domingo, 14 de janeiro de 2024

Desculpem, hoje vou meter os pés debaixo da mesa!

 


Alguns talvez não entendam o que isto quer dizer, mas eu explico. Essa expressão popular significa que é dia de festa, dia de comer e beber até não ser capaz de se levantar da mesa!

E o que é que me podia levar a isso, num dia que para muitos não tem qualquer significado? Pois, em 14 de Janeiro de 1997 - já lá vão 27 aninhos - a minha filha mais velha fez de mim avô. E conseguiu o milagre de fazer um filho igualzinho ao seu pai, isto é, euzinho da Silva.

Não é uma fortuna? E depois, visto que os pais da criança tinham que responder às suas obrigações laborais, foi a minha mulher e eu que nos encarregamos de criar e "fazer as vontadinhas todas" ao bebé que se tornou o rei desta casa. Não sei se fizemos bem ou mal em dar-lhe tantos mimos, mas os avós são sempre assim e acabam por estragar os netos. Mas nem todos acabam estragados, chega a uma altura da vida que eles tomam o leme da sua vida e tornam-se gente.

O Bruno, é esse o nome do meu neto Nº 1, não sabia o que queria ser na vida e eu empurrei-o para as engenharias, talvez porque eu tenha sonhado ser engenheiro também, mas não encontrei para lá chegar. Ao fim de dois anos a fazer o que não gostava, mudou de universidade e de curso, vivendo agora no mundo digital. Já terminou o curso, há dois anos e trabalha, agora, para o Ministério da Educação, acompanhando os alunos que como ele aspiram a dar cartas no mundo digital que é aquilo que está a dar.

Eu que já estou na rampa descendente do meu ciclo de vida, desejo que ele encontre o caminho que lhe traga fortuna e felicidade e que eu, quando desaparecer, não lhe faça falta. Ele ainda tem pai e mãe para o amparar nas escorregadelas, mas foi sempre habituado a que fosse eu a valer-lhe nas dificuldades. Também isso terá que mudar, ou será um independente a toda a prova, ou recorrerá aos seus maiores, quando tiver que ser.

Filho de pais divorciados, há já bastantes anos, ele habita a mesma casa que o pai, o qual recolheu à casa dos seus pais para tratar da mãe, desde que ela ficou viúva. Vive a 100 metros do Metro que o leva até à cidade universitária do Porto e o traz de volta ao fim do dia. Ou seja, por enquanto a vida não lhe é muito difícil e eu espero que assim continue.

Bem, é quase meio dia, tenho o tempo à justa para chegar a casa dele e ver que almoço me reservou. O vinho levo eu que ele ainda vive na idade da coca cola e batatas fritas!

6 comentários:

  1. Li hoje que 1 em cada 3 jovens nascidos em Portugal vive no estrangeiro. Ora esta noticia seria um escandalo em qualquer pais civilizado. Um alerta que estamos em fase de auto-suícidio. Sinceramente não tenho ideia como o eleitorado vai reagir mas isto para nós sgnifica o princípio do fim. É que a continuar com a criminosa politica socialista das portas abertas dentro de poucos anos seremos na nossa própria terra - uma minoria.

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    1. Os jovens portugueses vão continuar a sair e deixar o país para os reformados. Por isso são tão bem vindos os estrangeiros para salvar a Seg. Social.

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  2. Efectivamente, o jovem adolescente da foto, hoje homem feito, é a cara chapada do Avô. Basta olharmos para ele e logo de seguida dirigirmos o olhar para o Fuzileiro que encabeça as imagens da lateral direita, para ter a certeza que pertencem à mesma família. Um orgulho para o Avô babado.
    Que o dia de aniversário do Bruno tenha decorrido de feição e desejo ao jovem Engenheiro Informático que seja muito bem sucedido em todas as etapas da sua vida.
    O meu rapaz também cursou Engenharia de Sistemas e Informática mas não quis ficar por cá...Desde 2017 que vive nos Países Baixos.
    Mil felicidades a toda a família!

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    1. O meu neto está por cá, enquanto o Ministério da Educação lhe pagar o salário, depois dessa fase não sei, mas ele sempre teve ideias de ir para Inglaterra ou para EE.UU.

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  3. Nenhum país ganha com a Imigração Selvagem / sem triagem. Todos os dias chegam a Portugal 'turistas do Hindustão' muitos deles doentes que não irão enriquecer a Segurança Social de maneira nenhuma... antes pelo contrário.

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    1. Só os meus 7 bengalis é que não arranjam maneira de vir! E têm casa e trabalho garantido.

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