A Argentina, com o novo presidente a mostrar ao que vem, vai tentar seguir o mesmo caminho. E a Argentina está tão mal que ninguém pode levar a mal aquilo que ele vai tentar. É liberalismo a mais? Talvez seja, mas o caminho seguido até agora é o caminho do desastre, alguma coisa teria que mudar, para bem do povo e do país.
Nós, aqui neste cantinho da Europa temos andado a dormir. Tudo serve de desculpa, desde a troika, a pandemia, a guerra, as mudanças climáticas e a descarbonização para seguir pelo caminho errado e aumentando sempre a carga fiscal que transforma os nossos pobres em miseráveis e sem abrigo. Desde que o PS tomou conta das coisas - Costa e Centeno ao leme - o lema foi "contas certas", acabar com o défice e reduzir a dívida. Eu não tenho nada contra essas metas, mas sendo assim não se aceitam quaisquer desvios no consumo de dinheiros públicos. O apoio aos bancos e às empresas públicas, como a TAP, foi chão que deu muitas uvas às pessoas erradas, o Povo ficou sempre no papel de perdedor.
Não tarda, teremos um novo governo e eu estou curioso para saber o que vai mudar neste país. Será que, inclinando-se à esquerda, vai piorar ainda? Ou virando para a direita vai entrar num furacão que prejudique ainda mais aqueles que foram martirizados durante o socialismo de Sócrates e Costa. O interregno vivido durante o governo do PSD, por conta das regras impostas pela Troika, não deu para perceber se o governo seria capaz de corrigir aquilo que estava mal.
Ao novo governo que entrará em funções, em meados de Março próximo, pede-se uma actuação firme e que aponte o caminho da redução da carga fiscal, ao mesmo tempo que deve lutar pela melhoria do salário médio. De modo nenhum podemos ter 50% da força trabalhadora a ganhar pouco mais que o salário mínimo. Nem tão pouco trabalhadores com formação superior a ser contractados pelo salário mínimo. Antigamente, havia os trabalhadores indiferenciados que eram pessoas que não tinham conseguido fazer a 4ª Classe e as criadas de servir (em casa de ricos), os dois grupos para quem foi inventado o salário mínimo para os salvar da exploração de patrões exploradores. Agora já não há disso e pagar um salário abaixo de mil euros, a quem estiver na plenitude das suas capacidades físicas é um insulto.
Temos pela frente 90 dias para perceber o que se vai passar na Argentina e se aquele país desgraçado que já anda nisto, há pelo menos 50 anos, consegue inverter o rumo ou não. Em função disso, temos nós que decidir o que fazer, seguir-lhes o exemplo ou encontra uma solução que seja ainda melhor que a deles ou da Irlanda. Meter a cabeça na areia, como a avestruz, é que não pode ser.
Feliz Natal e ... siga a Marinha !!!
Ainda não sabemos como será a transição 'da corrupção Kirchneriana para a liberdade Javierana' mas uma coisa posso dizer: em lado nenhum querem imigrantes da Venezuela porque foram mal acostumados pelo socialismo chavista e querem tudo de borla. Será que o mesmo se irá passar com os argentinos?! Javier Milei vai ter que estar preparado para sabotagens, assim como a Direita Portuguesa vai ter de estar preparada quando retirar subsídios & tachos às clientelas dos socialistas... Em transições politicas há sempre 'collateral damage'
ResponderEliminarNosso blog FOTOFALADA comunica :Venha passar o melhor NATAL da sua vida e no clima da realidade dos nossos tempos, sem baboseiras ou conversinhas fiadas. Beba o que nunca pensou, brinque no amigo oculto e aprenda a enfeitar sua árvore de Natal!!!
ResponderEliminarUm abração carioca.
Veremos o que vai acontecer na Argentina. A extrema esquerda tem deixado a subcontinente em pobreza extrema e com uma criminalidade aterradora. Sabemos que o mercado não resolve tudo e promove desigualdades, mas o excesso de Estado deixa todos pobres por igual. No meio está a virtude e sem dinheiro nada se faz. Se deixa de receber de um lado, vai deixar de gastar de outro.
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