segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Os meus destaques!

 

A bola será para mim, hoje e sempre, um assunto de primeira linha. No nosso campeonato as coisas estão pacíficas, aqueles que ocupam o topo da tabela estão de pedra e cal e enquanto o FCP não perder um jogo as coisas continuarão mornas. Já, na Inglaterra, as coisas andam mais animadas, o campeão também perde como os outros e a malapata que atingiu o Rúben Amorim parece estar a regredir para terrenos mais compreensíveis. Como se vê na imagem acima, o seu clube aproxima-se a toda a velocidade da zona das competições europeias. Já esteve em 16º e hoje já está no 6º. E o João Félix, o pária do futebol luso, tem tido sucesso na equipa de Ronaldo e Jorge Jesus, até um "Hat Trick" ele já conseguiu fazer!

Outro assunto que me prende a atenção é a Economia e neste momento discute-se no Parlamento o OE (orçamento de estado) para o ano fiscal de 2026. Com o Ventura aliado ao Monteverde já sabemos o que esperar (demagogia), eles farão aquilo que lhe der mais jeito para se manterem no poleiro pelo maior tempo possível. O nosso PR diz que é um orçamento curtinho e pouco ambicioso. O PS diz que prefere abster-se para não ser acusado de empata. A Mariana Mortágua que, entretanto, já avisou que vai deixar o liderança do partido, diz que o orçamento só servirá para entregar aos bancos o poder de nos governar pela Economia.

Nós precisávamos de um governo reformista que fosse capaz de identificar os principais problemas do país e iniciar uma campanha séria para os resolver. E temos problemas graves, ninguém o pode negar e um deles é a migração interna que os portugueses estão a fazer, abandonando o interior do país em direcção ao litoral e às cidades grandes, onde procuram os meios de sobrevivência que não encontram no interior.

Se juntarmos esse problema ao da imigração e do turismo temos a explicação, em grande parte, para tudo o que vai mal neste país. O CAOS (assim evidenciado em maiúsculas) que vemos na saúde, na habitação e no trânsito infernal que se verifica nos acessos a essas cidades maiores, é a prova daquilo que digo. Temos um problema no interior por ter sido votado ao abandono e temos um problema nas áreas de maior concentração da população por falta de estruturas para suportar o aumento da população.

Basear a nossa economia no turismo talvez seja necessário, por falta de outros recursos, mas se não forem criadas as infraestruturas que o possam suportar teremos o caos. Isso e os imigrantes que se juntam nas cidades grandes, como Lisboa e Porto, levaram à situação desesperada que se vive no mercado imobiliário, seja para comprar ou alugar uma habitação. E quanto mais tempo se demorar à procura de uma solução mais a situação piorará.

A falta de médicos, em geral, e nas urgências dos hospitais, em particular, é outro sintoma da falta de intervenção do governo. Durante muitos anos deixaram a Ordem dos Médicos restringir o acesso às universidades e aí temos a primeira razão do problema. A segunda advém das condições em que os médicos trabalham no serviço público. Os médicos formados nas universidades públicas deveriam ter um período de carência em que fossem "obrigados" a trabalhar para o estado e esses sim, deveriam ganhar menos 20 ou 30 por cento menos que qualquer outro médico, de forma a amortizar a dívida contraída pelo estado para lhes dar a formatura.

Depois dessa fase, médicos e enfermeiros (que esqueci de mencionar no parágrafo anterior) devem ser pagos da mesma maneira que outras classes que prestam serviço ao estado, como, por exemplo, os juízes ou políticos envolvidos na governação do país. A uns, porque são particulares, querem pagar apenas 2.000€ ou pouco mais, aos outros pagam 4.000€ e ainda lhes garantem mais uns bónus, como despesas de deslocação, de habitação e alimentação, porque são funcionários públicos. Está mal, muito mal!

Lá por fora, outras coisas prendem a minha atenção, como as andanças do Trump, por esse mundo de Deus, fazendo aquilo que deve e o que não deve. O Maduro, na Venezuela, a vociferar contra os EUA por lhe restringirem a liberdade de movimentos no mar das Antilhas. O Netanyahu, em Israel, que faz o que Trump lhe diz, mas está preparado para ir mais além se as coisas não lhe agradarem. E o Putin, na Rússia, que continua a fazer o que lhe dá na real gana sem o mínimo respeito pela vida dos seus militares que caem como moscas, ou dos ucranianos, sejam eles civis ou militares, adultos ou crianças.

E o Benfica que nesta passado fim de semana foi a eleições, mas não conseguiu eleger uma direcção. Será necessária uma segunda volta para decidir, ente os dois primeiros, qual deles deverá assumir o poder e levar o clube ao patamar de exigência que os muitos milhares de sócios e ainda muitos mais adeptos, por esse mundo fora, lhe exigem. E sem esquecer que o Benfica é uma grande empresa cotada em Bolsa com um orçamento de centenas de milhões de euros!

1 comentário:

  1. ' A bola' é um amor tão forte como outro qualquer.
    E todos temos direito ao nosso amor "de estimação".😊
    Só não sei o que faz aí a Mortágua de dedo em riste.
    Vai mudar de vida e não se recandidatar? Também de que lhe serviria?
    Esta é outra que tem mau perder...
    Boa semana

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