Penúltima jornada!

Vai uma festa danada em Vila do Conde!

Falta uma hora para começar o jogo. Tenho estado a ver o Porto que vai ganhando por 3 a 0, portanto cumprindo aquilo que se esperava dele. O Benfica, quando entrar em campo tem que fazer exactamente o mesmo, ou seja, ganhar que é aquilo que os fiéis adeptos esperam. Claro que do outro lado está um Rio Ave que envergonhou o Porto e fez o Sérgio Conceição sair do sério. Mas o Benfica, se quer merecer o título de campeão, tem que ser superior a tudo isso e carimbar uma vitória que "quase" lhe garante o título.

Bem, estou aqui a roer as unhas até ao sabugo e isso não adianta nada, mais vale ficar quietinho e esperar que o jogo comece e comece bem, ou seja, com um Benfica a marcar em primeiro lugar e, de preferência, no primeiro quarto de hora. Vocês façam o mesmo, esperem que eu, depois do jogo, passo por aqui outra vez para vos relatar as principais incidências do jogo. E desejem-me sorte!

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Ora cá estou eu de volta!
O jogo foi um sofrimento até ao fim. E quando o Ronan meteu o segundo golo do Rio Ave, tal como tinha feita contra o Porto, o coração dos benfiquistas sofreu um baque que ameaçou fazê-lo parar de bater. E não faltou muito para haver um terceiro golo, já depois dos 90 minutos, que faria o Sérgio Conceição dar pulos de contente, por não terem conseguido fazer melhor que ele.
Muitas queixas da arbitragens, muitas acusações de roubalheira, conversa de penalties que ficaram por marcar e outras coisas que tais, mas vindo todas da boca de portistas, o que deixa logo muitas dúvidas da sua veracidade. Do meu lado, posso acrescentar que ficaram muitos cartões amarelos por mostrar aos jogadores do Rio Ave e quando por fim surgiram já deveriam ser os segundos e seguidos do correspondente vermelho. O Fábio Coentrão, como de costume, foi useiro e vezeiro a cometer faltas para amarelo e não levou nenhum. Até despiu os calções ao Samaris e nem uma admoestação do árbitro ouviu. E, para terminar este parágrafo, se houve erros, houve-os para os dois lados.
O que a mim me custa mais, é que os jogadores do Benfica jogaram e tiveram oportunidade de meter meia dúzia de golos e não aproveitaram. A mim não me importa que o adversário meta golos, desde que o Benfica meta mais que ele. Mas não os meteram quando tiveram oportunidade e no fim passaram os últimos cinco minutos com o credo na boca com receio do empate.
Vai haver sempre quem ache que o Benfica foi levado ao colo, mas depois de o árbitro apitar para o final não há mais volta a dar. Tem havido ao longo da História muitas opções que beneficiaram ou prejudicaram o Benfica, mas nada disso conta. Eu gostaria mais que o Benfica fosse campeão sem haver  estas questões que ensombram o mérito da equipa, mas se não puder ser de maneira maneira... também serve.
Para além de todas estas questões paralelas, o que interessa é que a vinda do Benfica a Vila do Conde arrastou milhares de adeptos (e as suas famílias) até à cidade, num autêntico dia de verão, que encheram as praias, durante o dia, e o estádio, à noite. Nos arredores do estádio havia dezenas de carrinhas a servir bebidas, bifanas e coisas semelhantes que fizeram parecer que a festa de S.João tinha sido antecipada.
Por muito que custe aos nossos adversários, com o Benfica é assim. Não há pai para o Benfica !!!