove, há seca severa
no mundo há gente com fome
antes de nascer não sei como era
sem pressa d'abalar. Viva a Peluda!
Ora se fosses à Meca, só vias gente com o traseiro no ar e focinho no chão, mas não tenho nada contra, cada um tem a sua e come da que gosta! Deixa os camelos em paz e compra um Jaguar.
ResponderEliminarOra bem, eu tenho por lema nunca discutir três itens. Futebol, Politica e Religião. Como dizia o outro, quando a vontade aperta, cada qual mija com a sua.
ResponderEliminarEste radicalismo, da Arábia Saudita e de outros países muçulmanos, é relativamente recente. Ainda se lembra, quando o Irão se chamava Pérsia? As mulheres tinham os mesmos direitos que no resto da Europa.
Oxalá as coisas comecem a mudar para elas.
Um abraço