terça-feira, 31 de janeiro de 2017

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Com ele e sem ele!

Afinal não foi pela falta do Fejsa que o Benfica perdeu com o Moreirense. Hoje, ele estava lá e o Benfica perdeu de novo. A continuar assim o Benfica bem pode entregar o título a outro, pois a jogar tão mal não pode reclamá-lo para si.
Se tivesse um buraco onde me enfiar, era o que me apetecia fazer, enquanto via os jogadores do Benfica a jogar para trás e a perder tempo com passes laterais, totalmente incapazes de progredir no terreno e ultrapassar a defesa do Vitória.
Nem vale a pena fulanizar a acção da equipa, pois jogou um pior que o outro. Se me perguntarem quem escolho como melhor em campo terei que responder que nenhum dos onze jogadores merece tal distinção. E as substituições não vieram mudar nada, para melhor, quero dizer.
Também não acredito que tenha sido a ausência do treinador a provocar tal hecatombe. O problema tem que estar dentro das 4 linhas e talvez mais na cabeça que nas pernas dos jogadores. Porque será que há um mês atrás corriam como lebres e agora arrastam-se como cágados? Não sei a resposta para uma pergunta tão simples. Nem quero pensar que possa ser uma «greve de braços caídos» em protesto por alguma coisa que não agradou aos jogadores.
Se o árbitro tivesse assinalado aquele penalty, porque o era sem sombra de dúvida, nos últimos segundos do jogo, teríamos evitado a derrota, mas não mudaria nada em relação ao jogo que foi uma vergonha do princípio ao fim. Pode é acontecer que o pontinho perdido venha a fazer falta nas contas finais.
Vou dormir e tentar esquecer esta vergonha. Até amanhã!

Eu também sou!


Eu sou campeão, diz ele! Eu também me sinto assim, mas ... (a porra do mas aparece sempre para complicar as coisas) ,,, falta provar que o título é merecido.
Agora, quando as coisas correm mal, costuma dizer-se que os jogadores tiveram falta de atitude. Ainda ontem, em Faro, ouvi essa desculpa. Eu acho que é mais falta de pernas. Quando vejo os jogadores a correr de um lado para o outro, meia hora antes do jogo, com a desculpa que precisam de aquecer, fico logo a pensar que estão a gastar gasolina que depois lhe vai faltar para correr os 90 minutos do jogo.
Corpo e espírito descansados é o que eles precisam de ter quando entram em campo. Para aquecer não lhes faltará oportunidade logo que o árbitro sopre no apito. É assim que eu espero se apresentem os jogadores do GLORIOSO, logo à noite, no Bomfim. E me brindem com uma vitória que me encha o coração de alegria. Alegria essa que me levará até ao fim de semana em que planeio vestir a camisola dos lagartos para ir ao Dragão divertir-me.
Sonhar não custa nada!

Coisa estranha!

Deux hommes ont tiré sur des fidèles rassemblés pour la prière du soir, dimanche, au Centre culturel islamique de Québec, dans le sud-est du Canada, faisant six morts et huit blessés.


Terrorismo do outro lado do Atlântico. Só que desta vez contra muçulmanos. Pergunto-me se será fruto da eterna disputa entre sunitas e xiitas, ou por outro lado vingança de não-muçulmanos. Uma coisa destas acontecer no Quebeque é difícil de compreender. Vamos esperar pelo resultado das investigações.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Uaauuu!

Aí está a surpresa do ano! A Taça da Liga foi para Moreira de Cónegos. E sabem onde fica esta pequena vila do concelho de Guimarães? Basta olhar para o mapa aqui ao lado, onde ela aparece marcada a vermelho, a mesma cor das camisolas do adversário que puseram fora da corrida nas meias-finais da prova.
Encravada entre os concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Vizela faz parte do universo têxtil do Vale do Ave. Fiação, tecelagem, acabamentos, estamparia, malhas e confecções, um pouco de tudo aquilo que constitui esse ramo da indústria. Muitas toneladas de algodão vindo de Moçambique foram aqui transformadas em lençóis, atoalhados e roupas que aqueceram o corpinho de muitos portugueses.
Essas eram as razões do passado, as que puseram esta pequena vila minhota, com menos de 5.000 habitantes, no mapa de Portugal. A partir de hoje, será também conhecida pelo troféu futebolístico conquistado no Estádio do Algarve, a Taça CTT, ou Taça da Liga.
E, com tristeza sou obrigado a reconhecer, ficará também na sua história a eliminação do Benfica, o que lhe garantiu o acesso à final e, em consequência disso, o ter conseguido conquistar esse troféu.
Parabéns ao Moreirense Futebol Clube! 

Bróculos e tomates!

Finalmente, li, ontem, no Jornal de Notícias, que a falta de chuva começa a afectar o fornecimento de legumes nos mercados das grandes cidades. A lei do mercado dita os preços, por conseguinte, menor oferta corresponde a maior preço a pagar pelo que se mete na cesta da compra.

Que ricos tomates! Até apetece trincar!

Hoje, ao ligar a televisão, foi a primeira coisa que me apareceu, uma reportagem directamente do mercado a falar do mesmo problema. Acredito que foi a mesma jornalista a fazer os dois trabalhos, ou então deu uma dica à amiga de profissão.
E eu que andava há tantos dias a tocar a gaita e a avisar que vinha aí bronca pela certa. É a universidade da vida, muitos anos a virar frangos, como se costuma dizer.
A esta hora em que vos entretenho com estas palavras ainda cheias de sono, chove lá fora. Só espero que o S. Pedro saiba quando deve parar, pois chuva a mais só estorva. Uma chuvinha agora para amaciar a terra e permitir as sementeiras e uma segunda volta, lá para o fim de Fevereiro para repor as reservas de água no solo.

Bróculos apaneleirados. A doença já chegou à hortaliça!

Digam lá se eu não tenho jeito para pedir. Se o santo me estiver a ouvir, ou melhor dizendo, se estiver para me aturar, vamos ter uma ano cheio de bróculos e tomates, além de outras verduras.
Bom domingo e vão buscar o guarda-chuva que já deve estar cheio de teias de aranha! 

sábado, 28 de janeiro de 2017

O jogo da corda!

O Obama estendeu uma corda desde Los Angeles até Pequim e pôs meia dúzia de gajos a puxar para o lado dele, enquanto o primeiro ministro chinês fez outro tanto e a corda foi esticando, esticando, sem que nenhuma das equipas tenha dado parte de fraca.
Como em qualquer jogo, havia muita gente a assistir e a divertir-se com os esforços de cada um dos adversários. E assim ia decorrendo a vidinha de cada lado do Pacífico, até que ...


... chega o Trump, corta a corda e acaba com o jogo. Há quem não tenha achado piada nenhuma a esta acção do novel presidente americano, mas garanto-vos que há também muita gente, a começar por mim, que espera que isso seja o princípio dum travão que é preciso pôr à globalização.
Não quer dizer que eu seja contra a globalização, pelo contrário, sou a favor, mas com regras. E espero sinceramente que a Europa, seja lá o que isso for, lhe siga o exemplo.
Bom fim de semana a todos!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Perdido em casa!


Andei a ler umas coisas sobre a doença de Alzheimer e lembrei-me que a minha mãe, nos últimos dois ou três anos da sua vida, sofreu dessa doença. Nada de muito grave, nem que lhe complicasse a vida por aí além, pois já estava acamada e tinha um batalhão de pessoas para a servir. Foi a sua sorte ter parido uma dúzia de filhos. Antes dela, também a sua avó materna padecera do mesmo mal, mas aí a coisa foi mais complicada, pois só tinha duas pessoas que se preocupassem com ela, uma filha e uma neta. E a doença acometeu-a mais cedo, o que transformou os seus últimos anos numa paranóia completa. Feliz ou infelizmente, um cancro na mama levou-a deste mundo aos 82 anos de idade deixando aliviadas filha e neta que já não sabiam como tratar dela. Era ainda um tempo em que não havia assistência médica como há hoje e cada um tinha que trabalhar para se sustentar. Aos doentes desta natureza não havia outro remédio senão deixá-los fechados, quando era preciso sair de casa para tratar da vidinha.
Quem sai aos seus não degenera, lá diz o ditado e eu até já me esqueci do que aconteceu ao Benfica, ontem à noite, em terras dos mouros!

Ir buscar lã e ficar tosquiado!


Pois é, adeus Taça da Liga! E mais não digo para evitar críticas que não gostaria de ouvir. Agora é esperar que o pessoal não fique muito afectado psicologicamente e reaja bem no próximo jogo que é muito mais importante que o de hoje.
Mais uma vez a equipa recauchutada pelo Rui Vitória não deu resultado. E bem se podem queixar da arbitragem, pois com um pouco mais de exigência desse lado, bem podiam  ter acontecido umas expulsõezitas que nos envergonhariam mais ainda.
Vamos virar a página e fazer de conta que isto nunca aconteceu.
LOL

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Chuva, mas pouca!



A chuva chegou, conforme tinha sido previsto, mas foi coisa pouca, mal deu para molhar a terra que tão sequiosa está. Pelo que vi na RTP1, chove, ou choveu, mais no Algarve que aqui na Póvoa. De facto, a chuva aqui na Póvoa também não serve para nada, a não ser para promover a venda de guarda-chuvas. Sim, porque alguns minutos depois de cair já está no mar e adeus que não serviste para nada.
Durante a tarde, praticamente, não choveu e por volta das cinco horas apareceu o sol a dar um sorriso e a lembrar-nos que amanhã vai ser ele, de novo, o rei dos céus. Não faz grande mal, eu já estou por tudo e a minha agricultura não vai a lado nenhum. Tudo o que quero é que o Benfica ganhe logo à noite e para as correram correrem melhor preferia que não chovesse.
Os cónegos não são padres nem são bispos, mas alguma coisa aí pelo meio e daqui a um bocadinho vamos comê-los. Carrega Benfica! Com Gonçalo ou sem Gonçalo temos que ganhar e o resto é conversa.

Anda tudo a dormir!


Danilo renovou com o FC Porto até 30 de junho de 2022.
O acordo entre as partes terá sido estabelecido em novembro do ano passado, mas o vínculo só entrou em vigor este mês, é o que indica o jornal O Jogo.
Segundo a mesma publicação desta quinta-feira, o novo contrato inclui um melhoramento do vencimento anual do internacional português e também o aumento de rescisão em 20 milhões de euros.

A moda do copy&paste veio facilitar a vida a muita gente. Eu mesmo a utilizo frequentemente, como se pode ver nesta mesma publicação que veio do Jornal I. Só que há que ter certos cuidados quando se recorre a esse truque para poupar tempo, e/ou os neurónios. Neste caso erraram na cara do jogador em questão, pois aquele a que se refere a notícia é negrinho como a graxa com que ponho os meus sapatos a brilhar.
Abordando, hoje, o tema do futebol (logo à noite, teremos o Glorioso a mostrar o que vale) quero aproveitar a oportunidade para elencar a grande diferença de procedimentos, neste mercado de inverno, dos clubes que ocupam o topo da tabela.
1) O Porto não vende nada e compra tudo aquilo que pode e a sua carteira permite. Percebe-se que está a pôr óleo na engrenagem para correr atrás do Benfica.
2) O Sporting, perdidas que estão todas as possibilidades de ganhar alguma coisa, embora eles teimem em não o admitir, vendem tudo o que podem e que compraram mal para fazer frente às despesas que aumentaram muito depois da chegada do megalómano Jesus.
3) O Benfica, a muito custo e com o risco de se vir a arrepender, lá deixou ir o Gonçalo por 30 milhões, quando preferia que fosse o Raúl por 50. Alguns menos famosos também terão que ser passados a patacos, pois os credores não cessam de bater à porta e a dívida continua ENORME.
4) Também o Braga tem feito o que pode para deixar o novo treinador feliz, de modo a manter-se na luta pelo 3º lugar que agora ocupa. A moral está em alta, como se viu ontem no jogo contra o Setúbal que ganharam por 3 bolas a 0.
5) Também o Guimarães se tem esfarrapado por encontrar alternativas aos jogadores que, mercê das provas dadas, vão trocando a camisola do clube por outra que lhes traz um maior retorno financeiro. Ao fim e ao cabo, o que interessa é aquilo com que se compram os melões, não é verdade?
Como diz o outro, e não deixa de ser verdade, as contas só se fazem em Maio e só então saberemos quem optou pela melhor política. Uns vão comemorar a vitória e ser felizes, enquanto outros ficarão de orelha murcha a deitar as culpas do seu insucesso a tudo o que mexe à sua volta. E, se não forem parvos de todo, corrigir a estratégia seguida para terem mais sucesso da próxima vez.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Gericurção, Srl!

Ainda se recordam daquela designação SRL (agora caída em desuso) que se dava a certas empresas? Sociedade de Responsabilidade Limitada, quer isso dizer.
Pois é. Hoje foi registada na Associação Comercial de Lisboa uma nova empresa com essa designação. «Gericurção, Srl», assim de chama ela. Esta empresa tem por objectivo levar à discussão, na Assembleia da República e lutar para que seja rejeitada a proposta de lei sobre a redução da TSU  paga pelas empresas que foi apresentada pelo governo da «Geringonça de Esquerda, Lda».
Se ainda não descobriu o que está por trás do nome Gericurção, eu explico. «Geringonça de Curta Geração, Srl» pois se trata de uma empresa criada ontem e que será extinta ao fim do dia de hoje, logo que termine a votação em causa. E trata-se de uma associação do PSD com o BE e a CDU que defendem interesses comuns nesta matéria, mas ... de responsabilidade muito limitada.
Esta porKa politiKa é mesmo uma badalhoquice pegada! Cheira mal que se farta!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A nossa querida G3!

Nunca fui um grande adepto da G3. Esse sentimento talvez advenha do facto de me terem distribuído uma dessas armas com tripé, durante a comissão que fiz na CF2. Tornava-a mais pesada e era incómoda no transporte. Resultado, ganhei-lhe uma certa raiva.
Durante essa comissão, em Moçambique, o Exército utilizava a FN, de fabrico belga. Tive oportunidade de a manusear várias vezes e preferi-a de longe à nossa G3. A título de curiosidade, deixo aqui uma anotação que recolhi na internet, sobre essa arma que tive o prazer de conhecer.

«O sucesso da FN poderia ter sido maior se esta fábrica tivesse vendido os direitos de produção da FN-FAL à República Federal Alemã, onde era conhecida como G1, mas como rejeitou este pedido, a Alemanha, através da fábrica Heckler & Koch, adquiriu os direitos da CETME espanhola e com algumas modificações criou a HK-G3, que viria a ser a mais notável rival da FN-FAL»

Agora e após muitas discussões sobre o assunto, parece que sempre vai para a frente a ideia de substituir a "velha" G3 por uma arma mais moderna e mais maneirinha. Pena que tenha vindo tarde e já não sirva para mim.


Décadas após serem anunciados e cancelados os concursos para substituir a velha espingarda G3, estima-se novo prazo para um processo agora conduzido através da NATO: o final do ano, com as primeiras armas a chegarem em 2018.
A informação foi dada nesta semana pelo ministro da Defesa: se continuarem a ser cumpridos os prazos, é seguro que "até final de 2017 praticamente tenhamos o concurso concluído", disse Azeredo Lopes, o que "significa quase uma revolução, considerando o tempo extraordinário que demorou" o processo para Portugal deixar de ter o exército europeu com a arma mais antiga nos teatros de operações.
O ramo disse que "o processo de aquisição de armamento ligeiro vai iniciar-se em 2017 e decorrerá até 2022", através da agência de apoio e compras da NATO (NSPA, sigla em inglês), "estando prevista a chegada das primeiras armas em 2018". Mas, ao contrário dos concursos anteriores, "não vai realizar testes com nenhum fabricante em particular (...) e o que se pretende é adquirir uma arma "já pronta", que já exista e de preferência com provas dadas em outros exércitos da NATO", disse o porta-voz, tenente-coronel Vicente Pereira.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

No «Reino da Confusão»!

Um dos grandes assuntos do dia, na comunicação social, é o manifesto de uma centena de personalidades contra o famigerado Acordo Ortográfico. Juntando-me a eles no seu protesto, transcrevo para este meu blog alguns parágrafos da citada notícia.
  • O ‘Acordo Ortográfico’ de 1990 (AO90) nasceu de uma ideia imprevidente do então primeiro-ministro, Cavaco Silva, a pretexto de ‘unificar’ ‘as duas ortografias oficiais’ do Português (sic) - alegadamente para evitar que o Português de Portugal se tornasse uma ‘língua residual’(!) -, e de ‘simplificar’ a escrita.
  • Na realidade, o que fez foi abrir uma caixa de Pandora e criar um monstro. O AO90 — a que os sucessivos Governos, com uma alegre inconsciência, foram dando execução —, é um fiasco político, linguístico, social, cultural, jurídico e económico.
  • Teve os efeitos exatamente opostos aos que se propunha: não uniu, não unificou, não simplificou. É um fracasso político, linguístico, social, cultural e jurídico.
  • É também um fracasso económico, pois, ao contrário do que apregoou, não fez vender mais nem facilitou a circulação de livros. Pelo contrário: as vendas caíram.
  • O AO90 dividiu a sociedade e as gerações, ao impor uma forma de escrita nas escolas, universidades, instituições do Estado e da sociedade civil — enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses continua a escrever com o Português pré-AO90.
E assim os manifestantes exigem, e eu junto à deles a minha voz, que o Presidente da República, a Assembleia da República e todas as demais autoridades que têm algo a dizer sobre esta matéria:

... a desvinculação de Portugal ao ‘Acordo Ortográfico’ de 1990, do 1.º e do 2.º Protocolo Modificativo ao AO90 (ou, no mínimo, a sua suspensão por tempo indeterminado) e também a revogação imediata da resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, de 25 de janeiro, com efeitos retroativos, apagando os efeitos inconstitucionais e, por isso, nulos, que produziu iniquamente ...

domingo, 22 de janeiro de 2017

Ah, malvados!

Que me fizeram sofrer durante 59 minutos, até o «homem das pizzas» chegar e furar as redes dos homens do Caramulo. Felizmente, não demorou muito a bisar no jogo e permitir que eu respirasse fundo e deixasse sair todo o ar que retinha no peito e quase me sufocava. É que agora temos os morcões do FCP a morder-nos as canelas e a rezar para termos um deslize que lhes permita ficar ali mesmo juntinho de nós e não podemos facilitar. Como diz o Rui Vitória, não conhecemos outra conversa que não seja ganhar, ganhar, ganhar.
No fim, conseguimos um resultado fantástico de 4 a 0, com um golo de belo efeito do Rafa, o seu primeiro no Benfica, e ainda um outro do Jonas na transformação de uma grande penalidade. Que seja sempre assim, não peço mais.
Agora resta-nos aguardar pelo fecho do mercado de inverno e ver quem sai, quem fica e quem entra. Podemos dizer que temos soluções para cobrir qualquer saída, mas há sempre ajustamentos a fazer na equipa e pode acontecer que nem tudo corra tão bem como se espera. Lá para o fim do mês que vem, saberemos com que linhas nos podemos coser.
Do Sporting e do JJ já nem vale a pena falar, abriram demais a boca, falharam em toda a linha e agora não encontram um buraco onde se esconder. Se os "nabos" que governam a Alvaláxia resolverem correr com o seu treinador, ficar-se-á ele a rir e com 20 milhões no bolso. Não lhe quero mal por isso.
Carrega Benfica, rumo à vitória final!

sábado, 21 de janeiro de 2017

A Seca!


No verão de 2011, passei na barragem da Venda Nova (na estrada Braga-Chaves) e, como se pode ver, não abundava a água. Tenho quase a certeza que se lá passasse agora a cena não seria muito diferente. Da maneira que a chuva anda afastada das nossas vidas não é coisa de se estranhar.


E a previsão para a próxima semana promete-nos umas pingas, mas não muitas. Vamos ter que esperar até Fevereiro para ver se as coisas mudam. Lembro-me de ouvir dizer, nos bons velhos tempos, que na Venezuela um litro de água custava mais que um litro de gasolina. E se acontecesse isso aqui na nossa santa terrinha? 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Uma luzinha de esperança!

Para terminar da melhor forma o T-Day, deixo aqui estas palavras da jornalista Graça Franco que, de certa forma, subscrevo.

«Vamos acreditar que nem tudo será mau. Trump é sobretudo um homem totalmente imprevisível. Mas se defini-lo assim já se tornou um lugar comum, então talvez se enganem os que têm a certeza que dele só virão desgraças. Quem sabe acabaremos tão surpreendidos quanto desiludidos face ao fracasso de Obama que entra na história sobretudo pelo primeiro dia na sua presidência. Pelo carisma da mais mobilizadora oratória e a vitória de toda a humanidade espelhada na cor da sua pele. Não é pouco, mas podia ser mais.»

O dia T!

Desde meados do Século XX que se comemora o «Dia D» que corresponde ao desembarque na Normandia, em 6 de Junho de 1944, dia que podemos considerar como o primeiro do fim da II Guerra Mundial. Depois da tremenda derrota sofrida na Rússia e da Invasão da Normandia já não restava outra solução a Adolf Hitler  senão dar um tiro nos miolos que foi, exactamente, o que ele fez.
Nós, os mais velhos, que nascemos antes ou durante essa tremenda guerra que destruiu metade da Europa, convivemos com os problemas do pós-guerra que impuseram aos portugueses grandes sacrifícios, muito embora Portugal se tenha mantido neutral durante a guerra.
Hoje, passados que são quase 72 anos desde o armistício que pôs fim à guerra, somos capazes de compreender e quantificar os malefícios que vieram a este mundo por causa das loucuras de um único homem (aquele que vêem na imagem aqui ao lado).
O que não somos capazes de adivinhar são as consequências do «T Day) que, a partir de hoje, fará parte da História dos Estados Unidos da América e, dependendo daquilo que o presidente deste país fizer, do resto do mundo, 20 de Janeiro de 2017, o dia em que Donald Trump entrou na Casa Branca.


Há muita gente ansiosa por mudanças, na América e no mundo, pois sabemos que a continuar assim o mundo está condenado. E também há muita gente com medo que Trump faça aquilo que não deve, ou seja, piorar as coisas mais ainda. Mas convenhamos que a sua subida ao poder é a grande oportunidade de dar um pontapé nos grandes interesses instalados e abrir a porta a uma mudança que pode ser histórica, Assim Deus o ajude, metendo um pouco de bom senso naquela cabeça de vento.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Coisas menos importantes!

Os anos começam a pesar e as memórias da juventude vão-se esfumando ou perdendo interesse à medida que o tempo passa. Não admira, portanto, que os assuntos que vou abordando no meu blog tenham mais a ver com a actualidade do que com "os velhos tempos". Daí as muitas publicações versando o futebol, em geral, e o Benfica, em particular.


A Guerra do Ultramar que foi o episódio mais marcante da minha geração tende a ser esquecida, conforme vão morrendo os ex-combatentes. Os últimos a embarcar para África fizeram-no em 1974 e os mais novos (voluntários) teriam 18 ou 19 anos, somando-lhe os 42 anos entretanto decorridos, já todos estão para lá dos 60, ou seja, com o prazo de validade perto do fim.
Além da guerra, da Marinha e dos Fuzileiros, eu dedicava-me à caça e à pesca, se é que me entendem, mas já não tenho físico nem pachorra para isso. Resta-me o futebol e o Benfica, o que já é alguma coisa, além da família, claro, mas esse é um assunto privado que entendo não dever ser trazido para a praça pública.
Os afazeres diários e coisas relacionadas com a saúde vão aparecendo por aqui, de vez em quando, mas acredito que sejam de interesse muito reduzido para a maioria dos leitores que não me conhecem pessoalmente. Pelas razões que acabo de enumerar, não se admirem que o meu Benfica seja cada vez mais um assunto recorrente neste blog.
E viva o velho!!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Mais uma corrida, mais uma viagem!

Embarquem, senhores e senhoras, meninos e meninas no carrocel mágico para uma nova viagem, uma nova aventura!


Desta vez foi meia-dúzia, mas podia bem ser uma dúzia completa que não pareceria mal. Tantas bolas perdidas dentro da área, tantos remates ao lado, tantos passes falhados que já me estava a dar um nervoso miudinho. Se pudesse puxar as orelhas àquela malta era o que faria com muito gosto.
O Rui Vitória teve oportunidade de testar uma equipa com algumas alterações e ainda de fazer umas substituições diferentes daquilo que vem sendo hábito. Deixou o Zivkovic e o Carrillo jogar os 90 minutos, o que achei muito bem para provar se têm ou não pulmão para aguentar e dar descanso aos outros.
Agora espera-nos o Estoril, nas meias-finais e se a lógica ainda for o que sempre tem sido, é um jogo para ganhar sem grandes dificuldades. Pelo menos assim espero. A diferença entre os dois plantéis é de tal modo gritante que não posso esperar outra coisa. E convém-nos ir averbando umas vitórias caseiras, pois em breve começarão os jogos para a Liga dos Campeões e aí a música é outra. Tudo o que vier daí é lucro, mas confesso que não tenho grandes expectativas. Quando chegar a altura logo veremos.
No próximo domingo, defrontamos a equipa que ocupa o último lugar da classificação e teremos mais facilidade em somar os 3 pontos aos que já temos do que o FCP que recebe o Rio Ave, ou o Sporting que tem que amanhar-se com os madeirenses no estádio dos Barreiros. Mas sempre com muito cuidadinho para não acontecer o mesmo que aconteceu no jogo com os panteras do Boavista.
Carrega Benfica!!!

Ofereço-me para ajudar!

Como bom benfiquista que sou, eu devia estar feliz da vida e a preparar-me para ajudar a enterrar o leão que está quase a dar as últimas. Mas não, não é por esse caminho que eu vou. Para o Benfica ser um grande campeão precisa de adversários fortes que lhe dêem luta e aumentem a sua glória quando sair vencedor das competições em que entra.




Neste contexto, vou dar a minha opinião (e é apenas uma opinião que ninguém é obrigado a aceitar) sobre o que há a fazer para ultrapassar a crise. Primeiro que tudo, há que identificar os culpados desta situação e isso é tão simples que até dói reconhecê-lo. São 4 esses artistas que começaram a atirar pólvora para a fogueira, desde o princípio da presente época. Ressabiados pela perda do campeonato da época passada, eles acharam que esse era o melhor caminho para congregar a boa vontade dos adeptos leoninos e assim levá-los a apoiar a equipa até ao fim. E eles são, por ordem de importância das responsabilidades que lhes cabem:
1º - O Presidente, a quem cabe ser responsável por tudo o que acontece no clube e manter os outros dentro dos limites que se impõem.
2º - O Director Desportivo, Octávio Machado, que é (ou devia ser) mais responsável pela equipa que o próprio presidente.
3º - O treinador que devia obedecer às ordens dos dois anteriores e deixar-se de propalar aos quatro ventos ideias próprias que prejudicaram o clube que lhe paga, principescamente, em vez de o beneficiar.
4º - O Director de comunicação que na sua sanha anti-benfiquista espalhou pregos no caminho do Sporting, o que nunca poderia ter outro efeito senão levá-lo a furar os quatro pneus e ficar atolado na lama.
E então, qual a solução?
1º - O Presidente, tendo em vista as próximas eleições, deve reunir-se com o candidato que se perfila para o defrontar e chegar a um acordo que leve a que ele retire a sua candidatura. Caso não o consiga deve demitir-se de imediato.
2º - O Director Desportivo, Octávio "Palmelão" Machado, só tem um caminho, demitir-se e regressar ao seu tractor e consequente agricultura de onde nunca devia ter saído.
3º - O Treinador, reconhecido que é um bom treinador e custaria muito caro despedir, deve ficar, mas manter-se com rédea curta.
4º - O Director de comunicação deve ser afastado das funções que provou não ser capaz de cumprir e ser substituído por alguém que seja capaz de apaziguar conflitos em vez de os exacerbar ao máximo, com vem acontecendo desde o início da época.
O segredo está em arranjar um bom Director Desportivo que tenha uma palavra a dizer nas contratações, mantenha o treinador dentro dos seus limites e tire o Presidente do banco de suplentes, onde só complica as coisas sem resolver coisa nenhuma.





E é assim a vida, já provaram que não sabem fazer nada sozinhos, portanto é melhor seguir o conselho de quem sabe.
Tenho dito!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Acabaram-se as munições!

Em Agosto do ano passado, ouvimos o Bruno de Carvalho e o Jorge Jesus dizer que iam caçar todos os títulos que lhe aparecessem pela frente, campeonato, taça, Europa e por aí fora. Pois é, hoje deram o último tiro e falharam o alvo. A esta hora vão a caminho de Lisboa com o saco vazio, não conseguiram acertar um tiro.


Hoje, planeei um jantar melhorado, abri uma garrafa de vinho especial e preparei-me para uma noite que adivinhava especial. Eu tinha depositado todas as esperanças no Chaves para me dar uma ajuda na minha vingança contra o traidor do JJ e não fiquei desiludido. O jantar foi o princípio de tudo e a derrota do Sporting e a humilhação daquele esbirro que cuspiu no prato onde comeu foi a cereja no topo do bolo a que tive direito como sobremesa.
Não imagino o que possa acontecer na cova do leão, depois da derrota de hoje, mas alguma coisa terá que se passar e, no mínimo, tem que significar a saída de um ou outro, presidente e treinador. Um deles tem que assumir as culpas pelo acontecido, fazer a mala e pôr-se a andar. Já quase me sinto vingado só de pensar na ressaca que devem estar a passar, neste preciso momento em que escrevo estas palavras.
Honra aos vencidos, dizia-se em Roma nos velhos tempos das lutas na arena, mas estes não me merecem essas palavras!

Pragas com razão ...!

... nem ao meu cão!
Assim rezava a minha avozinha quando o assunto eram as pragas que se rogavam aos inimigos por dá cá aquela palha. Que tropeces, caias e partas uma perna, dizia um. Que leves um par de coices do jerico e vás parar ao hospital, dizia outro. E, segundo a minha avó, se a praga fosse merecida, cumpria-se de certeza e por isso ela dizia, com razão nem ao meu cão.


Estava aqui a pensar no que escrever, para cumprir a minha missão diária, e associei esta memória dos meus tempos de criança àquilo que tenho vindo a escrever sobre o Jorge Jesus e o meu mais profundo desejo - é praga mesmo - de que lhe corra tudo mal. Ontem limitei-me a desejar que o Braga ganhasse e despejasse o Sporting do 3º lugar e foi assim mesmo que aconteceu. Só me considerarei vingado quando o vir sair de rastos e debaixo de um coro de assobios dos lagartos que andaram com ele em ombros desde que atravessou a segunda circular e se juntou a eles. Nessa altura ganhou 3 vezes seguidas à equipa até ali treinada por ele, grande feito!


Bem, mudando de assunto, está um frio do caraças e parece que vai piorar. Enquanto não começar a chover, a temperatura não tem maneira de subir e, pelo que se vê na imagem acima, isso só vai acontecer lá para meados da semana que vem. Eu bem rezo para ela vir, mas aí não tenho tido sucesso nenhum, o S. Pedro deve estar zangado comigo e faz orelhas moucas às minhas preces. Estamos a mudar para um clima sub-tropical e, como é sabido, nesse tipo de clima só chove no verão. Basta ver o que se passou no Maputo, no passado fim de semana, onde ficou tudo debaixo de água.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O assunto é outro!


O tempo não chega para tudo!
Está na hora de servir o lanche à minha doente e daqui a pouco tenho que fazer algo para o jantar, pois às oito quero estar em frente à televisão para ver o Braga enfrentar a equipa que era do Petit e agora já não é. Quero ver como corre o assalto ao 3º lugar que ainda é do Sporting, mas às dez horas da noite pode já não ser.
Para o meu jantar reservei ... esta febra!

4 e 4 faz 8!

Ao fim da primeira volta temos o FCP em segundo lugar, com 38 pontos, perseguido pelo Sporting, com menos 4 e perseguindo o Benfica que lhe leva 4 de avanço. Ainda falta jogar o Braga que, hoje à noite recebe o Tondela e, em caso de vitória ultrapassará o Sporting em 2 pontos.


Para não se perder o interesse no campeonato demasiado cedo, acho que as coisas estão bem assim. Os 4 pontos de avanço que o Benfica leva dão-lhe um certo conforto e, ao mesmo tempo, deixam-lhe um sério aviso para não se distrair, como aconteceu no passado sábado, se não quiser sofrer um desgosto.
A «lagartagem» está à rasca, meteu água de novo, em Chaves, e já falta pouco para rebentar a bronca entre a direcção e o seu treinador dos 4 milhões que prometeu tudo, no início da época e não lhes consegue dar mais que desgostos. Bem feito para quem tem a boca grande demais.
Eles negam tudo, mas diz quem sabe que o presidente foi ao balneário, insultou os jogadores e por pouco escapou de levar uma tareia. Foi posto na rua pelos jogadores, a começar pelo Dost que não gostou de ser chamado chulo, e foi preciso chamar a polícia para pôr ordem na casa. Uma pouca vergonha bem ao jeito a que o Sr. Bruno de Carvalho nos tem habituado.
Chegou-me aos ouvidos que o Valência anda aflito à procura de treinador e que o Jesus foi alvitrado como hipótese para ocupar o lugar. Ainda bem para ele que alguém o quer e se Bruno de Carvalho for esperto aproveita a oportunidade para se livrar de um encargo pesado demais para o clube. Eu sei que lhe vai custar muito reconhecer que fez asneira, mas perde no orgulho e poupa nos euros que é aquilo que é mais importante para o Sporting.
E nós vamos preparar-nos para receber condignamente o Leixões que joga na Luz, na próxima quarta-feira, para a Taça de Portugal. Nada de facilidades, pois quero participar na festa do Jamor e parafraseando o nosso treinador - nós só pensamos em ganhar!

domingo, 15 de janeiro de 2017

Três golos que não deviam ter sido!


O terceiro talvez o mais escandaloso de todos, pois um fora de jogo posicional pressupõe que o jogador nessa posição não manifesta intenção de ir à bola e foi esse mesmo jogador que, além se se esforçar por a interceptar, acabou por finalizar a jogada empurrando a bola para o fundo da baliza. E a razão parra ser considerado fora de jogo é simples, a defesa ao ver o jogador movimentar-se na direcção da bola fica estática à espera do apito do árbitro.
Dos outros dois golos nem vale a pena falar. As faltas que os precedem são daquelas que vemos todos os dias passarem diante dos olhos dos árbitros e que uns marcam e outros não transformando o resultado numa autêntica roleta russa. É por isso que os árbitros estão na berlinda, em vez de apitar as faltas põem-se a pensar se será caso para apitar ou não e entretanto passa a oportunidade e está o caldo entornado. Senão veja-se o caso da falta sobre o Rafa.
Feliz do Benfica que já tinha amealhada uma boa vantagem e os dois pontos não são cruciais para se manter no topo da classificação, mas poderão ainda vir a fazer falta, porque ainda temos pela frente a segunda volta inteirinha.
E já agora, tenho que atribuir alguma culpa ao treinador pelo modo como constituiu a equipa. Acho que menorizou o Boavista ao entrar em campo com uma equipa de segundo nível e arriscou-se a sofrer uma derrota que seria uma nódoa na sua carreira. O Benfica tem um banco excelente, mas tem que jogar sempre com os melhores, de modo a garantir que a vitória não lhe fuja. E isso tanto se aplica frente ao Porto ou ao Sporting como a qualquer outro, pois as surpresas surgem de onde se não esperam.
E, para terminar, gostei de ver o Sportinga (e especialmente o seu treinador) levar mais uma grande amolgadela em Trás-os-Montes. A frio! 

sábado, 14 de janeiro de 2017

O «Rancheiro»!

Não custa muito ser rancheiro na Marinha. Ir à cozinha buscar o rancho, ao paiol buscar o vinho e distribuí-los pelos camaradas de mesa. No fim, lavar e arrumar a palamenta, deixar a mesa e os bancos limpos e arrumados até à próxima refeição. Durante uma semana inteirinha, seguia-se uma rotina ligeiramente diferente dos demais, com dispensa das formaturas antes das refeições e um pouco menos de tempo livre após estas. Acabada a semana, acontecia a rendição dos rancheiros e durante dois meses não se repetia a tarefa.
Aqui e agora é um pouco diferente. Na segunda-feira não haverá rendição deste rancheiro e lá terei que continuar a tarefa e ... cara alegre. Acumular a tarefa de cozinheiro é que é um pouco mais trabalhoso. É preciso começar uma hora antes de passar o serviço ao rancheiro e nessa altura é só tirar o barrete de "mestre cuca" e colocar o guardanapo no braço esquerdo para começar a servir o repasto.
E mais diferente é ainda porque depois vem a formatura dos serviços. E nem sequer há sargento-dia para distribuir as tarefas, tenho que ser eu a fazê-lo. E, depois de distribuída, dar um passo em frente e ir executá-la. Por fim, dispenso o trabalho de passar revista, só para diminuir um pouco o horário de trabalho.
E tudo com um sorriso na cara, pois o marinheiro é limpinho, arrumadinho e que de tudo é capaz!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A minha sexta-feira 13!

Para mim já funcionou. E custou-me 130€, nada mais , nada menos. A bomba de água que montei no meu poço serviu-me fielmente durante os últimos 13 anos. Com a sua ajuda lavei e reguei, principalmente durante o verão, tudo aquilo que precisava de ser lavado ou regado. Como todas as máquinas da nossa vida, algum dia teria que avariar. Pois escolheu, precisamente, o dia de hoje para lhe dar o abafa.Será que foi por ser dia 13?
O remédio foi comprar uma nova e aí aconteceu-me outra peripécia engraçada. Eu sabia que o preço da bomba andava aí pelos 100€. Fiquei admirado quando o empregado da casa (onde já tinha comprado a primeira) me disse que o preço era de 198.00€. Disse-lhe que tinha visto bombas em várias lojas (uma pequena mentira) e nenhuma chegava aos 100€. Resultado acabou por ma vender por 93€, menos de metade do preço inicial. Sem mais comentários, paguei o que me pediu e saí porta fora.
O picheleiro que é responsável pela manutenção cá em casa tratou de a pôr a funcionar e levou um obrigado pela prontidão do serviço e o resto para perfazer os 130€ da despesa do dia das bruxas. Agora, só espero que a sexta-feira 13 não dê azar à pobre da bomba e, consequentemente, ao meu bolso. Se durar outros 13 anos, como a primeira, já não me deve calhar a mim pagar a próxima. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A punheta!

Durante todo o ano de 1967 que passei em Metangula transformei-me num verdadeiro adepto da punheta. Isso, ouviram bem, da punheta. mas não de qualquer punheta rasca feita de improviso, nas sim uma daquelas bem trabalhadas e envolvendo o fiel amigo vindo dos mares frios do Atlântico Norte. Lá em baixo, naquela faixa de terreno que fica entre as bombas de água e o cais de acostagem das lanchas, tínhamos uma machamba onde cultivávamos de tudo um pouco, mas principalmente tomates, pimentos e alfaces. Juntando a isso um par de cebolas cortadas às rodelas e uma boa posta de bacalhau, sem esquecer um azeite português de reconhecida fama e um espirro de vinagre de vinho, aí estava punheta pronta a ir para a mesa. Para os de paladar mais apurado, uns pozinhos de pimenta do reino para finalizar.


Com a minha mulher dispensada de todo o serviço, tenho que pôr a cabeça a funcionar para recordar as experiências vividas na Marinha e garantir que assim não passarei fome. Hoje, ao almoço, apareceu a filha com dois frangos de churrasco, mas não fiquei muito satisfeito com tal petisco e não me apetece repetir a experiência.
Grande cozinheiro não sou, limito-me a fazer uma sopinha, tal como fazia o saudoso António Assunção naquele papel de frade que ia de terra em terra cozinhando a sua sopa de pedra. Eu faço como ele, dispenso a pedra e meto tudo o resto que me vem à ideia (e existe no frigorífico) para dentro da panela. Depois sento-me pacientemente, à espera que coza e sem esquecer o sal tenho a minha sopa pronta para enganar a fome.
Um bacalhauzinho com todos ou um bife número dois (depois dou-vos a receita se pedirem com muito empenho) é quase tudo o que me arrisco a fazer para além da sopa. A punheta, não sei explicar porquê, parece-me uma coisa mais de homens e não é coisa que a minha mulher aprecie, por isso ainda não pus as mãos a trabalhar nisso. Mas acontecerá no dia em que ela me pedir uma posta de pescada cozida, petisco que dispenso. Deixo a mulher a contas com a pescada e para mim ... punheta, pois claro!

Atenção, atenção!

Vendo-vos isto pelo preço que comprei, ou seja, de borla!
Pediram-me para divulgar e cá estou eu a fazê-lo.

Estrasburgo, França.

Por unanimidade, o Tribunal líder mundial dos Direitos Humanos estabeleceu, textualmente, que "não existe o direito ao casamento homossexual".
Os 47 juízes dos 47 países do Conselho da Europa, que integram o pleno do Tribunal de Estrasburgo (tribunal mais importante do mundo dos direitos humanos) emitiram uma declaração de grande relevância, que tem sido surpreendentemente silenciada pelo progressismo informativo e sua área de influência.
Na verdade, por unanimidade, os 47 juízes aprovaram o acórdão que estabelece que "não existe o direito ao casamento homossexual".
A sentença foi baseada num sem número de considerandos filosóficos e antropológicos baseados na ordem natural, senso comum, relatórios científicos e, claro, no direito positivo. Dentro deste último, principalmente, a sentença foi baseada no artigo n ° 12 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Dito é equivalente aos artigos dos tratados de direitos humanos, como no caso do 17 do Pacto de San José e n.º 23 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.
Nesta histórica, mas nada divulgada, Resolução, o Tribunal decidiu que a noção de família não só contempla "o conceito tradicional de casamento, ou seja, a união de um homem e uma mulher", mas também que não devem ser impostas a governos a "obrigação de abrir o casamento a pessoas do mesmo sexo".
Quanto ao princípio da não-discriminação, o Tribunal também acrescentou que não existe qualquer discriminação, já que "os Estados são livres de reservar o casamento apenas a casais heterossexuais."

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Dia de controlo!


Hoje calhou-me ir ao controlo do "grilo" que me meteram debaixo da clavícula para não deixar adormecer o coração. Uma coisa fácil e tão rápida que deixa um homem admirado. Tal como fazem com o motor de um Mercedes ou BMW, ligam-nos ao computador, fazem uns pequenos ajustes e está pronto até à próxima revisão, dentro de seis meses ou um ano. No meu caso são seis meses, pois sou ainda novato no assunto.
Segunda a médica que me atendeu está tudo nos conformes e posso continuar a gozar a vida sem mais preocupações. Ainda lhe perguntei se não tinham um modelo de pacemaker para aplicar nas pernas que, tal como aconteceu com o coração, se recusam a obedecer às ordens do dono, mas disse-me que não e que supõe que ainda não foi inventado. Azar o meu!
Além disso, tive que cozinhar umas «costeletas de porco à minha moda» para o nosso almoço, aprender a lidar com a máquina de lavar a loiça e servir de enfermeiro à minha doente que não pode ficar abandonada à sua sorte. Tudo coisa pouca, se não fosse pelas dores nos pés que preferem estar quietinhos dentro das pantufas. Com isso e mais a ida ao hospital estou aqui que nem posso. Se houver algum voluntário a quem possa passar este frete ... dê um passo em frente!

Sempre a aviar!

Pelo menos no futebol é sempre a aviar. Hoje foram só dois, com uma equipa bastante alterada, mas poderiam ter sido meia-dúzia de golos, até um penalty foi desperdiçado, aquele malandro do Pizzi merecia um puxão de orelhas. A estrelinha do Rui Vitória continua a brilhar e faço votos para que assim continue por muito tempo. Ele fez eclipsar todos os outros treinadores da I Liga, sem apelo nem agravo. Ah, valente, vê-se que vem da terra dos touros, não há nada que lhe meta medo.


Quanto ao resto a música é outra, já não bastava eu andar meio "perneta", agora está a minha cara-metade perneta de todo. Vou ter que fazer das minhas fraquezas forças para lhe dar uma ajuda até ela se poder mexer e fazer as suas coisas.
Com o problema de osteoporose que ela tem foi um milagre não ter partido a bacia. Deve ter-lhe valido medir apenas um metro e meio de altura, pois a distância até ao chão é assim mais pequena. Ela caiu desamparada para trás, bateu com o cu no chão e depois com a cabeça, ficando toda dorida. E se calhar, amanhã vai doer-lhe mais ainda, mas espero que passe depressa e não fique nenhuma mazela para o futuro.
Tive ainda tempo para ver metade do jogo que pôs frente a frente Mourinho e Marco Silva. Um treinador conceituado contra uma promessa a que muitos auguram um grande sucesso. O Mourinho acabou por ganhar 2 a 0, mas os rapazes do Marco portaram-se muito bem e chegaram ao intervalo empatados a zero. Gostei de ver.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Falei cedo demais!

Ontem disse que estava a correr tudo bem e ... catrapumba, mulher no hospital!
Durante as abluções matinais deu uma palhaça de todo o tananho e de acordo com o Raio X não partiu nada, mas as dores são do outro mundo.
Logo mais vou ver o Benfica e depois voltamos a conversar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Lá vamos...!

... cantando e rindo!


É mesmo verdade que os anos bissextos são mesmo um problema. No ano passado tudo me correu mal, conforme se devem lembrar pelo que aqui vos contei. Pelo contrário, este ano de 2017 que não é bissexto nem coisa que o pareça, está a correr às mil maravilhas, basta olhar para a classificação do Benfica.
Vamos ver como correm as coisas, amanhã, em Guimarães, mas pela embalagem que levamos não me admirava nada que ganhem o jogo, "sem espinhas".

Coisas que me interessam!

Ontem, andei na boa vai ela todo o dia. A minha irmã mais velha comemorou os seus 50 anos de casada e quis todos os irmãos ao seu lado. Claro que não me podia negar, embora ache essas ocasiões uma chatice de todo o tamanho. Mas fica o prazer de rever os irmãos (alguns é raro aparecerem por aqui), os sobrinhos e até os sobrinhos-netos, cujos nomes não consegui ainda decorar (são às dúzias).
Cheguei a casa a tempo de ir ver o Sporting e tinha uma esperançazinha de os ver perder mais pontos, só para ver o JJ descer um bocadinho mais para o fundo do poço. Continua a faltar-lhe a humildade de reconhecer o lugar onde está e isso mexe comigo. No dia em que ele for capaz de dizer - reconheço que estamos mal, mas prometo continuar na luta para melhorar o desempenho da equipa e terminar este campeonato numa posição que não nos envergonhe - sou capaz de fazer as pazes com ele, mas até lá mantém-se o meu ódio de estimação.
Enquanto os lisboetas, acompanhados por uns quantos socialistas da província, vão gastar o seu tempo a passear o Marocas pelas ruas de Lisboa, eu vou ficar sentadinho à espera de ver se o Cristiano Ronaldo e o Fernando Santos trazem mais algum ouro para Portugal que bem precisados estamos desse metal precioso. Esses é que merecem o meu aplauso, pois só me têm dado alegrias e espalhado o nome do meu país por esse mundo de Deus.
E muito embora o S. Pedro não me ligue patavina, venho de novo queixar-me da falta de chuva, porque sem ela tenho que rapar muito frio e penar, no próximo verão, com a falta de água. Eu não ouço ninguém queixar-se, mas as nossas albufeiras devem estar tão baixas como nunca estiveram em Janeiro.


Como se pode ver, o meu meteorologista promete apenas umas nuvenzinhas (secas) para esta semana e sol a rodos para a semana que vem. E a temperatura nocturna a aproximar-se do zero. Só bem escondido debaixo dos cobertores é que consigo escapar ao frio.
Isto está bonito, está!!! 

domingo, 8 de janeiro de 2017

Gostos e desgostos!


Morreu o Mário Soares (por alcunha Marocas ou Bochechas). Achei que devia mencionar aqui a efeméride, mas não me vou alargar muito na conversa. Muitos gostavam dele, outros tantos odiavam-no e a ninguém era indiferente. Os primeiros ficaram muito desgostosos com a sua partida, enquanto os segundos deitaram foguetes e não se coibiram de dizer, "já não era sem tempo".
Eu, tenho que confessar abertamente, nunca gostei dele. Acho que ele foi um "bon-vivant" e usou a política como meio de transporte durante toda a sua longa vida. E a nódoa mais negra de toda a sua carreira foi o processo de descolonização, entregando o poder aos partidos comunistas em todas as nossas colónias com o resultado que se conhecem.
Vou aturar com toda a calma possível os primeiros quatro dias desta semana em que sei de certeza que vou ter 7 canais de televisão a massacrar-me o juízo com a miséria de notícias do costume e o espectáculo de muitas lágrimas de crocodilo.
E basta!

Um tiro, dois coelhos!

Em primeiro lugar tenho que pedir desculpa, pois deixei em rascunho, em vez de publicar, a mensagem anterior que era para vocês lerem durante a tarde. Uma aselhice imperdoável da minha parte.


E agora vamos ao que interessa.
Talvez estejam à espera que fale do Benfica e da vitória conseguida em Guimarães, mas (como podem ver pela fotografia acima) prefiro falar do Porto e do empate que os castores do Paços impuseram ao nosso adversário mais directo. O Benfica fez aquilo que eu tinha esperança que fizesse, ganhou mantendo os adversários à distância. Como é costume dizer-se agora, cumpriu os serviços mínimos. Esse foi o primeiro coelho que cacei hoje.
Já o FCP, para alegria minha, joga cada vez mais mal, tem um plantel que é uma perfeita desgraça e deixou mais dois pontos, lá no alto da serra da Agrela. Assim sendo, aumenta para 6 pontos a diferença para o 1º classificado, o que nos dá um grande sossego para as próximas jornadas. E esse foi o segundo coelho que trouxe hoje para casa no regresso da minha caçada.
Começa bem o ano de 2017 no que a futebóis se refere. Sorte minha.
Carrega Benfica!

sábado, 7 de janeiro de 2017

Esperar em boa companhia!

Já houve por aí reclamações de que os blogs estão cheios de mulheres descascadas. Para provar que também há mulheres muito bonitas que não precisam de mostrar muita pele para serem apreciadas, vou deixar-vos na companhia de uma das minhas pin ups, decentemente vestida, enquanto eu vou ver o meu Benfica a lutar por mais uma vitória de modo a manter os adversários à distância.
O Rui Vitória regressa a um estádio onde já foi feliz e corra o jogo para que lado correr eu sei que ele se vai portar como um cavalheiro. Nada de figuras tristes como fizeram os lagartos em Setúbal.
Hoje estive, uma vez mais, a rever as imagens e aquilo foi uma vergonha como eu nunca vi no futebol da I Divisão. Lembro-me de jogos da II e III Divisão, aqui há uns 30 ou 40 anos atrás, com invasões de campo, pancadaria de criar bicho, com GNR's à mistura e tudo o mais que se possa imaginar. Mas isso faz parte da História e não é admissível nos dias de hoje. Por mim eram 3 dias de suspensão para o clube (3 derrotas por falta de comparência) acrescido dos castigos devidos pelos cartões mostrados aos jogadores.
Espero nunca ver tal vergonha no meu clube!

Brilhará o sol!

Não sou o único
A olhar o céu
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficará
E quando as trevas abrirem
O sol brilhará


Hoje, amanheceu um dia radioso! Para anoitecer do mesmo modo só é preciso que o Benfica ganhe em Guimarães, o que não é impossível, diga-se em abono da verdade. Para um homem ser feliz basta encher a cabeça de pensamentos positivos como, por exemplo sonhar com as mulheres mais bonitas do planeta, viver num país abençoado e cheio de sol, como Portugal, e ver o seu clube do coração enfrentar e levar de vencida todos os desafios que lhe aparecem pela proa.
Os versos que transcrevo acima são parte da letra de uma música dos Chutos&Pontapés e ajudam a entrar na onda da boa disposição que nos garantirá um dia perfeito. E os anjos da Vitória são capazes de dar a volta à cabeça de qualquer homem.
Eu só estou a dar uma ajudinha, o resto é convosco!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Só festeja quem quer!


Ouro, incenso e mirra

Os presentes que a humanidade mais apreciaria, nos dias de hoje, seriam antes saúde, paz e amor.

O Alentejano!


Se há alguém com quem eu me entendo bem é com o alentejano. Não é contra o Benfica, não me contraria nem é chato como alguns amigos que por vezes me visitam. De vez em quando faz-me companhia às refeições e não há alegria maior do que quando isso acontece. A minha mulher também gosta dele, o que me deixa de pé atrás, mas tenho confiança absoluta nela e sei que não me vai roer a corda.
Embora tenha nascido no Alentejo, há muitos anos que anda aqui pela vizinhança e orgulho-me de lhe poder chamar amigo. Hoje, por ser o dia da «Ceia de Reis» que em minha casa é tão importante como a de Natal convidei-o a partilhar comigo e com a minha mulher o jantar que ela preparou com todo o carinho. Um bom bacalhau cozido com pencas da Póvoa, regado com molho especial de azeite fervido com cebola e para sobremesa um pratinho de aletria e uma rabanada poveira. Tudo coisas simples, mas que eu muito aprecio.
Hoje, depois do estômago estar devidamente confortado, quis saber um pouco mais sobre este amigo que me acompanhou ao jantar e fiz-lhe umas quantas perguntas. Sem se abrir muito lá foi dizendo que nasceu na zona do Redondo, descende da Touriga Nacional e anda pelos 13,5º. Enchi de novo o meu copo e fiz-lhe um brinde:
- À tua, amigo!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Aviso de cheias!


Em Moçambique, o rio Limpopo está a subir de nível rapidamente ameaçando as populações que habitam as suas margens. Aquela gente não tem sorte nenhuma, a anos de seca que os faz passar fome sucedem-se anos de cheias que levam tudo na sua frente. Na África quando chove é para valer!
Faz hoje anos (5 de Janeiro de 1966) que Lourenço Marques ficou debaixo de água depois de chuvas torrenciais que destruíram algumas ruas da cidade. Andava-se de barco na Avenida da República e lembro-me de uma rua que descia da Avenida Pinheiro Torres até à baixa ter aberto valas de 2 a 3 metros de fundo, ficando toda escaqueirada.
Mas, como tudo em África, tão depressa começava a chover como de repente voltava o sol e esturricava tudo. Era assim (e deve continuar a ser) o verão africano.

Uma bela quinta-feira!

O sol brilha em todo o seu esplendor!
O calor não é muito, mas eu dou-me bem com as temperaturas moderadas.
Livre da perseguição do Porto e do Sporting, que mais poderia eu desejar para ter uma quinta-feira perfeita? Cinco mil réis na algibeira, diria a minha sogra que desde que se viu gente até à hora da morte teve sempre que contar todos os tostõezinhos que tinha no bolso. Pois, eu também tenho os 5.000 Réis no bolso e sou, por conseguinte um homem feliz. Três vivas para mim!
E logo, ao jantar, vai haver uma posta de bacalhau no meu prato que é assim que manda a tradição na casa do Tintinaine. Os outros que comam aquilo que quiserem e que a sua bolsa possa pagar. Comer fiado não aconselho que vêm aí tempos difíceis e é melhor fugir dos credores. Por falar nisso, ontem à noite estive a ouvir os craques em economia, da TVI24, e eles afirmam sem sombra de dúvidas que andamos todos a dormir, desde o Presidente da República ao desgraçado mais desgraçadinho que dorme debaixo da ponte, e só vamos acordar quando batermos com a cabeça na parede e descobrirmos a triste realidade em que vivemos.
Eu entendo o que eles dizem, mas quero acreditar que um milagre da Nossa Senhora de Fátima e a ajuda do Papa Francisco (que vem aí não tarda nada) iluminem o Costa para que ele faça a economia funcionar, criar riqueza e tirar a razão aos arautos da desgraça que nos atazanam os ouvidos a toda a hora e por todos os meios. Nós só precisávamos de mais um pobre pontinho no crescimento do PIB para poder sonhar com a reviravolta. Quem sabe isso pode acontecer em 2017?
É bom viver (e sonhar) em Portugal!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A culpa é do Benfica!


O Porto perde e é eliminado da Taça da Liga.
O Sporting perde e segue o mesmo caminho.
E a culpa é da arbitragem que é dominada pelo "polvo" que é como quem diz, pelo Benfica, pelo Luís Filipe Vieira e as suas marionetas que têm um poder infinito.
Esta cambada está toda doida! Montam mal a equipa, jogam mal que se fartam, têm alguns azares, como acontece a muito boa gente, e depois atiram-se aos árbitros como se estes desgraçados tivessem a culpa de tudo o que de mal lhes acontece. Sejam humildes e reconheçam que a culpa é toda deles. No Porto é o Pintinho e o Nuno, enquanto que no Sporting é o Bruno (voz de bagaço) e o Jesus. Eles têm dito coisas que nem ao diabo lembra, prometido aos adeptos coisas impossíveis, não têm jogadores capazes e, quando tudo lhes corre mal, deitam a culpa aos outros. Têm que aprender a fazer (ou dizer) mea culpa, reconhecer os seus erros e talvez os sócios e adeptos compreendam e lhes perdoem.
O Benfica não tem culpa nenhuma. Fazendo frente, como pode, aos azares que o têm afectado, desde o princípio da época, lá vai caminhando e fazendo o melhor que pode em todas as provas. Quando tiver que cair, cai de pé e com orgulho do dever cumprido. Até hoje não posso acusar o treinador, o presidente ou os jogadores de ter prometido algo que não tenham cumprido. Cada um deles tem feito o melhor que pode e sente-se entre todos uma união que condiz bem com o nosso lema, Et Pluribus Unum!
Sorte minha ser benfiquista!!!