O PS ora é de esquerda, ora é de direita, de modo a levar a água ao seu moinho. Hoje, na votação sobre a contagem do tempo dos professores, alinhou à direita, com o PSD e o CDS, para manter o seu plano de não lhes dar aquilo que eles, na realidade, têm direito.
Talvez as finanças do país não permitam que se gaste tanto dinheiro com os funcionários públicos, mas tem que haver alguma lógica nisso. Quando cá chegou a troika, foi aplicado um corte a toda a gente (a mim também). Para ganhar as eleições, há 4 anos atrás, o António Costa prometeu aos eleitores que ia repor todos os cortes a toda a gente.
Prometer á fácil, cumprir é que é um bocadinho mais difícil. Muita gente (eu incluído) viu a sua situação rectificada (mais coisa, menos coisa), mas houve outros, é o caso dos professores, ficaram onde a troika os deixou há alguns anos. E isso não tem qualquer explicação. E pior ainda, há professores a entrar agora no quadro que ficam com o mesmo ordenado que outros com 20 anos de serviço.
Mais do que discutir os salários e a capacidade que as finanças têm ou não para os pagar, acho que é necessário fazer uma revisão dos níveis a que cada professor tem direito. Aqueles que subiram de nível por terem dado graxa ao chefe talvez fiquem prejudicados. Uma escala de 10 níveis, correspondestes a 40 anos de serviço, significa uma subida de nível a cada 4 anos. E mais nada!
"Está aprovada a contagem integral do tempo de carreira congelada aos professores: os nove anos, quatro meses e 18 dias (3.411 dias). Foi aprovada uma proposta conjunta do PSD, CDS, PCP e BE que avançava com este princípio, tendo o voto contra apenas do PS".
ResponderEliminarMas, quem deu o dito por dito, foram o PSD e o CDS, o PCP e o BE, mantém a reposição do tempo por inteiro. O qual sempre tem sido recusado pelo PS!
Que grande trapalhada, em que todos se envolveram. Agora todos tentam sacudir a água do seu capote. Como que nada tivesse acontecido, para ficarem bem na fotografia!
Todos os funcionários do sector público ou privado devem ser tratados por igual e, não uns como filhos e outros como enteados!
Esta história confirma algo que eu já sabia: Não há que ter confiança no partido socialista… Temos dinheiro com fartura, não temos é vontade politica para o distribuir adequadamente. O dinheiro dos contribuintes serve apenas para clientelas. A Islândia é um exemplo que deviamos ter seguido com os dinheiros públicos e o último programa de Ana Leal um exemplo que estamos a ser tratados abaixo de cão pelo criminoso governo de antónio costa.
ResponderEliminarOnde é que eu assino?
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana