Eleições europeias!

Hoje, foi dia de eleições para o Parlamento Europeu. Mais do mesmo, daquilo a que já estamos habituados. Uns quantos foram para a praia - que estava um rico tempo para isso - outros não quiseram ir às urnas, porque já se convenceram que tanto vale fazê-lo como não. Eu fui, sou um teimoso e continuo a acreditar que só votando resolveremos o nosso problema.

Os PURP, PNR, Basta, Livre e outros que tais continuam a não chegar a 1% e deviam ser banidos, pois os votos que lhe caem na conta deveriam engrossar as percentagens de outros. A Lei Eleitoral precisava de ser profundamente modificada, mas quem é que vai nisso. Os partidos que compõem o Parlamento nunca a aprovariam e, por protecção, nem permitem que isso seja discutido. Esse é o nosso grande problema.

Estas eleições, para nós portugueses, têm pouca importância. Não são os 8 ou 9 deputados do PS, ou os 7 ou 8 do PSD que vão modificar o jogo de forças que existe no Parlamento Europeu, mas se todos os pequenos países deixassem de votar a coisa seria ainda pior. Seria a Alemanha, a França, a Itália ou o Reino Unido (se decidirem ficar connosco) a decidir o nosso futuro comum. Por essa razão temos que continuar a comparecer na hora de votar e tentar que a correlação de forças na Europa se mantenha a favor dos mais desamparados (como nós).

Estive até agora à espera dos resultados finais, mas como a coisa demora ... desisto. Amanhã, leio o resultado nos jornais. Já vi que os conservadores do Reino Unido levaram uma coça de todo o tamanho. E que o Brexit do Nigel Farage teve um bom resultado, +/- 27%, o que quer dizer que a saída talvez se confirme e mais depressa do que esperávamos. Não vai ser nada bom, nem para uns nem para outros, mas eles é que sabem, conforme fizerem a cama nela se deitam!