Parece de mau agoiro tantos pássaros negros, suponho que sejam corvos, a voar sobre Berlim no dia das eleições. Talvez seja para quem não gosta de Angela Merkel, pois é quase certo que ela vai sair ganhadora e com grande diferença do seu opositor, o socialista Schultz.
Por ter trabalhado, embora por um curto período de tempo, na Alemanha e falar a áspera Língua que lá se fala, eu sinto-me um pouco envolvido/interessado no processo. Se me perguntarem quem quero que ganhe, a Merkel, claro.
Gostei da forma enérgica como tratou o assunto do Brexit e enfrentou aquela cambada de enfatuados súbditos de Sua Majestade que se julgam a viver num mundo diferente daquele onde vive o comum dos mortais. Espero que os faça pagar bem caro pela ousadia de virarem as costas ao resto da Europa e se sentirem mais próximos dos Estados Unidos.
E gostei também da posição firme na recusa em deixar a Turquia juntar-se ao clube dos europeus. Com as políticas, as tradições e, em especial, a religião que professam os turcos, eles não cabem na União Europeia. Eu sou completamente contra a inclusão de um país muçulmano na União. Comigo não, nem em sonhos. E ainda bem que a D. Angela pensa como eu, fico-lhe grato por isso e assim pode contar com o meu voto nas eleições de hoje.
Uma coisa de que a acusam é de defender mais o seu país que a União. E o que há de mal nisso? Tomara eu que os políticos portugueses fizessem o mesmo. A Alemanha tem a economia mais pujante da Europa, graças a ela, penso eu. Não me acredito que as coisas funcionassem melhor se à frente do governo estivessem os socialistas. Com o feitio batalhador e egoísta do povo alemão, não os vejo a conviver muito bem com políticas socialistas. A menos que metessem a doutrina num saco e governassem o país pelo país, seguindo o exemplo da actual chanceler.
A Angela só não é bonita, nem elegante, nem veste bem, mas como não penso ir com ela para a cama ... está tudo certo!
Para mim tanto se me dá. Se ela, nunca, nada me deu. Mas, se o povo alemão está contente com a sua governação deve continuar. Mais vale um pássaro mão do que dois a voar!
ResponderEliminarMerkel é o pensamento vivo de grande parte dos alemães e a principal responsável pela inércia e incompetência que tem reinado na economia Europeia . Perfilhou/alimentou uma espécie de pensamento nazista do seu carismático Ministro das Finanças que, a dada altura, farto de tentar o contrário e perante o inegável, relativamente à actual governação portuguesa, lá veio dizer cinicamente que o nosso Ministro das Finanças era o Ronaldo português e que Portugal estava no bom caminho ; esquecendo-se, lamentavelmente, das directrizes e pressões impostas a Passos Coelho, cujos resultados estão muito bem identificados e que levaram ao estado a que se chegou durante a sua governação ; no entanto, apesar das medidas de sacrifício e de rigor que se impunham, ultrapassou/agravou sem critério digno de bom senso e de competência indispensável, indiferente às respectivas vítimas, mas poupando a elite de que faz parte ou se julga fazer ; aliás, este fiel servidor da política de Merkel, vocacionado à prepotência e de incompetência reconhecida, apesar de bem corrido, continua a andar por aí a debitar disparates sem fim, chegando ao ridículo de que, actualmente, em vez de fazer campanha a nível autárquico, como seria de esperar, passa a vida a discursar sem consistência e falta de alternativas, como de eleições legislativas se tratasse, só visto ... ! Merkel, sempre contrariou tudo o que não ia ao encontro das politicas que defendia/defende e que pretendia/pretende, sem se preocupar com o bem comum e consequente desastre/económico imposto a parceiros europeus ; ultrapassando, assim, a crise que não lhe tocou e que se alastrou a quase todos os outros ; mas, ou muito me engano, ou o mal também lhe pode chegar, uma vez que ter fábricas a vários níveis e tecnologias de ponta, só por si, não chega para o progresso que ostenta e pretende ostentar, na medida em que é indispensável haver quem compre automóveis, barcos, aviões, etc. e, para isso, têm de existir recursos económicos por parte de quem adquira e, como é óbvio, as carências uns de também se podem reflectir em abastados . O seu acolhimento a refugiados não é inocente e ela sabe porquê ... ! Quanto à Turquia, creio que tem toda a razão, atento às inúmeras circunstâncias ... . Um abraço .
ResponderEliminar