sexta-feira, 30 de junho de 2017

Quem te viu e quem te vê!

Enquanto esperam insatisfeitos pelo pagamento dos 45 meses de salários em atraso, Mateus Alberto Muanza narra as dificuldades por que passam diariamente os funcionários da Empresa Nacional de Pontes de Angola.
"Estamos aqui a morrer, com a família desamparada, os filhos sem estudar, perdemos a nossa dignidade, estamos completamente debilitados devido à falta de salários", lamentou.
O sindicalista explicou ainda que a empresa pública de pontes é tutelada pelo Ministério da Construção de Angola e está a trabalhar "a meio gás", desde janeiro, alegando a direção falência técnica, "porque quer que a empresa feche as portas".
"Estamos preocupados com a situação, porque no tempo do conflito armado reconstruímos muitas pontes e, hoje, em paz estamos voltados ao abandono", sublinhou.


Chamou-me a atenção esta foto da baía de Luanda toda assoreada.Será que não sabem o que é uma draga? Se não começam a pensar nisso depressa, dentro em pouco tempo conseguem atravessar a pé para a Ilha da Floresta.


Fui buscar uma das minhas velhas fotografias para medir a diferença e sou obrigado a chegar à conclusão que desde essa altura (1965) ninguém quis saber de dragar a areia que o mar empurra pela baía adentro. Nos velhos tempos era a desculpa da guerra, o dinheiro não chegava para tudo. E agora? Com tanto barril de petróleo sugado do fundo do mar, não sobram uns dólares para comprar uma draga?
Pobre Angola que não encontras o caminho da felicidade!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Os artistas e a sua arte!

Sou obrigado a concordar que a nossa selecção nacional de futebol nunca esteve tão boa como agora. Lembro-me mal dos tempos do Eusébio e dos cinco violinos, mas lembro-me bem dos tempos do Pauleta e do Nuno Gomes, em que era uma festa quando se metia um golo e as derrotas eram mais que certas cada vez que íamos a jogo. Mas isso não quer dizer que seja a melhor do mundo e possa garantir a vitória cada vez que compete.


O jogo com o Chile foi bastante equilibrado e qualquer das equipas poderia ter ganho o jogo, durante os noventa minutos. Por causa da festa do S. Pedro não pude ver o jogo com a atenção necessária, alguém tinha que tomar conta do fogareiro, mas aceito o resultado e dou os parabéns ao Chile pela vitória. Já ouvi por aí umas queixas de penalties não assinalados e coisa e tal, mas acho isso desculpas de mau perdedor. A sorte de ir aos penalties, depois de duas horas a correr atrás da bola, transforma o jogo numa lotaria que ninguém aprecia muito e nessa lotaria não tivemos sorte.
Mas essa derrota não tira o valor aos nossos jogadores e sou o primeiro a dar-lhe os parabéns. Se isto foi, como dizem, uma prova de preparação para o Mundial 2018, acredito que não vamos fazer fraca figura quando chegar a hora. Vamos ter ainda que passar por uma mudança traumática que se impõe, a substituição de alguns jogadores que ultrapassaram o limite de idade por novas estrelas que estão a despontar nos escalões mais jovens. Espero que isso seja feito a tempo e horas e sem atropelos que não beneficiam ninguém. Temos um ano inteirinho pela frente, mãos à obra.
E parabéns ao Chile que vai disputar o 1º e 2º lugar!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Agora vai!

Com um longo historial de incêndios e mais de 120% do território fustigado pelos fogos nas últimas décadas, o concelho de Mação desenvolveu um conceito de reordenamento do território florestal e deu armas de defesa e combate às aldeias.


Conselho de ministros no meio do mato, no concelho de mação. É agora que a regionalização vai para a frente, doa a quem doer.
Quanto à notícia que transcrevo acima, não faço a menor ideia como é possível arder mais 20% do que tudo aquilo que existe. Ou eu falhei alguma lição de matemática quando andei na escola, ou o jornalista que escreveu a notícia descobriu a pólvora seca!

Vem aí a noitada de S. Pedro!

Esta noite choveu que se fartou!
Pode ser que tenha esgotado as reservas de chuva e logo à noite se possa ir à festa sem guarda-chuva.
Pensando ainda nos incêndios do Pedrógão e arredores, que bem faria esta chuva àquela zona calcinada. Na minha publicação de ontem, esqueci-me de acrescentar uma coisa que é importante. O Pedrógão e arredores já ardeu e esse mal já não tem cura, mas o verão ainda mal começou e há muito por onde arder. E mesmo tendo também passado o mês de Maio, as medidas que eu preconizava bem podem ser ainda aplicadas, a título de prevenção noutras zonas de risco do nosso país. Vamos lá cambada, acordem enquanto é tempo e mãos à obra, lamentações à posteriori não servem de nada.
Bem, mudando de assunto que de incêndios já nem posso ouvir falar, vamos viajar até à região toscana, no centro-oeste de Itália, terra de grande impacto na «Indústria dos Lanifícios» e não só. Por mero acaso caíu-me debaixo dos olhos uma imagem da estátua de David, famosíssima escultura de Miguel Angelo e isso desatou o ná das minhas recordações.


Com mais de 5 metros de altura é uma obra de arte que foi encomendada ao grande mestre e o ocupou durante perto de 4 anos, tendo sido inaugurada em 1504 e colocada do lado esquerdo do Palácio Velho, em Florença. Retrata o mítico herói que munido de uma simples fisga derrotou o gigante Golias. A estátua que vêem nesta imagem é uma réplica, pois o original passou para dentro do palácio com receio dos grafiteiros e outros que tais.
Florença, por ser o coração da região têxtil, foi a cidade italiana que mais vezes visitei. Passei lá muitos fins de semana sem saber o que fazer e deambulei por ruas e praças, ao sabor da maré, ficando a conhecer coisas que nem sonhava. A cidade é um espectáculo para quem gostar de arquitectura e História Antiga. Em Roma está tudo caído, em Florença está tudo de pé, essa é a grande diferença entre as duas cidades que nos contam a história do Império Romano.


Nas pequenas cidades ao redor de Florença há um pouco de tudo, desde arte a negócio, bom vinho e boa comida. Que saudades daquela maneira de comer! Só com o prato das entradas ficava um homem satisfeito, mas havia muito mais a apreciar.
A «Fiorentina» não é apenas o nome do Clube de Futebol, em que o benfiquista Rui Costa ou o Nuno Gomes ficaram famosos. É também o nome da mais famosa iguaria da região de Florença, uma monstruosa costeleta de boi grelhada e servida só com uma salada mista a acompanhar. Coisa boa para justificar uma bela garrafosa de tinto.


Mas nem só Florença existe na província toscana. Há montanhas que se cobrem de neve no inverno e planícies que escaldam no verão e há praia para onde fogem os italianos quando o calor aperta. Há terras famosas, como Bolonha, Pisa ou Lucca e rios que correm caudalosos, como este que vêem na imagem, quando a neve derrete nas montanhas.
Ponte do Diabo é o nome com que foi baptizada aquela que se vê acima, por causa da lenda que se conta a respeito da sua construção. Sem recursos para construir a ponte, os aldeões pediram ajuda ao diabo que prometeu construir a ponte a troco da alma da primeira pessoa que atravessasse a ponte. Depois de construída, os aldeões reuniram-se em conselho para decidir como pagar a conta. Passaram a noite em grande discussão e por fim decidiram mandar um porco atravessar a ponte, logo de manhãzinha, e ver se o diabo se contentava. parece que não ficoi lá muito contente, mas o remédio foi ficar com o porco e livrar o povo da condenação eterna.
E por aqui me fico, vou preparar as coisas para a «Festa do Santo que tem as Chaves do Céu»!

terça-feira, 27 de junho de 2017

O meu contributo!

Anda todo o mundo (português) aflito para descobrir uma solução que evite tragédias como a que aconteceu em Pedrógão e arredores. Eu, aqui do meu canto, quero contribuir para a solução do problema. Passo o dia sentado, ou estendido ao comprido, porque as pernas não andam, mas a cabeça funciona bem e não pára de pensar. Assim, parece-me que descobri uma maneira barata e fácil de pôr em prática para evitar o perigo de morte para as populações que vivem no interior de Portugal rodeadas de pinheiros e eucaliptos.
Arderem as matas, como ardem todos os anos, nunca conseguiremos evitar e, especialmente, se houver gente que, movida por interesses inconfessáveis, se ocupa de lhes pegar fogo, como há quem suspeite tenha acontecido em Escalos Fundeiros. Mas evitar que ardam as casas e morram os seus ocupantes, acho que isso se pode evitar se for seguido o meu plano que passo a explicar.
O primeiro passo é que o mês de Maio seja decretado «Mês das Queimadas». Queimadas essas que devem "chamuscar" tudo aquilo que possa arder, num raio de 50 metros à volta das habitações. Queimadas orientadas sob responsabilidade das «Juntas de Freguesia» que devem requisitar os bombeiros para acompanhar o acto e garantir que nada foge ao controlo dos queimadores.
Como a população é, na sua maior parte, velha demais para realizar a tarefa por conta própria, devem as Juntas de Freguesia disponibilizar o pessoal necessário para executar a tarefa. E tenho a certeza que ficará muito mais barato do que aquilo que acontece quando começa tudo a arder, desde a casa aos pertences pessoais, máquinas e alfaias agrícolas, etc.. Como em tudo na vida, é mais barato prevenir que remediar. Veja-se quantos milhões são precisos agora para reparar o mal de não se ter feito um pouco de prevenção que custaria alguns milhares de euros.
Em resumo, uma Portaria do governo que obrigue as Juntas a procederem às queimadas, entre 1 e 31 de Maio, todos os anos, e estabelecer protocolos (regras) que obriguem os bombeiros a ficar ao serviço das Juntas de Freguesia nesse período. Tudo muito bem coordenado pela Câmara de cada concelho que terá que organizar um calendário de toda a operação, após ter reunido com todos os presidentes de Junta.
Ah, uma recomendação especial, dispensa-se a presença dessa cãozoada da Protecção Civil que aproveita todas as desculpas para se andar a passear em grandes carrões (de boina à fuzileiro na cabeça) e gastar gasóleo por conta do Povo. Ali só faz falta quem trabalha!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Sem palavras!

Hoje, dia 26 de Junho, não escrevo nada, fico em branco.
Há dias assim!
Estou aqui a assistir à palhaçada da TVI24 e podia falar sobre isso, mas prefiro não.
Boa noite durmam bem!

domingo, 25 de junho de 2017

Crónica de um domingo cinzento!

#1:
Os poveiros passam o ano inteiro a sonhar com a festa de S. Pedro e a pior coisa que lhe podem fazer é mandar chuva nesse dia. Este santo que, segundo dizem, é o responsável pela meteorologia não deve gostar muito de ver o povo na folia e, vai daí, manda-lhes água para cima para lhe arrefecer os ânimos. Isto porque se prevê que chova no dia da festa, mas também na véspera e antevéspera. A ira do S. Pedro remete-me para o Monte Sinai, quando o Moisés foi lá acima e recebeu das mãos de Deus as «Tábuas da Lei» - que eram na verdade dois pesados calhaus, onde tinham sido gravados a fogo os «Dez Mandamentos» - e ao chegar cá abaixo as escaqueirou contra os ídolos, à volta dos quais os judeus dançavam e cantavam em grande festa.
Ora o Pedro pescador do Mar de Tiberíades, antes chamava-se Simão, foi nomeado por Jesus o seu representante na Terra e, por conseguinte, herdou um pouco o papel que Moisés tinha desempenhado no princípio da história da religião guiando o «Povo de Deus» do Egipto até à Terra Prometida. E pelos vistos herdou o génio do seu antecessor e não está para festas. Ai é! O povinho quer festa? Então tomem lá chuvinha da grossa pela cabeça abaixo.
#2:
A «Selecção Silva» entrou em campo ligeiramente desfalcada, pois o Adrien ficou de fora. O Cristiano é o grande chefe, o que marca os golos, o que resolve tudo, o capitão da equipa, o homem dos recordes, o que vai ter uma filha (notícia confirmada pela comunicação social) em Outubro e tudo o mais que quiserem, mas são os rapazes »Da Silva», o Bernardo, o André e o Adrien, que lhe forram as costas.
Ontem, eles ganharam o jogo por 4 a 0 e fartei-me de ouvir reclamações da parte dos comentadores que enchem os canais televisivos. É impressionante como nunca nos sentimos satisfeitos, nem somos capazes de estar de acordo sobre assunto algum. Querem fazer-nos crer que os jogadores neo-zelandeses são umas autênticas abéculas e que nós somos tão bons que lhes devíamos ter espetado uma dúzia de golos sem resposta. Por mim, fiquei satisfeito com o jogo e com o resultado.
#3:
A Polícia Judiciária não descobriu o que aconteceu à Maddie, nem àquela outra menina do Algarve de quem acusam a mãe e o tio de terem sido os assassinos. Também não descobriram para onde o Sócrates e Ricardo Salgado levaram os nossos milhões. E muito menos foram capazes de apanhar o Manel Palito, nem o Pedro Piloto que andaram um mês inteiro a passear-se nas suas barbas e a fazer deles uns idiotas.
Mas chegaram ao Pedrógão Grande e em três tempos descobriram o pinheiro que foi cortado ao meio por um raio e dado início àquele desastre que todos conhecemos muito bem. Pois o grande chefe da "bombeirada" cá do burgo acha que isso é uma mentira pegada. E, segundo parece, tem boas razões para acreditar nisso, pois uma das suas brigadas foi chamada para acudir a esse incêndio que começou em Escalos Fundeiros, três horas antes da trovoada (seca, dizem eles) rebentar. E há um habitante desse lugar que foi de motoreta atrás dos bombeiros e comprova essa informação.
A ser isto verdade, coisa que me parece do mais simples de confirmar, pois basta juntar esta testemunha e a equipa de bombeiros que foi acudir ao incêndio e ouvir o que têm a dizer, tem razão o Marta Soares quando diz desconfiar que há marosca nessa história. E com o negócio do «apaga-fogos» cada vez mais rentável também a mim não me custa nada acreditar nisso. E lá fica a "Judite", de novo, em maus lençóis por ter falhado o alvo "outra vez".

sábado, 24 de junho de 2017

O S. João é no Porto!

Ontem à noite, pus-me a olhar para a televisão para ver o fogo de artifício lançado à meia noite, na zona da Ribeira, como o grande chamariz das festas do santo padroeiro desta cidade. Não sei dizer se foi culpa dos fogueteiros ou dos canais de televisão, mas não gostei lá muito daquilo que vi. Resultado, acordei a pensar nisso e no que poderia escrever para cumprir a minha obrigação de «bloguista encartado» que quero manter enquanto me for possível.


Enquanto Lisboa é uma cidade com menos de nove séculos na História de Portugal - foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques, no ano de 1147 -  a cidade do Porto perde-se na memória dos tempos. Quem se interessar por estas coisas tem muito que estudar para ficar a saber alguma coisa que se veja sobre a 


Antiga, muito nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto - foi assim, e por decreto de D. Maria II que passou a ser conhecida a capital do norte. A «Cidade Invicta», como é tratada por muitos escrevinhadores de notícias, deve este título à resistência que opôs às tropas liberais de D. Miguel que cercaram o Porto durante 13 meses, sem lá conseguir entrar. El-Rei D. Pedro ficou de tal modo grato ao povo do Porto que lhe deixou o seu coração em testamento, quando passou desta para melhor, pouco tempo depois destes acontecimentos. Coração que foi arrancado do peito do monarca, antes de o enterrarem, e continua guardado e venerado na Igreja da Lapa (por trás do Quartel-General) na cidade do Porto.


Esta imagem que vos deixo aqui tem muito a ver com as duas outras coisas que tornaram o Porto famoso e conhecido através de todo o mundo, o «Vinho do Porto» e as «Tripas». Começando pelas tripas, porque aparece em primeiro lugar na cronologia da nossa história, reza a lenda que o Infante D. Henrique, no seu propósito de organizar a maior expedição já vista em Portugal para partir à conquista de Ceuta, ordenou que fossem salgadas e armazenadas a bordo de naus e caravelas todas as carnes que havia na cidade. Como resultado disso, ficaram apenas as "miudezas" de vacas e porcos para dar de comer à população do Porto.


E foi assim que, recorrendo à inquestionável habilidade das nossas gentes, surgiram as famosas receitas culinárias, muito apreciadas pelas lusitanas gentes, e não só, das «Tripas à Moda do Porto». Acompanhadas com uma travessinha de arroz branco e uma boa garrafa de tinto, não há melhor petisco. Quem nunca provou deve organizar uma viagenzinha ao Porto, pois se morrer sem as provar nunca encontrará o caminho do céu.


A outra história ligada aos barcos do Douro é a da exportação de vinhos, não só o do Porto, para o Reino Unido. Os mercadores ingleses muito cedo descobriram os vinhos do norte de Portugal e começaram a importá-los regularmente. O negócio começou em Viana do Castelo, onde o estuário do Lima permitia óptimas condições à navegação, e com os vinhos verdes. Mas, na procura de vinhos de melhor qualidade e que resistissem melhor ao tempo e às viagens, cedo descobriram o Alto Douro e os vinhos que lá se produziam. Trazendo-os pelo rio abaixo até ao cais de Gaia, tornava-se mais fácil carregá-los nas caravelas e fazê-los seguir dali para Inglaterra, sem necessidade de passar por Viana, facto que motivou a mudança dos mercadores da cidade de Viana para a do Porto.
O comércio de têxteis, vindos de Inglaterra, e dos vinhos, idos de Portugal, aumentou de forma significativa depois do «Tratado de Methuen», também conhecido por Tratado de Panos e Vinhos, o qual estabelecia condições preferenciais nas trocas entre os dois países. Tratado esse que, por diversas razões, nos levou à ruína económica que dura até hoje.
Mas isso é outra história!

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Médico é que sabe!

Faz hoje 48 anos que me dirigi ao Hospital de Vila do Conde para trazer a minha mulher e a filha, de quatro dias, para casa. A enfermeira que estava de serviço disse-me que não podia ser e mandou-me falar com o médico ginecologista.
- Porque não posso levar a mulher para casa, doutor?
- Porque ainda é muito cedo, vamos esperar até amanhã.
- Mas amanhã é o dia da festa de S. João e em Vila do Conde ninguém faz nada!
- Nisto de parir filhos e dar-lhes de mamar, é S. João todos os dias. Vá descansado e volte amanhã. Mas antes passe pela secretaria e levante a declaração para registar a filha, senão amanhã também não a leva!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Ai Guiné, Guiné!

Tanto vale falar do PAIGC da Guiné, como da FRELIMO de Moçambique, ou do MPLA de Angola. Enquanto não esquecerem esses nomes e a razão por que apareceram nas antigas colónias portuguesas, não serão capazes de encontrar o rumo certo para um futuro melhor.
Querem ter um partido comunista? Pois que tenham, mas não se esqueçam que há que ter, pelo menos, mais um partido que perfilhe outras ideias e lhe faça oposição. E a ideia de ter, nas bandeiras nacionais, imagens de Kalashnikov's, de catanas, enxadas ou estrelas vermelhas, também não me parece uma grande ideia. Já é tempo de se livrarem dessa tralha toda que lhes serviu de imagem durante a Guerra Colonial.
Na era da globalização e da modernização das comunicações, a primeira coisa a fazer é romper com o passado e e partir para o futuro de coração aberto. Gente velha que ainda não esqueceu os tempos do colonialismo não será capaz de endireitar o país e melhor será que comecem a pôr gente nova à frente dos destinos da Guiné. E que contem com os portugueses para os ajudar, pois ninguém está mais bem preparado para o fazer.


Entre hoje e sábado, 600 delegados do partido vão debater temas que incluem os princípios e fundamentos ideológicos do PAIGC, os estatutos do partido, o papel dos jovens e das mulheres, a corrupção no país e o melhor regime político para a Guiné-Bissau.

Não gosto e não me calo!

Muitas das coisas que vejo nos jornais, sejam eles em papel ou online, não me agradam. E a razão principal é que me parece que escrevem para parvos ou leitores distraídos que não processam a informação que vão lendo. Algumas crónicas são escritas como se fossem peças para concorrer ao Prémio Pulitzer, esquecendo que notícia é apenas notícia e nada mais, deve ser o mais curta e clara possível e sem floreados.
Outros casos, como este que exemplifico abaixo, são um autêntico desafio à estupidez humana. Quem se lembraria de ilustrar uma notícia sobre incêndios na zona centro do país com uma imagem da Ponte da Arrábida, no Porto? E que tal um elevado risco de incêndio no Pedrógão, lugar onde já ardeu tudo o que havia para arder? Ou em Góis, onde o incêndio lavra há três dias e que, segundo as últimas notícias está praticamente dominado?
Encher páginas da internet com este tipo de notícias não é boa política. Quando não há nada para dizer, a atitude certa é ficar calado. Como diz o inglês, "no news is good news" que é como quem diz, não haver notícias é uma boa notícia.


De acordo com informação disponível na página do IPMA da Internet, os concelhos de Pedrógão Grande e Castanheira de Pera (afetados por um incêndio que causou 64 mortos), no distrito de Leiria, e Góis, em Coimbra, estão hoje em risco ‘elevado' de incêndio.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Fuzileiros ao serviço do povo!

Os fuzileiros foram dar uma ajuda na zona dos incêndios. Espero que isto seja um princípio e também um exemplo para outros façam o mesmo. Desde militares e presos até beneficiários do rendimento de inserção ou subsídio de desemprego, todos deviam ser chamados a dar o seu contributo nestas situações para justificar o que recebem. Mais até na prevenção dos incêndios do que na luta contra eles, propriamente dita.


Na patrulha feita em viatura, os fuzileiros atravessam os caminhos em terra pelo meio da mancha florestal e atravessam as zonas das aldeias, onde os populares saúdam a sua presença.
Os fuzileiros participam ainda nas equipas, compostas, nomeadamente também por militares da GNR, que se dirigem às aldeias afetadas pelos fogos para “varrer” todas as localidades e fazer o ponto de situação.
Antes dos militares, as autoridades pediram ajuda aos carteiros para percorrer todas as casas nas zonas próximas do fogo. Os carteiros lideravam uma equipa multidisciplinar com técnicos do INEM, psicólogos e técnicos da câmara municipal para verificar a existência de pessoas, vivas ou não.
“Os carteiros são os nossos grandes aliados neste tipo de situações”, porque, “eles conhecem o terreno como ninguém”, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

O sabor da derrota!


A gente habitua-se a ganhar e depois é isto. A carreira do treinador dos Sub 21, Rui Jorge de seu nome, tem sido feita quase só de vitórias. Mas fado é fado e quando chega a hora de marcar a diferença, lá voltamos nós a sofrer, apanhar com os espanhóis em cima e sair de lá derrotados. Eu já devia estar habituado, mas aquela reviravolta do Euro 2016 que nos fez campeões deu-me a ideia que o nosso fado tinha mudado e dali em diante ia ser só festejar. Erro meu ou sorte madrasta?


A resposta tê-la-emos logo à tarde no jogo Rússia-Portugal. Se conseguirmos vencer talvez tenhamos ainda salvação, de contrário é preparar os lenços que as lágrimas serão abundantes.
Os mais putos estão quase arrumados e os menos putos que comecem a dar sebo nas canelas, senão acontece-lhes o mesmo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Os contrastes!


Aqui está um gajo de que eu não gosto nem um bocadinho. E não é por ele ser comunista que isso não é defeito, eu tenho alguns bons amigos que são adeptos dessa doutrina, embora nisso eu não os acompanhe. Ele até pode ter razão naquilo que defende, mas a maneira como o faz vai totalmente contra o modo como eu vejo as coisas. Greve de professores em dia de exame é um bom exemplo daquilo que não se deve fazer. É o mesmo que a greve dos transportes públicos em hora de ponta, devia ser proibido. E os promotores desse tipo de actos chamados á responsabilidade pelos prejuízos causados à sociedade.


Mas prefiro esquecer isso e falar de coisas mais alegres. Quem diria que, a meia dúzia de quilómetros do lugar onde se desenrolou a maior tragédia do último fim de semana, pudesse existir um lugar tão aprazível como a imagem acima documenta.


Pois é, em Castanheira de Pera foi construída a melhor praia fluvial que se possa imaginar, com ondas e tudo. No mapa acima podem ver-se as estradas que de norte, sul, este ou oeste levam as pessoas até àquele recanto do paraíso. Assim como é visível também a «Estrada da Morte», como será, daqui em diante, conhecida, a EN 236 que liga Castanheira de Pera a Figueiró dos Vinhos. E com Pedrógão Grande ali mesmo ao lado.


Tanta água fresquinha, tanta beleza e tanta alegria de um lado e tanta tristeza, dor e sofrimento do outro. É a eterna dicotomia da vida, a beleza de um lado e a fealdade do outro, o amor e o ódio, a saúde e a doença, a vida e a morte, enfim, o contraste que nos ensina a dar o real valor às coisas.


O lugar fica a uns bons 150 Kms daqui, mas há boa gente que se desloca até lá para fugir dos ventos, por vezes gelados, que assolam a nossa Costa Verde. Nem preciso ir mais longe, o meu filho e a minha neta (de que ele é pai) são fãs incondicionais daquele lugar. Só espero que não sejam apanhados nalgum incêndio inesperado quando rumam ao idílico paraíso aquático de Castanheira. Deus nos livre!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Podem dar-me os parabéns!


Faz hoje 48 anos que fui pai pela primeira vez (pelo menos oficialmente). Digo isto. porque há quem me atribua a paternidade de um rapazinho que nasceu, em 1966, na freguesia de Palhais, mas nunca consegui tirar essa história a limpo.
Às 17.30 horas do dia 19 de Junho de 1969, nasceu a minha filha mais velha, o que fez de mim um pai babado!
Venham daí os parabéns!!!

Clima de guerra!


Admitir um cenário destes sem estarmos em guerra é quase impensável!
Pensando melhor, embora não declarada a guerra existe, a guerra do homem contra o eucalipto. Ou dito de outra forma, a guerra do grande negócio das celuloses contra os pobres desgraçados que vivem no interior do território português rodeados de eucaliptos por todos os lados.
Se uma desgraça de todo o tamanho, como esta que aconteceu durante o passado fim de semana, não servir para impor algumas regras ao plantio do eucalipto, então este país está mesmo perdido e já não há nada que o possa salvar.
E a respeito das chamadas de valor acrescentado com 0.50€ a reverter em favor das vítimas, a primeira coisa que o governo devia fazer era isentá-las de IVA, isto para não ser acusado de se aproveitar da desgraça alheia para encher os cofres públicos.
E por aqui me fico!

domingo, 18 de junho de 2017

Pontapé na bola!

Para esquecer um pouco a desgraça que se abateu sobre a zona do «Pinhal Interior», onde muitas vidas se perderam no inferno de chamas, vamos falar de coisas mais alegres. Os rapazes do Rui Jorge não deixaram os seus créditos por mãos alheias e carimbaram a sua entrada neste Campeonato da Europa 2017 com uma vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia.


A seleção portuguesa de futebol de sub-21 estreou-se hoje com um triunfo na fase final do Europeu da categoria, ao vencer a Sérvia por 2-0, na primeira ronda do Grupo B, em Bydgoszcz, na Polónia.
Gonçalo Guedes, aos 37 minutos, e Bruno Fernandes, aos 88, selaram o triunfo dos comandados de Rui Jorge, que lideram o agrupamento, sendo que podem ser alcançados por Espanha ou Macedónia, que se defrontam ainda hoje.
No final do jogo, Rui Jorge, selecionador nacional de Portugal, mostrou-se naturalmente satisfeito com o resultado alcançado. Em declarações à Sport TV, o técnico português assumiu que houve coisas que precisam de ser melhoradas.
(In SapoDesporto)


Logo à tarde, entrarão em campo os mais crescidos capitaneados pelo melhor do mundo e todos nós esperamos que não façam menos que os aspirantes a ocupar o seu lugar, dentro em breve. Ainda não sei a que horas é o jogo, mas procurarei sabê-lo a tempo e horas.
E vocês, meus fiéis seguidores, não vos arrisqueis a andar por lugares que possam pegar fogo. Escolham um lugar fresquinho, ponham umas bebidas frescas à mão de semear e preparem-se para assistir à guerra do pontapé na redondinha entre tugas e chicanos que espero ganhemos sem discussão. 

sábado, 17 de junho de 2017

Muito calor é igual a incêndios!


Queria mostrar-vos a área onde o fogo tomou conta de tudo e ninguém o consegue controlar, mas a imagem é quase invisível. Conheço razoavelmente aquela zona do vale do Zêzere, do Pedrógão e Pampilhosa da Serra até ao Fundão e é zona de muita mata e fracas estradas. É fácil de perceber aquilo que se diz na televisão, as poucas estradas foram tomadas pelo fogo e os bombeiros não se conseguem chegar perto.


No tempo em que a única autoestrada que tínhamos, entre Lisboa e os Carvalhos, ainda não tinha sido acabada, faltava o troço da Mealhada até Condeixa, fiz muitos quilómetros por essas estradas do interior em vista às fábricas de lanifícios. Da serra da Lousã até à da Estrela, com passagem por Cebolais de Cima (Castelo Branco), as estradas eram pouco menos que carreiros de cabras com muitos buracos e pouco alcatrão.
Hoje, com muito melhores estradas mais pessoas demandam aquela zona e algumas delas parece terem sido apanhadas pelas chamas e morrido carbonizadas dentro dos seus carros. Com o calor que dizem que fará amanhã, vai ser uma encrenca de todo o tamanho parar aquele fogo.

Imagens com significado!

Estes mentirosos continuam a querer enganar-me. Dizem que a temperatura vai oscilar, hoje, entre uma mínima de 17 e uma máxima de 28, mas a esta hora da manhã estão 14º. Que é que eles merecem?


Numa altura em que sabe bem acender o fogareiro e atirar para cima das brasas um naco de vitela, ou uma entremeada, ou umas sardinhitas para fazer a cama a uma boa garrafa de tinto do Dão, vem estes gajos recomendar-me que coma uma salada de manga e abacate. Um abacate metia-lhes eu pelo cu acima!


Desculpem a minha falta de educação, mas eu já estou como o Cristiano Ronaldo, ele ajuda os espanhóis a ganhar tudo e mais alguma coisa e depois ainda lhe assobiam e querem sacar-lhe os milhões que tanta falta lhe fazem para cuidar da família que está cada vez maior.
Por vezes, a melhor resposta é ficar calado, diz ele!


Quem não fica calado, por nada deste mundo, é aqui o Nuno "Careca" que agora tem que falar pelos dois, uma vez que o seu presidente resolveu calar-se, depois de ter andado a dizer baboseiras anos a fio. Agora é assim, o Bruno dita e o Nuno escreve!
Nesta imagem eles aparecem juntos em Zurique, mas não devem ter ido lá para abrir conta na Suiça, pois a ordem é pobre e não deve estar a pingar nada para o lado deles. Isto digo eu, mas nunca se sabe!


E tendo falado do CR7, é impossível passar ao lado da história dos seus namoros que têm sido muitos e bem badalados. A última das suas namoradas é espanhola e dizem por aí que está grávida. É uma notícia e tanto, pois até agora ele nunca tinha engravidado nenhuma. Não sei qual é o método de protecção que usa, mas até agora tinha funcionado sempre bem.
A penúltima era russa e nossa muito bem conhecida. Acompanhou-o para todo o lado e devem ter dormido juntos muitas vezes, mas ela devia dormir sempre de cuecas, pois (que se saiba) nunca engravidou. Mal mudou de namorado, foi tiro e queda, engravidou logo e até já trouxe o rebento para este mundo. E já está de novo nas bocas do mundo publicando fotos de fazer crescer água na boca (não esta que vos mostro, pois preferi escolher uma mais antiga).

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Volto a pegar no Jesus!

Sou benfiquista de alma e coração e, por conseguinte não quero acreditar que haja alguma culpa naquilo de que acusam o meu clube. Uma certa malandrice no relacionamento com os agentes desportivos e com a comunicação social acredito que haja, tal como houve no Porto, nos tempos do apito dourado, mas nada mais que isso.
Quando o Sporting, fartinho de não ganhar nada, há muitos anos, se juntou ao Porto que perdeu o hábito de ganhar campeonatos, como vinha fazendo em anos passados, logo me pareceu que alguma coisa deste género se viria a passar. Como em qualquer guerra, juntam-se as tropas, afinam-se estratégias e só depois se parte para o ataque. Foi o que aconteceu agora. Devem ter encontrado um traidor dentro das hostes benfiquistas que se vendeu por bom preço, acederam à caixa de correio do pessoal da estrutura encarnada e abriram aqui uma espécie de «Trumpgate», o caso que envolve as presidências dos Estados Unidos e da Rússia, com o FBI e os Serviços Secretos russos embrulhados numa tremenda trapalhada.
Não me parece que isto vá dar em algo que se veja, nem isso terá grande importância na minha vida, pelo que não vou perder o resto do cabelo que ainda me resta por causa desses imbróglios em que os futeboleiros andam metidos. Eu sei que para eles é importante, pois há muitos milhões em jogo, mas para mim pouco interessa.


O que me fez pegar, hoje, neste assunto foi a posição em que fica o Jorge Jesus no meio de toda esta bronca. O chefe  da comunicação do Sporting atacou forte feio pedindo à justiça desportiva que retire ao Benfica os quatro campeonatos ganhos e o mande para a segunda divisão. Será que ele pensou na posição em que fica o actual treinador do Sporting? Afinal, dois dos campeonatos do Benfica foram ganhos com ele ao leme da embarcação benfiquista.
Num caso destes, muitas perguntas me assaltam, de repente. No caso de haver «manobras proibidas» estaria ele por dentro? E vai ser chamado a testemunhar? E estando agora nas hostes inimigas que declarações fará? Defende ou incrimina o Benfica? E como reagirá o Bruno de Carvalho numa ou noutra situação? E ele, como grande treinador que se considera, como vê retirarem-lhe os únicos títulos que ganhou na sua vida?
O Jorge Jesus não ganhou nada ainda pelo Sporting e deve saber que o seu novel aliado, o Futebol Clube do Porto, entrou nesta guerra porque pretende regressar às vitórias, se possível já na próxima época, portanto pode ser mais um ano, ou vários, em seco. E se lhe retirarem o que ganhou no Benfica fica sem nada, ou seja, o mais provável é terminar a sua carreira sem um único título nacional ou internacional.
O Sporting está a ser usado pelo Porto de Pinto da Costa como um trampolim para saltar por cima de um obstáculo e logo que consiga o que quer dá-lhe um piparote e livra-se dele. Nessas circunstâncias o Jesus só tem uma solução para não sair a perder e que é juntar-se ao Porto e deixar o Bruno de Carvalho afundar-se sozinho.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Que praga!

Estou aqui a assistir, sem nada poder fazer para o evitar, aos meus ricos figos a serem comidos um atrás do outro. Alguém conhece um remédio eficaz contra os estorninhos pretos? Sejam cerejas, figos ou diospiros, não lhes escapa nada!
Já pensei em ir comprar uma caçadeira, mas além de me ficar caro em chumbos, estragaria os figos todos e nem os comia eu nem os estorninhos!
É a mãe natureza a funcionar. Alguma coisa eles têm que fazer de bom em nosso favor, pelo prejuízo que nos causam. Só que ainda não consegui descobrir o quê!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

O futebol que temos!

É uma vergonha!
É isso, o futebol que temos é uma vergonha!
A maioria dos comentadores que vemos nas televisões, cada um mais vendido que outro ao clube cujas cores defende, é disso o melhor exemplo. Eles berram, eles gritam, eles zangam-se, eles insultam-se e o mais provável é, no fim do programa, irem todos juntos beber um copo e rirem-se à nossa custa. E os estúpidos somos nós que reiteradamente ligamos o televisor no mesmo canal para assistirmos de novo àquela palhaçada toda. Então, nos últimos dias, por conta dos famosos e.mails roubados, tem sido demais.
Felizmente, temos as selecções que vivendo da camaradagem entre todos os jogadores, esquecendo a sua cor clubística, vão servindo de antídoto para neutralizar o veneno que está espalhado por tudo quanto é meio de comunicação, das televisões aos jornais e passando pelo twitter ou facebook. Já este fim de semana começa a Taça das Confederações, assim como o Campeonato da Europa Sub-21 e até ao fim do mês teremos com que nos entreter sem aturar a estupidez do Pedro Guerra e outros como ele.
Os mais novos jogam na Polónia, enquanto os mais velhos, pupilos do Eng. Fernando Santos, jogam na Rússia, mais concretamente no Tartaristão que é um dos estados da Federação Russa. A equipa do Rui Jorge tem feito tão bons resultados que deles só esperamos o melhor nesta fase final. Quanto aos rapazes da selecção senior, eles são os campeões da Europa e têm que lutar em defesa dos seus pergaminhos. Escolhi falar sobre eles e sobre a cidade, Kazan, onde vão jogar no domingo contra o México.

Cerca de 800 kms a sudeste de Moscovo,
aí temos a cidade de Kazan.

Banhada por um dos maiores rios da Europa,
o mais que famoso rio Volga.

Rio por onde transitam grandes cruzeiros,
levando os turistas até ao Mar Cáspio.

E, como é de futebol que se fala,
não podia faltar o estádio.

Kazan Arena, onde têm jogado equipas portuguesas,
na disputa das provas europeias.

Mesquitas e minaretes atestam que é a religião
islâmica, embora numa versão moderada,
segundo dizem, que impera por lá.

Alguns dos jogadores da equipa mexicana são nossos conhecidos, caso do Raúl Jimenez do Glorioso SLB, a quem não desejo sorte nenhuma, pois temos que ganhar esse jogo para entrar com o pé direito na competição. É para ganhar, diz o Fernando Santos, e eu tenho que acreditar nele.
Força Portugal!!!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Esconder ou mostrar?

Esta manhã, mostrei-vos a Fátima Lopes numa pose que parecia preparar-se para uma pega de caras.
- Eh, touro! Ataca que eu cá te espero!
Agora vou mostrar-vos uma rapariga que é fã da selecção nacional de futebol do Irão - que por acaso está a ser treinada pelo nosso Carlos Queirós - festejando a vitória no jogo de ontem e consequente apuramento para o mundial da Rússia.
E eu que pensava que no Irão todas as mulheres eram obrigadas a andar tapadas da cabeça aos pés! Bem fez a mulher do Trump que não tapou a cabeça, quando viajou para aqueles lados do planeta!


Isto é no Irão, onde são mais fanáticos no que à religião do profeta Maomé diz respeito e as mulheres são tratadas abaixo de cão.
Já aqui no nosso rectângulo ajardinado e a abarrotar de turistas, o negócio é muito diferente e para se conseguir um lugarzinho ao sol é preciso dar no duro ou, em alternativa, mostrar muita pele. Isto no caso de a pele não estar ainda muito ressequida e sem candidatos que gostem de lhe deitar o olho.


Esta menina que à conta da TVI se tornou a maior das celebridades do momento e continua a encher a sua conta bancária de euros que bom jeito lhe fazem, também já entrou para o lote daquelas que são obrigadas a mostrar qualquer coisinha para manter o interesse das massas.
Ela sabe muito bem que a sua fama é directamente proporcional aos centímetros quadrados de pele que deixa a gente ver.
Cala-te, má-língua! O que é bonito é para se ver!

Mundo dos ricos e dos pobres!


Imagem de moda, em Paris, pela Fátima Lopes (a estilista madeirense e não a chata da TVI). Esqueçam as modelos que acabaram de desfilar as últimas criações da estilista e concentrem a vossa atenção nela própria. O que vos sugere a sua pose?
Cada um pensa aquilo que quiser e eu vou confessar aquilo que senti ao olhar para esta fotografia. E ponho as minhas palavras na boca da própria Fátima Lopes:
- Desenhei este vestido, comprido atrás, de modo a tapar as traseiras que não interessam a ninguém e , curto à frente, para evidenciar aquilo que as mulheres têm na frente e que é aquilo que, na realidade, faz girar este mundo.


No Bangladesh, como acontecia em Portugal, no tempo da outra senhora, as crianças têm que trabalhar para ajudar a pôr o pão em cima da mesa. E trabalhando não têm muito tempo para a escola, mas esta professora engendrou um meio de neutralizar esse problema. Impossibilitadas as crianças de ir à escola, vai a professora ter com elas, onde quer que estejam, e ministra-lhes os ensinamentos que poderão ajudá-los a dar um futuro melhor aos seus filhos.


Enquanto estive em Moçambique, conheci escolas que funcionavam debaixo de um cajueiro e não eram muito diferentes desta. E, de passagem, esta situação faz-me lembrar um velho ditado popular que diz assim:
- Trabalho de menino é pouco, mas quem o desperdiça é louco!


Esta espécie de tablet que o puto está a utilizar remete-me para a minha primeira classe, em que me apresentei na escola com uma saca de serapilheira a tiracolo, onde, para além de um naco de broa para comer no recreio, ao meio da manhã, só levava uma lousa (ardósia) e um lápis feito do mesmo material.