Tinha jurado a mim mesmo ficar de boca calada sobre o aeroporto do Montijo, mas não consegui resistir. Depois do dinheirão gasto na OTA sem qualquer resultado, estamos a repetir o erro no Montijo. Milhões e mais milhões gastos em estudos de todo o tipo e talvez no fim de tudo, Deus queira que sim, a solução pode ser outra.
Nas minhas viagens profissionais conheci uma pequena cidade inglesa que só permitia a construção de vivendas uni-familiares, rés-do-chão e 1º andar, e, além disso, com 100 metros de distância para o vizinho mais próximo. Medida acertada, digo eu, pois juntar muitas pessoas num mesmo sítio cria problemas que são impossíveis de resolver a 100%. Minimizar o impacto sim, resolver nunca.
No Montijo, Alcochete e Barreiro já vivem pessoas que chegue. Aumentar aquilo que o aeroporto trará por arrasto será o fim da macacada. Para além dos arranjos viários indispensáveis que só piorarão as coisas. Não haverá ninguém de bom senso que aprove tal decisão. Porque estará o governo socialista tão interessado nessa solução? Eu não sei, se alguém souber que me diga para eu ficar esclarecido.
Ainda nas referidas viagens profissionais aterrei em vários aeroportos internacionais, como Roma, Milão, Londres, Colónia, ou até Istambul e todos eles estão fora das cidades, no mínimo uns bons 30 Kms. Custa assim tanto olhar para o vizinho e ver aquilo que eles fizeram (de bem feito)?
Que tal a recta de Pegões? Não dava um bom aeroporto? E antes que compactarem o terreno para asfaltar as pistas, podiam ainda enterrar uma autoestrada de 4 pistas para substituir essa famosa recta e dar segurança a quem, de Vila Franca, ruma ao sul. Isso é que era uma grande ideia e faziam-se duas obras pelo preço de uma.
Onde é que eu assino?
ResponderEliminarAbraço e bom domingo.
Eu vou mais longe. Porque não aproveitarem o aeroporto de Beja, que fica distante da cidade. O ruido dos aviões não incomodaria os seu habitantes, nem as azinheiras, nem os chaparros, ou será que incomodava? Já lá estiveram os alemães e não consta que tenham incomodado. Há tanto espaço que podia ser ocupado, naquela imensa planície alentejana. Evitando assim males que mais males criarão?
ResponderEliminarBom Domingo.