Mayorga versus Aveiro!

Os americanos têm uma maneira muito peculiar de identificar os processos que vão a tribunal. O mais provável é que «Mayorga vs Aveiro» seja o nome atribuído ao processo que opõe Cristiano Ronaldo à jovem americana que o acusa de a ter abusado. Isto se chegar mesmo a haver processo, pois a coisa pode ficar pelo caminho.

Recorrendo à minha experiência como militar e àquilo que aprendi sobre armas, munições e explosivos, posso garantir-vos que a maior bomba será completamente inútil se lhe faltar o sistema de ignição, o detonador que a faz explodir.

Deus, quando criou a mulher, deu-lhe um grande poder, talvez o maior de todos, o de pôr um homem em brasa e provocar-lhe uma erecção capaz de a penetrar e engravidá-la, garantindo, desse modo, a continuidade da espécie humana a que pertencemos. Sem esse poder, transmitido por Deus à primeira mulher, Eva, ainda hoje haveria só duas pessoas no mundo, ela e o Adão (com o seu aparelho mijatório a olhar para o chão).

Mas, digo e repito, quem tem um grande poder, tem que saber usá-lo, de modo a evitar riscos colaterais, ou seja, que aconteça aquilo que a pessoa não queria que acontecesse. Os militares estudam isso tudo para evitar que as bombas lhe rebentem nas mãos. As mulheres deveriam fazer o mesmo, para não ficarem na situação em que ficou a americana que acusa o nosso craque de a ter violado. Ela armou a bomba, meteu-lhe o detonador dentro e deixou-a rebentar-lhe nas mãos.

Culpa dela? Falta de experiência? Culpa de uns copos a mais e de não ter medido a extensão do risco em que se estava a meter? Talvez tudo isso ou um pouco de tudo. Dele é que nunca, ele carregava uma bomba inerte que não faria mal a ninguém se não fosse armada. Só ela tinha o poder de a armar e foi o que fez, com as consequências que, agora, chegaram ao nosso conhecimento.

Só pode culpar-se a si própria e que lhe sirva de lição. Por outro lado, se ela for uma simples "piranha" que anda á procura de quem lhe pague uma vida confortável, isso é assunto para o juiz resolver, moral à parte o dinheiro paga tudo!