Passar uma vida de sacrifícios e sempre a bater com a mão no peito e dizer «mea culpa, mea culpa», passar a vida a correr para a igreja, confessar, comungar, à espera de uma vida eterna cheia de mordomias que o dogma católico promete. Não há muita gente que compreenda isso, preferem encolher os ombros e deitar a culpa nos pais que os baptisaram e introduziram nesse caminho sem regresso.
Com 5 mil milhões de chineses e indianos que são, maioritariamente, budistas ou hindús, e mais uns milhões de muçulmanos espalhados desde o Próximo ao Extremo Oriente, quem sobra para aclamar um novo Papa? Italianos, espanhóis, portugueses e brasileiros são pouco mais de 300 milhões e no continente americano ainda há muita gente que prefere o totem sagrado à cruz de Cristo. Os ortodoxos escolheram ter outro Papa, os franceses ainda não esqueceram o Papa de Avinhão, assim como os ingleses seguem ainda as regras estabelecidas por Henrique VIII.
Acresce ainda que metade dos católicos se dizem não praticantes (como eu) para ficarem isentos dos deveres estabelecidos pelos 10 Mandamentos e pelos 5 Preceitos da Santa Madre Igreja. Ou seja, são cada vez menos as ovelhas do rebanho do sucessor de S. Pedro, mas, como todos poderão verificar nos próximos dias, os olhos do mundo e todas as cadeias televisivas não vão mostrar nem falar de outra coisa, para lá do Conclave dos cardeais e da eleição de um deles para ocupara a cadeira que ficou vaga.
Em breve saberemos quem será ele e que nome escolherá para ficar na História da Igreja Católica Apostólica Romana, depois do Francisco, do Bento e do João Paulo II.
Tenho a minha fé e acredito em algumas coisas mas não vou à missa há anos e sigo apenas o que existe na minha alma.
ResponderEliminarFrancisco foi sempre um padre humilde e contra tudo e contra todos derrubou muitas barreiras daí gostar muito dele!
Beijos e um bom dia
Gosto imenso da terra natal do falecido. Sempre detestei a sua ideologia.
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