Hoje, é o dia do tudo ou nada para André Ventura e o CHEGA. Por um se ganha e por um se perde, é comum ouvir-se dizer. Até ao fim do dia saberemos a quem serão atribuídos os 4 deputados da emigração. O CHEGA já tem um garantido, mas precisa de dois. Os que forem para a AD não aquecem nem arrefecem ninguém, mas se for um para o PS pode estragar o futuro do André Ventura, pois ficará em igualdade de deputados, mas com menos votos, logo será o terceiro partido no Parlamento.
Eu ainda mantenho a minha esperança de que a partilha seja de 2 para a AD e outros 2 para o Chega, já que o PS foi castigado em todo o lado. Porque o não seria também na emigração? Mas, como disse o presidente Marcelo, o melhor é esperar até que os votos estejam todos contados. Amanhã, com a ida dos 3 partidos a Belém, tudo ficará esclarecido e um novo (ou o mesmo) PM indigitado para formar governo.
O Montenegro é tão cara de pau que aceitará o encargo todo contente, nem que daqui a uns dias tenha que ir ao tribunal explicar a sua falta de ética (para dizer o mínimo) ao receber dinheiro de particulares, enquanto servia o país e era pago por isso. No mínimo deveria ser obrigado a entregar esse valor à Fazenda Pública, já que devolvê-lo à Solverde seria um contrasenso.
O André Ventura quer ser o líder da oposição e formar um governo sombra. Não vejo o que ele possa ganhar com isso, mas deito isso para trás das costas, não me diz respeito. Para ele sim, é importante, pois terá que descobrir quem tem, dentro do seu partido, com capacidade para liderar um Ministério se ele for chamado a governar o país. Muita água vai correr por baixo das pontes, antes que isso aconteça, penso eu, mas posso estar enganado.
No primeiro ano do novo governo só vamos ouvir falar da «Revisão Constitucional», coisa que a IL e o CHEGA vão empurrar com toda a força. Mas o inesperado pode acontecer, se for eleito o Zé Luís de Baião para liderar o PS, poderá ser trocada a revisão pretendida pela aprovação do OE para 2026, por proposta da AD. E isso condicionará a actuação do partido de André Ventura que poderá ver todos os seus esforços gorados no Parlamento no sentido de introduzir reformas que façam o país andar para a frente.
Socialismo e Social-democracia são, basicamente, a mesma coisa e ninguém sabe, de verdade, o que pensa Luís Montenegro desse assunto. Ele pode estar muito mais próximo do futuro líder do PS do que eu imagino e, se assim for, ele escolherá o PS para muleta do governo. Será uma nova geringonça, mais inclinada para a direita, que nos manterá na rua da amargura, enquanto os líderes europeus tentam descobrir o caminho para sair da ressaca em que a maioria dos seus membros caíram.
Um facto histórico que devemos registar é o que se passa na Alemanha. Todas as restrições impostas no fim da II Grande Guerra serão agora levantadas e a maior economia da Europa poderá fabricar e ter armas para se defender e defender os seus vizinhos contra o inimigo de leste. A existência de quarteis e tropas da NATO, dentro das fronteiras alemãs, chegou ao fim e uma colaboração mais apertada entre os vários parceiros da UE será bem vinda por todos.
O presidente Trump não quer gastar dinheiro com tropas ou sistemas de defesa na Europa, faz ele muito bem, cada um que trate dos seus interesses o melhor que puder e souber. Como sempre tenho dito, a Europa é grande e forte o suficiente para tratar dos seus problemas, só tem é que deixar-se de lamechices e organizar-se para que as coisas funcionem. Um dos segredos será puxar o Reino Unido para o nosso lado e não permitir que se alie aos americanos contra nós.
Mas isso são outros carnavais, vamos concentrar-nos agora na formação do novo governo que poderá entrar em funções na próxima segunda-feira!
Estou farta das eleições e ainda temos duas pela frente.Vira o disco e toca o mesmo e à custa do povo vivem bem e bem demais!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia