Enquanto esperam insatisfeitos pelo pagamento dos 45 meses de salários em atraso, Mateus Alberto Muanza narra as dificuldades por que passam diariamente os funcionários da Empresa Nacional de Pontes de Angola.
"Estamos aqui a morrer, com a família desamparada, os filhos sem estudar, perdemos a nossa dignidade, estamos completamente debilitados devido à falta de salários", lamentou.
O sindicalista explicou ainda que a empresa pública de pontes é tutelada pelo Ministério da Construção de Angola e está a trabalhar "a meio gás", desde janeiro, alegando a direção falência técnica, "porque quer que a empresa feche as portas".
"Estamos preocupados com a situação, porque no tempo do conflito armado reconstruímos muitas pontes e, hoje, em paz estamos voltados ao abandono", sublinhou.
Chamou-me a atenção esta foto da baía de Luanda toda assoreada.Será que não sabem o que é uma draga? Se não começam a pensar nisso depressa, dentro em pouco tempo conseguem atravessar a pé para a Ilha da Floresta.
Fui buscar uma das minhas velhas fotografias para medir a diferença e sou obrigado a chegar à conclusão que desde essa altura (1965) ninguém quis saber de dragar a areia que o mar empurra pela baía adentro. Nos velhos tempos era a desculpa da guerra, o dinheiro não chegava para tudo. E agora? Com tanto barril de petróleo sugado do fundo do mar, não sobram uns dólares para comprar uma draga?
Pobre Angola que não encontras o caminho da felicidade!
Fui buscar uma das minhas velhas fotografias para medir a diferença e sou obrigado a chegar à conclusão que desde essa altura (1965) ninguém quis saber de dragar a areia que o mar empurra pela baía adentro. Nos velhos tempos era a desculpa da guerra, o dinheiro não chegava para tudo. E agora? Com tanto barril de petróleo sugado do fundo do mar, não sobram uns dólares para comprar uma draga?
Pobre Angola que não encontras o caminho da felicidade!