D.Pedro e D.Miguel, filhos do rei D.João VI não se entenderam quanto à sucessão ao trono, depois da morte de seu pai, e envolveram-se numa guerra que pôs a cidade do Porto a ferro e fogo. Com D.Pedro fechado dentro das muralhas da cidade e o seu irmão D.Miguel na margem sul do Douro, fazendo-lhe cerco, viveram as gentes do Porto tempos muito difíceis e arriscados.
D.Pedro, por ter lutado contra Portugal e declarado a independência do Brasil, no ano de 1822, perdera o direito ao trono e seria D.Miguel, por conseguinte, o legítimo herdeiro de seu pai, mas assim não entendeu o seu irmão e envolveram-se numa guerra civil que teve como centro de operações a cidade do Porto.
Portugal já estava de rastos, por causa das invasões francesas, da deslocação da Corte para o Brasil, da Guerra Peninsular e de outras questões relacionadas com a má gestão dos nossos negócios internacionais nesse período conturbado da nossa História, mas pior ficou com esta guerra travada pelos dois irmãos.
Serve esta pequena resenha histórica para justificar a publicação desta linda imagem da Cidade Invicta que foi tirada a partir de Gaia, o sítio de onde D.Miguel espiava o irmão que se escondia por trás das muralhas da Sé, cujo edifício é bem visível no centro da imagem, do outro lado do rio. Quem estiver interessado em mais pormenores, basta perguntar ao Google que ele responde
Já no tempo desses dois irmãos, Portugal estava de rastos. De rastos está e de rastos continuará? Mesmo assim há por aí muito luxo. Este é o país do safe-se quem puder arranjar fortuna sem trabalhar, como acontece com os corruptos. Cujas investigações duram anos e anos, sem que a justiça consiga reunir provas para os condenar. Não vale a pena mencionar nomes, porque já sabeis quem eles são. Continuam com bons tachos gozando a vida em liberdade, à custa dos que com boas intenções neles votam!
ResponderEliminarPortugal nasceu com o filho a bater na mãe, continuou com os dois irmão a guerrearem-se. Não admira que nunca tenha conseguido ser grande coisa
ResponderEliminarEnfim esperemos que algum dia melhore. Mesmo que não seja já no nosso tempo.
A imagem é muito bonita. Gosto muito da cidade, das suas pontes, do Douro, etc.
Um abraço
É assim meus amigos, o passado longínquo e o actual não são assim tão distantes, quanto à mentalidade e ambição daqueles que pretendem o poder a qualquer custo ! Chegado o momento, pouco se importam do nefasto e das consequências para o " zé povinho " e País em geral . Nunca fui apreciador da clássica realeza e nem da teoria do Rei, muito menos dos métodos de exercer reinados ; no entanto, tenho que reconhecer que outrora se obtinha o poder através de sucessão e de inúmeras confrontações e era o que se via, agora é alcançado de outra forma e é o que se vê ... . Uns e outros, mesmo cometendo todo o tipo de abusos e arbitrariedades, sempre tiveram apoiantes para os perpetuar ou perto disso ! A facilidade com que se analisa, se conclui e desculpabiliza é algo tão complexa que, em muitíssimos casos, não devia passar sem análise sociológica e psicológica . Sei, perfeitamente, que nada disto é fácil, atento a usos e costumes que, através dos tempos, se vão enraizando e adquirindo como normal o que não é . Infelizmente, irmãos desavindos continua a ser o prato do dia e a perda de valores é uma constante ; sendo assim, e apesar de considerar que D.Pedro já tinha feito das dele, ignorando/traindo o reinado dos seus, devia ter sido mais sensato e menos egoísta, mas, uma coisa parece certa, deixou herança para outros que, como ele, continuarem imparáveis ... ! Um abraço .
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