terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Putin, uma espécie de Hitler!

No último dia do século xx, Boris Ieltsin demitiu-se e entregou o poder a um coronel pouco conhecido dos serviços secretos russos: Vladimir Putin, que poucos meses antes fora nomeado primeiro-ministro. Como foi possível verificar mais tarde, a aposta da oligarquia russa foi funesta para si mesma. Boris Berezovski, que se dizia o «descobridor» de Putin, fugiu para Londres, onde morreu de forma misteriosa, e Mikhail Khodorkovski, dono da petrolífera Yukos, foi preso e condenado a uma pena de dez anos de prisão. Os restantes magnatas tornaram-se obedientes. Isolado numa datcha presidencial, ou melhor, numa gaiola dourada nos arredores de Moscovo, Ieltsin faleceu em 23 de Abril de 2007.



Não sei se foi engano, ou se eu ainda estava cheio de sono, esta madrugada, mas acredito ter lido num qualquer canal de notícias que as tropas russas começaram a retirar da Ucrânia. Espero que isso seja mesmo verdade, pois nem os ucranianos, nem mesmo os russos merecem passar por mais uma guerra que nada de bom lhes pode acarretar.
Desde que acedeu ao poder, em 1999, Vladimir Putin prometeu ao povo russo muitas coisas boas, inclusivé ultrapassar Portugal e Espanha no ranking das economias europeias, coisa que não aconteceu, mas tudo o que lhes tem dado são guerras e outros desgostos parecidos. Ele e mais uma dúzia de amigos tornaram-se bilionários ao "herdarem" os negócios da antiga URSS, privatizados de forma fraudulenta e o povo vive, como sempre viveu, no meio de uma pobreza envergonhada.
O poder subiu-lhe à cabeça e até a sua mulher Ludmila (na foto) foi posta de lado. Jogar com o separatismo de vários povos, mais a leste, tem sido um dos seus trunfos para se manter no poder e dar ao povo russo a sensação de uma importância no dirigismo mundial que a Rússia não tem. Por isso procura juntar-se à China e contar com as boas graças do presidente Xi, já que todos dizem que o mundo será liderado pelo bloco Ásia-Pacífico, daqui para a frente.
A Crimeia é um assunto de extrema importância para a Rússia, assim como a amizade com a Turquia, para lhes garantir o domínio do Mar Negro. Vai ser muito difícil à Ucrânia reaver aquele pedaço de terra que sempre foi seu. Essa é uma razão porque Putin exerce esta pressão sobre a Ucrânia, para lhes mostrar que quem manda é ele e só poderão fazer aquilo que ele autorizar.
Não sei até quando isto vai durar, mas um dia virá em que os russos se cansarão dele e o obrigarão a passar à História. A Humanidade, em geral, um dia descobrirá o modo de viver em paz e não aceitará a presença de gente como este imperadorzito de meia tijela!

1 comentário:

  1. E nos nao temos um pequeno putino que com 22% de acefalos que votaram nele, pensa que e o imperador da republica Bananeira !

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