Sara foi uma mulher abençoada por Geová que lhe concedeu um filho, depois de ela e o marido, Abraão, já terem ultrapassado a idade de conceber. O marido de Sara era o patriarca do Povo de Deus e o filho que lhe foi concedido serviu para garantir a continuidade da família e dar um novo líder ao povo. Esse filho chamou-se Isaac e também teve os seus problemas para garantir a continuação da espécie e, portanto o futuro do Patriarcado. Foi precisa muita oração para que Rebeca engravidasse e desse à luz os gémeos Jacob e Esaú.
Sendo gémeos foi complicado estabelecer quem era o primogénito. Como sabemos da História, só o primogénito tinha direitos e era importante saber-se sobre quem recaía a escolha. O pai inclinava-se para Esaú, mas Rebeca preferia Jacob e engendrou um estratagema para enganar o marido e conseguir que fosse o seu preferido a receber as honrarias. E foi este primogénito aldrabão, cujo nome Geová mudou para Israel, de teve 12 filhos e com eles formou as 12 tribos de Israel que estão no princípio da história dos judeus de quem temos falado e ouvido falar (muito) nos últimos 2 anos.
Estava aqui a pensar nisso e cogitar no destino a dar aos palestinos que não têm nada a ver com esta história e acredita-se que são ciganos vindos da Península do Indostão, tal e qual como aqueles que vivem em França, na Roménia ou em Portugal, entre outros países com menos significado. É por saber isso que eu sou todo a favor de Netanuahu e compreendo que ele defenda com unhas e dentes a terra onde estão enterrados os patriarcas judeus, a começar por Sara, a primeira mulher como pilar da "seita" judaica.
Não há dados seguros, mas acredita-se que Abraão viveu no Século XX, antes de Cristo, tinha 100 anos, quando nasceu o seu filho Isaac e este 40 anos, quando a sua mulher Rebeca lhe deu os gémeos. Os 12 filhos de Israel (ex-Jacob) teriam nascido entre a segunda metade do Século XIX e a primeira do Século XVIII A.C. e só a partir daí podemos entender a evolução do Estado de Israel.
O túmulo de Sara está localizado na Cisjordânia, cidade de Hebron, e não acredito que os judeus, Netanyahu ou qualquer outro, aceitem perder o controlo das terras que consideram sagradas. Por isso ele continua a afirmar que - There will never be a state of Palestine - e eu compreendo-o. É assim a modos que o talhão do cemitério, onde repousam os restos mortais da minha avó, mãe, pai e o irmão mais novo, levado pela doença da moda aos 44 anos de idade, cuja propriedade não aceitarei que me seja usurpada.
Chegamos ao Século XXI da nossa era e vemo-nos obrigados a arranjar um cantinho onde meter os ciganos que fartos de miséria vieram por aí acima e se espalharam por todos os recantos da Ásia Menor, na impossibildade de ir mais além. É reconhecida a dificuldade que esta gente tem de se miscijenar com outras culturas ou religiões, mas não podem culpar disso os povos com quem se vieram misturar, obrigados pelas condições de miséria que tinham no seu país de origem.
É engraçado notar que eles continuam a vir, só que agora de avião e pedindo a cidadania no país que os acolhe. Basta ir a Lisboa para conhecer essa realidade. Será que daqui a outros 20 séculos eles quererão tirar-nos Portugal, dizendo que cá estão, há muitos, muitos anos. A Península do Indostão já foi dividida em vários países, sendo que a metade norte e nordeste professam a religião muçulmana. Daí a protecção que os países muçulmanos do Médio Oriente lhes dispensam, mas sem os considerar parte do seu povo.
Então, o que fazer com os palestinos? Onde enfiá-los pelos próximos séculos? Isso é um segredo que o Trump e o Netanyahu devem ter discutido nos últimos dias, mas não se descoseram com qualquer pista para a comunicação social internacional. Deixem o Hamas depor as armas e depois estudamos isso, pensam eles, mas não dizem nada para não espantar a caça !!!