... continuar a bater na tecla do Hamas que aquilo não está a correr nada bem, mas vou mudar de alvo. O bombo da festa é, hoje, o nosso António Costa, ex-presidente da Câmara de Lisboa, ex-Primeiro Ministro e actual Presidente do Conselho Europeu.
É engraçado eu recordar-me apenas de um único «Presidente do Conselho», o mais que famoso António de Oliveira Salazar. Esse é que foi um homem famoso! Famoso e poupadinho que até a conta da luz, da secção do Palácio de S. Bento, em que vivia, ele fazia questão de pagar. Este Conselho Europeu a que o nosso «Costa» preside é outra coisa, tem a ver com a segurança da UE.
Bem, o facto é que o homem conseguiu aquilo que queria, um cargo na Europa, com um ordenado a condizer. Um ordenado e uma previsão de reforma dourada a que muitos poucos portugueses podem aspirar (até agora, só o Durão Barroso lá chegou). E, talvez até, com um pequeno empurrão do Marcelo que se apressou a aceitar a demissão do cargo de PM, mal ele a pôs em cima da mesa. E no momento exacto, acrescentaria eu sem querer ser má-língua.
Pois é verdade, o Costa devia estar agradecido ao nosso PR pelo empurrãozinho que lhe deu, em direcção a Bruxelas, mas, em vez disso, ele aproveita as circunstâncias para zurzir as costas àquele que considera mais inimigo que adversário político. Eu sei que um é socialista, seja lá isso o que for, e o outro diz-se um social-democrata e católico confesso. Na lógica nunca poderiam conviver um com o outro ou serem amigos.
Seja no Expresso, na Sic Notícias, no Público ou no Observador as palavras que dispensa ao nosso actual PR, em fim de mandato, não são muito abonatórias. Acho que ele chegou mesmo a ir ao limite de dizer que um presidente da república não faz cá falta nenhuma, uma vez que só aparece "para chatear mulungo", como se dizia, em África, nos belos tempos da colonização. Cada vez que ele aparece é para contrariar, desaprovar ou chatear alguém que fez algo com que ele não concorda.
Quando tudo corre bem, quando todos vivem em paz e ninguém tenta passar uma rasteira ao seu opositor, o PR limita-se a andar por aí aos beijos e abraços a quem gostar dessas manifestações de carinho, embora não tenha sido para isso que ele foi eleito. Cada um no seu papel, ou a fazer aquilo que pode ou que deve, embora, por vezes, contrariado.
O Costa está na Europa, onde sempre quis estar e então, escreve o Observador, que fique por lá que nós por cá passamos bem sem ele !!!
Que raio! Custa assim tanto avaliar um politico? Basta verificar o CV e trajecto de vida para saber se é bom ou mau. O exemplo do Antonio Costa como presidente da CML foi um desastre mas mesmo assim o corrupto chegou a PM. Agora temos um outro socialista assumido que quer ser PR... Asim não! Com socialismo nunca chegaremos a lado nenhum.
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