domingo, 8 de setembro de 2019

Electrofisiologia!

O REI é um dispositivo de espessura reduzida que é inserido debaixo da pele para registar a atividade cardíaca, permitindo uma monitorização até 3 anos. Está indicado em pacientes com síncopes recorrentes, com intervalo inter-sintoma maior que 4 semanas e suspeita de arritmias paroxisticas.
É fornecido ao paciente um ativador para acionar o dispositivo na presença de um episódio sintomático e deste modo o dispositivo memorizar o ECG correspondente. Será assim guardado um registo que o profissional de saúde poderá posteriormente analisar, determinando se os sintomas são causados por uma anomalia do ritmo cardíaco.
O REI pode ser programado para detetar automaticamente um ritmo anormal sem necessidade de utilização do ativador.
A implantação de um REI normalmente é realizada em regime ambulatório e dura aproximadamente 15 a 20 minutos. O REI é introduzido debaixo da pele na área superior do tórax, em posição paraesternal ou em posição submamária, após anestesia local.


Já tenho um pacemaker implantado no ombro esquerdo para dar um pontapé no coração e fazê-lo arrancar sempre que ele pára. Agora, surgiu no mercado um novo aparelho que mede as arritmias, em contínuo, e é controlado por Wi-Fi que está mesmo indicado no meu caso. Já estou a ver a Drª Filomena, na minha próxima consulta, a dizer-me:
- Olhe que eu acho que era uma boa ideia!

1 comentário:

  1. Se eu fosse a ti esperava pala Rainha,
    dizia não ao Rei por ser grande macho
    o compadre montado na égua da vizinha
    é que andava à procura do seu cavalo?

    Com a saúde não se brinca,
    mas é preciso ter a certeza
    de que o Wi-Fi não desafina
    como fazem desafinar a natureza!

    Se por a caso a rede falhar,
    o Wi-Fi deixa de emitir sinal
    mas, é preciso não se desanimar
    embora não haja Rei em Portugal?

    Bom Domingo.

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