quinta-feira, 30 de junho de 2016

Portugal vs Polónia!

Chegou o dia do tira-teimas. Acabou-se a conversa e dentro das quatro linhas é que se vai ver quem é melhor, ou quem é o protegido da sorte. Um dos dois dá um passo em frente, em direcção às meias-finais e o outro faz uma viagem até ao aeroporto para apanhar o avião de regresso a casa. Espero que Portugal perca o avião e fique em terra.

Isto é uma imagem didáctica, nada de maus pensamentos! 

Entretanto, enquanto esperamos pela hora da verdade, vou ensinar-vos algumas noções de geografia e anatomia, pois o saber não ocupa lugar e às vezes faz jeito.
1) A linha que separa as duas nádegas chama-se ... Meridiano de Greenwich.
2) No sítio diametralmente oposto está a ... Linha Internacional da Mudança de Data.
3) Portugal e a Polónia ficam em campos opostos, não só em relação à «Linha de Meio Campo», mas também em relação ao referido Meridiano de Greenwich.
4) Numa descrição muito especial, à moda do Minho, analisando esta imagem que alguém me enviou por e.mail, sem saber o uso que eu lhe daria, eu diria que o Meridiano de Greenwich desce, em direcção a sul, desliza por entre as nádegas, passa pelo «Souto dos Apupos», flecte para norte a 180º, cruzando o «Prado do Regadio» e mudando o nome para Linha Internacional da Mudança de Data, regressa ao Polo Norte, de onde saiu há uns instantes atrás.
Viva Portugal!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

S. Pedro da Matriz!


Na Póvoa, cada bairro tem o seu S. Pedro e um trono construído a preceito com as cores que as gentes do bairro adoptaram, vermelho e branco aqui neste caso. O trono do «Bairro Norte» é azul e amarelo (cores do mar e da estrela polar, segundo eles) e o do «Bairro Sul» verde branco.
O Bairro da Matriz é o das gentes que não têm nada a ver com a pesca, enquanto que os do Norte e Sul correspondem às duas comunidades piscatórias desta terra. Como se pode entender, a rivalidade entre estes dois bairros justifica todo o tipo de disputas e picardias que se possam imaginar, desde o que vestem, o que comem e tudo o resto que é sempre melhor que o do adversário. Não é raro acabarem a festa à pancada por causa dessas disputas e em 90% dos casos é iniciada pelas mulheres que são as mais ferrenhas.
É disto também que se faz a festa!
P.S. - Na foto do post anterior apareço de chapéu com as cores da Matriz, só para armar ao pingarelho, pois não ligo muito a essas particularidades da festa.

Com os pés debaixo da mesa!


Os meus netos ainda estão em idade de me fazer companhia. Não tardará que a vida os leve para longe de mim, ou eu parta para a outra vida, por isso é de aproveitar enquanto se pode.
A festa de S. Pedro para quem, como eu, não tem pernas para calcorrear a cidade e ver a festa que se faz por lá, limita-se a comer e beber até não poder mais. Foi exactamente isso que fiz, ontem á noite, e depois ... caminha!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Adeus companheiro!

Muitas horas da minha juventude passei-as na companhia do Bud Spencer, um dos actores que mais apreciei nas telas de cinema. Infelizmente, hoje, é o dia de me despedir dele, pois disse adeus a este mundo cruel que não se compadece de ninguém, seja rico ou pobre, alto ou baixo, bonito ou feio, loiro ou moreno. Imaginem uma enorme fila indiana, em movimento em direcção a um grande precipício. A cada passo que a fila avança, cai aquele que vai em primeiro lugar. Ontem foi a vez deste grande cómico que tantas gargalhadas arrancou a milhões de espectadores em todo o mundo.


De seu nome verdadeiro Carlo Pedersoli (o nome artístico Bud Spencer surgiu como forma de homenagear o ator Spencer Tracy e a sua cerveja preferida, a Budweiser...), o intérprete tornou-se conhecido do grande público por via das muitas comédias de ação que protagonizou, duas dezenas das quais ao lado de Terence Hill, nomeadamente nos chamados “western spaghetti” rodados no sudeste de Espanha.
Quase sempre em figuras de brutamontes desmazelado e de poucas palavras, Bud Spencer deixou na memória popular figuras como o Bambino no díptico "Trinitá, Cowboy Insolente" (1970) e "Continuaram a Chamar-lhe Trinitá" (1971), ao lado de Hill, ou o Inspector Martelada em "O Inspector Martelada" (1973), "O Regresso do Inspector Martelada" (1975), "Piedone l'Africano" (1978) ou "O Inspector Martelada no Nilo" (1980), sem esquecer fitas outrora tão populares como "Juntos São Dinamite" (1974), "Chamavam-lhe Bulldozer" (1978), "O Xerife Quebra Ossos" (1980), "Banana Joe" (1982) e "Os Dois Superpolícias em Miami" (1985).

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Mais duas feras que já se foram!

A Itália correu com a Espanha e a Islândia - quem diria! - correu com a Inglaterra. Na próxima ronda cai a Itália ou a Alemanha e não tarda nada só estarão os pequenotes em competição. Com a França a jogar mal, como aconteceu no último jogo, ainda me vou rir muito com a ponta final deste Euro 2016. Principalmente se ganharmos à Polónia, na próxima quinta-feira.


Agora já dá para perceber o porquê de não termos conseguido ganhar aos homens que vieram do frio!

Falemos de futebol!

O que é que a equipa da Bélgica tem mais que a de Portugal? Porque é que eles deram 4 a 0 à Hungria e nós nos vimos gregos para sair de campo com um empate?
E a Polónia? Como vai ser o jogo contra eles? A Suíça que tem fama de fraquinha, aguentou-se num empate e só caíu nos penalties. Nos sorteios, sempre rezamos para nos sair a Suíça, pois tínhamos quase a certeza de lhes ganhar. Pensando dessa maneira não deve ser difícil ganhar aos polacos, pelo menos tem lógica. Não sei dizer porquê, mas estou convencido que vamos ganhar à Polónia, é apenas um feeling e Deus queira que não me engane.
Voltando ao jogo da Bélgica, três momentos houve que me ficaram na memória. Em primeiro lugar a escorregadela do Courtois que, se estivesse em frente à baliza, teria sofrido um golo de envergonhar a cara a qualquer guarda-redes que se preze. Em segundo, a entrada fulgurante do jogador que meteu o segundo golo que saltou do banco de suplentes e um minuto depois já estava a festejar. E em terceiro e muito mais doloroso, a bolada que o ex-benfiquista Witsel levou nas "miudezas" que até a mim me fez encolher na cadeira onde estava sentado.
No jogo da França foi um Deus nos acuda, primeiro para empatar, depois de ter estado a perder durante toda a primeira parte, e depois para conseguir um segundo golo que lhes dá o acesso aos quartos e mandou os pobres/alegres jogadores e adeptos irlandeses de volta á sua ilha. Valeu aos franceses a habilidade de um Griezman que até é neto de um português, o Sr. Amaro Lopes. Se ele se zangar com o Dechamps pode ser que jogue por nós no próximo campeonato do mundo. E se a França for campeã da Europa, também Portugal fica com um pouquinho do mérito.
Mas a grande barraca estava guardada para a madrugada desta segunda-feira. O melhor jogador do mundo, segundo os detractores do nosso Cristiano Ronaldo, perdeu a Copa América mais uma vez. E para a vergonha ser completa, depois de não ter sido capaz de meter um único golo, ainda falhou um penalty e entregou a taça ao Chile. No Barcelona, o Messi faz o que quer, mas fora de Barcelona é um jogador como qualquer outro. Pelo menos assim parece!

domingo, 26 de junho de 2016

Negócios em primeiro lugar!


Se bem me lembro, as ideias do governo português, na era do Zé Pinóquio, iam no sentido de ampliar o «Porto de Sines» e ligá-lo à Europa, por caminho de ferro e autoestrada, de maneira a fazer dele um entreposto comercial de alto nível, sendo o primeiro porto a demandar pelos navios que atravessam o Canal do Panamá em direcção à Europa.
É hoje inaugurado o novo Canal do Panamá. A partir de amanhã começa a formar-se uma fila de navios, através do Oceano Atlântico, em direcção à Europa. Pergunto-me se as obras de alargamento do Porto de Sines estarão concluídas? Caminho de Ferro e Autoestradas já sei que não existem, pois a falência eminente do nosso país, a troika e o Passos Coelho mandaram parar todas as obras, mal tomaram conta do governo, em 2011.
Se foi uma decisão bem ou mal tomada vai saber-se agora, quando começarem a contabilizar os lucros não realizados pelo movimento portuário de Sines. Os grandes navios porta-contentores, com 2,5 vezes mais capacidade que os anteriores (cerca de 12.500 TEU, contra os anteriores 4.800), caso descarreguem em Sines, vão gerar um aumento de tráfego de camiões em direcção à Europa que não vai ser brincadeira (2 TEU por camião). Nada bom para o nosso Alentejo, do ponto de vista ambiental. Torna-se, portanto, urgente acelerar a ligação ferroviária a Espanha para fazer funcionar o negócio sem aumentar a emissão de gases nocivos à nossa saúde e ao meio-ambiente.
Quando se trata de negócios há que ter os olhos bem abertos. Como dizia um amigo meu, é necessário manter um olho no burro e outro no cigano. Quero dizer, um no Panamá e outro em Sines, para não deixar os nossos concorrentes belgas, holandeses e alemães ficarem-nos com o negócio. 

Razão tinha o outro ...!

... que dizia assim:
- Isto não é como começa, mas sim como acaba!
Como se viu, hoje, no nosso jogo com a Croácia, ganhou a equipa que até ao momento coleccionava apenas empates. Nunca tinha ganho, mas ganhou hoje que era o que mais queríamos.
A Croácia, ao ter derrotado a Espanha, tornou-se a grande favorita para esta eliminatória e já era possível ver a derrota espelhada nos olhos dos nossos adeptos. Nos meus também, pois com tantos empates e exibições pouco conseguidas, eu já estava preparado para dizer adeus à França e meter a viola no saco até daqui a dois anos.
Se posso dar a minha opinião, acho que os croatas entraram em campo cheios de medo dos portugueses e encolheram-se durante tempo demais. Quando começaram a esticar-se, convencidos que podiam ganhar o jogo, já era tarde demais. E a entrada do Quaresma, que neste Euro 2016 teima em ser a arma secreta do nosso seleccionador, inclinou o jogo a nosso favor definitivamente.


E por último, mas não menos importante, a nossa equipa teve, neste jogo, aquela pontinha de sorte que nos faltou nos outros três que acabaram empatados. E é assim a vida, começou mal, mas acabou bem. Acabar ainda não acabou, mas chegar até aqui já é uma grande vitória!
Amanhã vou içar a bandeira nacional cá em casa!

sábado, 25 de junho de 2016

O «Mundo Cão»!

Enquanto a economia mundial abanava no meio de forte temporal, a Europa se debatia com o maior problema surgido nos seus quase 50 anos de vida e os ingleses (pelo menos alguns) já torciam a orelha pela maneira como tinham votado no dia anterior, andava Sua Excelência o Presidente dos Estados Unidos da América a "paneleirar". Ora leiam a notícia abaixo que, hoje, aparece em grandes parangonas no Sapo Notícias:


O presidente americano, Barack Obama, instituiu o primeiro monumento nacional LGBT esta sexta-feira, concedendo a honra ao bar Stonewall Inn e à área em seu redor, em Nova Iorque, considerado o local de nascimento do movimento dos direitos dos gays nos Estados Unidos.
A 28 de junho de 1969, chegaram ao Stonewall Inn agentes da polícia para fazer cumprir a lei que proibia a venda de álcool a gays. Os clientes resistiram à pressão policial e juntou-se uma multidão do lado de fora, com tumultos que continuaram nas ruas adjacentes. Nos dias seguintes, as manifestações e os confrontos com a polícia continuaram, e o Parque Christopher, ali próximo, tornou-se um ponto de reunião para membros da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) expressarem as suas frustrações e reforçarem a luta.
Os acontecimentos são "amplamente considerados como divisores de águas para a comunidade LGBT no país, ao mostrar o seu poder de união e a exigência de igualdade e respeito", declarou a Casa Branca. O Parque Christopher e o bar Stonewall Inn continuam a ser nos dias de hoje um ponto de concentração para a comunidade LGBT. Milhares reuniram-se nesta zona depois do massacre de Orlando, o tiroteio mais mortal da história dos Estados Unidos, que deixou 49 mortos numa discoteca gay no início deste mês. 
Foi também onde a comunidade gay se reuniu para celebrar a decisão do Supremo Tribunal de legalizar o casamento gay em todos os 50 estados, no dia 26 de junho de 2015. A designação do monumento ocorre poucos dias antes do primeiro aniversário desta decisão. Grupos dos direitos dos gays congratularam-se com o anúncio de Obama nesta sexta-feira. "O Monumento Nacional Stonewall prestará homenagem aos corajosos indivíduos que resistiram à opressão e ajudaram a acender o fogo do movimento para acabar com a injusta discriminação contra pessoas LGBT", declarou em comunicado o presidente do grupo de advocacia Human Rights Campaign, Chad Griffin.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Aconteceu!

O que poderia esperar-se de um país que conduz pela esquerda, que teima em andar ao contrário de todos os outros europeus? Eu já esperava que isto acontecesse. Conheço, de ginjeira, esta cambada de empertigados que parecem ter engolido um guarda-chuva e não conseguem dobrar a espinha.
Na ressaca desta decisão que tomaram os britânicos, duas coisas há que me deixariam muito contente se acontecessem. A primeira seria a unificação da Irlanda que é uma vergonha que dura há séculos e a segunda a independência (finalmente) da Escócia, cujos habitantes têm pouco a ver com os ingleses e estão fartos deles até às pontas dos cabelos. E, como complemento, poderiam deixar de considerar Gales um país, pois não passa de uma província pobre da Inglaterra.
Depois deste arranjo, a Inglaterra poderia então ser um país "à moderna" separado do resto da Europa, tal e qual como eles gostam. Não tenho muito a certeza que a juventude, cidadãos abaixo dos 40 anos, goste tanto da saída da UE como os velhos imperialistas que sentem saudades dos tempos em que tinham um batalhão de escravos às suas ordens para lhes servir o chá. Mas isso é um problema que eles vão ter que resolver com os seus concidadãos mais velhos. Nós, os pobres da Europa que somos forçados a viver com a emigração, teremos um destino a menos para procurar os meios que garantam a nossa sobrevivência.
Pelos últimos números conhecidos, há perto de meio milhão de portugueses a trabalhar, legal ou ilegalmente, no Reino Unido. Para eles começa, hoje, uma nova vida. Quem não tiver autorização de residência ou um emprego que lhes permita consegui-la, pode começar a fazer a mala. As fronteiras vão começar a ser fechadas em breve e o câmbio da libra esterlina pode dar alguns desgostos a quem tem que cambiar em euros o que de lá traz para Portugal.
Os outros destinos da emigração não estão em condições, infelizmente, de suprir a falta do Reino Unido. A Suíça é pequena demais e Angola está um caos. E o resto do mundo é uma autêntica paranóia, sem oportunidades que valham a pena, talvez exceptuando o Canadá que tem acolhido alguns portugueses nos últimos anos. Pena estar tão longe e ser tão frio.
P.S. - O senhor que vêem na imagem acima é um dos maiores responsáveis pela saída e que, desde ontem à noite, não se cansa de deitar foguetes e festejar o resultado do referendo.  

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Que fazer, ficar ou abalar?



Esta é a pergunta que perto de 60 milhões de britânicos fazem a si próprios, hoje, antes de porem a cruzinha no boletim de voto que vai condicionar o seu futuro. Aparte os políticos que sempre defendem aquilo que a eles mais convém, ninguém sabe muito bem o que de bom ou mau os espera conforme sigam por um ou outro caminho, ou seja, é uma espécie de salto para o desconhecido.
Amanhã começaremos a fazer planos para resolver o problema criado por este referendo. Até lá só nos resta esperar.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

IN ou OUT?


Nada ficará igual na Europa depois da votação de amanhã. Quer os britânicos fiquem ou saiam algo vai mudar definitivamente. Alta política não é comigo, mas a Europa, como ela tem sido nos últimos anos, não tem futuro. Ninguém se entende, ninguém está satisfeito, a Alemanha quer dar ordens e os outros não estão dispostos a obedecer. Para além de que o Euro (moeda) tem sido mais um problema que uma solução para aqueles que aderiram.
Aguardo com alguma ansiedade o resultado do referendo, pois sei que dificilmente escaparemos das ondas de choque que ele vai provocar. Como em qualquer tempestade, o rasto de destruição que esta loucura dos britânicos vai provocar será uma coisa muito séria. A começar pela vida dos nossos compatriotas que escolheram ir para lá ganhar a vida e que não sabem muito bem como vão ficar a seguir ao referendo.
Se escolherem continuar connosco haverá trovoada, mas será menos perigosa, com menos raios e coriscos. O estatuto de excepção que eles exigem, no caso de continuarem, vai custar-nos alguns milhões, mas será menos gravoso para as empresas que têm negócios em conjunto e terá um menor impacto nas importações e exportações de bens e serviços.
Não há como fugir ao assunto, vamos esperar para ver!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Amanhã é que vai ser!

Não temos outro remédio senão acreditar que amanhã vamos ganhar à Hungria e seguir em frente nesta prova. Se assim não fosse seríamos masoquistas que gostam de sofrer por antecipação. E se isso não acontecer ... paciência, teremos que procurar outras alegrias que nos encham a vida, pois nem só de futebol é feita a nossa felicidade.
Cair agora ou na próxima fase pouca diferença faz, pois não creio que a nossa selecção tenha estofo para ganhar aos tubarões do futebol como a Alemanha, a França, a Itália ou a França e está portanto condenada a encetar o regresso a casa mais dia menos dia. Todo o mal fosse esse, há coisas que me preocupam bem mais.
Dá-me mais pica seguir o Benfica e estou morto que a próxima época comece. Ver o que o Porto é capaz de fazer para se endireitar, ou se o Jesus vai continuar com a sua língua de trapos a cuspir asneiras pela boca fora. Esse sim é o nosso futebol, o que nos faz vibrar todos os fins de semana. Os mundiais e europeus são grandes negócios que mexem com muitos milhões, mas infelizmente não nos cabe grande coisa desse bolo, apenas algumas migalhas.
Mesmo assim, lá estarei amanhã a torcer como todos os outros 10.999.999 portugueses que comigo perfazem os tais 11 milhões. E à hora do jantar já saberemos qual o nosso destino e não correremos o perigo de uma indigestão. E espero que o Renato Sanches entre de início.
Allez Portugal, allez!!!!!!!!!!!!!!!! 

A Guiné dos nossos medos!

Os grumetes da CF2 regressaram de Moçambique em Abril de 1965 (dia 11 se bem me recordo) e mergulharam quase de imediato no Curso de 1º Grau para se candidatarem à promoção a Marinheiros. No fim de Setembro estava o curso terminado e estando em formação a CF8 para ir fazer comissão em Moçambique, eu e mais uma dúzia de camaradas apressámos-nos a dar o nome, pois já se sabia que a próxima Companhia iria parar à Guiné, lugar para onde não queríamos ir de modo nenhum.
Uns meses depois, no início de 1966, outra dúzia de ex-camaradas da CF2 ingressou na CF9, não sei se voluntariamente ou à força, e partiram para a Guiné, de onde, felizmente, voltaram todos vivos. A minha ideia, quando sugeri que se juntasse a CF9 às outras duas Companhias no convívio deste ano, era juntar alguns desses camaradas que fizeram as duas comissões e assim alargar o âmbito da confraternização.


Para mal dos meus pecados, só apareceram dois filhos da escola que estavam nesse caso, o Verde e o Rafael, todos os outros arranjaram uma boa desculpa para não aparecerem. A uns aceito a desculpa de bom grado, a outros nem tanto, pois bem poderiam ter aparecido se houvesse um pouco mais de vontade.
Além do Verde e do Rafael (um de cada lado na imagem) apareceram o Silvino, da Escola de Março de 64, o Gervásio, da Escola de Setembro de 64 e o Ernesto, da escola de Março de 65.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Não foi nada fácil!

O restaurante do Sr. Lopes não teria sido a minha escolha para o nosso convívio por muitas e variadas razões. Além das várias «Quintas» que me recomendaram, havia dois restaurantes, a Maria do Carmo e a Viúva, a que eu teria dado a minha preferência se tivessem aceitado as minhas exigências. Nas «Quintas» o preço tendia a ser mais alto e talvez tivesse que cortar na ração. Nos dois restaurantes que menciono, o preço era aceitável para uma ementa semelhante àquela que tivemos no Lopes. O maior problema era, num e noutro, a limitação de horário, pois queriam o espaço livre a partir das 15.00 horas. Ora, depois de uma viagem tão longa, seria um crime engolir o almoço à pressa e sair para a rua de seguida.
Para somar às dificuldades que tive que enfrentar, o Sr. Lopes ainda não entrou na era das tecnologias, não usa a internet nem tem uma conta de e.mail, o que me obrigou a deslocar a Vila Real para discutir as condições do nosso contrato e verificar se o local se ajustava àquilo que eu pretendia.
Quanto aos comes e bebes, uns gostaram e outros nem tanto, mas como costumo dizer um convívio é muito mais que comer e beber. Qualquer um de nós seria capaz de comer melhor e pagar menos dinheiro sem sair de ao pé da porta, mas o que mais importa nestes encontros é ver e abraçar os amigos e pôr a conversa em dia. E é só uma vez por ano, portanto vale a pena o sacrifício.


Eu não sou muito exigente com a comida e com qualquer coisa me dou por satisfeito, mas uma coisa posso dizer, gostei mais da comida do Sr. Lopes do que a que nos serviram nos últimos três convívios, na Quinta Nova, em Pernes, no D. Nuno, em Boleiros, e na Casa S. Nuno, em Fátima. E aquele que me ficou na memória, como o melhor de todos, foi na Gralha, junto às Grutas de S.to António, na Serra de Aire.
Já me obrigaram a prometer que para o ano há mais e se houver será, de novo, na zona centro. Porque não voltar à Gralha? Quem concordar que levante um braço que eu mando já reservar o lugar. E se não houver impedimento de maior será no último sábado de Maio.

domingo, 19 de junho de 2016

Fotos no Facebook!


Mais tarde e com tempo, publicarei algumas fotografias com os comentários que se justifiquem. Entretanto e para poupar trabalho, publiquei 87 fotografias no Facebook a que todos que navegam nessas águas têm livre acesso.
Já houve quem se queixasse que só consegue ver parte das fotos. Se isso vos acontecer, entrem em contacto comigo que eu envio por mail as que faltarem.
Um abraço a todos (incluindo os que não puderam ir a Vila Real).

sábado, 18 de junho de 2016

Um dia especial!

Se não fosse pelo penalty que o Ronaldo falhou teria sido um dia sem mácula. Assim foi apenas um grande dia, um dia muito especial para os camaradas fuzileiros, das Companhias 2, 8 e 9, e seus familiares que me acompanharam no convívio Vila Real 2016.
Depois haverá mais fotografias, mas por agora e para abrir o apetite deixo-vos esta meia dúzia que separei das restantes por serem as mais ilustrativas daquilo que vos quero transmitir.

O Bolo deste ano não estava nada mal

Pessoal da CF9 da Guiné

Pessoal da CF8 de Moçambique

Pessoal da CF2 de Moçambique

Todos ao molho

Veremos, logo à noite!




sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dia D menos um!


Os primeiros convivas já chegaram a Vila Real. Telefonaram-me de lá a avisar que já tinham chegado e que a viagem tinha corrido bem. Agora é só dormir uma soneca e esperar que o sol nasça e aqueça as alturas do Marão para que amanhã não tenhamos frio e possamos passar um dia em beleza. Eles que já lá estão terão que esperar um bocadinho até nós chegarmos também.
Passei por aqui só para vos dizer isto, antes de desligar o computador e ir para a caminha descansar o esqueleto para enfrentar o dia de amanhã. Não é que me espere grande tarefa, mas só pôr os 110 kilos em cima dos pés já me causa problemas que cheguem. E para não andar sempre com uma cadeira agarrada ao traseiro, tenho que descansar o mais que puder, antes de me pôr a caminho.
Resta-me desejar que todos acordem a tempo e horas e se agarrem ao volante com coragem para lá chegarem, o mais tardar, até ao meio-dia. E que todos tenham uma boa viagem, sem percalços pelo caminho. Eu prometo fazer outro tanto!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Os desistentes e os que desistiram de o ser!

São 18.00 horas desta quinta-feira, dia 16-06-2016 e acabei de telefonar à D. Fátima avisando-a de que tem que pôr 66 postas de bacalhau de molho para, no próximo sábado, haver uma para cada um. Ela disse que já leva mais de 24 horas de molho e até já lhe mudou a água uma vez. Coisa de cozinheiras, elas é que sabem disso.
Ontem, depois do futebol das 20.00 horas, telefonou-me o Licínio a avisar que afinal o Açoreano não pode ir, pois há 3 amigos dele com guia de marcha passada para a outra vida e tem que ir atendê-los. A isto chama-se azar! Veio o rapaz de tão longe para conviver connosco e, no fim de contas, tem que ir assistir a um funeral. Assim, ele e a sua respeitável esposa perfazem mais dois elementos a abater à minha lista. São os últimos desistentes (espero eu), a partir daqui está encerrada a lista e não desiste mais ninguém que eu não deixo.
Mas também aconteceu um caso de um desistente que voltou atrás e desistiu de o ser. Afinal já me sinto melhorzinho e com coragem de me meter ao caminho, disse ele. Fazes muito bem, respondi-lhe eu, até porque foste um dos principais responsáveis pela escolha de Vila Real, como local do convívio, e agora ficava-te muito mal não apareceres lá.
Resultado, dois a menos com dois a mais, ficou tudo na mesma. Como de costume, perto de metade não se chegou à frente com a transferência bancária e se acabarem por não aparecer vai sobrar para mim, quando chegar a hora de fazer contas e pagar o bacalhau - o tal que já está de molho desde ontem - que me prometeram ser do bom. Espero que seja, pois depois das entradas é o que eu costumo manjar.


Está feito, agora é só esperar que passem as horas que faltam e que já não são muitas. Boa viagem aos que vêm de mais longe e quando chegarem terão uma bola de carne transmontana e um copo de tinto à sua espera.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Feios, bonitos, ou assim assim?


Bonitos rapazes eles são sem sombra de dúvida!
Só que a beleza não mete golos e é disso que precisamos agora. Para fazer diferente, coisa que o engenheiro já prometeu, aconselho a escolher os mais feios. Pode ser que resulte! Assustam os adversários e eles desviam-se deixando-os passar com a bola.
Entretanto a Rússia perdeu e, a esta hora, andam à pancada com a polícia, em França. Será que é desta que vão para casa desclassificados? Os adeptos russos (e também os ingleses) estão a dar mais trabalho que os kamikazes do ISIS.
E a França só meteu um golo à Albânia aos 90 minutos. A coisa não lhes correu nada bem e só depois da entrada do Pogba e do Griezmann é que começaram a acertar com a baliza. Já têm 6 pontos, estão safos. Agora falta o nosso apuramento para jogarmos a tão desejada final com eles.
Deixa-me rir!!!

Lobos com pele de cordeiro!


A minha preocupação, hoje, vai para o que se passa na CGD. Na imagem vemos o deputado Duarte Pacheco a questionar o governo sobre o estado de coisas que se vive no banco público. Como se o seu partido estivesse isento de culpas. Para não me repetir, leiam o que escrevi no blog «Botar a Boca no Trombone», cujo link podem encontrar na coluna aqui à direita.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Não começou bem!

Estou desiludido!
O meu prognóstico era 4 a 0 para Portugal e quando o primeiro golo só entrou aos 30 minutos, comecei logo a desconfiar que tinha sido optimista demais.
Dos três jogos, este era, em teoria, o mais fácil de todos. Nos meus planos estava uma vitória folgada neste jogo e talvez um empate no próximo, com a Áustria. Assim, depois de termos empatado este, só nos resta ganhar o próximo. Se Deus quiser!


Que raio de sorte a nossa, nunca começamos da melhor maneira e acabamos sempre de calculadora na mão a ver se os pontos chegam para nos apurarmos. Eu sei que ainda faltam dois jogos e até podemos acabar em primeiro lugar do grupo, mas ... não era assim que esperava começar. Ficou toda a gente de orelha murcha e depois de três dias a dar vivas aos nossos atletas, o empate a uma bola sabe a pouco. Ficou a festa adiada para o próximo sábado, se conseguirmos ganhar à Áustria. Caso contrário, o primeiro lugar foi-se e quanto ao segundo ... veremos como corre o jogo entre a Islândia e a Hungria.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Estou desculpado?


Hoje dediquei o meu tempo a aperfeiçoar a lista de presenças para o convívio que ficou um pouco mais magrinha do que já era.
A parte positiva é que me parece ter convencido o Ângelo a aparecer.
Resta-me o dia de amanhã para dar os últimos retoques, depois disso já não acredito em milagres, entrego-me nas mãos do destino.
E vou dormir sentindo que fiz o melhor que era possível.
Boa noite!

sábado, 11 de junho de 2016

Já falta menos de uma semana!


De hoje a oito dias, por esta hora, já o convívio terá passado á história, já Portugal terá disputado o seu segundo jogo e estarei quase a ir para a caminha descansar o esqueleto, depois de um dia cheio de emoções fortes. Dia que espero corra bem para todos, tanto ao nível dos comes e bebes como na viagem de ida e regresso a casa. E que todos dêem por bem empregue o tempo e dinheiro gastos na deslocação a Vila Real.
Neste momento tenho 70 pessoas na lista de presenças, com esperança que possa aumentar ligeiramente, mas também com o risco que, à última hora, alguém não possa comparecer. Um dos camaradas por causa de quem planeei o convívio para Vila Real, o Angelo, perdeu a mulher há menos de duas semanas (vítima de cancro) e receio que decida não aparecer. Ele nunca se juntou a nós, em qualquer dos convívios já realizados, e muitos dos camaradas da CF8 nunca mais o viram, desde Abril de 1968, data em que desembarcamos do Vera Cruz, no regresso de Moçambique. Na prática não vejo razão para ele não aparecer no convívio, apenas o receio de ser criticado socialmente o pode manter afastado de nós. Vou falar com ele e tentar fazê-lo entender isso.
A nível de meteorologia, parece que estão previstos chuveiros para quarta, quinta e sexta, mas não para o sábado e domingo. Espero bem que assim seja, pois não quereria ficar fechado, dentro de casa, a tarde toda.

Naufrágios históricos!

Arre, porra!
Não há fome que não dê em fartura!
A segunda notícia que fala de um navio carregado de riquezas a caminho da Índia parece pouco credível, pois era para Lisboa que se carregavam riquezas de todo o mundo. Bem, cada um lá saberá o que escreve e porquê!


O Ministério do Património e Cultura de Omã anunciou esta segunda-feira a descoberta de um navio português naufragado numa ilha remota de Omã em 1503, que fazia a carreira da Índia e estava incluído na armada de Vasco da Gama.
O navio é, de acordo com aquela entidade, a mais antiga embarcação dos Descobrimentos Portugueses encontrada e cientificamente investigada por arqueólogos. Em comunicado, o ministério salientou que o navio português, incluído numa das armadas de Vasco da Gama com destino à Índia, naufragou em 1503 durante uma tempestade ao largo da ilha Al Hallaniyah, na região Dhofar, de Omã.
Os responsáveis do país informaram ainda que o local do naufrágio foi inicialmente descoberto em 1998 pela empresa britânica Blue Water Recoveries Ltd, no 500.º aniversário da descoberta de Vasco da Gama do caminho marítimo para a Índia. Contudo, o ministério só deu início ao levantamento arqueológico e à escavação em 2013, tendo sido desde então realizadas mais duas escavações em 2014 e 2015, com a recuperação de mais de 2800 artefactos.
A nau Esmeralda, de Vicente Sodré, só foi possível de localizar através da descoberta de artefactos como um disco importante de liga de cobre - com o brasão real português e uma esfera armilar - e um emblema pessoal de D. Manuel I. Foram também encontrados um sino de bronze - com uma inscrição que sugere que o navio data de 1498 -, cruzados de ouro cunhados em Lisboa entre 1495 e 1501 e uma moeda de prata rara - o Índio - que D. Manuel I terá mandado fazer especificamente para o comércio com a Índia.



“A extrema raridade do Índio (só se conhece um outro exemplar no mundo inteiro) é tal, que possui o estatuto lendário da moeda "perdida" ou "fantasma" de D. Manuel I”, adiantou o Ministério do Património e Cultura de Omã.
In Expresso, 2016-03-14


Há cerca de 500 anos, "O Bom Jesus" estava a caminho da Índia carregado de moedas e lingotes de ouro, estanho e marfim, mas terminou o percurso de forma abrupta, afundando-se na Namíbia. Agora, segundo a televisão norte-americana "Fox News", foi encontrado em Oranjemund, local que os navegantes de Portugal e Espanha designavam como "as portas do Inferno". O tesouro no seu interior está avaliado em 11 milhões de euros.
In Económico, 2016-06-09

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Euro 2016!


Foi hoje dado o pontapé de saída no Campeonato da Europa 2016, em que jogou a equipa anfitriã, a França, contra a Roménia que costuma criar grandes dificuldades aos franceses. E hoje não foi diferente, tendo mantido o jogo empatado até aos minutos finais. Com alguma sorte a França consegui marcar o tento da vitória, praticamente em cima do minuto 90, mantendo-se assim candidata a disputar a final que muitos desejam que seja frente a Portugal. Alguns portugueses emigrados em França pediram para que isso aconteça e no fim saia Portugal vencedor. Estou pronto para aceitar esse resultado, até porque isso seria a nossa vingançazinha por aquela vez em que fomos eliminados pela França, quando estávamos tão perto do objectivo.
Mas na prática, desde que cheguemos à final, tanto se me dá que o adversário seja a França ou outro qualquer. Chegar à final já é uma grande vitória, ao alcance de poucos, mas se conseguirmos ganhar será uma dupla e saborosa vitória. Em teoria temos jogadores para isso, mas sem uma pontinha de sorte, nem nós nem qualquer outra equipa será capaz de sagrar-se campeã. Por essa razão, vamos rezar para que a deusa da Fortuna esteja do nosso lado, quando a hora chegar.

Portugal dos ******ados!

Não me vou esticar muito a respeito deste país, onde tive a sorte, ou o azar, de nascer, há 72 anos. Desde que me lembro de ser gente, só ouvi falar mal de tudo e de todos e, por conseguinte, sou obrigado a concluir que vivo num país de:
Enganados
Explorados
Roubados
Maltratados
Emigrados
Chateados
Aldrabados
Segundo os entendidos na matéria, 98% da riqueza deste país está nas mãos de 1% da população. O melhor que temos a fazer é começar a identificá-los e obrigá-los a confessar como puderam ficar tão ricos e os seus compatriotas, familiares, vizinhos e amigos tão pobres.
Como dizia o preto:
- Aqui há milando!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Assim é que eu gosto!

Esta manhã, quando abri o blog, apareceu-me tudo como era habitual nos velhos tempos. O calendário e o Feedjit a funcionarem correctamente, etc. e coisa e tal. O que terá acontecido? Será que a Google andava a fazer uma actualização e só ontem terminou? Ou foi por eu ter mexido no endereço do meu blog que a coisa ganhou juízo? Provavelmente nunca vou saber a resposta, mas o que interessa é que continue a funcionar assim, pois ... é assim que eu gosto!
Hoje é praticamente impossível falar de outra coisa a não ser dos 7 a 0 que a nossa selecção pregou aos estónios que os deixou de cara à banda. O Cristiano fez o gosto ao pé (e à cabeça também) para alegria dos seus fãs que assim podem continuar a afirmar que ele é o melhor do mundo (e arredores). Eu que não percebo nada de futebol nem dessas coisas do 4x4x2 ou 4x3x3, de trincos ou pontas de lança, devo dizer que todos jogaram muito mais do que aquilo que estou habituado a ver. Ou então os rapazes da Estónia não percebem nada daquilo e deixaram os nossos rapazes fazer o que quiseram com a bola.
E o Quaresma? O Quaresma foi o máximo! Ele sacou trivelas de qualquer jeito, deu golos a marcar aos colegas e para não lhes ficar atrás, meteu a bola na baliza por duas vezes, para alegria daqueles que continuam a achar que ele é a arma-secreta, o jogador-talismã desta selecção. E se for? Eu não tenho nada contra e só espero que nos jogos a doer ele jogue tanto como jogou ontem que cá estarei para lhe dar os parabéns.
Mudando de assunto, a Revista da Armada só hoje foi publicada online e num formato diferente do habitual. Na prática parece um número especial, apenas dedicado ao Dia da Marinha e não tem nada daquilo que era habitual, a começar pelas «Notícias Pessoais» e pelo «Quarto de Folga» que são os dois tópicos que leio em primeiro lugar. Agora vou ser obrigado a esperar pelo próximo número para ver se tudo volta ao normal.


E dou por terminada a minha intervenção de hoje, deixando-vos uma imagem que representa o ciclo da vida de um homem em 7 fases. Com mais ou menos acidentes de percurso, eu já ultrapassei as 5 primeiras e vou bem lançado para terminar a sexta em breve. Depois resta-me a última, a da bengala, das dores e do esqueleto todo torcido a pedir descanso. Mas dessa aí ainda não vos posso contar nada, pois o meu negócio não é a futurologia.
Bom dia, alegria!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

E esta, hein?


Equipa de mulheres-polícia especialmente treinadas para acompanhar a selecção, em França, e afastar as fãs do Cristiano Ronaldo. Isto para ver se ele se concentra no que interessa e deixa as conquistas femininas para depois de terminar a prova.
Se queremos resultados temos que fazer por isso!

Alteração!

 Chamo a atenção dos meus leitores e seguidores para uma pequena alteração que introduzi no endereço do blog e que pode fazê-lo desaparecer das vossas listas de blogs ou de favoritos.
Em vez de ma16429 passou a ser nma-16429 e eu explico porquê. NMA significa - Número de Matrícula na Armada -  e desta maneira fica mais claro e evidente.
Ajustem-se, por favor! 

Interrogo-me se ...!

... os rapazes se sairão tão bem no relvado como na fotografia, ou até na conversa mantida com o nosso Presidente da República. Há dois anos, na selfie com o Ex.mo Sr. Kabacus Algarvius, eram só sorrisos e boa disposição, mas mal chegaram ao Brasil foi um ar que lhes deu, uma vergonha total. Se acrescentar a isso o penteado do treinador e o seu modo (chato) de falar, é coisa para ficar na nossa memória por largos anos.


Este ano temos caras novas na foto, a começar pelo mais alto magistrado da Nação Portuguesa e acabar no Renato Sanches, a revelação do Benfica da época transacta (podiam ter posto o rapaz na fila da frente, pois assim ninguém o vê). Espero que isso marque a diferença também no resultado do marcador, no fim de cada jogo disputado.
As caras do governo são representadas pelo Presidente da República e pelo Presidente da Assembleia da República, os número 1 e 2 cá do burgo. As do futebol pelo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e pelo Capitão da Selecção Nacional 2016. Os restantes, espero que sirvam para muito mais do que compor a fotografia, mas isso veremos quando a bola começar a rolar, no próximo dia 14 do corrente mês de Junho.


Como trabalhei quase toda a minha vida na Indústria Têxtil e do Vestuário, não posso deixar passar a oportunidade de fazer uma apreciação aos fatos que vestem os aqui representados nesta imagem. Sobra o pano nas calças dos dois presidentes e falta pano nas calças do capitão. Aliás, tanto falta nas calças, como também no casaco que dá a impressão que foi comprado quando ele tinha 17 anos, antes de atingir o tamanho que tem hoje. Eu lembro-me do primeiro fato que tive, aos 13 anos, feito por medida para fazer exame do 2º Ano, no liceu, em Coimbra. No ano seguinte, quando o vesti, fiquei com o aspecto que tem o CR7 nesta imagem. Na minha terra, quando se olha para isto, costuma dizer-se - são as calças que estão em greve com os sapatos.
Mas o que ressalta mais desta imagem e que eu não poderia deixar de mencionar, é o à-vontade com que fala o Ronaldo e a atenção com que o "professor" escuta o discurso do seu "pupilo".
Os dados estão lançados, vamos ver a sorte que nos calha!

terça-feira, 7 de junho de 2016

E a moda é ...!

Esta manhã, concentrei a minha atenção no belo sexo. Ou não fosse esse o assunto por excelência de qualquer homem que se preze. E, por mero acaso, é uma das coisas que não me tem ocupado muito, ultimamente. Por acaso ou talvez por causa da idade que vai avançando e as hormonas começam a acalmar finalmente. Bem, na verdade nunca me preocupou muito saber a razão porque uns dias se pensa mais nas mulheres e outros se esquecem por completo. Como o vento e as marés, vêm e vão e acabam por passar despercebidas ao comum dos mortais.
Mas, voltando à vaca fria, ainda mantenho o hábito de folhear a revista Playboy a cada novo número que sai. E dei por mim a pensar o que será que faz com que todas as playmates, actualmente, tenham decidido rapar os pelos púbicos, privando os apreciadores de um dos mais belos encantos femininos. Dei uma vista de olhos nos últimos dez anos e o máximo que encontrei foi uma espécie de bigodinho bastante envergonhado aparecendo aqui e ali. Fui andando mais para trás, mas só antes do 25 de Abril é que encontrei algumas "cabeleiras" dignas de registo. E para lá de 1970 estava tudo escondido, o mais que se podia apreciar era um par de nádegas que, às vezes, nem mereciam uma segunda olhadela.
Depilação total, porquê? Pura questão de higiene? Desconfio que não. Aliás sei, de fonte segura, que é aconselhável manter os pelos todos no sítio onde Deus os fez nascer, pois fazem lá tanta falta como as pestanas nos nossos olhos. Por isso e para bem dos meus olhinhos, espero que voltemos aos velhos tempos e hábitos e quanto mais depressa melhor!


Pachacha antiga

Pachacha moderna

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Rato, o campeão da sobrevivência!

As mulheres não gostam de ratos, melhor dizendo, entram em pânico quando vêem um desses pequenos roedores. E sabem porquê? Porque eles, para fugir aos seus perseguidores, se enfiam no primeiro buraquinho que apanharem a jeito. Por essa razão, é vê-las a saltar para cima de uma cadeira logo que avistam um por perto. É o instinto de defesa a funcionar.
E a minha mulher não é diferente de todas as outras. Ontem, ao abrir a porta da cozinha, viu um pequeno rato de olhos fixos nela e com cara de quem pergunta:
- Não há por aí nada que se coma?
Ó pernas para que vos quero! Arrancou a toda a velocidade, em direcção à despensa, buscar o «sheltox mata que se farta» e toca de encher os olhos do desgraçado daquele spray mortífero para insectos voadores.
Não imagino quem lhe terá dito que também funciona para pequenos roedores, como o rato comum. O que interessa é que o bichinho «deu às de vila-diogo» o mais depressa que pôde e não foi possível confirmar a eficácia do tratamento que a minha mulher lhe deu.
Agora, anda toda preocupada, pois um rato nunca anda só e se for uma rata, o mais certo é ter uma ninhada de ratinhos por perto. Ela já quer chamar a equipa de desratização da Câmara e tudo o mais a que tem direito com os "altíssimos" impostos que paga. Que lhe hei-de fazer? Isso a mim só me faz rir. E porque será? Pois claro, porque eu não tenho buraco com que me preocupar!



Se não conhecem bem este animalzinho, prestem atenção aos seguintes números. Um rato:
Pode nadar durante 72 horas. 
Pode saltar desde uma altura de 15 metros sem sofrer dano algum. 
Pode atravessar buracos de pouco mais de 1 centímetro. 
Pode dar saltos de quase 1 metro. 
Pode trepar por superfícies verticais. 
Pode caminhar sobre cordas. 
Pode sobreviver sem água mais tempo que um camelo. 
Pode comer tudo o que é comestível, e também muitas coisa que não: chumbo laminado, concreto, tijolos, madeira e alumínio. 
E, como se isto não fosse suficiente, os ratos ainda: 
Praticam sexo até 20 vezes ao dia e são extremamente promíscuos. 
Uma fêmea no cio pode acasalar mais de 500 vezes com um monte de machos diferentes.
Quando sentem cócegas ou durante o sexo emitem um risinho ultrassônico.

domingo, 5 de junho de 2016

O Vale do Infulene!

Já que a Elvira se admirou de eu chamar Infulene à zona onde era a Estação Radionaval e Quartel dos Fuzileiros, cá vai a explicação. O Vale do Infulene é a depressão natural que acompanha o ribeiro que tem o mesmo nome, o qual corre de nascente para poente, passa junto à Fábrica de Cerveja 2M e vai deaguar na Matola. Se considerarmos a Machava um concelho, o Infulene é a maior das suas freguesias. Começa logo a seguir ao Jardim Zoológico e acaba depois do Estádio de Futebol (Salazar). Vejam a legenda da imagem abaixo:


1 - Jardim Zoológico
2 - Fábrica da Cerveja
3 - Estádio de Futebol
4 - Prisão
5 - Estação Radionaval
6 - Cantina Buiça Mali
7 - Machambas do Infulene

sábado, 4 de junho de 2016

Lembrar pecados velhos!


A Frelimo mudou os nomes todos em Moçambique. O das cidades, das ruas e sei lá mais o quê. Mas nunca conseguirá apagá-los da memória das pessoas que lá viveram e ficaram para sempre enamoradas daquela terra. Vila Cabral, cidade dos jacarandás, ou Lourenço Marques, capital das acácias, mas nunca Lichinga ou Maputo que são palavras sem significado para nós. Agora tudo tem nome de chinês, russo ou comunista que foram os padrinhos da Frelimo e a desgraça dos portugueses. Acredito que ainda hei-de ver os moçambicanos ficarem fartos dos chineses e correrem com eles de lá para fora.
De um mapa maior que me chegou às mãos, recortei este pedacinho que tem a ver com os sítios mais frequentados por nós, quando saíamos de licença. A Rua Araújo, local obrigatório para todos os militares que passaram por Lourenço Marques, mal se vê no canto inferior esquerdo do mapa, mas é facilmente localizável para quem não saía de lá até chegar o machibombo da meia-noite que nos levava de volta para a Machava (melhor dizendo, Infulene que Machava é muito mais para o lado da Matola.
As avenidas da Baixa traçadas a regra e esquadro, como não havia em mais nenhuma cidade portuguesa (que eu conhecesse), o Jardim Botânico, a Câmara Municipal, a Catedral, o Mercado ou a Estação dos Caminhos de Ferro eram tudo maravilhas ao nosso inteiro dispor. E nem quero falar dos camarões ou lulas grelhadas, da galinha à cafreal e outros petiscos que acompanhavam a Laurentina que escorregava pela goela abaixo como mel.
Eu não esqueço!

Boas notícias!

Nem só das coisas negativas se deve falar, quando tomamos conhecimentos delas. Há também outras coisas que merecem o nosso aplauso e não o devemos nem podemos regatear.
Está neste caso a empresa Salvador Caetano, de Vila Nova de Gaia que desenvolveu um autocarro eléctrico que promete ser um achado, em termos de combate à poluição e independência do petróleo. Ora vejam:


A CaetanoBus apresentou o novo autocarro para transporte urbano totalmente eléctrico, o e.CityGold, que foi desenvolvido totalmente em Portugal em parceria com a Siemens e instituições da Universidade do Porto. Guimarães será a primeira cidade a disponibilizar este moderno meio de transporte não poluente.
O autocarro possui uma carroçaria em alumínio e tem um comprimento de 12 metros, uma largura de 2,5 metros e uma altura de quatro metros. Com um peso bruto de 18 toneladas e uma tara de 12 toneladas, o veículo oferece uma lotação até 88 passageiros. Vem equipado com um motor eléctrico síncrono que desenvolve uma potência nominal de 160 kW às 1.500 rpm e um binário de 1.500 Nm.
Em função das necessidades operacionais, o autocarro pode receber uma bateria com uma capacidade entre 85 kWh e 250 kWh, permitindo uma autonomia até 200 quilómetros. As baterias podem ser carregadas através de um carregador a bordo trifásico ou por um carregador externo DC de 150 kWh. A velocidade máxima anunciada é de 70 km/h.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Fui despedido!

Ontem foi dia de visita ao cardiologista, o tal que me mandou pôr a pilha no peito. Há 4 anos que me andava a acompanhar, por causa dos falhanços (paragens) que a minha médica de família tinha detectado nos ECG's que fazia com regularidade. Como a coisa se foi agravando a cada ano e nos últimos meses se tornou mesmo alarmante, mandou-me internar e aplicar o aparelhinho, antes de ter tempo de me avisar dessa decisão.
Na visita de ontem que só durou o tempo de medir a pressão sanguínea, estendeu-me a mão e disse:
- Adeus, já fiz o que podia fazer por si. E reze para que tudo o que acontecer com o seu coração seja tão simples de resolver como isto. E não falte às consultas de controlo do pacemaker.
Assim, sem mais nem menos e lá vim eu pela porta fora, de certa forma aliviado por não ter que lá voltar. Não hão-de faltar outras doenças com que me preocupar, isso é mais que garantido nestas idades.
Bom dia alegria!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Até que enfim!

Em Março de 2012, comemorou-se o cinquentenário do «Recrutamento de Março de 1962» da Escola de Fuzileiros. Como de costume, coube-me a mim organizar o evento, pois não houve mais ninguém que se chegasse à frente para dar o peito às balas. Pelo significado que a coisa tem para mim, foi um prazer organizá-lo e, pelos comentários que ouvi, muita gente ficou satisfeita por ter participado.
Na altura mandei gravar uma placa comemorativa para deixar no Museu do Fuzileiro, mas a ideia não recolheu a aprovação do Comandante e lá ficou a placa esquecida em cima da sua secretária. Melhor a tivesse trazido embora comigo, mas nessa altura achei que o não devia fazer. Paciência, há coisas piores!
Sobre essa placa havia um emblema dos fuzileiros, fundido em prata a meu pedido, do qual mandei fazer uma cópia para minha recordação pessoal. A ideia era colocar esse emblema sobre uma placa, com a gravação do nome e data da efeméride, para decoração da minha sala de estar. Mas, por várias razões, principalmente a dificuldade em aceder ao local, no centro do Porto, onde são feitas as gravações, nunca mais tratei do assunto. Hoje, tirando vantagem de não poder conduzir e ter um motorista às ordens, meti os pés ao caminho e lá fui tratar daquilo que devia ter feito há quatro anos atrás.


O resultado (que podem ver na imagem) não ficou muito ao meu gosto, mas não consegui material da cor que pretendia e, para não voltar para trás com o trabalho por fazer, aceitei a proposta da gravadora. Se o fundo fosse marinho, preto ou bordeaux ficaria muito melhor, mas infelizmente só mandando fazer a placa por encomenda, o que levaria tempo e custaria um balúrdio.
Por agora fica assim e se eu durar muitos anos pode ser que ainda me decida a encomendar a tal placa da cor que eu queria.