Como um tolo no meio da ponte!

Estou aqui, com a pena na mão, pronto para escrever qualquer coisa, mas não sei por onde começar. Reparei que a minha última publicação já tem 48 horas de vida e eu tinha prometido a mim mesmo que haveria, no mínimo, uma publicação por dia, ou seja, estou a falhar nos meus objectivos. Há dias em que me pergunto se vale a pena o esforço de continuar a escrever alguma coisa, todos os dias, só para provar que ainda estou vivo.

Por vezes sinto vontade de escrever para dizer mal dos políticos que tão mal nos tratam. Dizer mal alivia o nosso mal estar e não há remédio para isso na farmácia. Outras vezes para me gabar de ser benfiquista e mostrar o orgulho que tenho de ter escolhido o melhor clube do mundo (e arredores). Só que as coisas não têm corrido de feição, nos últimos tempos. Os inimigos do Benfica montaram uma estratégia para o afundarem e os líderes do meu clube não estiveram à altura do desafio, metendo os pés pelas mãos na tentativa de se defenderem.

A política internacional interessa-me, mas não consigo intrometer-me nas negociatas pouco claras que regem a vida dos Trump's, Putin's, Jimping's e outros que tais. Sou obrigado a assistir ao filme, sem poder meter a minha colherada e, a certa altura, canso-me disso.

Um tema que gostava de explorar é «A Beleza da Mulher», mas há uma coisa que me assusta, o ponto de vista dos leitores. Se for mulher e não muito bonita vai dizer que a real beleza está no interior, na alma, nas qualidades de carácter. Por outro lado, se for homem quer é saber das curvas, do tamanho do peito ou das ancas e outras coisas que talvez não seja muito apropriado eu plantar aqui. Por exemplo, a questão dos pelos, eles querem-nas depiladas, mas não muito. E elas? Querem o quê? Sei lá eu! Como havia de saber? Então para que falaste nisso, sussurra-me o diabinho instalado no meu ombro esquerdo.

Bem, mudando o rumo da conversa, há algumas linhas atrás falei em plantar e estou a lembrar-me que vão cair uns pingos de chuva na próxima semana, pelo que é melhor eu deixar-me disto (de tentar escrever seja o que for) e ir limpar uns metros quadrados da minha horta para plantar uns quantos pés de couve, senão não terei nada verde para dar de comer às minhas galinhas, durante o inverno.

CHEERIO! (Como diz o inglês!)