Um dos meus comentadores disse que está farto de política e também de futebol e o que eu devia trazer para aqui eram mulheres. No domingo passado ofereci-lhe quatro, mas ele foi acender o fogareiro e tratar do churrasco para a família e marimbou-se nelas, nem um comentário lhe mereceram. Mas, atendendo ao seu pedido, vou repetir a dose, hoje, que estou bem disposto.
Trata-se de uma alentejana de Estremoz que todos conhecem muito bem, acho eu. Foi ela que disse que o défice de 2,1%, conseguido pelo governo no ano passado, foi à custa de milagres. Por causa disso, houve um humorista que a pôs em cima da azinheira, ao jeito da Senhora de Fátima, rainha dos milagres.
Hoje, mesmo sem o pedido do tal comentador, já tinha decidido falar sobre ela. Não sei bem se devo dizer bem ou se devo dizer mal dela, mas há uma crítica que não me dispenso de fazer, a ela e a quem a mantêm naquele lugar que ocupa.
É uma verdade indesmentível que o desemprego, em Portugal, é grande e, em especial, nas camadas jovens. Não faltam jovens formados em economia, gestão e finanças que poderiam ocupar o cargo dela. Por essa razão, e já não é pouco, não concordo que ela com 75 anos de idade continue a trabalhar. Para não falar que sendo reformada, ela deve estar a receber a dois carrinhos, coisa que é permitida por lei, e fica, portanto, muito cara ao erário público.
É uma verdade indesmentível que o desemprego, em Portugal, é grande e, em especial, nas camadas jovens. Não faltam jovens formados em economia, gestão e finanças que poderiam ocupar o cargo dela. Por essa razão, e já não é pouco, não concordo que ela com 75 anos de idade continue a trabalhar. Para não falar que sendo reformada, ela deve estar a receber a dois carrinhos, coisa que é permitida por lei, e fica, portanto, muito cara ao erário público.
Pelo dinheiro que ela leva para casa ao fim do mês, podiam ser contratados 3 novos empregados, contribuindo assim para o decréscimo do desemprego.
Eu sei que não é possível meter um novato a fazer o trabalho de um especialista com longos anos de prática, mas também sei como as coisas se fazem.
Tira-se o gajo (ou gaja) que está no topo da pirâmide e sobe aquele que estiver melhor classificado no nível imediatamente abaixo. Repete-se a operação até chegar ao rés-do-chão, onde são enfiados os três novatos que, em conjunto ganharão tanto (ou menos) que aquele que ocupava o topo da hierarquia.
E assim teremos a equipa aumentada em duas pessoas, sem que haja aumento da massa salarial. Fácil, não é?
Tira-se o gajo (ou gaja) que está no topo da pirâmide e sobe aquele que estiver melhor classificado no nível imediatamente abaixo. Repete-se a operação até chegar ao rés-do-chão, onde são enfiados os três novatos que, em conjunto ganharão tanto (ou menos) que aquele que ocupava o topo da hierarquia.
E assim teremos a equipa aumentada em duas pessoas, sem que haja aumento da massa salarial. Fácil, não é?
Isto sou só eu a pensar alto que não tenho a mais pequena ideia das condições em que ela desempenha o seu cargo no Conselho de Finanças Públicas, mas não devo andar muito longe da verdade e esta situação cheira-me a ... tacho!
Para não levar com uma bolota na mioleira,
ResponderEliminaraquela santa, alentejana toda, ainda, rebitada
apressada subiu lá para o cimo daquela azinheira
de certeza no Alentejo nunca trabalhou à calma?
No Alentejo, segundo consta, abundam bastantes avestruzes ... e, ainda, árvores que permitem bem estar de alguns seres, especialmente para aqueles que beneficiam da sombra da azinheira, sem esquecer o excelente fruto desta para animais úteis e indispensáveis . Agora, a pobre da árvore, ao aguentar na sua cupla alguém que deixou de andar com os pés assentes na terra, é demais ... ! A senhora em questão não esconde a sua tendência politica e tenta ser mensageira de Passos de outrora ! Com o devido respeito, penso que a sua lucidez caquéctica há muito que é conhecida e, assim, com todo o desplante, vai fazendo afirmações que nada têm a ver com a realidade, convicta de que sabe o que diz ! Não vou pronunciar-me sobre se devia ou não estar na reforma, embora pense que já ontem era tarde, apenas referir que está à frente dum Organismo que, concretamente, não serve para nada e que já devia ter sido extinto ; logo, o que faz e o que diz, vale zero . Estes resquícios de ultra-liberalismo, ultrapassados e indignos de crédito, continuam a lembrar a penosidade sofrida pelos portugueses num passado recente e que, com toda a frieza, se apresentam a querer aplicar doses da sua tendência, a fim de continuarem a sobrecarregar as vítimas conhecidas ... . Um abraço .
ResponderEliminarSim concordo, esta senhora devia estar reformada há muito tempo, a contar histórias aos netos.
ResponderEliminarNada de confusões : substituição da cupla por frondosa ramagem . Um abraço .
ResponderEliminarEsse tal comentador não se contenta só com um pequeno-almoço, mas sim, uma semana de férias em Espanha num hotel à beira-mar com ementa completa incluindo criada para todo o serviço, se ainda houver um hotel inteiro! Isto hoje foi vingança, uma velha em cima duma azinheira, não faz mal, cá se fazem, cá se pagam, espera a volta do correio e não te queixes! Abraço.
ResponderEliminar