segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Por hoje está feito!

A coisa, hoje, não correu nada mal. Nós amealhamos 3 pontinhos e os rapazes do JJ só trouxeram 1 de Guimarães. No próximo sábado é que vamos ver se o Benfica tem ou não estofo de campeão. Se infligir uma derrota ao inimigo estará muito bem encaminhado para renovar o título. Se, por outro lado, acabar derrotado, então será o Sporting ou o Porto, conforme aquele que ganhar no confronto directo, que estará mais habilitado a cantar de galo.
Não há dúvida que o Sporting é o que tem o osso mais duro de roer. Para ver o caminho aberto para o título, é forçoso que ganhe ao Benfica e ao Porto, o que não me parece nada fácil. Como têm dito alguns comentadores, o Jorge Jesus, mais uma vez, corre o risco de acabar a época sem qualquer título. Ele já vai dizendo que ganhou a Supertaça e os outros ainda não ganharam nada. É verdade, mas pequeno é o ganho. Tirando o campeonato e a Taça de Portugal, o resto são prémios de consolação e não é isso que os grandes clubes, bem como os seus presidentes e treinadores, procuram alcançar. E o acesso à Taça dos Campeões, na época seguinte, é que garante os milhões que tanta falta fazem para equilibrar as contas.
Bem vistas as coisas, é o Benfica que tem o calendário mais favorável até ao fim da época e espero que aproveite isso para revalidarmos o título de campeão. Só precisamos de um tiquinho de sorte para lá chegar. Já vi as coisas muito mais difíceis.

Coitadinhos!


Este dia é o tal que ninguém gosta, pois, habitualmente, não se trabalha neste dia e o patrão não o paga como horas extra. Mas, mais mal que os trabalhadores que têm que trabalhar sem serem pagos, estão os bebés que nascerem durante as 24 horas deste dia, porque não poderão festejar o seu aniversário todos os anos.
É que no dia 28 é cedo demais para cantar os parabéns e no dia 1 de Março já passou a data. O remédio é esperar mais 3 anos e então soprar 4 velas de uma só vez. E no próximo dia 29 de Fevereiro serão 8 velas. Não sei se isso é crescer rápido ou fazer anos poucas vezes. Poucas vezes, mas por atacado, pois são 4 de cada vez.
Quem determinou que isto fosse assim, por razões de acerto do calendário lunar, esqueceu-se com toda a certeza dos pobrezinhos que não têm direito ao bolo de aniversário todos os anos, como qualquer cristão que se preze. E quando ouvem cantar os parabéns aos outros, ficam cá com uma cachola que pode até levá-los a ganhar um trauma para a vida:
- Coitadinho de mim, só como um bolo, enquanto os outros comem quatro! Que injustiça!
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E coitadinho de mim também que hoje à noite queria ver o jogo do Sporting (para fazer figas a ver se perdem) e tenho que ir ver o do Benfica. Sempre o eterno problema da Madeira e dos seus fenómenos climáticos a complicar a vida ao Glorioso. E a minha também. O mais acertado seria que os clubes madeirenses organizassem um campeonato só para eles e se deixassem destas incursões no continente que só dão despesas e chatices.
Que tal fazermos uma petição pública a exigir isso? E eles até querem ser independentes e tudo! Eles querem ser a Catalunha de Portugal e não sabem medir o seu tamanho. A não ser que façam daquilo uma espécie de Macau da Europa. Hotéis, casinos e mais nada. O Alberto João delirava se isso fosse possível. E nunca se sabe, o futuro a Deus pertence!
Bem, basta de parvoíces e vamos ao trabalho, pois hoje tenho pela frente um dia muito ocupado. Uma série de obrigações na agenda, sem esquecer a sesta depois do almoço. Vamos lá, compadres, talego às costas e a caminho!

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Esquerdistas somos nós!

Em Espanha, La Izquierda Unida existe de verdade, mas a verdade é que não serve para grande coisa, nunca chegou ao governo. Pelo contrário, em Portugal existe de facto uma "esquerda unida" que está a governar o país. Veja-se, por exemplo, o que se passou recentemente com a aprovação, na generalidade, do Orçamento de Estado para este ano de 2016.
Venho aqui frisar isto, pois ouvi o Passos Coelho dizer que está pronto para governar. Espera ele que as dissidências entre o PS e os outros partidos que o apoiam aumentem quando começarem as discussões na especialidade e que, nessa contingência, o governo possa cair. E vai avisando que está pronto para tomar conta do tacho de novo.
E eu pergunto-me se haverá algum português que, na hipótese de novas eleições, quererá virar a casaca. Os quatro anos de maluqueiras PSDistas não foi já suficiente? Será assim tão curta a sua memória?
Que Deus me livre e guarde!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A Neve!

Está a nevar um pouco por todo o Portugal, de modo que se justifica que eu aborde o tema. Até porque não quero pôr em risco o emprego que tenho actualmente, o que poderia acontecer se os meus clientes me acusarem de estar a preguiçar esquecendo os assuntos da ordem do dia. Ora bem, vamos em frente que atrás vem gente!
A subida do Marão, entre Amarante e Vila Real, é talvez a estrada portuguesa mais afectada e que mais contratempos origina a quem a utiliza, quando cai neve em quantidade considerável, tal como aconteceu ontem. Pois vou dar-vos uma notícia em primeira mão e podem vendê-la ao mundo inteiro pelo preço que quiserem e a mim não têm que me pagar nada. Este ano de 2016 é o último em que os problemas causados pela neve no Marão nos dão dor de cabeça. No próximo inverno, 2016/2017, vamos meter a cabecinha debaixo do chão, como fazem as toupeiras, e a neve que se lixe, que vá chatear outro.


E já sabem porquê, não é verdade? Dentro de um mês, o tão falado «Túnel do Marão» estará pronto e durante o verão já estará aberto ao trânsito. E pode contar comigo para a inauguração, pois lá estarei, logo que abra, para contribuir com 2 ou 3 euros (dependendo do preço de portagem que vier a ser aprovado) para a remissão da dívida constituída para a sua construção. É assim a nossa vida, a obra está feita e agora alguém tem que a pagar.
E aproveito para vos contar duas aventuras em que me vi enterrado em neve até às orelhas e a minha deusa da sorte me ajudou a safar da enrascada.
A primeira aconteceu em França, perto da cidade de Chamonix, à saída do «Túnel do Monte Branco». O meu filho tinha sido levado para a Suíça por um "amigo" que lhe prometeu trabalho e depois o deixou abandonado no aeroporto, mal aterrou. O rapaz que não é burro nenhum pôs-se em contacto com um amigo (a quem já tinha contado que estava a caminho) que morava ali na zona e foi por ele resgatado e levado para sua casa.
Aconteceu que na semana seguinte eu tive que viajar para Milão, em serviço da minha empresa, e com a noite de sábado e o dia de domingo completamente livres, pus-me a caminho da Suíça mal me passaram para as mãos as chaves do carro de aluguer que me tinham destinado. Do aeroporto de Milão rumo ao túnel que atravessa os Alpes e vai sair na citada cidade de Chamonix. Era perto da meia noite quando ali cheguei, caía uma chuva miudinha e não se via vivalma.
De repente aparece-me na berma direita uma plaquinha com a palavra Suisse e uma seta a apontar para a direita. Por aqui é que é o caminho, pensei eu, e, em frente marche, lá fui eu ao encontro do meu rebento. A estrada estava coberta por uma fina camada de neve, mas como ia descendo em direcção ao vale, eu não estava muito preocupado. Alguns quilómetros à frente comecei a atravessar uma pequena aldeia e apareceu-me uma figura a fazer sinal para parar.
- Para onde vai, perguntou-me.
- Para a Suíça, respondi eu.
- Olhe que não vai conseguir passar, há muita neve.
- Vou arriscar, pois é muito longe para dar a volta ao lago e já é muito tarde.
- O risco é seu, disse ele e virou-me as costas.
Engatei a primeira, senti o carro resvalar um pouco, mas lá segui o meu caminho. Não andei mais que 5 quilómetros e vi-me rodeado de neve por todos os lados, inclusivé por baixo dos pneus. Andar de marcha atrás, sem visibilidade alguma, era impensável e inverter a marcha era pouco menos que impossível. Saí do carro, andei uns 50 metros a pé e vi uma entrada de uma propriedade que talvez desse para meter a frente do carro e fazer a manobra.
E deu, mas fartei-me de suar, bati com o carro de frente e de traseira umas quantas vezes até o conseguir apontar de novo a Chamonix. E depois tive que contornar o lago, numa viagem que durou cerca de 3 horas, quando estava apenas a 30 quilómetros do meu destino. No dia seguinte, domingo, estava um sol radioso e pensei em meter-me por aquele caminho, no regresso, mas o amigo, em casa de quem o meu filho estava, desaconselhou-me de o fazer. A noite cai depressa, disse ele, e se ficas lá entalado perdes a hipótese de atravessar no Túnel de S. Gotardo que é encerrado a partir das 6 horas da tarde. Bom conselho e lá fui eu a caminho de Itália, pois tinha uma semana de trabalho pela frente e aí não podia arriscar.
A outra aventura aconteceu na Serra da Estrela. Trabalhei todo o dia de segunda-feira na vila de Seia e lá pernoitei para seguir para a Covilhã na manhã seguinte. Quando me pus ao volante do carro e apontei para a serra, veio logo um GNR ter comigo avisando que a estrada estava fechada.
- E como está a estrada da Guarda, perguntei eu.
- Fechada também, foi a resposta pronta.
- Então como raio chego à Covilhã, pois tenho gente à minha espera?
- Pela estrada da Loriga nem pensar, pois essa deve estar coberta de neve e nem fiscalização tem.
- Então, que solução me resta?
- Vá até Coimbra, de lá até Castelo Branco e depois, pelo sul, consegue chegar à Covilhã.
Com as estradas que tínhamos naquele tempo precisaria de um dia inteiro para fazer essa viagem e não me estava a agradar a solução. Como o dia já estava perdido e teria que adiar para o dia seguinte as entrevistas que marcara, pensei em fazer uma tentativa e aproveitar para ver neve a sério. Subi até à vila da Loriga que fica numa cota já bastante elevada e fui informar-me com o pessoal de lá sobre as hipóteses de conseguir atravessar a serra por aquele lado.
Disseram-me que não era aconselhável, que as escolas estavam fechadas e a camioneta da carreira tinha cancelado a viagem, só o padeiro tinha feito a sua rotina habitual na distribuição do pão. Consegui saber onde estava e fui falar com ele que devia ser a pessoa que melhor conhecia as estradas das redondezas.
- Tenho que ir para a Covilhã, acha que consigo passar?
- Não é fácil, disse ele, mas se conseguir subir a ladeira de ... (deu um nome ao local que eu não recordo) ... é capaz de lá chegar.
- E se não conseguir, tenho hipótese de voltar para trás?
- Se não ficar atascado, sim. E se ficar, o melhor é pôr-se a caminho e regressar a pé, pois não anda ninguém na estrada para o ajudar.
Aventureiro como sou, meti-me a caminho, já a contar com a marcha forçada de cerca de 8 quilómetros que teria que fazer se as coisas corressem mal. Para conduzir na neve há duas coisas essenciais, esquecer o travão e a pressa. Engata-se a primeira e, logo que possível, passa-se para a segunda e mãos firmes no volante. Assim subi aquela ladeira até ao topo sem uma única hesitação. E de tal maneira fiquei confiante que me esqueci que o pior estava pela frente. A neve na estrada estava cada vez mais alta e, escorregando de uma berma até à outra, lá fui subindo a caminho do Alto das Pedras Lavradas. A estrada desemboca num largo, onde existe um entroncamento com a estrada que vem de baixo, de Vide. Eu sabia que havia uma placa central em cimento que separava as duas estradas e teria que seguir pela esquerda, até ultrapassar o cruzamento de Vide. Só que todo o local estava tapado com neve, com perto de 20 centímetros de altura e não se via nada.
Como estava num local plano e o sol tinha aparecido, eu estava todo optimista e confiante que sozinho ou coma ajuda de alguém que viesse de Vide conseguiria sair dali. Parei o carro, sem desligar o motor, e fui dar uma volta para ver se conseguia perceber se a estrada que seguia para a Covilhã estava livre de neve. Como fica numa encosta virada a sul, é raro ficar coberta de neve. E assim acontecia, de facto. Aí uns cem metros à frente do local onde me encontrava, via-se o alcatrão limpinho e seco como num dia de verão.
Meti-me dentro do carro, acelerei, patinei, recuei, avancei de novo, mastiguei neve até dizer chega, mas ao fim de 20 minutos rolava por ali abaixo, a caminho de Unhais da Serra, sem mais percaço algum. Ainda fui almoçar à Covilhã e, durante a tarde, recuperei o trabalho que não tinha feito de manhã.
- Por onde vieste, se todas as estradas estão fechadas, perguntavam eles.
- Pela estrada da Loriga e Pedras Lavradas, respondia eu.
- Isto é que ele é maluco! Era esse o comentário que ouvia e tinha que dar-lhes razão.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Não te rias do vizinho...!

... que o teu mal vem a caminho!
Não há pai para mim no que diz respeito a ditados populares. Sou da opinião que todas as situações da nossa vida têm paralelo com um ou outro ditado popular da imensa lista que aqueles que viveram antes de nós foram inventando ao longo das suas vidas.
Lembrei-me disto agora mesmo, quando me preparava para escrever algumas palavras parodiando aquilo que os dragões (furiosos com a sua pouca sorte) e os lagartos (conscientes de que têm o que merecem) estão a sentir depois da desastrosa jornada europeia de ontem. E olha logo com quem eles se foram meter! Com os cabeças quadradas dos alemães que se acham fadados para ganhar tudo a toda a gente. Desde que o Hitler lhes meteu na cabeça aquela mania das grandezas que eles não param de encher o peito de ar e bufar que nem touro em arena ribatejana. Bastava perceber isso para saber que a coisa iria correr o pior possível. E correu.
E eu que não suporto andrades, nem o seu presidente que cada vez que fala me põe os nervos em franja, estava a rezar para que isso acontecesse. Pelo lado dos lagartos, vocês já sabem como é, tenho pena do Sporting, mas ao JJ quero que corra tudo pelo pior. Ele há-de perceber que deve ao Benfica aquilo que é e quando decidiu sair devia ter-se posto de joelhos e agradecido aquilo que ali recebeu. No dia em que inchou a peitaça para dizer que já tinha ganho três vezes ao Benfica, como se isso fosse o grande objectivo da sua vida, ganhou um inimigo para sempre. Não lhe perdoo nem que viva 300 anos. E hei-de rezar a todos os santos da minha devoção para que ele vá escorregando pela ladeira abaixo, até ao dia em que reconheça que fez asneira ao cuspir no prato onde comeu. Eu sou assim e não vou mudar nunca. Quem mas fez há-de pagá-las!
Eles estão danados e o Benfica é o único que se pode rir até as lágrimas lhe saltarem dos olhos. Só espero que o filho da mãe do ditado que invoquei ao princípio não se cumpra desta vez!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Alfena!

Para mim a única Alfena que conheço é aquela que fica no cruzamento da A3 com a A41, ali para os lados da Maia ou Ermesinde.


No passado Natal ofereceram-me um livro - um autêntico calhamaço com perto de 5 centímetros de lombada - que ando a ler aos bochechos. Antigamente, eu lia tudo que me vinha parar às mãos, mas agora nem tanto. Os olhos não gostam de leituras prolongadas e já leio o suficiente nas páginas da internet que rolam sob os meus olhos horas a fio.
O facto é que nas poucas páginas que li hoje me aparece a palavra "alfena" como nome de uma árvore ou arbusto que cresce selvagem na costa atlântica dos Estados Unidos. Soou-me estranho o nome e pensei que poderia ser uma falha na tradução do livro para português, uma vez que o livro no seu original foi escrito em inglês. Como faço nestas situações, deitei as mãos às ferramentas que temos ao nosso dispor e fui à procura de confirmação.
E a verdade é que alfena (ou alfeneiro) existe mesmo, embora entre nós mais conhecido pelo nome de ligustro de que vos deixo aqui uma imagem (folha e flor). De origem asiática é muito usada para ornamentar espaços públicos, por ser resistente e de crescimento rápido.


Pelo meio tive que levar uma grande seca a respeito de Alfena, pois o Google teimava em levar-me para a cidade, pertencente ao concelho de Valongo, que na Idade Média se chamava S. Vicente de Queimadela.
Toma que já almoçaste, duas lições, uma de botânica e outra de Geografia, pelo preço de uma só!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A outra era boa, estas são melhores!

Por aqui vamos tiritando de frio e suspirando por um tempo mais quentinho que tarda em chegar. Noutras latitudes goza-se um verão que convida a todas as loucuras. As mulheres, na ânsia de bronzearem cada centímetro de pele, usam fatos de banho cada vez mais diminutos. E há mesmo aquelas que optam por nem gastar dinheiro em fatos de banho e, pura e simplesmente, aparecerem na praia com a roupinha que vieram ao mundo. E os apreciadores agradecem.



Tendo em consideração o pedido feito pelo anónimo, no último fim de semana, o que por aqui mais há são pelos. Espero que desta vez fique satisfeito!

Boa de verdade!

Custa a acreditar que exista um bicho deste tamanho, mas também não me parece que haja photoshop envolvido aqui. Pelo comprimento e envergadura do bicho seria capaz de engolir 4 ou 5 homens de uma vez para ver a sua fome saciada.
Livra, só de pensar nisso sinto um arrepio! Ainda bem que eu não nasci lá para aquelas bandas!
Bom dia, pessoal! Toca a enrolar a manta que já são horas!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pára com as lamentações ...!

... e manda mas é chicha que se veja! Daquela com pelo a enfeitar a coisa!

Isto disse o comentador anónimo, no último fim de semana, mas o anonimato não é difícil de desmontar para quem o conhece bem.
Depois de um homem ter contado a sua vida toda, o que fez e o que não fez, a passagem por África e pela guerra, as namoradas que lhe alegraram a juventude e tudo o resto de que agora nem me lembro, o que poderá restar para manter o interesse de quem nos visita? Além da chicha, claro, que essa não falta quem a queira a toda a hora! Afinal, as nossas mazelas e doenças que nos afligem, para não falar das dores que nos fazem passar, também fazem parte do pacote. E eu até nem me posso queixar muito do pacote que me calhou em sorte, há outros que o carregam mais pesado que o meu.
Eu sei que não sou obrigado a escrever seja o que for e bem podia ficar quieto no meu canto, mas "comicham-me" as pontas dos dedos e alguma coisa tem que sair. Falar do Benfica, ou do traidor do JJ, é sempre uma possibilidade, mas admito que alguns leitores não vão muito à bola comigo nessa matéria. Por falar nisso, ontem lá se safou mais uma vez, para mal dos meus pecados que tenho que ficar aqui sentado, sem nada poder fazer, à espera que perca.
Desculpem lá este meu desabafo, mas assim ficam a saber no que ocupo os meus pensamentos e que não vos abandono, mesmo quando não me vêem neste espaço que gosto de partilhar convosco.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Edgarzinho era o maior!

Só o conheci quando ele andou envolvido com a construção da Ponte de S. João, no Porto. Engenheiro de pontes só ele e mais ninguém. Preciso nos cálculos, exigente com quem trabalhava com ele, não havia quem não reconhecesse os seus méritos.


A Ponte da Arrábida foi talvez a sua primeira grande obra e que o guindou para a fama. Construir uma ponte com um arco daquela envergadura em betão armado, só mesmo da cabeça dele. Muito boa gente duvidava que ele conseguisse levar a cabo aquele projecto, mas a ponte aí está para provar que o Sr. Engenheiro tinha razão.
Nos últimos dias do inverno de 1961/1962, parti da "santa terrinha" para ingressar na Marinha. Sendo do Minho, teria que atravessar o Douro para viajar até Lisboa. A única ponte existente à data era a de D. Luís I com dois tabuleiros para permitir o trânsito de veículos entre as duas cidades, Porto e Gaia. A Estrada Nacional Nº 1 que ligava Lisboa ao Porto, passava pelo tabuleiro superior dessa ponte e terminava junto à Estação de S. Bento, na baixa do Porto.
No fim do ano de 1962, acabada a recruta e o curso de especialização, parti para Moçambique. Quando regressei, dois anos e meio depois, já a ponte do Engenheiro Edgar era a rainha e senhora do trânsito sobre o rio Douro. Embora os carros ainda não fossem muitos, atravessar a ponte de D. Luís I que unia o centro de Gaia e do Porto era qualquer coisa que bulia com os nervos do maior santo.
Hoje em dia, já há mais duas, a do Freixo e a do Infante e quando a coisa se complica não chegam para as encomendas.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Surpresa!

Liguei agora mesmo o computador, fui ver a que horas jogava o Porto, e surpresa das surpresas, já está a jogar e a perder por 1 a 0, em sua própria casa!
Volta Lopetegui, estás perdoado!
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É quase meia-noite!
Acabaram-se todos os jogos, já se conhecem os resultados e sobram apenas as críticas para os árbitros.
Aos 40 minutos de jogo o FCP perdia por 2 a 0 e o árbitro inventou um penalty que deu um golo ao Porto e deu início à remontada. O Porto até podia dar a volta ao resultado com facilidade, na segunda parte, mas ficam sempre as dúvidas. E depois, no terceiro golo, dá a impressão que o Herrera foi buscar uma bola que já estava para lá da linha de fundo. Ou seja, dois dos três golos ficam envoltos em grandes dúvidas.
Em Braga aconteceu um grande jogo e o Guimarães fez um brilharete ao livrar-se de uma pesada derrota. Eu só vi a primeira parte do jogo e os quatro golos apontados nessa metade foram grandes golos. Não há dúvida que o Braga está a jogar bom futebol e o Guimarães defendeu-se como pôde.
Resta-nos esperar pelo jogo de amanhã, para ver se o JJ se aguenta com as panteras da Boavista!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

São horas da caminha!

Se calhar era para onde eu devia ir, em vez de vir para aqui contar larachas a respeito do jogo do Benfica que todos devem ter visto como eu. Mas é a força do hábito, não posso ir dormir sem primeiro manifestar a minha alegria por mais uma vitória conseguida frente a um adversário que se esforçou tanto ou mais que nós por ela. A sério, mesmo a sério, o que eu queria é que tivessem ganho ao FCP, para não estarmos agora aqui a torcer para que o Sporting perca, porque sem isso todo o nosso esforço será vão e nunca conseguiremos ser campeões.
Não gostei, particularmente, do jogo de hoje. Se fosse para apontar os mais e os menos do jogo, sairiam a ganhar os menos e isso não me deixa lá muito feliz. Gosto de ver o Benfica jogar bem, dar espectáculo, meter muitos golos e quando isso não acontece fico em baixo. E quando fico assim não vale a pena fazerem-me cócegas que não me rio.
Dizem os benfiquistas mais crédulos que o Sporting vai perder muitos pontos até ao fim do campeonato, inclusivé com o Benfica e, por conseguinte, estamos mais próximos do título que eles. Tomara que eles tenham razão que eu não me sinto assim tão confiante. Como aconteceu hoje, cada vez que o Benfica ganha vou fazendo uma festa pequenina, somando os 3 pontinhos aos que já tinha e esperando pela próxima, com a esperança de repetir a dose a cada jornada.
Se a minha deusa da sorte me estiver a ouvir, o meu desejo maior é que o Benfica ganhe ao Sporting e por 3 a 0 em, casa deles, para me sentir vingado da vergonha que o JJ nos fez sentir naquele dia!
Boa noite e durmam com a mão na febra!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Mais uma semana que chega ao fim!


Não está um tempo que faça lembrar o verão alentejano, mas com um bocadinho de imaginação e a imagem acima talvez nos consigamos colocar no Alto Alentejo e sentir um calorzinho a aquecer-nos a alma.
Com as dores articulares que me têm atormentado nos últimos dias, não tive pachorra para arranjar melhor chicha e espero que se contentem com esta.
E tenham um bom fim de semana!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Parece-vos melhor assim?

Toda a gente se queixava que o meu blog estava muito esverdeado, o que não combinava nada com o meu espírito de benfiquista assanhado. Vai daí, no dia em que o JJ foi visitar a fábrica das aspirinas Bayer e se deu mal, resolvi avermelhar tudo, de modo a que não fiquem dúvidas daquilo que, futebolisticamente falando, me move.
Aproveitando a maré, deixo-vos adivinhar que não fiquei nada triste com o resultado conseguido pelo FCP, em Dortmund. Os alemães são cabeças duras e quem marra com eles fica com dor de cabeça. Assim, tanto do lado do JJ (que não do Sporting), como do lado do Peseiro, sinto-me vingado pelos recentes desgostos que um e outro deram ao meu Benfica.

Só não chorei por vergonha!

Nos últimos 4 anos, dores tenho tido de sobra. Tudo por causa do esqueleto que abriu falência antes de tempo. Ontem, durante a tarde e noite, as dores eram tantas que só não chorei por vergonha. E também porque já sabia que isso não adiantaria nada. Também nos joelhos, mas principalmente nos pés. Tomei anti-inflamatórios em dose dupla, pus-lhe creme Voltaren e de nada adiantou. Pela uma da manhã, lá consegui adormecer e durante o sono a coisa melhorou.
De manhã, fiz um escalda-pés, com água e vinagre, chamei uma pedicurista que mora na porta ao lado e encarreguei-a de fazer tudo o que ela sabe, incluindo nova massagem com o tão propalado creme VOLTAREN. Deus me livre de fazer publicidade a estas merdas, mas a minha mulher acredita tanto no creme como na Virgem de Fátima e eu com tantas dores que tenho já estou por tudo.
A única coisa que me chateia é ouvir dizer que só a terra do cemitério cura estes males. E se eu morrer só depois dos 90? Grande biscate tenho pela frente!

O autismo!

O Tiago tem, agora, 31 anos de idade e há muito que sei que o autismo nunca foi doença que o tivesse afligido. Mas houve um tempo, entre os 2 e 6 anos de idade, que me convenci que ele sofria dessa doença. Como foi criado em minha casa até entrar na Escola Primária, era eu que tinha que estar atento a essas matérias e dar os passos necessários para resolver o problema. Passei algumas noites sem dormir, a magicar na forma de tirar o miúdo da fossa em que ele vivia mergulhado. Dizia-se, então, que o amor dispensado a uma criança autista era o melhor caminho para a cura. Como do lado dos médicos que o viram não veio nada de concreto, tomei o assunto a meu cargo e dediquei-me ao puto a tempo inteiro. A tal ponto que ele não queria mais ninguém ao pé dele a não ser eu. Lentamente foi mudando o seu comportamento e aos 10 anos de idade era quase uma criança normal. Digo quase, porque os médicos eram da opinião de que ele com 10 anos tinha a mentalidade de um catraio de 6. Depois disso veio o ram-ram normal da escola, até ao 12º Ano, com notas muito más, mas sem nunca reprovar. Com 25 anos terminou um curso superior em Gestão e Contabilidade.
Tenho um amigo e antigo camarada da Marinha que tem uma neta autista profunda. Já virou o mundo do avesso, fez tudo o que é humanamente possível, mas sem o menor resultado. Os médicos são de opinião que só por um grande milagre a miúda poderá sair daquele mundo em que vive aprisionada.


Hoje encontrei nas notícias do dia esta nota que podem ver abaixo e fiquei satisfeito por saber que se continua a estudar a doença e investigar possíveis maneiras de a atacar e dominar. É pouco, mas melhor que nada.

Um estudo hoje publicado na revista 'Nature' revela que é possível reverter alguns comportamentos ligados ao autismo na fase adulta.
Desenvolvida por uma equipa de cientistas norte-americanos e pela portuguesa Patrícia Monteiro, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), a investigação incidiu sobre o 'Shank3', um dos genes implicados no autismo, afirma a UC, numa nota hoje divulgada.
O autismo é uma patologia sem cura que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, estimando-se que a prevalência em Portugal seja de um caso em cada milhar de crianças em idade escolar.
A origem do autismo é "bastante variável", mas o 'Shank3' está "associado a uma forma monogénica da patologia" e, quando surge uma mutação, "a proteína resultante deste gene -- que funciona como um 'andaime' que dá acesso à comunicação entre neurónios -- deixa de suportar a estrutura, causando danos no circuito neuronal", explica a UC.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Olarilolela!

Joguei no Euromilhões e nem um número acertei!
Mesmo assim acordei a sorrir, cheio de dores no esqueleto, que as filhas duma puta das artroses não me dão descanso, mas mesmo assim a sorrir. Há dias assim. A vitória do Benfica não me deu um cêntimo a ganhar, quis imitar a Santa Casa da Misericórdia que foi entregar o prémio de ontem a outro que não eu. Mas, vá lá saber-se porquê, acordei com um sorriso nos lábios.
Puta é uma palavra tão portuguesa como muitas outras que eu conheço e vão desculpar-me, mas tenho que a usar outra vez. Aquele filho de uma puta do Andrezinho fartou-se de se gabar que nos quatro jogos disputados contra o Benfica tinha ganho três e, com toda a certeza, estava a afiar a moca para, no fim do jogo, voltar ao assunto e dizer que em cinco tinha ganho quatro. Pois, fodeu-se (acho que esta também é português correcto e se não for peço desculpa outra vez) e teve que engolir em seco. Desta vez, nem o Hulk nem o doping tripeiro o ajudaram a melhorar o currículo no que respeita aos embates com o Benfica, bateu com os cornos na trave.
Só espero que o Pintinho o contrate para treinador e que a coisa lhe corra o mais mal possível.
Temos pena, sou assim, não perdoo a quem me f***!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Vitória!

Custou, mas conseguimos! Foi uma vitória arrancada a ferros e o golo do Jonas veio mesmo nos últimos minutos, quando eu já quase tinha perdido a esperança.
A equipa andou um pouco à deriva na primeira parte e as coisas não corriam nada bem a vários dos jogadores do Benfica. O Renato a falhar passes uns atrás dos outros e o Pizzi a não acertar uma para a caixa. Quando vi entrar o Carcella convenci-me que íamos ganhar o jogo. Gosto da maneira como ele joga. Sempre que a bola vai ter com ele o jogo acelera e ganha outro ritmo e outra beleza. O golo demorou a surgir e eu já perdia as esperanças.
A certa altura deu-me a impressão que os russos se davam por satisfeitos com o empate e adiavam para S. Petersburgo a decisão da eliminatória. Felizmente surgiu o golo e assim terão que jogar sob a pressão de terem que marcar dois golos, pelo menos, para se classificarem para os quartos.
Os melhores jogadores do lado dos russos foram os 3 ex-Benfica, Garay, Witsel e Garcia, além do português Danny que nunca joga um chavo pela selecção e se desfaz ao serviço do Zenit. Talvez tenha razão de ser, uma vez que é lá que ganha os dólares, enquanto que na nossa selecção nem um obrigado lhe dizem. Felizmente o Hulk não tarda a fazer 30 anos e já vai longe o fulgor que tinha quando jogava ao serviço do FCP. Hoje não criou grandes dificuldades ao Benfica.
Acho que não me engano se disser que o Jesus nunca levou o Benfica até esta fase da competição. É bom que pense nisso e comece a dar valor ao nosso treinador que conseguiu mais em seis meses do que ele em seis anos. Estamos entre os melhores 16 da Europa, disse ontem o Rui Vitória. Se conseguir passar no jogo da segunda mão, passará a estar entre as melhores 8 equipas da Europa e tenho a certeza que ele não se vai esquecer de o mencionar.

O doping tripeiro!


Vamos ter um jogo difícil, logo à noite, na Luz. E porquê, perguntarão vossemecês, e eu não me importo de vos responder. Porque alguns dos intervenientes, a começar pelo treinador do Zenit, vão usar o doping tripeiro de má memória.
Não sabem o que isso é? Ok, eu explico, afinal vim cá para isso mesmo.
Todos os jogadores e treinadores que já passaram pelo FCP foram ensinados a odiar o Benfica acima de todas as coisas. A cultura imposta pelo presidente do clube assim o exigia. Um jogador só era bom na exacta medida do ódio que era capaz de mostrar pelo Benfica. Essa cultura de ensinar e exigir aos atletas que mostrassem em campo o ódio que sentiam pelo adversário lisboeta teve um pico no tempo em que o João Pinto jogou pelo Benfica (com o Manuel Damâsio como presidente). E atingiu o auge quando aconteceu aquele caso do túnel, envolvendo o Hulk, Helton, Fucile, Sapunaru e o Cebola Rodrigues, os quais acabaram condenados em tribunal.
Quanto a treinadores, o Vilas Boas é o único exemplo que eu conheço que absorveu também essa cultura e para isso eu encontro uma explicação que acho plausível. Ele era um rapaz acabado de chegar ao futebol, sem currículo que se conhecesse. Numa jogada de alto risco, o presidente decidiu entregar-lhe o comando da equipa, quando decidiu livrar-se do professor Jesualdo, por quem a nação portista não morria de amores. E o nosso Andrézinho ficou tão grato ao seu presidente que era capaz de dar-lhe o cu se ele lho pedisse. E a melhor paga que encontrou para retribuir o favor foi transformar-se naquele que mais ódio era capaz de mostrar (e incutir nos seus jogadores) ao odiado inimigo da Luz.
Hoje à noite, além dos milhões que estão em jogo, o AVB vai querer mostrar ao Pinto da Costa que continua a ser o mesmo de sempre, no ódio que sente pelo Benfica, e está pronto para aceitar o cargo de treinador, no próximo verão. E com ele tem o "incrível" Hulk que ainda procura vingança pela condenação imposta pelo tribunal, no famoso caso da pancadaria no túnel da Luz.
O Benfica e o Rui Vitória que se cuidem, pois estas histórias que são completamente alheias a esta prova e ao Zenit, vão estar presentes no estádio mal soe o apito do árbitro para o início do jogo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Metade e mais um!

Hoje é dia 15 e já passámos para lá do meio de Fevereiro. É o que dá estarmos no mês mais curtinho do ano. O ordenado ou a reforma do próximo mês está assim mais perto de chegar ao nosso bolso. Razão extra para celebrar. Na situação em que vivemos, há que aproveitar todas as oportunidades de fazer uma festinha.
À falta de melhor assunto para vos ajudar a passar o tempo, vou apontar duas curiosidades que me fizeram mossa este fim de semana. A primeira tem a ver com o Messi, o tal fenómeno que brilha mais por ter ao seu lado o CR7 como espevitador. Um sem o outro passariam despercebidos, como está a acontecer com o Levandowski, do Bayern, que mete golos como um desalmado e ninguém o leva em ombros. Pois, o Messi marcou um penalti indirecto (fazendo uma tabelinha com o Suarez), coisa que nem nem supunha que fosse permitido. Mas pelos vistos é e deixou meio mundo de boca aberta, a começar aqui pela minha pessoa. Um penalty em dois tempos, fez-me lembrar outra vez aquela história que vos contei, há dias, sobre os manejos de arma da minha recruta.
A segunda coisa que me fez cócegas é mais caseira e um pouco mais gravosa que a habilidade futeboleira do Messi. Trata-se do nosso "inesquecível" ex-Primeiro Ministro que abriu a boca para dizer mais uma daquelas coisas que servem apenas para denegrir a classe política. Segundo ele, enquanto foi Primeiro Ministro, o Banif estava a dar lucro. Ora, toda a gente sabe das dificuldades vividas pelo banco, desde a morte do Horácio Roque, do recurso a crédito especial, do aumento de capital, da injecção de dinheiros públicos e por aí fora.
Melhor tivesse ficado caladinho. Bem fez a Catarina dos olhos azuis, do Bloco, que não deixou passar isso em branco e lhe soltou os cães. É assim mesmo, Catarina, estou contigo nessa luta. Cada vez que esses trafulhas abrirem a boca para tentar tapar os olhos ao povo, atira-lhes com esterco para cima que eles bem merecem.

Eureka!

Segunda-feira, de manhã! Mau tempo foi-se! Cabeça fresca! Ideias desanuviadas! Uso do raciocínio!
Eu prezo-me por ser um homem de métodos e nunca me dei mal com isso. Depois de tantas tentativas, sem resultado, para descobrir o erro que provocava o mau funcionamento deste blog, decidi que era altura de voltar a ser eu, tal como me conheço, e raciocinar a frio para ver onde tinha errado.
E, num instante, descobri que, se tudo o resto era igual nos dois blogs e um funcionava, enquanto o outro se negava, a diferença só podia estar nas definições de cada um deles. Como disse ontem, tinha que haver um pintelho mais curto, mais comprido, ou de cor diferente que empecilhava o funcionamento da coisa. E assim era. Depois de comparar todas as definições, com o maior cuidado para não voltar a cair em erro, lá descobri onde se escondia o desgraçado que me pôs a cabeça em água, nos últimos dias.
Num daqueles sítios em que se tem que escolher entre "activado" e "desactivado", eu tinha escolhido "activado" neste blog e no outro, aquele que funcionava correctamente, "desactivado". Alterei essa definição e tudo ficou como eu gosto.
De qualquer modo, isto fez soar um sinal de alarme na minha cachimónia. Aquela definição que desactivei é a que limita o acesso a sites não seguros (os não começados por https, no endereço), querendo isso dizer que os sites de onde copiamos os códigos do Feedjit, do calendário e do controlador de visitas não são lá muito recomendáveis.
Fiquem a pensar nisso!

As visitas!

Encontre aqui a prova da sua visita ao meu blog.
Pela hora e local registados aqui não é difícil

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Ora vejam lá isto!



Isto é o que eu vejo quando estou ligado
e que desaparece mal termino a sessão.
A minha pergunta é:
- Vocês vêem isto a funcionar,
quando acedem ao meu blog?

Oferta especial!

No dia dos namorados alguma prenda havia eu de vos trazer aqui!
Para começar deixo-vos a namorada do Cristiano Ronaldo (no cabeçalho) para vos alegrar o dia. E depois uma série de fotografias que têm o seu quê de oportuno.

O grande culpado da minha desgraça!

O mar está bravo
as ondas a bater
olha como eu sou boa
meu amor vem ver!

Ela, sem os acrescentos do cabeçalho.

Criancinhas é que elas não são!

Entraram em campo com os jogadores
para lhes dar sorte, mas ...
a equipa perdeu!!!

Valha-me S.Valentim!

Deixem-me apresentar-vos o irmão gémeo do grande filho da mãe que anda a gozar comigo;

Endereço - http://tintinaine-16429.blogspot.pt/

A grande diferença entre eles é que aqui o irmão mais novo faz tudo certinho e sem refilar. Olhem bem para eles e digam-me onde está a diferença. Há-de ser um pintelhozito que não descubro onde está escondido.

Vira o disco e toca o mesmo!

Cuidado com os passeios à beira-mar! Hoje não!

Isto está a tornar-se uma diversão!
Por mais cócegas que lhe faça ele não reage!
A Elvira deixou um comentário em que dizia que não percebe o que há de errado com este blog. Eu vou tentar explicar.
Se eu estiver dentro, isto é identificado com a minha conta da Google, as coisas funcionam todas, embora haja falhas e demore a carregar alguns aplicativos, como o calendário, o feedjit e outros programas de controlo de visitas.
Se eu estiver fora, isto é, entrar de modo anónimo como qualquer outro visitante do blog, a mesma situação em que todos vocês estão, não abre nenhum desses aplicativos. O calendário e o Feedjit são os primeiros a desaparecer, como por artes de magia.
O «Mexe-Mexe» que é o meu blog de testes está igualzinho ao primeiro dia em que foi criado e funciona como um relógio suíço. Só tem uma coisa que não me permite fazer, alterar a largura da foto do cabeçalho. Se a foto tiver limites definidos, como é o caso, isso vê-se e fica feio. Mas quanto ao resto, desligado ou ligado, funciona sempre do mesmo modo.
Este marreta que deve ter nascido num dia azarado funciona lindamente enquanto não clico em «Terminar sessão», pois logo que o faço ficam as colunas laterais vazias, sem aquilo que está lá para as enfeitar e me dar as informações que preciso.
Isto é como estar enterrado no lodo da nossa Escola e por mais que esbraceje não saio do sítio. De seguida vou desligar-me, tomar o pequeno almoço que já vão sendo horas e depois entro como anónimo e conto-vos o que aconteceu enquanto mastiguei o papo seco que me calhou na rifa!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Perdi a paciência!

Acabaram-se as três colunas, acabou-se a foto a toda a largura e mais um sem número de coisas. Agora é modelo simples e ponto final!
Tenho quase a certeza que o resultado vai ser o mesmo, mas só depois de desligar isto é que vou saber. E depois só falta atirar-me ao rio! É de aproveitar agora que ele vai cheio até deitar por fora!

Nem com Viagra vai!!!

Passei a manhã (inteirinha) às voltas com esta geringonça e não me parece que a coisa esteja resolvida. Era capaz de jurar que o problema está relacionado com a fotografia que uso no cabeçalho e já tentei várias soluções, inclusivé sem fotografia. Há alturas em que me parece que funciona, depois desligo-me e volta tudo ao mesmo.
Engraçado é que o blog de testes funciona bem! E a única diferença é a fotografia do cabeçalho que é mais pequena e não está centrada. Se não fosse esse pormenor (de que não gosto) deixava este do mesmo jeito. Assim vou continuar a marrar com ele até me cansar.
Hoje fica com a brasileira de cu para o ar, amanhã talvez sem foto no cabeçalho!
P.S. - Apetecia-me apanhar uma bebedeira para esquecer o Benfica, mas não me dou bem com a ressaca!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Nem sei se fale, se fuja!

Aconteceu exactamente aquilo que eu temia que acontecesse. O Benfica ainda não aprendeu a ganhar ao Porto. Foram tantos anos de supremacia que o Benfica desenvolveu um complexo de inferioridade perante o Porto. E com o Porto aconteceu exactamente o contrário, com o hábito de ganhar desenvolveu um complexo de superioridade que fez com que hoje tenham ido à Luz fazer o melhor jogo de toda a época. Como se viu hoje, o problema do Porto não está nos jogadores nem sequer no treinador, é tudo uma questão de mentalização. O Porto entra em campo "sabendo" que é melhor que o Benfica, ao contrário do Benfica que entra em campo inferiorizado pelos resultados miseráveis conseguidos desde que o Pintinho é o presidente dos dragões. Nada técnico, nada táctico, nada físico, mas unicamente uma questão mental.
Só assim se entende que o Marítimo, o Portimonense e o Arouca ganhem ao Porto e só o Benfica o não consiga fazer. Alguma coisa tem que ser feita para alterar este estado de coisas. Vou aconselhar o Vieira a contratar aquele psicólogo de Braga, o Sequeira, que foi candidato a presidente da república e saiu derrotado. Pode ser que tenha mais futuro como conselheiro/mentalizador da equipa do Benfica. Alguém tem que combater o derrotismo que invade a equipa quando tem o Porto pela frente.
Quem se deve estar a rir (com os dentes todos) é o Jorge Jesus que continua a dizer com os seus botões:
- Sem mim o Benfica não vai a lado nenhum!

Operações anfíbias!

Isso era o forte dos fuzileiros! Não havia água que metesse medo!
Havia sempre alguns que tinham aprendido a nadar à pressa - normalmente no malagueiro, durante a recruta e ITE - e na hora H borravam-se de medo para se atirarem à água, mas havia sempre um camarada ao seu lado para lhe dar uma mãozinha.
Quantas vezes, durante a Guerra Colonial, fomos obrigados a embarcar ou desembarcar à pressa e debaixo de fogo. Aconteceu-me a mim no meu baptismo de fogo, em 9 de Janeiro de 1965. E saímos de lá com 1 morto apenas, mas podiam ter morrido muitos mais, uma questão de sorte e má preparação militar de quem estava do outro lado. Aliás, a preparação cuidada é parte importante na chave para o sucesso. O conhecimento do inimigo e da área de actuação são outros factores importantes quando se quer ser bem sucedido na operação que temos pela frente.


Este é o terreno no qual vamos dispor as nossas tropas para receber e levar de vencida o inimigo que vem do norte. O grupo de combate que foi destacado para o enfrentar está recheado de bons profissionais e conhece bem o inimigo que tem pela frente. Um factor extra a nosso favor é a desmoralização que grassa entre as tropas inimigas, por causa das derrotas (pesadas) sofridas nos últimos embates.


Chamei-lhe operação anfíbia (e isso ajudou-me a compor este texto), porque, segundo a previsão dos meteorologistas, a batalha vai ser disputada debaixo de chuva. Qual dos dois participantes se vai dar melhor com isso, estou aqui para ver. Agora é só dominar a tremedeira atá cegar a hora de disparar o primeiro tiro.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Aquilo com que se compram os melões!

Na Marinha era o Pré e pago ao mês.
Depois disso era o ordenado, o salário, ou o que quer que lhe quisessem chamar e sempre pago ao mês, até hoje. O comentário deixado pelo Leiria fez-me escrever esta curta mensagem, só para vos contar como o meu ordenado inchou como uma carcassa atirada para dentro de água.
Em meados de Julho de 1971 fui entrevistado para ver se servia para o cargo que era preciso preencher, Chefe de Planeamento. Fui logo avisando que não aceitaria um ordenado inferior a 3.000$00 (15.00€).
Não te dê isso preocupação, disse o director. Começas com 4.000$00 (20.00€) e daqui a 6 meses logo se vê.
Meto aqui um parentesis para dizer que o salário de uma costureira rondava os 650$00 e o de um 1º Escriturário cerca de 1.500$00, mensal, é claro.
Passados os 6 meses estabelecidos como período de experiência, o director comunicou-me que o novo ordenado seria de 7.000$00 (35.00€), uma pequena fortuna para a época.
Três meses depois dessa data saiu o novo contrato de trabalho para os empregados de escritório, onde se estabelecia um salário de 4.500$00 para os 1º Escriturários. Voltei a ser chamado pelo director que me disse que, uma vez que alguns dos meus subordinados passariam a ganhar mais do que o dobro daquilo que ganhavam até ali, o meu novo ordenado seria de 12.000$00 (60.00€), a contar de Abril de 1972.
No ano seguinte tive um pequeno aumento e em 1974 aconteceu o 25 de Abril. Com a atribuição do salário mínimo de 3.300$00, as costureiras da minha empresa passaram a ganhar quatro vezes o que ganhavam até ali. Os salários dos administrativos tiveram também uma subida considerável e de um momento para o outro eu já ganhava 24.000$00 (120.00€).
A partir daí perdi o controle desse assunto, mas sempre que pensava em mudar de emprego, perguntava a mim mesmo:
- Onde raio vais encontrar um patrão que te pague um salário destes?

Os dois melhores em Manchester!

Segundo li, hoje, na comunicação social, o Mourinho vai mesmo treinar o United de Manchester. Como o Guardiola já tinha assinado, na passada semana, como treinador do City, vamos ter na cidade de Manchester os dois melhores treinadores do mundo (segundo se diz por aí).
A leitura dessa notícia levou-me de volta aos primeiros anos da minha vida profissional pós-Marinha, na indústria têxtil e de confecções. Manchester é, como toda a gente sabe, a capital dos têxteis em Inglaterra, a cidade onde começou a revolução industrial. E foi a primeira cidade que tive o prazer de conhecer no Reino Unido.
No ano de 1964, andava eu aos tiros, em Moçambique, envolvido na Guerra Colonial, enquanto o Zé Mourinho andava ainda de fraldas, na cidade de Setúbal, onde nasceu. Dez anos depois, aterrava eu em Manchester tentando fazer andar o negócio do patrão holandês que me pagava o salário. Salário esse que nessa altura se considerava milionário, 35.00€, e me faz rir, hoje, quando penso nesse valor em contos de reis.


O escritório da empresa ficava nas traseiras da prisão de Manchester e os altos muros que a vedavam era tudo o que eu via quando me sentava á secretária, ao pé de uma janela, para pôr em dia o meu "paperwork", que é como quem diz, ler a correspondência chegada dos clientes e da fábrica e transmitir as ordens que tinha recebido.

Do lado direito vê-se uma pontinha do prédio onde ficava o escritório.

No tempo em que se amealhava cada tostão ganho e não havia dinheiro para luxos, usávamos um escritório de uma velha fábrica abandonada, cedido a troco de umas libras pelo judeu que a alugara para lhe servir de armazém. O que por lá mais havia eram teias de aranha, electricidade só a estritamente necessária para alumiar os pontos mais escuros. Por isso me sentava àquela janela, virada a poente, onde se conseguia ler a papelada sem grande problema.
Na década de 90, quando já o patrão era português e se gastava mais do que se ganhava, mudamos para um escritório moderno, na zona de Salford, junto ao canal, onde havia sempre um café e um uísquezinho depois de almoço e aí as coisas começaram a andar para trás até ao descalabro total. Mas isso já sou eu a desviar-me do assunto que os negócios não são para aqui chamados.
Dois egos tão grandes como os de Mourinho e Guardiola dificilmente caberão numa cidade como Manchester, mas cá estaremos para ver. Felizmente os dois estádios ficam bastante distantes um do outro, o do City a nordeste e o do United a sudoeste do centro da cidade e assim haverá menos encontros desagradáveis entre os adeptos de um e outro clube.
A nossa vida é como um filme, de vez em quando põe-se a cassete a andar e revê-se aquilo que está lá gravado. Tenham um bom dia (que já está quase no fim) e lembrem-se que faltam apenas 24 horas para começar a tremedeira. Se o jogo de amanhã correr de feição ao Benfica, podemos dizer que temos um dos candidatos apeado e meio título no bolso!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Estou numa fúria!

Ao fim de todos estes anos vejo-me obrigado a dar com os pés na Google e no seu browser Chrome, pois não abre os aplicativos do meu blog. Tive que sujeitar-me a usar o Internet Explorer da Microsoft, de que não gosto nem um bocadinho, e é com ele que vos estou a escrever esta mensagem.
Como não percebo nada disto, ando aqui às escuras sem perceber onde vou parar. Não sei de cor os endereços dos sites que costumo visitar, nem sei trabalhar com os favoritos desta merda, o que faz com que ande aqui à nora, como se tivesse começado a usar hoje a internet. E fazer pesquisas no Bing? Uma aventura!
Mas tem uma grande diferença, em relação ao malfadado Chrome, abre os aplicativos todos sem hesitação. Deus seja louvado, quando temos hipótese de escolher!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

As "Memórias" de Jesus!

Como ando com falta de trabalho e necessitado de ganhar umas coroas, vou oferecer-me para escrever as memórias do Jorge Jesus. Assim como pagou 4 milhões por uma casa em Cascais, talvez se decida a gastar mais um milhão para ver o seu nome e os seus feitos preservados para a posteridade e a mim esse milhãozito dava-me um jeito que nem queiram saber.
E não seria um trabalho muito pesado, isso vos garanto. Ora vejam aqui um esboço:
- Até chegar ao Benfica a minha vida não tem muito que contar. No Benfica fiz um tremendo sucesso. Ganhei 3 campeonatos, uma ou duas Taças de Portugal - desculpem a imprecisão, mas a minha memória já não é o que era - e quase todas as edições da Taça da Liga (também chamada a Taça dos Pobres).
- Depois disso decidi trocar o Benfica pelo clube do meu coração e no primeiro mês em que o treinei, ganhei 3 vezes ao Benfica e uma delas por 3 bolas sem resposta. Sentia-me o melhor treinador do mundo, capaz de ganhar a Champions, coisa que fui gritando aos quatro ventos para ver se alguém acreditava em mim.
- Depois disso a minha sorte deu o badagaio e nunca mais ganhei nada. E nas vezes que ainda me deixam aparecer na televisão, eu falo o mais baixinho possível para ver se ninguém se lembra das minhas basofadas do início da época 2015/2016 a qual prometia levar-me aos píncaros da fama.
- Pobre de mim, se um dia me deixarem voltar ao Benfica, prometo ser mais modesto, mais humilde e com uma pontinha de sorte talvez ainda ganhe outros três campeonatos, antes de me reformar.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Foguetes!

E se o Sporting não ganhar amanhã?
O Benfica está em primeiro lugar há 48 horas e começa a habituar-se!
Vai ser uma nervoseira que nem quero pensar! É mais um aliciante para ver o jogo amanhã. Melhor do que foi hoje com o Porto a tentar dar a volta ao resultado sem o conseguir.
Peço desculpa aos meus amigos que defendem outras cores, mas tenho de aproveitar enquanto a maré está do meu lado. Andei anos a sofrer, sem direito a ver o padeiro, e agora chegou a minha vez de encher a pança. Tudo que vier é bem vindo.
Dêem-me os parabéns agora e daqui a 24 horas voltamos a falar. Pode ser que tenham que repetir a dose. Deus queira! 

Alguém sentiu a minha falta?

O tempo não estava assim tão mau como o pintaram e agarrei-me ao volante e fui almoçar a 130 kms de casa. Por razão nenhuma em especial, apenas para quebrar a rotina. O rancho estava bom, à moda de Trás-os-Montes, e a vinhaça também não era nada má, de modos que estou a chegar a casa e um pouco cansado para grandes escritas. Mais logo vou ver o Porto e se a notícia valer a pena ainda aqui volto. E para não me acusarem de ter comido tudo e não ter deixado nada para os amigos, trouxe-vos uma amostra do petisco que constava do menu.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

S. Pedro não vai em Carnavais!

Bem vos avisei que o tempo não ia estar para festas. Não sei como a coisa está, aí para os vossos lados, mas aqui não se pode abrir a porta nem pôr um pé na rua. Chove e venta que não é brincadeira! Fico a pensar se os foliões da Figueira que o António nos prometeu têm coragem necessária para a mostrar a pele ao pessoal. É que além do mais também está frio.
Na Marinha, quando tocava a Alvorada, aparecia o sargento-dia na caserna a gritar:
- Vamos embora, toca a acordar, enrola a manta!
Se enrolar a manta significava acordar e desandar dali para fora, então, agora, eu grito:
- Desenrola a manta, oh Zé!!!

Bola e chicha!

Se me chamasse Eduardo, oferecia-vos aqui um poema e tanto. O Glorioso nunca teve tanta glória e são um milagre as goleadas do Rui Vitória. Mais uma jornada e mais 5 ameixas oferecidas ao adversário. E sem resposta. O Mitro a fazer um hat-trick e o Jonas a aumentar o seu palmarés pessoal em mais dois golos. Já nem me lembro do tempo de Jesus que era só sofrer. Não havia jornada que os benfiquistas não estivessem com o coração nas mãos à espera de mais um desgosto.
Este mês de Fevereiro vai ser da máxima exigência, com os jogos de maior dificuldade de toda a época, champions incluída, e se chegarmos ao dia 29 sem cair pelo caminho, vai ser uma época de estrondo. Com um início de época tão ruinzinho, é quase um milagre o estado actual da equipa. Só espero que assim continue para levarmos de vencida os nossos adversários.
E agora vou desejar-vos um bom fim de semana, deixar-vos a minha oferta do costume e com um conselho especial. Verifiquem o estado do vosso guarda-chuva, pois o tempo será molhado nos próximos dez dias. Não se arrisquem a apanhar uma "gripázia", agora que a época está quase passada. E depois desta primeira quinzena de Fevereiro, bem regada como os meteorologistas nos anunciam, pode ser que venha aí a Primavera e a nossa vida nos apareça mais risonha.


É ou não é Chicha Boa?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Semelhanças e diferenças!

Uma notícia que li, esta manhã, no Económico, fez-me voar até Tabatinga, no alto Amazonas. A empresa Douro Azul vai mandar construir mais três navios e um deles destina-se ao Amazonas. Dependendo do formato e do calado do navio talvez consiga navegar até Tabatinga, cidade que tem uma fronteira tripartida, entre o Brasil, a Colômbia e o Peru. Do oceano Atlântico até Manaus e dali até Tabatinga são muitos quilómetros rio acima e farão, com certeza, as delícias dos turistas que a Douro Azul espera conseguir levar até lá.


Infelizmente a beleza daquela região é estragada pela presença de contrabandistas de droga que são mais que as mães. Exército e polícia dos três países, em operações combinadas, bem procuram dar-lhes luta, mas é uma guerra que não terá fim, por causa da verdadeira fortuna que rende esse tráfico e terá sempre quem esteja disposto a continuá-la.


Embora perdida no interior da zona amazónica, Tabatinga ganha importância por ser um posto fronteiriço de três países diferentes. Com o nome de Santa Rosa, do lado do Peru, ou Letícia, do lado da Colômbia, é como Tabatinga que é mais conhecida. E depois o rio Amazonas, a maior autoestrada fluvial do mundo, acrescenta-lhe indiscutível valor. É aqui que reside o interesse da Douro Azul, levar os turístas da costa atlântica até ao Peru, um país virado para o outro lado, para o oceano Pacífico.


Nas minhas andanças pela Europa, conheci uma cidade que funciona também como entreposto entre três países. Do lado suíço, o que eu conheci melhor, chama-se Basileia, mas num passo para a direita está-se dentro da Alemanha e num outro para a esquerda está-se logo em França.
Aconteceu-me a mim, mais que uma vez, estar a trabalhar na Suíça, ir almoçar a França e depois tomar um cafezinho na Alemanha. Também o aeroporto, onde embarquei e desembarquei várias vezes, serve os três países, há muitos anos (desde antes destas modernices da União Europeia) e com grande sucesso.
Vão até lá e divirtam-se! Basileia ou Tabatinga, tanto dá!