Dia de azar, ou do enforcado!

 Hoje, sexta-feira 13 de Maio, foi «Dia de Azar» para muita gente. Se dermos a volta ao mundo encontraremos, com certeza absoluta, exemplos de pessoas que tiveram um dia negro. Nós, aqui no Puto, tivemos o caso do Rendeiro que andou e desandou para não ir parar à prisão e só se livrou dela atando uma corda ao pescoço e saltando no vazio.

Há azar maior que a morte? Não, claro que não, lá diz o ditado que tudo tem solução menos a morte! E por não ter solução também é conhecida como a «solução final», depois dela não resta qualquer problema (a não ser prestar contas ao Lúcifer).

Os bancos têm sido a perdição de muita gente, embora uns paguem com língua de palmo e outros se fiquem a rir. Para mim, a pior de todas as histórias de falências bancárias foi a do BPN, organizada pelos rapazes do Cavaco e agravada pelo Zé Pinóquio & C.ia. Foram 10 mil milhões a voar e nada de culpados para apresentar as contas a quem ficou sem o dinheiro.

A seguir o caso do BES e do «Dono disto tudo» que espalhava milhões nos meios políticos, como quem dá rebuçados à criançada no recreio da escola. E prepara-se a coisa para ninguém pagar por isso, nem ressarcir os pobres que ficaram sem as suas economias. Também houve ricos que foram atingidos, mas esses já o tinham ido lá buscar antes. Agora é a doença de Alzheimer que serve de desculpa para não confessar onde escondeu o dinheirinho.

Menos mau foi o BANIF e o BPP, mas também deixaram as suas mazelas. E é preciso não esquecer que, dum modo ou de outro, temos sido nós, os contribuintes, a suportar a desgraça daí advinda. Veja-se o caso do Novo Banco, onde tivemos que enfiar milhares de milhões para os americanos ficarem com ele. Ou o caso do BCI que foi vendido à Isabel dos Santos, mas tivemos que lhes oferecer 400 milhões para o levarem por favor.

No caso do Montepio nem falo, pois sou um dos donos daquele desastre financeiro e qualquer dia vêm ter comigo para eu pagar a factura !!!