domingo, 30 de abril de 2017

O que conta é isto!


Alegremente, o Benfica lá vai na frente
E os comentadores falam, falam, falam
Quem não é vermelho não está contente
Filhos da puta nunca mais se calam!!!

sábado, 29 de abril de 2017

Oh, diabo!

Depois de Benfica e Porto terem disputado e ganho os respectivos jogos, a nossa situação piorou um bocadinho. Quanto aos pontos, tudo na mesma, 3 de vantagem. Já quanto aos golos a coisa é diferente, marcámos tantos como eles, mas acrescentámos mais um no número de sofridos, o que pode ser um problema se perdermos a vantagem dos pontos. Por essa razão já nem quero saber do resultado dos jogos do Porto, quero é que o Benfica ganhe os 3 jogos que faltam e mais nada.
No jogo de hoje, o Estoril deitou as unhas de fora e durante algum tempo encostou o Benfica às cordas, coisa que não me agradou nem um bocadinho. Depois, os nossos jogadores lá recuperaram o equilíbrio, mas foi sofrer até ao fim com o risco eminente de um empate. Esta gente não tem pena de mim, mata-me do coração.
Sofre, benfiquista, sofre!

Unicef - Projecto do Gil !


Através do blog «Sexta Feira» da Elvira, tomei conhecimento de um projecto de auxílio à UNICEF montado por um músico que não conheço, cujo nome é Gil. Alguém sabe de quem se trata?
Como já aqui tenho dito em várias ocasiões, eu não ligo a ponta de um corno à música. Para mim não passa de uma das muitas formas de ruído e eu adoro o silêncio. Mas a causa da UNICEF mexe comigo e ofereci-me para ajudar. E, nessa situação de ajudante, quero fazer uma crítica (que espero construtiva) ao projecto do Gil. Na fabricação e distribuição de 500 CD's há custos e impostos a pagar que vão sair do nosso bolso e nunca chegarão à UNICEF. Numa era em que tudo é virtual, porquê distribuir música de forma física? Um ficheiro em MP3 e enviado por mail é grátis, mais rápido, mais prático e não paga imposto. Se eu tiver razão transmitam este recado ao Gil. E se eu estiver errado expliquem-me onde está o meu erro.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O amigo de quatro patas!

Quem anda pelo facebook já deve ter tomado conhecimento que o meu cão, o Rex. partiu para outras paragens. Será que também há céu e inferno para cães e gatos? Se não houver, ou melhor dizendo, se eles não andarem por lá junto da gente, aquilo torna-se num lugar chato. O Rex foi sempre um cão bem comportado e só pode estar no céu.
Para inferno já lhe chegou o que teve que aguentar nos últimos tempos, com um monumental tumor no fígado. E nem um ganido soltou, o pobre infeliz. Sem comer durante uma semana inteira e sem beber nas últimas 48 horas, não tive outro remédio se não abatê-lo. Já mal conseguia respirar e dava pena olhar para ele a lutar por encher os pulmões de ar e a olhar para nós como se pedisse ajuda.


Nos bons velhos tempos, quando ainda respirava saúde, desempenhava as funções de cão de guarda como nenhum outro. E quando tocava a brincadeira nunca dizia que não. Foi o companheiro insubstituível dos meus netos, especialmente o mais novo.


Esta foi a última imagem que registei, ontem à noite, com ele deitado aos meus pés. À primeira vista não parecia ter doença nenhuma, mas, sabe Deus, as dores que estaria a sentir. Foi uma decisão difícil a que tive que tomar, mas já não tinha coragem de o ver ali a morrer aos pouquinhos. Teve que ser e o que tem que ser tem muita força!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O «Jogo da Mala»!

Diário de Notícias - O agora comentador Paulo Futre disse ter a certeza que houve mala para o Paços de Ferreira e para o Vitória. Confirma?
José Couceiro - Não. Nós ganhámos ao Benfica e não vi mala nenhuma, empatámos com o FC Porto e não vi mala nenhuma, vencemos o Sporting e não vi mala nenhuma. Não sei onde o Futre quer chegar mas se ele tem informações acho que as deve apresentar.


As palavras acima constam do Diário de Notícias de hoje e reportam-se a uma entrevista ao treinador do Vitória de Setúbal. No entanto aquilo a que me quero referir é a conversa do mesmo Paulo Futre no programa Liga de Ouro, da CMTV, de ontem à noite.


Disse ele que no próximo jogo do Benfica contra o Rio Ave vai haver mala, ou melhor vai haver um contentor de dinheiro para pagar aos interessados em alinhar no "match fixing".
Eu ouvi, mas devo ser muito palerma, pois não percebi nada do que ali era insinuado. A Haver dinheiro envolvido neste negócio, quem o mete na mala? Sendo o Benfica o único com capacidade para encher o contentor, parto do princípio que estão a acusar o Benfica de corrupção activa. E quem fica com o dinheiro? Os jogadores? O Clube? O árbitro? Ou todos?
Já no ano passado existiu esta conversa e o visado era também o Benfica. Mas, sinceramente, nunca se provou nada e eu nem sequer acredito nisso. Juntando os dirigentes do clube, o treinador e os jogadores e ainda a equipa de arbitragem é muita gente junta para manter caladinha por meia dúzia de patacos. Com tanta gente envolvida, depressa se descobriria a marosca. E quanto maior fosse a esmola, mais depressa haveria alguma pista a apontar para os culpados.
Para mim é só conversa para mascarar a falta de competência de quem não consegue os resultados que procura em campo. E, partindo desse princípio, já se sabe de onde vem essa acusação, assim como é conhecida a cor do clube que o Futre defende.
Grande cambada!

E o burro sou eu?

O Governo vai conceder tolerância de ponto nos serviços públicos a 12 de maio, dia em que o papa Francisco chega a Portugal para o centenário das "Aparições" de Fátima, disse hoje à Lusa fonte do executivo.


Os pais devem educar os seus filhos e transmitir-lhes a sua experiência e o seu saber. É isso que eu tenho tentado fazer ao longo de toda a minha vida. Por isso, os meus filhos confiam em mim e quando têm alguma dúvida vêm ter comigo à espera de serem esclarecidos. Ontem, fui apanhado em falta. Ora vejam como a coisa aconteceu.
A minha filha é professora de Educação Física, mas por falta de colocação nessa área aceitou "passar-se" para o Magistério Primário. Foi um conselho meu para que ela evitasse andar de seca para Meca e não ganhasse para a côdea. Por acaso ela até tem jeito para os putos e, embora confesse ser extremamente cansativo, não se tem saído mal. Desde 1994 que anda nisso, já não é uma novata, como se pode ver.
Ontem, veio almoçar comigo e, enquanto se sentava à mesa e pegava no talher, disparou à queima-roupa:
- Pai, eu não sou funcionária pública?
- Claro que sim, qual é a dúvida?
- O meu chefe disse-me que nós, os professores, não temos direito a ir ver o Papa.
- O teu chefe não é aquele gajo do PS que anda sempre no cochicho com a Presidente da Câmara (que come do mesmo prato) para fazerem o que querem e lhes apetece?
- É
- E então ele recusa-se a fazer o que determina o grande chefe dos PS's, lá do seu poleiro, em Lisboa?
- Pois é. Diz ele que professor é uma coisa à parte, não é bem funcionário público.
- Pois é, minha filha, quando a gente se mete com políticos, nunca sabemos com o que podemos contar! 

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Hoje é dia não!


Não à viagem que tinha projectado a Sines, no próximo sábado.
Não à operação ao meu cão que está a morrer com um tumor no fígado.
E se não me apresso bate a meia-noite e não haverá publicação com a data de 26 de Abril.
Há dias assim!
Mas não vale a pena desesperar, pois amanhã também é dia e podem continuar os nãos. Quem me dera que NÃO me doessem os ossos como doem hoje!

terça-feira, 25 de abril de 2017

I Have a dream!

Eu tenho um sonho, gritava o Martin Luther King!
Estive a ler o discurso que a Joaninha do Bloco fez, hoje, no Parlamento e só me veio à cabeça esta famosa citação do lunático americano que morreu pela sua causa.


À Joana ninguém a vai matar, mas as palavras que pronunciou não são mais que um sonho como o dos negros americanos. Quer ser livre, não ter que pagar as dívidas e mandar a Europa às urtigas, por nos obrigarem a cumprir o défice. Eu também queria muita coisa, mas o melhor que tenho a fazer é habituar-me a viver (e contentar-me) com o que tenho, pois não vai aparecer nenhum mecenas que se ofereça para pagar as minhas contas, se eu gastar mais do que posso.
As meninas do Bloco, esta mais a irmã e ainda a Catarina devem andar enganadas com a receita que pretendem para o nosso país. Quem não tem dinheiro não tem vícios e ela que passa os dias lá pelo Palácio de S.Bento deve saber muito bem o porquê do défice das nossas contas. E se ela sabe uma coisa e prega outra, risco-a da minha lista de relacionamentos. Como se faz no Facebook, retiro-lhe a minha amizade!

O preço da liberdade!

Espicaçado pela fome, o lobo teve ímpeto de atirar-se a ele. A prudência, entretanto, cochichou-lhe ao ouvido : - “Cuidado! Quem se mete a lutar com um cão desses pode sair a perder”.
O lobo aproximou-se do cão com toda a cautela e disse :
- Bravo! Palavra de honra que nunca vi um cão mais gordo nem mais forte. Que pernas rijas, que pelo macio ! Vê-se que o amigo se trata !
- É verdade ! – respondeu o cão. Confesso que tenho tratamento de fidalgo. Mas, amigo lobo, suponho que podes levar a mesma boa vida que eu levo.
- Como ?
- Basta que abandones esse viver errante, esses hábitos selvagens e te civilizes, como eu.
- Explica-me lá isso por miúdos, pediu o lobo com um brilho de esperança nos olhos.
- É fácil. Eu apresento-te ao meu dono e se ele simpatizar contigo dá-te o mesmo tratamento que me dá a mim, bons ossos de galinha, nacos de carne, um canil com palha macia. Além disso, agrados, mimos a toda hora, palmadas amigas e um nome.
- Aceito ! – respondeu o lobo. Quem não deixaria uma vida miserável como a minha por uma de regalos como a tua ?
- Em troca disso – continuou o cão – tu guardarás a casa, não deixando entrar ladrões nem vagabundos. Agradarás ao dono e à sua família, abanando o rabo e lambendo a mão de todos.
- Está combinado, resolveu o lobo – e dito isto emparelhou com o cão que partiu a caminho de casa. Logo, porém, notou que o cão usava uma coleira ao pescoço.
- Que diabo é isso que tens no pescoço ?
- É a coleira.
- E para que serve?
- Para me prenderem à corrente.
- Então não és livre de andares por onde queres, como eu?
- Nem sempre. Passo às vezes vários dias preso, conforme a disposição do meu dono. Mas que importa isso se a comida é boa e vem sempre à hora certa?
Ouvindo isto o lobo parou, reflectiu e disse :
- Sabes que mais ? Adeusinho ! Prefiro viver magro e cheio de fome, mas livre e dono do meu focinho, a viver gordo e luzidio como tu, mas de coleira ao pescoço. Fica-te lá com a tua gordura de escravo que eu contento-me com a minha magreza de lobo livre.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Hoje é dia de S.Manuel!

Não sabem quem é?
Emmanuel Macron, aquele que ganhou, ontem, as eleições em França!


Pois é, ele ganhou e as bolsas europeias dispararam numa euforia nunca vista. Perguntem-me o que ganhou a Europa com isso? Não sei, não vale a pena perguntar que eu não sei responder, embora desconfie. Os comentadores estão a dar de barato que a Marine Le Pen não tem chance contra ele e, por conseguinte, será ele o próximo presidente da república. E como ele é pró-europeu ... está tudo na paz dos anjos.
Quanto a ganhos, presentes ou futuros, não sei quem vai ganhar nem perder, pois as coisas não são assim tão simples, mas há uma coisa que eu sei, com esta euforia momentânea da bolsa de Paris eu já embolsei 1.000 Euros numas acções que tinha em carteira e me apressei a vender.
Se fosse assim todas as segundas-feiras não era nada mau!

domingo, 23 de abril de 2017

Já falta pouco!


O Porto armou-se em forte e não quis aproveitar a ajuda que o Sporting lhe deu este fim de semana. Deve seguir aquela política do orgulhosamente sós. Tudo bem, o Benfica agradece e volta a contabilizar 3 pontos de diferença para o segundo lugar, o que dá sempre jeito para cobrir algum deslize que nos possa acontecer numa das 4 jornadas que ainda faltam.
Se ganharmos todos os nossos jogos seremos campeões, disse o treinador do Porto. Com o empate de hoje, frentes aos fogaceiros, já duas as vitórias falhadas. Será que ainda há alguém que acredite nele? Eu duvido e, se calhar, o Pintinho já está a pensar em fazer-lhe a cama.
Nós, os benfiquistas, lá vamos cantando e rindo a caminho do tetra.
Isto até me faz recuar até aos tempos da Escola Primária em que, uma vez por semana, ensaiávamos o Hino da Mocidade Portuguesa que começava assim:

Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
Das tubas, clamor sem fim.

Lá vamos, que o sonho é lindo!
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo!

Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!

sábado, 22 de abril de 2017

Melhor árbitro sou eu!


Se fosse eu a arbitrar o jogo, tinha marcado 3 penalties a favor do Benfica, expulsado 2 jogadores do Sporting e ganhávamos de certeza absoluta. O azar é que não fui eu o escolhido para arbitrar o jogo e portanto sou obrigado a aceitar o resultado como bom. Melhor seria ter ganho e somar os 3 pontos, mas isso também era pedir demais e ambição em demasia é erro. Como diz aquele ditado popular - grão a grão enche a galinha o papo - e o pontinho conquistado neste jogo pode fazer-nos muito jeito para as contas finais.
Ainda temos pela frente muitas dores de cabeça até poder comemorar o título, mas cada vez estou mais convencido que vamos conseguir fazê-lo. Os tripeiros já estavam a contar com um empate em pontos e a vantagem nos golos marcados, mas lixaram-se. Voltamos a ficar com um ponto a mais e para isso eles ainda têm que ganhar o jogo que têm pela frente, amanhã. Agora vão ser eles a sofrer e eu a assistir no sofá.
Depois de uma semana muito dura, psicologicamente falando, tenho pela frente uma semana sossegada que vou desfrutar ao máximo para arrecadar energias para o próximo embate.
Como diz o Rui Vitória:
- É muito bom olhar para baixo!
Porque isso quer dizer que continuamos lá em cima, no 1º lugar.

Vai começar!


O manda-chuva já entrou em campo. Não tarda sopra no apito e a bola começa a rolar! Está na hora de me plantar em frente do televisor e passar ali duas horas a sofrer. Vamos a isto pessoal!

Para dar sorte!

Dizem por aí
que ver uma rata peluda
logo pela manhã
traz sorte para todo o dia.
Ora é disso mesmo
que eu estou precisado.
Estou consciente
que corro o risco de
alguns sportinguistas
olharem para ela
e serem também
bafejados pela sorte,
mas é um risco
que tenho que correr.
(A imagem é pequena, mas carrega-lhe em cima que ela cresce)



Não fiquei satisfeito com o resultado e tive que ir ampliá-la eu mesmo. Assim tenho a certeza que a "rata da sorte" será bem visível para todos os interessados.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Derby - 1 !

Dentro de 24 horas já estaremos aqui a tecer elogios a quem ganhou e a dar os sentimentos a quem levou a pior parte. A esta distância do jogo não é possível fazer previsões nem adivinhar o resultado. E, possivelmente, é aí que reside a graça disto tudo. Querias saber o resultado agora? Querias, mas não podes. Nem agora, nem amanhã até que soe o apito final do árbitro. Nessa altura vão uns saltar de alegria e os outros rasgar as vestes em desespero. E depois? Depois a vida continua com todo o mundo adaptado à nova realidade da classificação geral. Sem apelo nem agravo.
Para o Benfica qualquer dos três resultados, vitória, empate ou derrota, não significa ainda uma posição definitiva no campeonato, embora a derrota o coloque em segundo lugar por causa da vantagem que o Porto tem no "goal average". Mas faltam ainda mais 5 jogos e tanto ao Benfica como ao Porto podem acontecer alguns percalços pelo caminho. Mas não vale a pena estar aqui a fazer futurologia, logo analisaremos a situação depois do derby. Sofrer por antecipação não serve de nada.
E, em última análise, há sempre a possibilidade de o Glorioso ganhar o jogo e aí dispensam-se todas e quaisquer análises.
Carrega Benfica!!!

Que pesadelo!


Talvez por causa do Benfica ou outra coisa qualquer
Fechei os olhos, adormeci, mas acordei estremunhado
Foi, talvez, por ter sonhado com uma linda mulher
Abri os olhos e dei com este estafermo ao meu lado!

Verde, verde e mais verde!

O norte de Portugal é mais verde que o resto do país. Ninguém o pode negar, é obra da natureza e a ela devemos estar gratos por isso. Esta minha afirmação não deverá ser contestada por ninguém e por isso a faço com o maior à-vontade. Mas, além da mãe natureza, há outra coisa que "esverdeou" nos últimos dias, uma espécie de doença rara que atacou as gentes do norte e só deverá passar durante a noite de sábado para domingo.
Não sabem do que estou a falar? Olhem para o boneco aqui ao lado e já vão perceber.
Quando se vai para a guerra é preciso saber escolher os aliados e deve ser isto que o FCP está a fazer. A guerra deles está quase perdida e só os lagartos lhes podem dar uma ajudinha para ultrapassar uma crise que já dura há anos. Se também não forem campeões esta época, acredito que vão rolar cabeças no reino do dragão. E, na minha humilde opinião, já era tempo de isso acontecer para haver alguma renovação na maneira de pensar e actuar. Só espero que não aconteça o mesmo que na Síria, o pai Assad morre, o filho Assad herda a coroa e continua tudo na mesma (como a lesma).
O Bruno de Carvalho meteu-se numa guerra maior do que aquilo que o seu físico lhe permite suportar e, nesse pressuposto, todos os aliados são bem vindos. Hoje, é preciso engolir sapos, amanhã logo se verá. Como na presente época o Sporting não tem direito a qualquer título ou honraria, ganhar ao Benfica, mesmo em sua casa, onde moralmente são obrigados a ganhar, é o único prémio que ainda poderão conquistar. Mas até isso depende ainda de o Benfica entrar em campo numa noite de completa desinspiração, porque de contrário ... nem a isso terão direito.
Mas não vale a pena anteciparmos os sofrimentos ou alegrias de cada um, amanhã à noite soará o gongo para os artistas entrarem no palco e depois de noventa e tal minutos a derramar a sua arte sobre o relvado veremos quem se fica a rir e que tem que enxugar as lágrimas. Pelo sim, pelo não que cada um se previna com um pacote de lencinhos de papel de modo a estar preparado para qualquer eventualidade.


Por falar em relvado, quero terminar esta minha mensagem de hoje, chamando a atenção para um facto curioso. A marca de canto é um espaço limitado por um quarto de círculo que une a linha lateral à linha de fundo. Para a marcação de canto é suposto a bola estar lá dentro, mas assim não acontece. É raro o jogador que não a coloca (com o maior jeitinho) uns milímetros para lá da linha. E isto debaixo dos olhos observadores do fiscal de linha que está ali mesmo ao lado a ... fazer que não vê.
Puta que pariu as sardinhas, digo eu, se há coisa que me irrita é isto. E tenho que assistir a ela repetidas vezes em cada jogo que vejo na televisão. Vou começar a olhar para o lado cada vez que o árbitro apontar para a marca de canto. Para bem do meu sistema nervoso!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Derby - 2!

O Mourinho lá se safou, muito embora tenha tido que aguentar 30 minutos extra num prolongamento de deixar os cabelos em pé. Quanto ao derby lisboeta a luta fora do relvado está cada vez mais acesa, eu nunca vi tanta confusão como este ano. Aos comentadores televisivos só falta andarem ao soco uns com os outros. Pensei que só eu é que estava ansioso, mas pelo que vejo há muito boa gente em pior estado que eu e corre o risco de morrer de enfarte antes de chegar a hora do jogo.
Que Deus me livre e guarde!

Guerra dos dois irmãos!

D.Pedro e D.Miguel, filhos do rei D.João VI não se entenderam quanto à sucessão ao trono, depois da morte de seu pai, e envolveram-se numa guerra que pôs a cidade do Porto a ferro e fogo. Com D.Pedro fechado dentro das muralhas da cidade e o seu irmão D.Miguel na margem sul do Douro, fazendo-lhe cerco, viveram as gentes do Porto tempos muito difíceis e arriscados.
D.Pedro, por ter lutado contra Portugal e declarado a independência do Brasil, no ano de 1822, perdera o direito ao trono e seria D.Miguel, por conseguinte, o legítimo herdeiro de seu pai, mas assim não entendeu o seu irmão e envolveram-se numa guerra civil que teve como centro de operações a cidade do Porto.
Portugal já estava de rastos, por causa das invasões francesas, da deslocação da Corte para o Brasil, da Guerra Peninsular e de outras questões relacionadas com a má gestão dos nossos negócios internacionais nesse período conturbado da nossa História, mas pior ficou com esta guerra travada pelos dois irmãos.


Serve esta pequena resenha histórica para justificar a publicação desta linda imagem da Cidade Invicta que foi tirada a partir de Gaia, o sítio de onde D.Miguel espiava o irmão que se escondia por trás das muralhas da Sé, cujo edifício é bem visível no centro da imagem, do outro lado do rio. Quem estiver interessado em mais pormenores, basta perguntar ao Google que ele responde

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Derby - 3!

Ontem e hoje, no que ao futebol diz respeito, correu-me tudo de feição. O Real apurou-se, o Barça foi-se e o Mónaco do Jardim, Moutinho e Bernardo vingou o Benfica mandando o Dortmund para casa com pesada derrota. Veremos o que consegue fazer, amanhã, o Mourinho, mas eu gostava e ele tem hipóteses de passar a eliminatória. Para mim, a estrelinha do sucesso brilha lá no alto.
Quanto ao Benfica, tem-se jogado mais fora das quatro linhas do que jamais me lembro de acontecer. Acusações de um lado, processos do outro, pergunto-me se os tribunais não têm mais que fazer do que brincar às escondidas com estes actores de meia tijela. E os jornalistas e comentadores trocam argumentos como se se tratasse da batalha de Aljubarrota. Tudo o que disse o Jesus, tudo o que disse o Rui Vitória e a malta do Porto a deitar lenha para a fogueira para ver se alguém se queima.
Eles, os adeptos do dragão, são os verdadeiros interessados nesta guerra, o Sporting está a fazer o triste papel do palhaço pobre, fica com a parte mais fraca disto tudo e todos se riem à sua custa. A mim tudo isso pouco me afecta, só espero que a equipa continue a preparar-se como deve ser para entrar em campo, no próximo sábado, e dar uma grande alegria cá ao rapaz!
ET PLURIBUS UNUM !!!

Olha, olha!

Estou à espera da notícia de que o Vara foi engavetado, mas não há meio de sair! Então o homem não foi condenado, recusado o recurso e reconfirmada a pena pelo tribunal da relação? Então porque não vai de cana?


Suspeito que é, mais uma vez, aquela história de que só há justiça para pobre, rico paga para a Justiça fechar os olhos e não ver nada do que se passa neste país de vendidos.
Se é permitido a um criminoso e condenado a pena de prisão concorrer a presidente de Câmara, está tudo dito, é a lei que não presta. Ou então sou eu que ando a dormir na forma e não vejo aquilo que os outros vêem.
Apareceu-me esta imagem na minha caixa de correio, ontem à noite, e não me contive sem a partilhar convosco. O Vara, o Isaltino e o resto da caterva de ladrões que são nossos concidadãos veio apenas justificar a publicação da imagem de que gostei muito.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Derby -4!

Faltam apenas 4 dias para saber (ou quase) o destino que espera o Benfica neste campeonato 2016/2017. Com uma pontinha de sorte terá o tetra quase garantido. Na falta dela fica mais difícil, mas ainda não impossível.
Passarei por aqui todos os dias para deixar uma referência a essa espera que mantêm a ansiedade dos benfiquistas no máximo. E no sábado (que vai ser o dia mais longo desta semana) ficaremos a saber se podemos ou não começar a deitar os foguetes.

Matar o tempo!

Matar o tempo é uma expressão da Língua Portuguesa muito usada, assim como um desporto muito praticado pelos membros do «Clube dos que já foram jovens». Garanto-vos que é preciso muito treino para conseguir fazê-lo com um pequeno toque de arte. Muito diferente de ir para o café jogar dominó, ou tomar assento no banco do jardim mais próximo de casa. Fazer likes no Facebook também não aconselho a ninguém, parece-me excessivamente redutor.
Ler e escrever são as duas coisas que primeiro se aprendem na vida e são essas que eu aconselho. Ler tudo o que possas e escrever tudo o que saibas. Essa é a maneira mais indicada para praticar esse tal desporto que está reservado aos membros do tal clube (referido acima). À falta de melhor, podem ler-se as notícias e de seguida dizer algo sobre elas. Reparem como eu o faço.


A imagem ilustra uma notícia de que me abstenho de falar. Prefiro concentrar-me naquilo que a imagem documenta, a cidade do Porto, capital do distrito onde actualmente resido. Da Ribeira até à Ponte da Arrábida vai uma grande distância, mas nesta fotografia parece já ali, depois de ultrapassada a primeira curva do Douro que, serenamente, se encaminha para a foz. Depois de apreciada a beleza do rio e a relevância do arco de betão, desenhado pelo Eng. Edgar Cardoso, que suporta a ponte, a nossa vista é atraída pelas paredes coloridas e pelas telhas de barro vermelho que cobrem as casas. Completamente diferente daquilo que podem ver na imagem seguinte.


Ao contrário do Porto que é uma cidade velha do «Primeiro Mundo», a cidade do Maputo é uma cidade nova do «Terceiro Mundo». O rio que se avista por trás dos prédios é feio e sujo e telhados coloridos nem vê-los. Esta cidade que, por força da Guerra Colonial, conheci muito bem, tem também a sua beleza e há muitas fotografias a atestá-lo. Mas foi esta que a redacção do jornal escolheu para acompanhar a notícia e eu não sou obrigado a gostar dela. E quem é que se importa com isso?
As duas fotografias, assim como as duas notícias que elas ilustravam, foram o meu pequeno almoço de hoje, no que se refere à leitura. Esta mensagem que, agora, dou por concluída, é o meu segundo exercício do dia, aquele que se refere à escrita. E assim acabo de matar a primeira hora deste dia que tem ainda mais 12 ou 13 antes de fechar a pestana  para, depois, acordar no amanhã.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Um deserto!

A blogosfera está um autêntico deserto, não se vê por aqui ninguém! Ou se anda alguém por aqui não dá um pio, não se ouve nada!


Eu, como não estou muito inspirado nem motivado para grandes prosas, deixo-vos aqui uma imagem do tolo mais tolo deste mundo a olhar para um monte de espigas e a magicar o que pode fazer com elas. Se fossem mísseis nucleares mandava-os aos americanos, tenho a certeza, assim parece-me algo indeciso. Saberá, ao menos, que se trata de espigas de milho? Que depois de moído dá farinha e que com ela se faz o pão?
Isso faz-me lembrar que aqui na minha casa nunca há farinha de milho, a minha mulher deve ter alguma coisa contra o milho, pois nunca a usa. Para mangar com ela, de vez em quando compro uma embalagem de kilo e fica esquecida no fundo do armário até ganhar o direito a uma viagem para ... o lixo. Para mim que nasci numa terra em que não havia um metro quadrado de terra onde não fosse semeado milho, isso é muito estranho.
Desde as sementeiras até às desfolhadas, o milho enchia a vida daquela gente, durante os seis meses mais quentes do ano. O milho dava-lhes trabalho, matava-lhes a fome, garantia-lhes a sobrevivência, era tudo para eles.

domingo, 16 de abril de 2017

Santiago Maior!


Já aqui confessei várias vezes que S.Tiago é o meu santo predilecto. Isto porque vários acontecimentos da minha vida estão ligados a ele ou à data em que é festejado. Nasci numa freguesia onde se festejava S. Tiago, no dia 25 de Julho e até ter saído de lá S.Tiago era sinónimo de festa e nunca tinha visto outra festa a não ser aquela. Enquanto somos pequenos e num mundo pequeno como aquele não poderia ser de outra forma.
Agora sou gente grande e vivo numa cidade com milhares de habitantes. Queria comprar uma pequena estátua do meu santo de eleição e "plantá-la" num pequeno jardim que há nas traseiras da minha casa, mas aquilo é um espaço público e para o fazer tenho que obter autorização da Câmara Municipal. Mas gosto tanto dessa gente e das regras estabelecidas por eles que só de pensar em lá ir dá-me urticária.
Há vários S.Tiagos, o Maior, o Menor, aos Mouros e sei lá que mais, mas na origem suponho que são todos a mesma coisa, ou seja,  o apóstolo. A única coisa que muda é a sua representação. E apóstolo como ele era, há 2.000 anos, por esta hora, estava no cemitério a reclamar que tinham roubado o corpo do seu mestre. Ele tinha ressuscitado, mas o que Tiago, o seu irmão João e todos os outros pensaram é que alguém o tinha roubado. O único que não pensava coisa nenhuma era o Judas que estava pendurado numa figueira com a língua de fora.
Por isso, vem um tanto ou quanto a propósito falar nele, hoje, que se celebra o «Dia da Ressureição». E também por outra razão que passo a explicar. Se não estou equivocado, o Eduardo Nunes que, há bastantes anos me acompanha nestas lides blogueiras, nasceu no Vale de Santiago e cresceu, como eu cresci, a ouvir falar neste santo. Não sei se para ele tem o mesmo significado que tem para mim, mas tenho a certeza que ele aparecerá por aqui para me tirar as dúvidas.
Em meados do Século XIX, altura em que viveram os bisavós do Eduardo, havia no Vale de Santiago cerca de 700 pessoas. Fui espreitar aos documentos arquivados na Torre do Tombo para ver se entre eles havia muitos ou poucos usando o apelido Nunes, mas bati com o nariz na porta. Os registos paroquiais estão ainda em fase de tratamento e sabe Deus quando estarão disponíveis para curiosos como eu.
Entretanto vamos pensando noutras coisas para ocupar o tempo!

Número mágico - 3!

Foi o número de golos que, ontem, o Benfica marcou ao Marítimo.
É, hoje, o número de pontos que levamos de avanço sobre o segundo classificado, pouco me interessa quem ele seja.
Se ganharmos todos os jogos seremos campeões, dizia o treinador do Porto. Era uma afirmação arriscada, pois o único que podia dizer isso com segurança era o Benfica. Agora tem que mudar o discurso para qualquer coisa como - se o Benfica não ganhar todos os jogos ainda poderemos ser campeões - que parece mais realista. Já não tenho paciência para aquele tipo de conversas. Começou com os bonecos, muito mal desenhados, para explicar o que é um jogador à Porto e acabou nessa conversa de chacha, para enganar os trauliteiros do Porto, de que vão ser campeões.
Ele acredita que vai ser o Sporting a castigar o Benfica e entregar-lhe o campeonato numa bandeja. Até pode acontecer, mas não é grande carta de apresentação para ele como treinador. Eu também depositei todas as minhas esperanças no Braga para ganhar o jogo de hoje contra o Porto e dar-nos uma ajudinha na caminhada para o tetra. Mas eu posso fazê-lo, pois Braga é o meu distrito e tenho todo o direito de apoiar a equipa que o representa. Só faço uma excepção, quando o jogo é contra o Glorioso. A ajudinha teria sido uma grande ajuda se aquele nabo do Pedro Santos não tem falhado aquele penalty que poria o resultado em 2 a 0.
Mas não posso estar aqui a deitar muitos foguetes, não vão eles rebentar-me nas mãos. Ainda faltam cinco jogos e temos que os ganhar todos. Só depois disso teremos direito a festejar. A coisa pior que há é aquela do ... nadar, nadar e morrer na praia, coisa que nem quero pensar que pode acontecer!

sábado, 15 de abril de 2017

Há mais vida para além do futebol!

Então não há? Olhem só para esta bisarma e digam-me se não é um exemplo "vivo" daquilo que vos estou a dizer.


Nascida, ou plantada, há mais de cem anos, em terrenos da freguesia de Contige, foi preservada aquando da construção da estrada que liga Viseu a Satão. Não posso garantir que tenha sido a monumentalidade da árvore o que a salvou de ser abatida. Talvez a enormidade do trabalho que representava deitá-la abaixo e arrancar cepo e raízes tenham decidido que seria melhor contorná-la. Assim foi feito e a atestá-lo está a curva a 90º desenhada no limite nordeste da freguesia de Contige.


No verão que se aproxima a toda a velocidade, quem não tiver nada mais interessante para fazer pode ir dar uma volta pelo distrito de Viseu, viajar pela EN 229 em direcção a norte, tomando cuidado para não se despistar na referida curva e malhar com o esqueleto contra o gigantesco eucalipto. E depois de ultrapassado esse obstáculo, travar conhecimento com as coisas boas daquela região, nomeadamente os enchidos, os vinhos e os queijos.
E, como a conversa começou com o futebol, informo que o Benfica e o Sporting já cumpriram o seu dever, presenteando os seus adversários com 3 golos cada e aguardam por logo à noite para ver de que é capaz o FCP. É lógico que no seu íntimo rezam para que ele se espalhe ao comprido, em Braga.

Chapa 3!

Hoje tivemos um Benfica mais à minha moda. Rápido na transição de bola e menos propenso a circular a bola entre os centrais como tem vindo a fazer repetidas vezes e que me deixa com os nervos em franja. Houve, no entanto, outras coisas que não funcionaram tão bem como eu desejaria. O Mitroglou esteve um desastre completo, não deu uma para a caixa e o esforçado Salvio esteve mais que azarado tanto nos remates como nos passes. Valeu-nos o Jonas que voltou aos bons hábitos de enfiar a bola na baliza à menor distracção do adversário. E o Grimaldo, ainda no seu segundo jogo depois de uma paragem muito prolongada, mostrou a sua categoria a defender e a atacar. Era disso mesmo que o Benfica sentia falta.
E agora temos uma semana para nos prepararmos para enfrentar o Sporting que vai ser o jogo do tudo ou nada. Há quem fique à espera que o Porto se espalhe ao comprido e nos entregue o campeonato numa bandeja, mas eu prefiro que seja o Benfica a ganhar e mostrar assim que tem fibra de campeão. O Rui Vitória tem, praticamente, todo o plantel às suas ordens, o Pizzi continua sem ver o 5º amarelo e o Samaris não foi castigado, por isso acredito que será capaz de montar uma equipa capaz de derrotar as lagartixas do Jorge Jesus.
O defesa esquerdo do Sporting viu o cartão amarelo no jogo de hoje e vai ficar de fora no próximo sábado. Não sei quem o irá substituir, mas espero que seja uma menos tranqueiro que ele, pois já nos basta o Coates e o William para rebentar as canelas dos nossos jogadores. Outros que me preocupam também, por causa do seu modo agressivo de jogar, é o Chuta-Chuta, o Alan Ruiz e o Adrien e rezo para que ninguém se aleije, pois nesta fase crucial da época não precisamos de mais lesionados do que aqueles que temos.
Prevenir os jogadores para evitarem o choque com esses jogadores mais violentos e motivá-los para darem o litro durante os 90 minutos do jogo, assim como nos descontos, será a tarefa primordial do Rui Vitória nos próximos dias. E rezar para que o grego das barbichas esteja mais inspirado do que esteve hoje.
Para terminar, o nosso guarda-redes esteve quase a borrar a pintura. Felizmente conseguiu dar a volta à situação, mas, naquela hora, deixou-me com o coração nas mãos!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Entre Caifás, Pilatos e Herodes!

Jesus foi preso e condenado à morte. Segundo dizem os livros, ele penou durante seis longas horas e soltou o último suspiro às três horas da tarde. Os judeus, de quem se dizia rei, foram os próprios a arrastá-lo até à presença de Caifás pedindo que fosse condenado à morte. Caifás enviou-o a Pilatos que representava o poder de Roma para que este lhe ditasse a sentença. Pilatos achou que não havia razão para tal condenação e decidiu enviá-lo a Herodes, governador da Galileia, província de onde provinha Jesus, para que dissesse da sua justiça. Também Herodes foi de opinião que não se justificava condenar Jesus à morte e devolveu-o a Pilatos para que fosse ele a tomar a decisão de o soltar. Mas os judeus eram chatos como a ferrugem e, de estratagema em estratagema, lá arranjaram maneira de o condenado lhes ser entregue e fizeram justiça por suas próprias mãos. Hoje, reconhecem que agiram mal e andam há dois mil anos a pagar pelo seu erro.


Não sei explicar porquê, o jogo do Benfica, marcado para hoje à tarde, fez-me ver uma certa analogia com a Paixão de Cristo, naquele dia que ficou célebre. Primeiro pelos agentes da má-língua que tudo fazem para cruxificar o Benfica. Depois pela justiça desportiva que funciona tão mal, ou pior ainda, que a do Caifás e não resolve assunto algum, em devido tempo. E depois, porque após as três da tarde houve todo o tipo de cataclismos e até os túmulos se abriram e ressuscitaram os santos que tinham morrido nos últimos tempos. Não me parece uma hora nada propícia para pôr os jogadores do Benfica a correr atrás da bola. Vá lá a gente saber onde terão eles a cabeça, nessa altura.
Por outro lado, aqueles que têm fé a valer e esperança na vida eterna dizem que a morte significa libertação e o começo de uma nova vida. Isso faz-me acreditar que talvez o jogo de hoje desperte a equipa encarnada para o melhor jogo da sua vida e dê um sinal claro aos nossos adversários que nunca estivemos tão motivados, como agora, para cortar a meta em primeiro lugar.
E lembrem-se os traiçoeiros que Judas acabou pendurado pelo pescoço numa figueira e as 30 moedas de prata por que vendeu o seu mestre serviram para comprar um cemitério!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

O «Folar Transmontano»!


Valpaços é talvez a cidade transmontana que visitei mais vezes. Ao esbarrar-me com a notícia de que entre amanhã e domingo decorre lá a Feira do Folar, resolvi trazer o assunto para aqui. Sou apreciador do folar e conheço muito bem a Padaria Moutinho, onde parava para comprar pão sempre que passava em Argeriz.
A freguesia de Argeriz que fica a meia dúzia de quilómetros de Valpaços, para quem viaja da Póvoa naquela direcção, entrou nas minhas memórias por lá ter vivido os últimos dias da sua vida um camarada fuzileiro por quem muito procurei. Depois da Marinha emigrou para França e só de lá voltou depois de ficar viúvo, poucos anos antes de morrer com um AVC, na noite do Reveillon. Já só me consegui encontrar com ele no cemitério de Valpaços.
Mas deixemos isso para lá, coisas tristes não são para aqui chamadas. Agora trata-se de saborear um produto regional de fama garantida e por isso vos deixo aqui esta imagem que até faz crescer água na boca. E abaixo deixo algumas indicações transcritas do tal jornal regional em que li a notícia.

Não há Páscoa sem folar!
  • Conceição Moutinho é proprietária de uma padaria em Argeriz que dá trabalho a 14 pessoas durante o ano inteiro e, na altura da Páscoa, reforça com mais oito pessoas.
  • Marta e José Monteiro abriram uma padaria e pastelaria em Carrazeda de Montenegro onde produzem folar o ano inteiro, cozido no forno elétrico. José segue a receita tradicional e garante que o segredo está no “saber fazer bem”.
  • Na cidade de Valpaços, Marisa Frade acabou agora de fazer um segundo forno a lenha para aumentar a capacidade de produção de folar. Aprendeu com a mãe uma receita que foi passada de geração em geração e, aqui, a tradição é seguida à risca, desde os produtos, o bater a massa à mão, a levedura até às orações que são feitas enquanto os folares são metidos no forno.
  • O presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, disse que o folar de Valpaços “é o único do país” a ter IGP, atribuída em fevereiro, tratando-se de “um selo de garantia que irá valorizar mais este produto. Este poderá ser comercializado congelado, ultracongelado, cozinhado ou cru.

Nem sempre é fácil...!

... escolher uma tema de conversa que interesse a quem nos lê.
Ontem, à noite, nos canais de notícias falava-se de economia. Numa noite de futebol de nível europeu, com o Bayern, o Mónaco, o Atlético e o Real Madrid em acção, eu esperaria uma noite com todos eles a dissecar cada jogada, cada resultado, os golos de Ronaldo, ou coisas semelhantes que prendem os aficionados ao pequeno ecran. Puro engano, às 23.00 horas estava tudo virado para a economia.
E eu que já vomito futebol e comentadores por todos os poros, agradeci e deixei-me ficar. A grande questão era, como sempre, a banca, com o Novo Banco, o Santander e a Caixa a ocupar os primeiros lugares, os seus prejuízos e como se espera que ultrapassem o problema. A questão do risco assumido pelo governo com a venda do Novo Banco, os SWAP's da Maria Luís e os outros resgatados ao Santander para evitar males maiores, o dinheiro que a Caixa precisa para pôr as contas em ordem, enfim, um nunca mais acabar de prejuízos que seremos nós, os contribuintes, a pagar. Sim, porque não se adivinha nenhum voluntário que o queira fazer por nós.
Fala-se em perdas de 50 mil milhões de euros que os bancos registaram desde 2008. E o dinheiro, para onde foi? Pergunto isto, porque ele muda de mãos, mas continua a existir em qualquer lado. Custa-me a acreditar que ninguém lhe consiga seguir o rasto.
Desde 2008 perdeu de moda, mas antes disso era uma correria para os bancos a pedir dinheiro emprestado a qualquer preço. Os juros eram altos? Queriam lá eles saber disso, o negócio dava para tudo. Primeiro foram os empreiteiros de obras mal feitas. Qualquer pedreiro, aliado a um engenheiro e um advogado montavam uma firma para comprar terrenos e construir apartamentos que eram vendidos com ganhos astronómicos e com a maior facilidade.
Os bancos patrocinavam, claro, quantos mais clientes melhor. Toda esta gentalha tinha mulheres e amantes que era preciso sustentar e a quem garantir um futuro e uma reforma que as livrasse da indigência. E começaram a surgir as fabriquetas de confecções que nasciam como cogumelos por todo o lado. Toda esta gente ganhou muito dinheiro, nos últimos 20 anos do Século XX, mas depois o negócio foi-se. Os bancos ficaram a arder e herdaram montes de propriedades e problemas sem solução.
O empreiteiro e os seus sócios tinham gasto o dinheiro em bons carros, casas com piscina e oferecido uns belos carrinhos citadinos às suas amantes. Mas, na hora de fazer as contas nada disso apareceu na lista dos activos a recuperar. Esfumou-se como neblina em dia de vento.

O carro do empreiteiro

O carro do engenheiro

O carro da amante

O sítio onde estão a gozar o dinheiro dos parvos

Tenho quase a certeza que cada um de vós conheceu e soube da existência destas personagens, pois elas espalhavam-se por todo o território nacional. Prédios de apartamentos, em qualquer fim de mundo, condomínios de luxo onde era suposto haver apenas natureza, paz e sossego, vivendas em cima das dunas, à beira-mar. Desde Bragança até ao Algarve, passando pelos lugares mais improváveis do interior, havia disso em todo o lado.
Os bancos habituaram-se a alimentar esse sorvedouro de dinheiro de tal modo que, quando lhe faltavam os clientes iam à procura deles. Principalmente, no período em que o negócio começou a andar para trás, era vê-los em grandes campanhas de angariação de clientes e a oferecer condições mais vantajosas a qualquer um que aceitasse a oferta. Ainda houve uns quantos espertos que se aproveitaram disso. Com dinheiro fácil, abriam empresas, tentavam qualquer negócio e, se não dava, faliam e desapareciam deixando as dívidas para os outros.
É nessa situação que vivemos hoje. Muitas falências ainda entupindo os tribunais de todas as comarcas, muitas perdas já contabilizadas e muitas outras à espera de coragem para o fazer. É esse o cancro do Novo Banco (Ex-BES), do Montepio, do BCP ou da Caixa Geral de Depósitos. Quem pensa que os administradores destes bancos estão preocupados que se desengane. Eles estipulam o ordenado que querem ganhar e, no fim de cada mês, transferem-no para as suas contas, quer haja lucro ou prejuízo.
Tudo isso é uma mera questão de números numa folha de papel a que o Zé Povinho não tem acesso!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Estou aqui que nem posso!



Saí de casa por volta das 07.30 horas e estou a regressar agora. Foi um corre-corre que não vos digo nem vos conto. A minha consulta para controlo da diabetes, por razões que não conheço nem para aqui são chamadas, tinha sido mudada de fim de Fevereiro para 4 de Abril e, posteriormente, para o dia de hoje. Bem à portuguesa, «às três é de vez» e, portanto, às 07.45 horas lá estava eu à porta do Centro de Saúde, á espera que o segurança abrisse a porta.
Coisa para durar hora e meia - já estou habituado - saí de lá eram quase 09.30 horas. Tinha combinado encontrar-me com a minha mulher para fazer de taxista e levá-la às compras - sim, porque ela vai e eu fico esperando por ela sentado no meu carrinho - e levei uma seca de quase duas horas. Qual a razão de tanta demora? Nem vos digo, nem vos conto, à minha mulher acontece-lhe tudo.
Há dias, enquanto procedia à inspecção periódica da minha máquina, descobri que a minha carta de condução já tinha caducado há treze meses, desde o dia do meu aniversário de 2016. De modo que aproveitei a ida ao médico para lhe pedir o necessário atestado para fazer a renovação. Depois das compras, acelerei até casa, despejei as compras e a mulher e pus-me a caminho da Loja do Cidadão que, por curiosidade, aqui se chama PAC - Posto de Atendimento ao Cidadão (e eu que julgava que PAC queria dizer Política Agrícola Comum e era coisa lá de Bruxelas!).
Como um azar nunca vem só, depois de esperar pacientemente pela minha vez de ser atendido, caíram-me "os guizos" ao chão quando ouvi a empregada dizer:
- Desculpe, mas esse atestado não serve.
- Não serve porquê, acabei de ir buscá-lo ao meu médico de família?
- Está feito no impresso antigo, o deste ano é diferente.
Apetecia-me dizer-lhe cobras e lagartos, mas optei por enfiar a viola no saco e correr até ao Centro de Saúde, a ver se ainda apanhava a médica que me atendeu antes de ela sair para o almoço. Aí fui bafejado pela sorte, apanhei-a a meio da última consulta, esperei cerca de 15 minutos e, prevenido com o novo impresso na mão, consegui o novo atestado sem problema. Com ele no bolso, passei por casa na brasa, engoli o almoço que a mulher entretanto cozinhara e abalei a caminho do PAC, ciente que aquilo fecha às 15.00 horas. Nem vale a pena aqui referir que só um santo entende e aceita um tal horário sem refilar.
Chegada a minha vez, felizmente a bicha não era muito grande, estendo o papel que trazia na mão ao funcionário e ele encaminha-se para a maquineta que havia a um canto e faz uma fotocópia, devolvendo-me o original. Depois fica parado a olhar para a cópia e diz:
- Não percebo que número é este, diz ele apontando para o último algarismo da data que rezava assim 12-04-2017.
- É um 7, de 2017, disse-lhe eu.
- A mim parece-me um 2. Ora mostre-me outra vez o original.
E olhando para o número de todos os ângulos, insistiu:
- Para mim isto é um 2! Que fazemos?
Eu, pegando numa esferográfica, disse-lhe:
- Deixe cá ver isso que eu trato do assunto.
- Não pode fazer isso, disse ele meio zangado.
- Não me diga que quer que eu vá de novo ter com o médico só porque o 7 lhe parece um 2?
Ele não respondeu e com uma certa má vontade rasgou a sua fotocópia, agarrou no original, prolongou um milímetro a perninha do 7 mais para baixo e foi-se à maquineta fazer outra fotocópia.
Antes de dar o assunto por concluído ainda me disse:
- Na carta de condução, agora, não consta a sua morada. Esta morada que aqui está - Rua de 1º de Maio - é só para efeitos de correio.
- É Rua 1º de Maio e não Rua de 1º de Maio.
- Aqui consta Rua de 1º de Maio.
- Ok, para mim tanto faz.
Ele ainda olhou para mim, tentando decidir se me havia de moer mais o juízo ou não, mas limitou-se a dizer:
- São 15 euros e trocado se faz favor.
Fim!!!

Que grande farra!


Nunca vi nada parecido!
Tanta conversa por causa de um toque (não vejo como se pode considerar aquilo um soco) no umbigo do jogador do Moreirense!
Dezenas de profissionais da informação a mandar bitaites sobre um assunto sem o mínimo interesse. Casos semelhantes ou piores aconteceram ao longo de todo o campeonato, receberam os castigos que mereciam (ou não) e assunto arrumado.
Já não há paciência para esta fantochada!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Mais uma, Querido?


A de ontem era velha e feia. A de hoje é famosa e morreu louca. Aliás, como segundo cognome, era assim mesmo chamada, A Louca. Estou a falar de D.Maria I, rainha dos Estados Unidos de Portugal, do Brasil e dos Algarves.
Segundo reza a História, o culpado pela sua loucura foi o seu pai, D.José I (aquele que se pode ver, montando o seu cavalo, no Terreiro do Paço) por ter nomeado para o cargo de Primeiro Ministro o famoso Marquês de Pombal que, enquanto esteve à frente dos destinos de Portugal, fez das boas e das bonitas. A pior de todas, segundo D.Maria, foi ter preso e mandado matar a família Távora e corrido com os Jesuítas de Portugal. Por isso o seu pai, D.José, está a arder no inferno e lá ficará por toda a eternidade. E ela perdeu o juízo de tanto cismar nisso.
O que me fez decidir falar nisto foi a notícia que li nos jornais de hoje, sobre a falha nos pagamentos de prémios de jogo pela Santa Casa da Misericórdia. Imagino que seja mais uma precipitação de algum jornalista que preferiu dizer mal da coisa em vez de investigar o que motivou essa anormalidade e explicar ao público quando é que tudo voltará a entrar nos eixos que é, ao fim e ao cabo, o que interessa a quem lê os jornais.
Imensas obras, em Portugal, carregam o nome de D.Maria e, acredito eu, metade da população deste país não sabe porquê. As mais conhecidas são, para as gentes do Porto, a ponte ferroviária que liga o Porto a Gaia e, para as gentes de Lisboa, o hospital D.Maria.
A Casa Pia de Lisboa, a Real Academia da Marinha ou as Misericórdias são as grandes obras que nos legou e que bom jeito nos têm feito. Foi durante o seu reinado que aconteceram as Invasões Francesas e na sequência delas a Guerra Peninsular que juntou os espanhóis aos franceses para nos virem chatear a moenga, felizmente, pela última vez. E também é dessa altura o tão falado Tratado de Badajoz que foi responsável pela subtracção dos territórios de Olivença do Mapa de Portugal.
Teve sete filhos e só dois atingiram a maioridade. Um viveu até aos 59 anos de idade e viria a ser rei de Portugal, D.João VI, o outro era uma menina que, após ter três filhos, faleceu antes de fazer os vinte anos de idade. Talvez a razão tenha sido a consanguinidade, uma vez que o seu marido e pai das crianças era irmão do seu pai, D.José. Hoje sabe-se e evita-se este tipo de ligações, mas naquele tempo era mais importante preservar a continuação da realeza mandante que outra coisa qualquer. Estou aqui mesmo a imaginar o rei D.José a dizer ao irmão:
- Pedro, pega na tua sobrinha Maria, casa com ela e trata de a engravidar depressa para garantirmos a sucessão do reino, antes que apareça por aí algum príncipezito espanhol e nos arranje alguma encrenca. Com os problemas todos que temos por cá, não podemos correr o risco de ter que entrar em guerra com os nossos vizinhos de novo.
Como se viu, não adiantou muito, pois à boleia dos franceses lá vieram eles chatear-nos mais uma vez. Entretanto já passaram mais de dois séculos e parece que perderam, de vez, a ideia de reverter a situação criada pelo filho do Conde D.Henrique de Leão, no Século XII.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Atendendo a um pedido especial!

Um dos meus comentadores disse que está farto de política e também de futebol e o que eu devia trazer para aqui eram mulheres. No domingo passado ofereci-lhe quatro, mas ele foi acender o fogareiro e tratar do churrasco para a família e marimbou-se nelas, nem um comentário lhe mereceram. Mas, atendendo ao seu pedido, vou repetir a dose, hoje, que estou bem disposto.


Trata-se de uma alentejana de Estremoz que todos conhecem muito bem, acho eu. Foi ela que disse que o défice de 2,1%, conseguido pelo governo no ano passado, foi à custa de milagres.  Por causa disso, houve um humorista que a pôs em cima da azinheira, ao jeito da Senhora de Fátima, rainha dos milagres.
Hoje, mesmo sem o pedido do tal comentador, já tinha decidido falar sobre ela. Não sei bem se devo dizer bem ou se devo dizer mal dela, mas há uma crítica que não me dispenso de fazer, a ela e a quem a mantêm naquele lugar que ocupa.
É uma verdade indesmentível que o desemprego, em Portugal, é grande e, em especial, nas camadas jovens. Não faltam jovens formados em economia, gestão e finanças que poderiam ocupar o cargo dela. Por essa razão, e já não é pouco, não concordo que ela com 75 anos de idade continue a trabalhar. Para não falar que sendo reformada, ela deve estar a receber a dois carrinhos, coisa que é permitida por lei, e fica, portanto, muito cara ao erário público.
Pelo dinheiro que ela leva para casa ao fim do mês, podiam ser contratados 3 novos empregados, contribuindo assim para o decréscimo do desemprego.

Eu sei que não é possível meter um novato a fazer o trabalho de um especialista com longos anos de prática, mas também sei como as coisas se fazem.
Tira-se o gajo (ou gaja) que está no topo da pirâmide e sobe aquele que estiver melhor classificado no nível imediatamente abaixo. Repete-se a operação até chegar ao rés-do-chão, onde são enfiados os três novatos que, em conjunto ganharão tanto (ou menos) que aquele que ocupava o topo da hierarquia.
E assim teremos a equipa aumentada em duas pessoas, sem que haja aumento da massa salarial. Fácil, não é?
Isto sou só eu a pensar alto que não tenho a mais pequena ideia das condições em que ela desempenha o seu cargo no Conselho de Finanças Públicas, mas não devo andar muito longe da verdade e esta situação cheira-me a ... tacho!

domingo, 9 de abril de 2017

Pressão até ao fim!


Sportinguistas e portistas, mais estes que aqueles, rezaram durante 93 minutos para que o Benfica não ganhasse o jogo. Mas ganhou. Mesmo sem jogar a ponta de um corno, ganhou e amealhou os 3 pontos que o mantêm em primeiro lugar.
Claro que fico satisfeito por mantermos o primeiro lugar, mas cada vez mais preocupado com a maneira de jogar da nossa equipa. Passes para trás e para o lado, devagar, devagarinho que não me quero cansar muito e depois um treme-treme cada vez que o adversário ultrapassa a defesa e fica em frente do guarda-redes. Aconteceu várias vezes, durante o jogo desta noite, e não saímos de lá derrotados por mero acaso.
Enquanto ia vendo o desenrolar do jogo e a inoperância do Rafa que não conseguia fazer um passe aos pontas de lança, cruzava-me a cabeça um pensamento maluco. E se a gente propusesse ao Moreirense trocar o Rafa por dois ou três daqueles jogadores que puseram a cabeça em água à defesa do Benfica? O LFV pagou 16 milhões por ele, por conseguinte, deve valer por meia equipa do Moreirense. Ou não?
Diz o Rui Vitória que só dependemos de nós próprios para ser campeões, o que não acontece com nenhuma das equipas adversárias. Ele tem toda a razão, mas a sofrer como sofremos hoje e a pensar no jogo que temos que ir disputar com o Sporting, no próximo dia 22, fico com a minha cabeça cheia de dúvidas. Será que temos pedalada para ganhar todos os seis jogos que faltam?


O Mitroglou deu duas cabeçadas na bola, uma foi para fora e a outra deu um golo. E, praticamente, foi tudo que o vi fazer. É pouco, mas se ao menos fizer isso em todos os jogos já é um princípio. O próximo jogo é contra o Marítimo e não me consigo esquecer da derrota que nos infligiram da última vez que jogámos com eles. Só vejo nuvens negras no horizonte e espero que se levante um vento forte que as varra para longe.

A campanha já começou!


Ontem andou por terras transmontanas a tentar convencer o povo que é melhor que os outros. Se não vai fazer mais do que dizer mal desses outros - leia-se partidos à esquerda do PSD - pouco se aproveitará da conversa. Bem vistas as coisas, as eleições autárquicas são um acto muito bem localizado e não deveriam envolver gente de fora da terra. São os locais quem tem que escolher quem os deve governar e só eles sabem quem presta e quem não presta para nada.
Dito isto, não entendo o que fazem estes políticos, habituados a circular pelos corredores de S.Bento, a romper as solas dos sapatos por terras que não lhes dizem nada. Por favor, deixem os assuntos caseiros ser resolvidos por gente da casa, a vossa presença só ... mete nojo!

Mowgli, verdade ou encenação?


Alguém leu esta notícia? Miúda de cerca de dez anos encontrada na floresta, entre macacos, no norte da Índia. Caminha como os macacos (anda de quatro), não sabe falar e por aí fora. Ninguém sabe quem é nem a que família pertence. Estranha coisa para acontecer no Século XXI. Cheira-me a esturro!