Talvez aconteça!

 Tenho vindo a pensar em abandonar de vez os blogs!

O interesse e importância daquilo que escrevemos mede-se pelo número de pessoas que atinge e do possível feed back que delas recebemos. Quando chegamos à conclusão que ninguém (ou quase) liga um caracol ao que escrevemos ... é tempo de parar. E eu estou convencido que atingi esse ponto.

O número de clicks diários ultrapassa os 3.000, mas estou convencido que é uma trafulhice inventada pela Google para fins comerciais. Visitantes (que raramente comentam) talvez não cheguem a 20 e devidamente identificados, alvo erro, são apenas 4. Muito pouco para merecer o esforço de vir aqui todos os dias esperando encontrar alguma mensagem de incentivo para continuar.

Se calhar a culpa é minha. Os assuntos que explorei, desde 2008, foram Os Fuzileiros, A Guerra do Ultramar e O Benfica e todos eles estão esgotados. A idade pesa e os Fuzileiros e a Guerra ficaram lá muito para trás. Quanto ao Benfica nem é bom falar, nada tem a ver com aquele Benfica que era uma alegria para a alma de qualquer adepto. O Futebol tornou-se um negócio de milhões e vieram os usurários que tomaram conta dele não sobrando nada para os "aficcionados". E passar a vida a dizer mal do futebol e de quem dele vive não é a minha praia.

Outra razão para os blogs era estar em contacto com o mundo (sem limites) trocar ideias, discuti-las e aperfeiçoá-las de modo a servirem para alguma coisa. Isso é muito mais fácil, hoje, com as redes sociais, como o Facebook, o Instagram ou o Twitter. Com este último até se governam países, como fez o Trump! Tenho andado pelo Facebook, embora aproveite muito pouco daquilo que por lá encontro, aquilo é como um chiqueiro, onde toda a gente chafurda. O Instagram parece-me mais apropriado para namorados e amigos coloridos, enquanto que o Twitter é uma coisa mais séria e mais restricta. Neste caso, tudo depende da rede de contactos que se consiga criar. Mas se não houver um objectivo específico - como política ou negócios - não lhe reconheço qualquer mérito.

Tenho que pensar melhor no assunto. Isto, por vezes, é uma maneira de descarregar a energia negativa que nos atinge, durante o dia. Esta semana tem sido a COVID-19 a condicionar a minha vida. Somos apenas dois aqui em casa, a mulher diz que fui eu a trazer o bicho para dentro de casa, eu digo o mesmo dela. Como ela sai de casa mais do dobro das vezes, a lei das probabilidades joga a meu favor!

ALA ARRIBA !!!