domingo, 3 de setembro de 2017

Como eu vejo a coisa!

Depois da canseira de ontem que me fez andar em cima das pernas mais tempo do que eu consigo aguentar, estou de volta ao meu sossego e ao convívio com o meu "computas", o amigo e companheiro incondicional. Sem ele não sei o que seria a minha vida, uma grande chatice quase de certeza.
Depois de dar a volta pelas notícias do dia, recolhi algumas imagens que vou aqui deixar com o meu comentário. Assim a modos que ... como eu vejo a coisa, a partir deste cantinho onde me encontro. Desde que o Salazar se finou, cada um manda as bocas que quer e lhe apetece sem ter que dar contas a ninguém. É o que eu faço.


O maluco da Coreia diz que agora descobriu a bomba que lhe permite partir tudo, quando lhe der na veneta fazê-lo. Uma bomba que pensa poder mandar para onde ele quiser montada naqueles foguetes que tem andado a testar nos últimos tempos. Até pode ser que ninguém acredite nisso, mas o medo de que a ameaça possa ser real não sai da cabeça daqueles que se sentem alvo das maluqueiras daquele imbecil. Em especial os da Coreia do Sul e os japoneses.


Um abalo de 6 ponto qualquer coisa foi sentido na região, o que faz supor que o destrambelhado anda a fazer ensaios nucleares. Uma coisa que me faz espécie é que aqueles generais, com o peito carregado de medalhas, ou pensam como ele ou são mais parvos ainda. Cabe na cabeça de alguém com o juízo todo, deixar um catraio amalucado brincar com coisas sérias? Por muito que me esforce, isso não me entra na cachimónia.


No Irão parece que querem copiar algumas das ideias da Coreia, fabricar armas nucleares. Mas com uma diferença substancial, dizem que não é para estourar em cima da cabeça dos seus inimigos (em especial os judeus), mas para vender a quem o queira fazer. Fomentar a guerra e vender armas a quem se quiser meter nela é um grande negócio e não falta quem se queira aproveitar dele. Países civilizados, com os Estados Unidos á cabeça, estão metidos nesse negócio até dizer chega.


No Mar de Timor há não sei quantos triliões de metros cúbicos de gás. Pela proximidade dir-se-ia que pertencem a Timor Lorosae, mas a Austrália é que não está pelos ajustes e ambos os países têm andado em aturadas conversações para decidir como dividir o bolo. Os pobres dos timorenses que toda a vida viveram na miséria poderiam, usufruindo desta riqueza, aliviar uma costela, mas duvido que a poderosa Austrália esteja muito disposta a abdicar de uma fatia de leão. Veremos o que o futuro lhes reserva.


Enquanto isso, por cá, o nosso Jerónimo continua a levantar o punho, como aprendeu a fazer com o Cunhal e outros professores que passaram pela sua vida. Eu só não entendi ainda se ele acredita mesmo nessa patacoada do comunismo, ou se vai aproveitando a maré para levar a vida sem ter que voltar a trabalhar como metalúrgico. Bem, trabalhar não digo que ele já tem idade para estar reformado. Em vez de gozar os dias que lhe restam no sossego do lar e na companhia da família, anda lá pela Quinta da Atalaia a repetir discursos que caem em orelhas moucas de quem vai lá mais pela festa do que por outra coisa qualquer.


E, alheios a todos esses conflitos que preocupam o mundo, o que fazem os «Irmãos Silva»? Comem e bebem e fazem jus àquele ditado que diz:
- Tristezas não pagam dívidas!
O grupo apresenta-se, organizadamente, por ordem de idades. À esquerda a irmã mais velha (logo seguida da minha pessoa) e à direita o irmão mais novo.


Nem todos os irmãos puderam comparecer, mas, em compensação, apareceram alguns cunhados e cunhadas para compor o ramalhete. Foi assim ontem e para o ano há mais, Assim Deus nos ajude!

2 comentários:

  1. Que grande reportagem, começou mal falando em tresloucados do nosso século, mas acabou bem, com família reunida em convívio são de paz e amor, o mesmo aconteceu connosco ontem, são estas recordações de bons petiscos e abraços o melhor que podemos levar desta para melhor e tenho pena das pessoas que rodeiam esse brincalhão das guerras Norte-Coreano.

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  2. Esse gajo do cabelo a três pancadas,
    de todo mal cortado e porcamente,
    penso, deveria ser feito em migalhas
    para o inferno enviado eternamente!

    Agora, quanto ao camarada Jerónimo,
    esse dá uma no cravo outra na ferradura
    dizer não sei se tenta afastar o demónio
    ou se quer à sua maneira uma ditadura?

    O mais importante é sem dúvidas,
    não vale a pena sem razão resmungar
    nem sempre nas mais loucas aventuras
    se consegue, o que se deseja alcançar!

    Nessas fotografias aí bem colocadas,
    comemorando mais um dia de vida
    estou vendo, não é invenção minha
    irmãs e irmãos, cunhados e cunhadas
    para do sol protegerem a moleirinha
    à sombra duma árvore, a família Silva!

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