quinta-feira, 20 de abril de 2017

Guerra dos dois irmãos!

D.Pedro e D.Miguel, filhos do rei D.João VI não se entenderam quanto à sucessão ao trono, depois da morte de seu pai, e envolveram-se numa guerra que pôs a cidade do Porto a ferro e fogo. Com D.Pedro fechado dentro das muralhas da cidade e o seu irmão D.Miguel na margem sul do Douro, fazendo-lhe cerco, viveram as gentes do Porto tempos muito difíceis e arriscados.
D.Pedro, por ter lutado contra Portugal e declarado a independência do Brasil, no ano de 1822, perdera o direito ao trono e seria D.Miguel, por conseguinte, o legítimo herdeiro de seu pai, mas assim não entendeu o seu irmão e envolveram-se numa guerra civil que teve como centro de operações a cidade do Porto.
Portugal já estava de rastos, por causa das invasões francesas, da deslocação da Corte para o Brasil, da Guerra Peninsular e de outras questões relacionadas com a má gestão dos nossos negócios internacionais nesse período conturbado da nossa História, mas pior ficou com esta guerra travada pelos dois irmãos.


Serve esta pequena resenha histórica para justificar a publicação desta linda imagem da Cidade Invicta que foi tirada a partir de Gaia, o sítio de onde D.Miguel espiava o irmão que se escondia por trás das muralhas da Sé, cujo edifício é bem visível no centro da imagem, do outro lado do rio. Quem estiver interessado em mais pormenores, basta perguntar ao Google que ele responde

3 comentários:

  1. Já no tempo desses dois irmãos, Portugal estava de rastos. De rastos está e de rastos continuará? Mesmo assim há por aí muito luxo. Este é o país do safe-se quem puder arranjar fortuna sem trabalhar, como acontece com os corruptos. Cujas investigações duram anos e anos, sem que a justiça consiga reunir provas para os condenar. Não vale a pena mencionar nomes, porque já sabeis quem eles são. Continuam com bons tachos gozando a vida em liberdade, à custa dos que com boas intenções neles votam!

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  2. Portugal nasceu com o filho a bater na mãe, continuou com os dois irmão a guerrearem-se. Não admira que nunca tenha conseguido ser grande coisa
    Enfim esperemos que algum dia melhore. Mesmo que não seja já no nosso tempo.
    A imagem é muito bonita. Gosto muito da cidade, das suas pontes, do Douro, etc.

    Um abraço

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  3. É assim meus amigos, o passado longínquo e o actual não são assim tão distantes, quanto à mentalidade e ambição daqueles que pretendem o poder a qualquer custo ! Chegado o momento, pouco se importam do nefasto e das consequências para o " zé povinho " e País em geral . Nunca fui apreciador da clássica realeza e nem da teoria do Rei, muito menos dos métodos de exercer reinados ; no entanto, tenho que reconhecer que outrora se obtinha o poder através de sucessão e de inúmeras confrontações e era o que se via, agora é alcançado de outra forma e é o que se vê ... . Uns e outros, mesmo cometendo todo o tipo de abusos e arbitrariedades, sempre tiveram apoiantes para os perpetuar ou perto disso ! A facilidade com que se analisa, se conclui e desculpabiliza é algo tão complexa que, em muitíssimos casos, não devia passar sem análise sociológica e psicológica . Sei, perfeitamente, que nada disto é fácil, atento a usos e costumes que, através dos tempos, se vão enraizando e adquirindo como normal o que não é . Infelizmente, irmãos desavindos continua a ser o prato do dia e a perda de valores é uma constante ; sendo assim, e apesar de considerar que D.Pedro já tinha feito das dele, ignorando/traindo o reinado dos seus, devia ter sido mais sensato e menos egoísta, mas, uma coisa parece certa, deixou herança para outros que, como ele, continuarem imparáveis ... ! Um abraço .

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