Que os resultados das eleições europeias, no Reino Unido, iriam provocar mexidas no governo e nas direcções dos partidos mais envolvidos na luta.
A Theresa May que por portas ou travessas já deve ter conhecimento dos resultados (que só serão revelados no domingo à noite, 22.00 horas se não estou em erro) adiantou-se e apresentou o seu pedido de demissão. Entrega a batata quente ao seu sucessor, seja ele quem for (e não vai ser fácil escolhê-lo) e retira-se para assistir de poltrona ao que os seus pares britânicos decidirem sobre o seu futuro face à Europa.
Eu não quero crer que o «boca-grande» do Nigel Farage vai levar a sua avante e sair da UE à força e sem qualquer acordo, mas pode bem acontecer. Há uma guerra sem fim entre os membros do Partido Conservador, assim como também no Partido Trabalhista, ninguém está satisfeito com aquilo que tem. E quando assim é, as mudanças não podem ser evitadas.
Esperemos para ver, já que aqui não acontece nada, isto não passa de uma geringonça bem oleada que tem que seguir em frente, pois não há outro caminho.
Para quem está de saída. Não sei que interesse/influência. Essas eleições, independentemente, seja qual for o resultado poderão ter para o parlamento Europeu?
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