Dizem que 33 foi a conta que Deus fez. Não sei se isso é verdade e para o caso pouco interessa. A verdade é que o Príncipe Harry (de Inglaterra) faz hoje, dia 15 de Setembro, 33 anos de idade. Tem sido considerado um estoura-vergas, desde que era adolescente, mas ao ultrapassar a sua terceira capicua já tem idade para ter juízo.
Se repararem nos olhos da miúda que está mais à esquerda, poderão ver que ela o fixa como se estivesse a olhar para uma aparição, como se mal pudesse acreditar estar na presença de um verdadeiro príncipe. Como nos contos de fadas. A inocência é muito bonita.
Esta não é uma princesa, pode até ser a mais plebeia da sua terra, mas os milhões que o seu marido ganha no Bayern de Munique fazem com que possa ter uma vida de verdadeira princesa. Pelo menos enquanto as suas pernas se mexerem e continuar a marcar golos, como tem marcado até agora. Falo de Robert lewandovski, o nº 9 do Bayern e capitão da selecção polaca a quem dou os parabéns porque soube escolher uma mulher linda.
A minha terceira história não é de príncipes nem de princesas, mas antes de um planeta que está cada vez pior, por causa do Trump e outros animais como ele que não reconhecem a necessidade de lutar pela sua preservação. A imagem que vêem acima retrata um parque ecológico, na cidade de Singapura, onde tudo foi pensado de forma a proteger o ambiente. Gestão eficiente da água, uso de energia solar, escolha das plantas, tudo a pensar na optimização dos recursos e preservação das espécies.
A última história tem a ver com dinheiro, ou com a falta dele na Universidade da Beira Interior (diga-se Covilhã). Todos sabem que a Covilhã é a Capital dos Lanifícios de Portugal. Isso, hoje em dia, não passa de conversa mole para boi dormir, pois lanifícios é o que menos há na Covilhã, talvez haja mais lojas de chineses.
Por causa do meu ofício, conheci muito bem a Covilhã desde antes do 25 de Abril, quando as fábricas bombavam a todo o gás. Depois veio a revolução, o governo comunista, as greves, o abandono dos patrões e a auto-gestão, o que fez com que tudo fosse para o brejo. Dez anos depois da revolução só se viam paredes pintadas com grandes parangonas contra o patronato, portas fechadas, janelas partidas e telhados caídos. A ruína para muitas famílias, o desemprego e a imagem de uma cidade semi-fantasma. Até o quartel do Exército que ali existiu sempre, foi encerrado também.
Felizmente, foi decidido instalar ali um polo universitário, a partir de 1986, e isso veio dar uma nova vida à cidade. As várias faculdades são autênticas fábricas de doutores que vieram substituir as fábricas de lanifícios que nos velhos tempos teciam os mais finos tecidos de Pura Lã Virgem para os fatos dos mais endinheirados deste país. O pessoal que faz aquilo rolar, mais os professores e os alunos ultrapassam as 7.000 pessoas que vieram aumentar a população da cidade e injectar muito dinheiro na economia da região.
Aquele passadiço que liga os edifícios dos dois lados da rua pertencia ao velho quartel e era comum ver ali um sentinela de G3 ao ombro. Era a porta de entrada na cidade, para quem vinha do sul. Para mim mais uma de saída, pois depois de ali ter terminado o meu trabalho, eu rumava ao sul, a caminho de Castelo Branco e Portalegre.
Bom dia e afiem a moca, pois hoje é sexta-feira!
Este teu post de hoje merece um prémio! Estás de parabéns pelas belas imagens escolhidas, pelas belas histórias que lhes associas, valeu a pena vir até aqui no meu carro novo inteligente e hoje vou mesmo jogar para comprar o teu, está prometido! Abraço.
ResponderEliminarEu penso que foi 5 a 3 a conta que Deus fez! Ainda te lembras? Tudo tem o seu tempo. Tudo o que tem princípio, também, tem fim. Só o que não tem fim são as malvadezas praticadas pelos poderosos contra a humanidade. O dinheiro faz a força. Pela força se gama dinheiro.
ResponderEliminarOutrora na Covilhã, haviam fábricas de latícios e um quartel do Exército. Nele haviam praças, sargentos e oficiais. Não são mais precisos visto que Portugal não está em guerra.
Sendo aquele local agora uma fábrica de ideias. Onde são formados doutores e investigadores! Quanto a enfiar a mota. Já nem o pirão de farinha de mandioca a satisfaz!
Variado e interessante o post. Gostei especialmente do jardim. Graças a Deus que ainda há meia dúzia que se dedicam à preservação da natureza.
ResponderEliminarSó estive na Covilhã uma vez em 2008, e sinceramente gostei da cidade.
Um abraço