Poderia falar-vos de pronto-a-vestir que foi o meu mundo, durante muitos anos. Poderia falar-vos de muitas outras coisas que se vendem e compram, em qualquer lado, desde que haja dinheiro para isso. Até sexo, para ir ao fundo da questão. Mas não é nada disso que me motiva a dar ao dedo e transmitir-vos o que me passa pela cabeça.
O assunto não é senão a continuação daquilo que escrevi, ontem, o reconhecimento da Palestina como um estado independente. Independente de quem? Dependente de todo o mundo, a começar pelos árabes (muçulmanos) que os rodeiam e pretendem manter como inimigos figadais dos judeus que vivem e mandam em Israel. Nunca, em tempo algum, conseguirão os palestinos viver em paz!
A ideia partiu do Macron, francês que vê o seu futuro comprometido pelo avanço da direita em todos os países europeus. Ele é muito novo para ir para a reforma e todos garantem que não terá lugar num futuro governo. Vai daí, inventou esta de liderar uma cambada de impreparados para lutar contra o Netanyahu e dar palco aos que lutam contra os judeus. Má escolha, diria eu, pois os judeus detém o combustível que faz girar o mundo. Não é o petróleo, não senhor, é o dinheiro, a mola real da vida.
A França, por qualquer razão que me escapa, foi sempre o país de onde nasceram as grandes mudanças na sociedade. A Revolução Francesa não trouxe apenas o fim da Monarquia e a implantação da República, como nova forma de governar os povos, trouxe também uma nova forma de pensar a sociedade em que passaríamos a viver depois desses acontecimentos que puseram toda a Europa em polvorosa.
Montaigne, Descartes e Voltaire já eram pensadores que todo o europeu ligado à cultura conhecia, mas depois das revoluções francesas Paris passou a ser o centro do mundo, no que à Filosofia dizia respeito. Os pensadores modernos seguiam todos as ideias vindas de Paris e qualquer aluno dessa área tinha que passar por Paris, antes de se poder considerar formado na matéria. Mas, depois de Napoleão ter aberto a Caixa de Pandora, começaram a aparecer outros pensadores que mudaram o mundo, tais como Jean Paul Sartre, Simone de Beauvoir ou Albert Camus, entre outros.
Isto para dizer que, ao longo dos últimos séculos temos vivido de ideias vindas de Paris. Será que a ideia de Macron, discutida e implementada durante este fim de semana, virá a motivar uma grande viragem na política mundial? Uma nova ordem, na qual os Estados Unidos deixam de ter importância e ditar aquilo que se pode ou não fazer no mundo? E substituídos por quem? Pelos árabes do petróleo ou pelos chineses que só reconhecem Buda e Confúcio e nem sabem quem foi, ou que importância teve o profeta Maomé?
Bem, de pensador para pensador, parece-me que a ideia de Macron não dará em nada e da França ficaremos apenas com as "francesinhas" que são, actualmente, a moda, aqui pelo norte de Portugal, em especial na Póvoa de Varzim. Os palestinos são e serão sempre uma espécie de ciganos que ninguém quer ver por perto, mas, por razões humanitárias, teremos que aturar!
Bom dia
ResponderEliminarA esta hora nem por isso mas mais logo já marchava.
JR