Eu pertenço àquele grupo de marujos que se consideram prejudicados (?) pela actuação dos seus superiores mais directos. Abusar de posição dominante e espezinhar os seus subalternos era prática comum, no tempo da outra senhora.
Não sei porquê, mas cheira-me que está a acontecer a mesma coisa, agora, com este caso do NRP Mondego que é uma autêntica lata de sardinhas a meter água e verter óleo por todo o lado. O primeiro dever do comandante é exigir aos seus superiores que façam as reparações devidas e nas horas certas, de modo a garantir a segurança da sua tripulação. Ao não cumprir esse dever transformou-se no culpado por este lamentável incidente que pode custar caro aos queixosos.
E já ouvi, hoje, muita asneira a este respeito, os senhores lá do topo da hierarquia já se mostram dispostos a convocar um pelotão de fuzilamento para se livrar dos traidores. Estamos em guerra, dizem eles, e uma quebra de disciplina como esta pode ser o fim, não podemos condescender com isso!
Como isto me traz à memória o que fizeram comigo, em 1968 !!!
Como diria um capitão de Abril 'ás vezes é preciso desobecder!'.
ResponderEliminar