sexta-feira, 24 de março de 2017

Eu sou de Barcelos!

É verdade que sou, mas não tenho nada a ver com o estripador que, hoje, resolveu fazer das suas e deixar a freguesia de S.Veríssimo de luto. Freguesia onde a minha tia, irmã mais nova do meu pai chegou a morar, no início da sua vida de casada, e que por essa razão conheço bastante bem.
Matar quatro pessoas e daquela maneira não é para qualquer um. Conheço pessoas que não são capazes de matar uma galinha ou esfolar um coelho, quanto mais cortar o pescoço a quatro pessoas, assim e sem dizer água vai.
Sou levado a acreditar que o homem tinha perdido o juízo por completo, pois matar quatro pessoas só porque se recusaram a servir de testemunhas no processo que corre em tribunal não me parece motivo suficiente. Há ali mais qualquer coisa que cabe aos craques da psiquiatria descobrir. E com a idade que tem vamos ser obrigados a hospedá-lo até ao fim da vida. Quem sabe se foi essa a razão acrescida que o levou a cometer os crimes?
Bem, deixemos isso a quem de direito. Vim aqui só para vos desejar um BOM FIM DE SEMANA, o resto veio só para compor o ramalhete.

5 comentários:

  1. Pareceu-me ouvir no noticiário da RTPi que o dito tinha sido fuzileiro... será confusão minha?!

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    1. Para já ainda não ouvi dizer nada. De qualquer modo não pode alegar que foi stress de guerra, pois não tem idade para ter feito a Guerra Colonial.

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    2. Foi fuzileiro e já é o 2º a cometer estas loucuras e a deixar mal a nossa classe, deviam-no ter tratado no Hospital da Marinha antes de o mandarem para casa.

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  2. Para um indivíduo que mata quatro pessoas duma só vez. Só porque essas pessoas vítimas duma vingança por não terem ido a tribunal depor a seu favor. O castigo merecido e mais justo seria fazer-lhe o mesmo. Mandá-lo para o inferno, sem mais perda de tempo, porque o tempo é dinheiro e o dinheiro custa a ganhar!

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  3. Os portugueses que se interroguem, especialmente aqueles que gostam de revistas cor de rosa e que, muitas vezes, sem saberem bem porquê, não têm a noção de direitos e deveres da sociedade em que estão inseridos . Aquilo que vou dizer, certamente, não merece aplauso de muita gente e muito menos concordância ; aliás, pouco me importo, uma vez que o penso tem a ver com valores civilizacionais e não irracionalidades ou perversão desumana . O direito à vida é/deve ser um bem sagrado e, assim sendo, todos têm que o preservar e não atentar contra ele como se de coisa simples se tratasse . Bem sei que a pena de morte, há muito abolida em Portugal, foi uma conquista importantíssima e teve a ver com a defesa e protecção da vida humana ; contudo, poder-se-á pensar se quem mata premeditadamente e indiscriminadamente de forma gratuita e selvática tem o direito de viver e continuar a dar despesa paga por todos nós . Já sei que muitos não concordam ; todavia, a resposta, talvez possa ser dada pelos familiares directos das vítimas em causa . Não é por mero acaso que uma das maiores democracias do mundo tem implantada a pena de morte para crimes de gravidade pré-estabelecida e prova absoluta . Também, não é menos verdade, que o direito à defesa já permite abater o agressor, sem que se fique sujeito a penalização . Para melhor se perceber este estado de coisas, basta olhar para a pena prevista para o assassino em questão ; isto é, pena máxima de 25 anos, independentemente do número de assassinados ! Depois, o aspecto miserável e irresponsável é de tal ordem que, após o cumprimento de dois terços da dita pena, o assassino pode sair em liberdade ! Como vêem, qual a moral/dignidade deste poder legislativo e capacidade de responsabilizar gente da pior espécie e sem escrúpulos ? - Bom, apetecia-me dizer o nunca mais acabar, mas, para quê ... . Um abraço .

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