Agora não tenho tempo, tenho que apressar-me a caminho do centro de Saúde, onde tenho uma consulta marcada para daqui a meia hora, mas prometo contar-vos esta história da minha infância que o nome do ministro veio acordar na minha memória.
Um dia a Cereja morreu. A velhota (que ainda era prima afastada da minha avó) apareceu lá em casa toda chorosa a contar o triste acontecimento. Que não sabia o que havia de fazer, se se poderia aproveitar a carne, ou se teria que enterrar tudo no fundo do quintal e limitar-se a chorar a perda da sua companheira de muitos anos. Vai falar com o David (um irmão da velhota que morava ali perto), disse-lhe a minha avó, ele saberá melhor do que eu o que fazer. E lá foi a Tia Rosa (tinha-me esquecido de mencionar o nome da senhora) a caminho da casa do irmão para pedir conselho.
Uns dias depois, ouvi contar que ele tinha acompanhado a irmã até casa desta, juntos esfolaram a pobre Cereja e guardaram a pele para curtir mais tarde. E ao ver tanta carne (com a fome que havia naquele tempo) tiveram pena de a ir enterrar e aproveitaram os melhores bocados. A Tia Rosa era solteira, mas o David era casado e tinha um rancho de filhos, acredito que fizeram uma bela festa com o rancho melhorado, durante uma série de dias.
E ficou conhecida (e famosa) uma afirmação do Tio David que rezava assim: - aquela porra da minha irmã frita era booooooa!
Mesmo morta, aquela cabrita ainda fez a felicidade de muita gente, o que não é o caso do nosso ministro que é a vergonha da nossa cara. Desde que roubou o microfone ao seu colega do lado, no Parlamento, que o trago debaixo de olho!
Cada vez que olho para cara deste palhaço lembro-me como foi possível chegarmos a este estado.
ResponderEliminarMinistro das canoagens,
ResponderEliminarsem garra nem presunção
rumo às ilhas selvagens
numa péssima embarcação!
Gosto da história da cabrita não gosto do ministro Cabrita.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana.