Desde o dia em que foi pré-publicado o capítulo sobre o caso das pressões de António Costa, sucederam-se reações, quase todas contra o antigo governador, desde logo do primeiro-ministro e do PS. Várias personalidades surgiram na defesa de António Costa, nomeadamente Centeno e até António Lobo Xavier, advogado e administrador não executivo do BPI, mas há também críticas, como do lado de Luís Marques Mendes, que apresentou o livro e sugeriu que o Ministério Público deveria investigar a resolução do Banif.
A História dos bancos portugueses, BES, Banif, BPP; BPN - desculpem se esqueci algum - está ligada ao Socialismo, como unha com a carne. Milhares de milhões a voar, ninguém sabe para onde, o contribuinte a pagar a factura de tantos desmandos e culpados ... nem vê-los!
O Ganda Noia talvez esteja ressabiado por não ter deitado a boca a qualquer dos processos que ainda correm nos tribunais. Os casos do BPN e BES, pelo menos esses dois, deram muito dinheirinho a ganhar aos advogados mais caros da nação. Todos aprenderam a lição com o processo da Casa Pia e daí em diante foi um fartar vilanagem!
Na altura falou-se que o cargo de Governador do Banco de Portugal deveria ser de mandato único e nunca ser preciso discutir a sua substituição, como aconteceu neste caso. O Costa já tinha prometido o lugar ao Centeno e se a lei lhe permite isso, o outro Costa não tem razão de vir agora «botar a boca no trombone», fez a comissão dele e só lhe restaria dizer, "obrigado e atá à próxima". Conclusão, não soube agradecer a quem lhe deu a mão e fica para a posteridade marcado como "pobre e mal agradecido".
Não posso esquecer a história de outro socialista que, com a ajuda e influência de Mário Soares, se enfiou no Banco de Portugal e lá permaneceu durante 10 anos, com grandes culpas em muitos casos de corrupção e desmando que foram acontecendo. Ele teria uma pensão de reforma bem alta, mas ainda arranjou maneira de ingressar no BCE, de modo a triplicar o valor dessa pensão a que terá direito, até ao dia em que o Criador o chame à sua presença para prestar contas pelo que fez e pelo que deixou de fazer. Grande economista Vitor Constâncio, quem mais poderia ser?
Arrota pelintra!!!
Os políticos portugueses, salvo raríssimas exceções só enveredam pela polática para encherem os bolsos deles e dos amigos.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Boa tarde
ResponderEliminarEstou perfeitamente de acordo com a Elvira.
JR