Kona quê?

O militar russo destacou também que as forças ucranianas foram expulsas de todo o território urbano de Mariupol, uma cidade portuária estratégica às margens do Mar de Azov, no sul da região de Donetsk (leste ucraniano).

“Os restos dos agrupamentos ucranianos estão completamente cercados no território da metalúrgica Azovstal. A única hipótese de salvarem as suas vidas é deporem as armas e renderem-se”, sublinhou.

Além disso, o porta-voz informou que durante o dia de hoje as Forças Armadas russas atacaram 15 instalações militares ucranianas, com mísseis de alta precisão disparados de aviões.

“Como resultado dos ataques, mais de 320 militares ucranianos foram mortos e feridos, 23 carros blindados e sete carros foram destruídos”, acrescentou.

Igor Konashenkov

Este cromo russo vai ficar, tristemente, na História desta guerra. Se não for pelo nome - que não soa a grande coisa - será por lhe caber a tarefa de ser o porta-voz do criminoso, carniceiro, genocida PUTIN. Cada vez que ele aparece na televisão, somos obrigados a pensar que talvez não esteja a dizer a verdade, mas apenas aquilo que lhe é ordenado por ser o mais conveniente.

No que se refere ao número de mortos, quer de um lado quer do outro, vai passar muito tempo até sabermos a verdade. O que dizem uns e outros tem mais a ver com a necessidade de manter a moral das tropas em alta, do que servir como informação séria. Todos percebemos isso e, na verdade, o que conta são os mortos no seu total, sejam militares ou civis que os há e muitos que pegaram em armar para defender o seu país. E até mulheres que decidiram juntar-se ao esforço de guerra para correr com o inimigo da sua pátria.

Mais que as mortes - que nunca se podem evitar durante uma guerra em que são as armas a tomar a palavra - a mim impressiona-me a destruição que os russos estão a espalhar por todo o país. Prédios residenciais, nas cidades, ou simples casas de habitação, nas aldeias, são destruídas como se fossem um grande obstáculo ao avanço das tropas, o que não é o caso. Dá a impressão que as ordens transmitidas à tropa russa são para arrasar tudo à sua passagem de modo a obrigar os ucranianos a abandonar aquelas terras. Deitar-lhes a casa abaixo, queimar-lhes os carros, impedir o acesso à água e luz será suficiente para os derrotar e poder gritar vitória.

Segundo rezam as más-línguas fizeram o mesmo na Síria, para ajudar o Assad, e ninguém lhes pediu responsabilidades, agora repetem-no na Ucrânia a quem não reconhecem o direito de ser um país independente. Temos que esperar que apareça outro Gorbachev que seja capaz de iniciar outro processo de renovação na Rússia que a junte ao mundo democrático.